quarta-feira, 30 de maio de 2018

"Ligeiramente Perigosos" de Mary Balogh


Em "Ligeiramente Perigosos" Mary Balogh concluir a séries "Os Bedwyns" com chave de ouro ao contar a história de Wulfric e de Christine. Ele, o Duque de Bewcastle, um homem que aprendeu a ser frio e preciso em suas decisões a ponto de aparentar não ter coração. Ela, uma viúva jovem, sobrevivente de um casamento psicologicamente abusivo, tem uma vivacidade interior incrível, é um pequeno sol para os que estão em volta.

De muitas formas Christine e Wulfric são pólos opostos e podem se completar e se completam. Achei apaixonante a forma como Mary Balogh contou essa história. Os personagens se equivalem, vivem um romance incrível, cheio de cenas impagáveis e muita ternura. Como não amar?

Perdi a conta de quantas vezes li esse livro desde abril de 2017 e não canso dele de jeito nenhum. Agora mesmo estou aqui me apaixonando novamente por esses dois. O livro novo da Mary está ali pronto para ser lido junto com tantos outros, mas eu só quero reviver essa história. Wulfric, Christine, toda a família, sorrisos, um pouco de drama e um final incrivelmente feliz!

O Mundo Ardendo nesses dias intempestivos, eu sentido as queimaduras, pois não estou indiferente ou fora da guerra. No entanto, para equilibrar os desmantelo emocionais, releio meus velhos romances, procuro neles uma dose de alento.

sexta-feira, 4 de maio de 2018

"O Exílio e o Reino" de Albert Camus


Quando eu estava no 1º ano do Ensino Médio tive um professor de Filosofia excelente, capaz de figurar entre os melhores professores da vida, uma inspiração para mim. Um belo dia ele escreveu no quadro 5 livros o quais, na opinião dele, todo mundo devia ler ao menos uma vez na vida:

sexta-feira, 20 de abril de 2018

"Manual da Demissão" de Julia Wähmann


"Manual da Demissão" é um livro narrado em primeira pessoa no qual Julia Wähmann descreve, entre o dialogo e parodia com com manuais de autoajuda e "faça você mesmo" as várias facetas da vida de uma pessoa recém demitida no Brasil entre esses dias de Crise Econômica, Impeachment, Golpe, Fora Temer etc e tal. Se valendo de humor ela conta sobre o desamparo que acompanha a pessoa demitida, a tristeza do pós-demissão, as burocracias legais e o mar de vazio e autopiedade no qual uma pessoa recém demitida pode se deixar mergulhar.

terça-feira, 10 de abril de 2018

"O Bestiário Particular de Parzifal" de Hiro Kawahara


Em "O Bestiário Particular de Parzifal" Hiro Kawahara conta a história tocante de Parzifal, uma mulher que cresceu isolada na floresta protegida por uma gama de amigos imaginários. Quando nós a encontramos pela primeira vez, ele tem 24 anos, está grávida e seus amigos estão lhe informando que ela precisa saí da floresta e enfrentar o "Mundo lá fora" e, de fato, é isso que nossa heroína faz.

quarta-feira, 4 de abril de 2018

Cadê o banheiro das estações?


Ser usuária do Metrô Recife sempre rende histórias. Algumas são até ternas, a maioria é aflitiva. Como sou do tipo que conversa com as pessoas, meus encontros tendem a serem temperados por confissões inusitadas, questionamentos e situação meio esquisitas.

quinta-feira, 29 de março de 2018

"One Week Friends" da Matcha Hazuki


One Week Friends é um mangá no qual se conta como a Kaori e Yuuki constroem uma relação de afeto e amizade enfrentando o fato de Kaori não consegui preservar memórias relacionadas a amizades por mais de uma semana. Depois de um acidente, ela passa a acordar em todas as manhãs de segunda-feira sem nenhuma lembrança referente a seus amigos e por isso termina se isolando de todas as pessoas com exceção de seus familiares até o dia no qual Yuuki decide se torna amigo dela e enfrentar essa dificuldade.

domingo, 18 de março de 2018

"O Beijo da Lua" de Nana Valenttine


Romance Histórico é aquele gênero literário que em minha vida funciona como um cobertor quentinho para noites de tempestade e um ventinho bom em dias de sol causticante. Leio por prazer e vivo tentando descobri novas autoras para não correr o risco de ficar sem nada para ler e nessas procuras acabei encontrando a Nana Valenttine e sua série "Lendas de Amor". disponíveis em e-book na loja Kindle.

terça-feira, 13 de março de 2018

Fugitiva de Alice Munro


Estou lendo "Fugitiva" da Alice Munro, é um livro de contos no qual o protagonismo pertence a mulheres nos diversos estados da vida de um mulher. Tenho visto e vivido, através dos olhos da Alice mulheres vivendo a experiência de ser filha, esposa, mãe, viúva, profissional, estudante, solitária, companheira, amiga de alguém.

sexta-feira, 9 de março de 2018

Dias imensos, Lua, Café, Ratos, Alturas, Bolo e um Presente em 8 de Março de 2018


Meus dias tem sido imensos. Parece que mil coisas conseguem acontecer a todo instante e definitivamente desisti de prever o próximo movimento. Adotei recentemente a estrategia de viver um dia por vez, mas no ritmo atual vou acabar radicalizando e vivendo um instante por vez. Não tem sido raras as vezes nas quais me pego ao fim do dia vivendo algo inimaginável as 4:30 da manhã. Aliás, já que citei o horário no qual acordo, as vezes até o céu da madrugada me prega peças.

domingo, 25 de fevereiro de 2018

O plano era só ver o mar, mas...


Fui a praia sem pretensão nenhuma de entrar na água.
O plano era só sentar, desfrutar da brisa marítima, da visão, da companhia... terminar de ler um livro...

MAS o mar me chamou.

Não sei explicar como foi essa força, esse imã, esse chamado.

Não sei o que deu em mim, apenas deixei o livro no canto e fui...

Não tinha como não ir de roupa e tudo, de óculos e tudo, com tudo o que sou, sonho, desejo, espero, não espero, acredito e desacredito, fui de TODO JEITO!


A Claudineia fez o favor de registar minha corrida para a imensidão... e preservou esse momento inesquecível e magico... Na volta, só consegui deixar o óculos e o livro de lado para apenas sentir essa coisa que o mar deixa na gente.

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

John Constantine, Hellblazer: Origens, Vol. 2, Triângulos Infernais


Tenho já há um bom tempo curiosidade de conhecer um pouco mais a história de John Constantine, tanto devido ao filme de 2005 estrelado por Keanu Reeves quanto pela aparição do mago em "Os livros da Magia" de Neil Gaiman. Quando a Panini passou a publicar "Hellblazer - Origens",na qual são reunidas as primeiras edições da série "John Constantine, Hellblazer" não resisti e passei a mergulhar em mais esse HQ.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Minha recente descoberta sobre o amor...


Tenho a leve impressão de está prestes a escrever uma obviedade sem tamanho, mas as vezes me ocorre que viver é uma experiencia de reinventar a roda, redescobrir velhas novidades. Então me perdoem se minha  recente descoberta soar meio velha.

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

"Lendas do Universo DC: Mulher-Maravilha", vol. 3 de George Pérez


Quando Gal Gadot roubou a cena no filme "Batman Vs Superman" e a expectativa para o tão aguardado filme da "Mulher-Maravilha" cresceu começou a pipocar publicações de HQs dela. E lindamente sai fazendo a coleção com a "Mulher-Maravilha dos Novos 52", a "Terra Um" e lendária série do George Pérez anunciada por todos como "a melhor coisa já escrita sobre a Princesa das Amazonas".

O trabalho do Peréz realmente é muito bom, foi publicado no Brasil pela Panini em quatro volumes sob o selo "Lendas do Universo DC", em minha coleção tenho os quatro, mas hoje, aproveito o pedido de um amigo, e vou falar sobre o vol. 3 no qual estão compiladas as histórias originalmente publicadas na Wonder-Woman 15-19 e na Action Comics 600 em 1988.

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

"Rei Lear" de William Shakespeare


"Rei Lear" de William Shakespeare é uma peça teatral, uma tragédia escrita em 1606. Nela se conta a história do que aconteceu a família do Rei Lear quando ele, já idoso, decide dividir seus bens entre suas três filhas (Goneril, Regana e Cordélia) e viver sob a tutela delas o resto de seus dias.

O plano de Lear era brilhante, conferindo independência as filhas ele desejava poder gozar de seus últimos anos de vida com tranquilidade e sem o peso das responsabilidades, no entanto, os resultados de sua ação são catastróficos para todos e infinitamente mais para ele.

sábado, 20 de janeiro de 2018

"Lovely Complex" de Aya Nakahara: 12 volumes e dois anos de amor!



Lovely Complex é um mangá escrito por Aya Nakahara. Sendo um mangá shoujo tem como como público alvo mulheres entre 12 e 18. Foi publicado no Japão entre os anos de 2001 e 2006. Posteriormente a série foi compilada em 17 volumes e aqui no Brasil seu vol. 1 veio a publico em fevereiro de 2016 pelo selo Planet Mangás da Editora Panini e desde então se tornou o meu mangá favorito em corculação.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

A paisagem da janela enverdeceu lá no Agreste...


Essa foto foi tirada da beira de uma janela, não parece, mas ela já apareceu nesse blog. Ela chegou aqui em março do ano passado quando eu voltei de uma visita aos parentes de minha amiga Claudineia lá Lagoa do Ouro (localizada no Agreste de Pernambuco) trouxe ela comigo, mas nessa ocasião tudo estava muito diferente.

sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

"Sono" de Haruki Murakami


Escrito em primeira pessoa, "Sono" de Haruki Murakami e Kat Menschik é um livro ilustrado no qual texto e imagem se juntam para contar para conta a história do que ocorreu a uma mulher quando ela passou 17 noites sem dormir. Palavra de honra: assim como "Sono" não tem mais de 800 páginas e sim um pouco menos de 120, essa resenha não vai ser tão longa quando a de "Anna Kariênina".

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

"Anna Kariênina", de Liev Tolstói


Quando se trata de clássicos nada é fácil. Ler é uma aventura e escrever sobre eles um desafio, uma temeridade. Em um mundo como o nosso, no qual guerras se alastram, cidades são construídas e destruídas desde a Antiguidade até agora, uma coisa frágil, como uma pilha de "papel pintado com tinta" sobreviver ao tempo e ao desgaste não é algo corriqueiro ou comum ou vulgar. Clássicos permanecem sendo lidos, mesmo não sendo fáceis, e na mesma medida que encantam, desafiam e intimidam.

Ao menos eu, sempre me sinto desafiada, intimidada e encantada quando encaro um clássico e não foi diferente com "Anna Kariênina" de Liev Tolstói. O livro tem coisa de 800 páginas dividas em 8 partes, foi escrito na década de 70 do século XIX ao longo de três anos em um país cuja história, geografia e cultura não são a coisa mais corriqueira para mim. A Russia é tão fria quanto o Nordeste é quente, tem metade do território na Europa e metade na Ásia, foi palco de uma das mais importantes revoluções da História, A Revolução Russa, e eu pouco sei sobre esse gigante, o maior país do mundo.

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Infância, vestidos, sonhos: Ana Giovanna Moda Infantil e Feminina


Fui uma criança com a cabeça nas nuvens, meu avô me chamava (ainda chama) de menina passarinho. Queria ser Sindbad, sonhava em ser a Bela do clássico "A Bela e a Fera", me sentia Rapunzel em uma torre com suas tranças. Sonhava em fazer as 7 viagens de Sindbad e valsar com aquele vestido amarelo em um salão de baile. Se pudesse fazer as sete benditas viagens de Sindbad com o vestido da Bela seria tipo a perfeição!

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Nada de mais, é só o entardecer...


Não tem nada de mais, só entardecer mesmo...
Essa visão que tenho enquanto estou empoleirada no alto,
lado a lado com o gato, basta para aqui que ele aparece do lado,
vendo as pipas planando no céu (a câmera não pega),
as luzes das casas frágeis acendendo-se pouco a pouco, 
s sons do trânsito chegando dos meus vizinhos chegando aos meus ouvidos.
Tudo muito corriqueiro, tão corriqueiro que chega a tranquilizar.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

3 Livros para os que amam poemas e poesias lerem no Kindle


Inicialmente tive muita resistência aos e-reader da vida, mas nada como um dia após o outro, com uma noite no meio. Hoje na minha bolsa pode faltar até dinheiro, mas um leitor digital dificilmente falta. O Kobo me acompanhou por mais de três anos em quase uma centena de livros, quando ele se aposentou por invalidez pifou o Kindle chegou em minha vida mostrando-se também um amigo leal para as idas e vindas em ônibus/metrô, filas gigantescas, manhãs/tardes preguiçosas e noites insones.

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Os Filhos de Anansi de Neil Gaiman


É meio prolixo dizer o quanto amo a produção de Neil Gaiman, mas não resisto. Ele é um dos autores favoritos da vida, tento sempre ter um livro não lido dele na minha estante. Se tudo estiver muito confuso, um livro de Gaiman é um porto seguro para montar abrigo, acender uma fogueira, fazer uma refeição e encontrar a força necessária para voltar a luta. Talvez por esse meu amor por Gaiman em 2016 Aleska escolheu me presentear com um volume lindíssimo de "Os filhos de Anansi" publicado pela Intrínseca, não poderia ter acertado mais.

sábado, 2 de dezembro de 2017

"A Menina Submersa" de Caitlín R. Kiernan


Não foi um exercício fácil ler "A Menina Submersa" da Caitlín R. Kierna. Não está sendo um exercício fácil organizar as ideias para escrever sobre esse livro. Narrado em primeira pessoa, nele conhecemos Imp, uma garota esquizofrênica, com forte talento artístico e uma história familiar conturbada cuja vida se encontra afogada em histórias de fantasmas, lobisomens e sereias.

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

A pequena Lilith em "As luzes para ser feliz" [Literatura Infantil]


"As luzes para ser feliz" é o vol. 2 da série "Caminhos para ser feliz" da Kel Kamoezze, nele vamos conhecer a história de como a pequena Lilith, uma menina feliz filha única de um casal bastante unido e consciencioso concebe o sonho maravilhoso de conhecer Paris e pouco a pouco vai se esforçando para conquistar o seu sonho.


A história do sonho da Lilith começa quando junto a seus pais ela vai assisti a um filme de Charlie Chaplin. Automaticamente ela se sente encantada, sai do cinema animada, desejando ardentemente ir a Paris. No entanto, o sonho dela não vira realidade automaticamente, a pequena precisa aprender a poupar, esperar e construir a realização de seu sonho pouco a pouco. 

De inicio ela está bem motivada, mas o tempo passa e com ele vem as incertezas e é nessa hora que Lilith vai descobrir o sentido de ser prospera, rica e como a persistência pode nos ajudar a conquistar nossos sonhos e desejos, o tesouro no fim do arco-íris.


"A pequena Lilith em As luzes para ser feliz" é um livro infantil bem pé no chão. Ele fala sobre realização de sonhos, mas também fala sobre ter paciência, persistir e valorizar as coisas mais importantes da vida que não são compráveis ou vendíveis em um mercado. Para melhorar tudo ainda tem a arte da Juliane Engelhardt cheia de cores vibrantes e uma luz própria que enriquece a obra e alegra os olhos do leitor. Como todo bom livro infantil, é carregado de ternura e encantamento. Não tem como não recomendar.

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Meu Sabrina Encardido!



Durante anos a Nova Cultural publicou seus livros no Brasil divididos em basicamente 3 categorias: Julia, Bianca e Sabrina que formavam praticamente um código para o tipo de história contada nos livros. Os Biancas eram mais engraçados, os Julias mais apimentados e os Sabrinas mais dramáticos. Meu senso de humor é péssimo, as pimentas dos Julias não me agradavam, eu era fã mesmo é dos Sabrinas.

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Dois livros me encontraram: "Logout" e "Um Metro de Metrô"

Tenho lá minhas crenças extravagantes quando o assunto é livro. Acredito, por exemplo que da mesma forma que procuramos, as vezes por anos, por alguns livros outros nos procuram. Da mesma forma que achamos livros, alguns livros nos acham, nos chamam, desejam nossas mãos e olhos sobre eles, um espaço em nossas estantes.

Afinal, como explicar a forma como vez ou outra encontramos AQUELE livro no meio de vários outros em uma pilha empoeirada no Sebo? Como alguns livros simplesmente saltam aos olhos entre tantos outros e nos fazem mudar nossas prioridades de leitura? A crença na capacidade de livros terem vontade própria é uma elemento fundamental da minha mitologia pessoal. Esse ano, durante a Bienal de Pernambuco, dois livros chamaram meu nome: "Um metro de metrô" do Clivson David e "Logout" do Fred Caju.


domingo, 12 de novembro de 2017

Respirando com meus pulmões, nadando com minhas pernas e braços, preenchendo meus vazios...



Continuo vivendo a aventura de participar da educação de adolescentes, mergulhada na estranha experiência de me dedicar ao Ensino de História. Há quem diga: "a escola não educa, ela ensina". Não consigo conceber meu oficio dessa forma. Embora entenda o quão tentador é limitar minhas obrigações ao espectro do "passar conhecimento", me roubaram cedo demais a ilusão de que conhecimentos podem ser transferidos de um cérebro ao outro como se fossem mililitros d'água indo da jarra ao copo.

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

As Mas Belas Fábulas, vol. 2: O Reino Oculto


"As Mais Belas Fábulas" é um spin-off da série "Fábulas" de Bill Willingham, nela a proposta é frisar a trajetória das personagens femininas. "O Reino Oculto" é volume 2 de 5 e, na minha opinião, é melhor e mais bonito dos cinco.

Em "O Reino Oculto" a protagonista é Rapunzel e tudo começa quando ela é misteriosamente visitada por uma nuvem de tsurus portadores de uma mensagem misteriosa responsável por leva-la a uma viagem ao Japão suas mais dolorosas memórias afetivas. A HQ é roteirizada por Lauren Beukes, a arte é Inaki Miranda e as cores são de Eva De La Cruz, um trio de artistas que transformou a princesa em uma heroína poderosa, totalmente Girl Power envolvida em uma aventura na qual ela procura preencher as lacunas de seu passado.

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

"O Retrato da Bruxa" da Gislaine Oliveira


Já faz um tempo que acompanho a Gislaine através do seu blog Profissão Escritor no qual ela divulga seu trabalho, expressa sua opinião sobre várias coisas e publica resenhas muito sinceras sobre os livros que ler. Com uma postura sempre muito conscienciosa, a Gi é sempre muito ética e sincera em tudo que escreve e tenho me apaixonado cada vez mais pelas posturas dela. Quando li a resenha de "O retrato da bruxa" feita pela Sil do blog Prefácio não resisti e peguei o livro no Kindle e fui conferi a história.

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Professora...

Faz pouco menos de três meses que comecei em uma nova escola, em uma nova cidade além dos trilhos do metro. E hoje fui recebida por um abraço apertadoooo de um aluno e um confeito do outro... É claro que o dia transcorreu como costuma transcorrer, com trancos, barrancos, aulas boas, ruins e péssimas...

Mas eu chego em casa e sei que essa é profissão que escolhi, acho que sei fazer isso acontecer, mesmo sabendo o quanto também erro.

Se quiser me ver triste, muito triste, infeliz, apenas sugira de leve, de levinho, que talvez ter me tornado professora tenha sido uma péssima ideia.

De muitas formas essa é a coisa que faço por escolha, por amor e é o que me cola quando me quebro inteira. Pensar em fazer outra coisa é como ter uma lança cravada no peito.

Sou grata a todas as crianças e adolescentes que passaram pela minha vida, me ensinaram coisas que eu não sabia e me tornaram uma pessoa melhor.

Mesmo sendo incompleta, fragmentada e limitada, me esforço diariamente para ser a melhor professora que posso ser, a melhor versão de mim mesma.

domingo, 8 de outubro de 2017

O Museu do Cais do Sertão pelos olhos de quem é do Agreste/Sertão

Em Recife existe um museu chamado "Cais do Sertão" no qual,  segundo o próprio site institucional, se pretende, com recursos de tecnologia inovadores, automação e interatividade, além da leitura generosa de cineastas, escritores, artesãos, artistas plásticos, artistas visuais e músicos de todo o país, apresentar os fortes contrastes que marcam a vida nos sertões nordestinos, proporcionando aos visitantes uma experiência de imersão nesse universo.

Em Janeiro de 2017 levei minha amiga Claudinei para visitar o espaço no qual a memória de seu povo é exposta a população de Recife e Região Metropolitana assim como a dos turistas que visitam a cidade. O resultado dessa visita está escrito abaixo em um relato desconcertante da própria Claudineia:

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Androides sonham com ovelhas elétricas?


As vezes olho meus livros lidos e absurdada percebo o quanto livros lidos há de um ano atrás parecem ter sido lidos em outra vida e o quanto alguns livros lidos há anos parecem ter sido lidos ontem. Sempre acho impressionante a capacidade que algumas histórias possuem de impregnar a mente. "Androides sonham com ovelhas elétricas?" do Philip K. Dick é um desses livros impregnantes.

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

As Mais Belas Fabulas, vol 1: Sempre Despertas


Não consigo deixar de me surpreender com a resiliência de velhas histórias medievais. Algumas delas tem a capacidade de se entrelaçar na mente e no coração das pessoas e serem assim passado de geração a geração de várias formas e sendo constantemente modificados no caminho. Algumas vezes as histórias são suavizadas, outras aprofundadas, mas permanecem sendo contadas e recontadas.

Talvez por esse meu estado de surpresa contante com a resiliência dessas histórias, fiquei maravilhada quando descobrir o trabalho do roteirista Bill Willingham na série de HQs "Fábulas" publicadas pelo selo Vertigo da DC Comics. Na série ele explora os contos de fadas de diversas culturas diferentes.

domingo, 17 de setembro de 2017

Os livros são meu álcool



Livros para mim são como o álcool para os alcoólatras.
Se estou feliz, compro para comemorar.
Se estou triste, compro para purgar a tristeza.

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Sr. Chacal: Noite de Galo [Literatura Infantil]


As fábulas são uma das mais antigas formas de refletir sobre a vida, as atitudes humanas e seus efeitos bons ou ruins. Eu amo fábulas, tanto as clássicas quanto as que são construídas na atualidade. E em Sr. Chacal: Noite de Galo Elisa Khoury Daher transformou uma história antiga de família em uma dessas fábulas maravilhosas e fáceis de amar.

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

O Perfuraneve [HQs]


"O Perfuraneve" foi um livro cujo lançamento me deixou instigada. Não cheguei a ver o filme, mas li várias resenhas dele e acabei adicionando a coleção. No entanto, quando ele chegou nas minhas mãos não senti impeto de ler automaticamente. Acabei deixando ele na estante esperando sua hora e sua vez.

Só quando passei a frequentar o metro do Recife ele começou a me chamar e, apesar dos seus um quilo e meio, não consegui resisti por muito tempo ao chamado. Numa bela manhã levei ele comigo para percorrer a distancia capaz de unir e separar a Zona Norte do Recife do Centro de Jaboatão. Apesar do incomodo gerado pelo peso, ler um livro cuja história se passa dentro de um metro de superfície estando dentro desse meio de transporte formou um jogo de espelhos entre realidade e ficção impossível de resistir e difícil de reproduzir.

terça-feira, 12 de setembro de 2017

A Cansativa Aula de História...


As 7:30 de uma segunda-feira, pouco antes de começar a primeira Aula de História pós-feriadão, um aluno olha para mim e faz a pergunta:

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

A Idade da Poesia [Literatura Infantil]


O primeiro amor é sempre inesquecível! Para mim poesia e literatura infantil estão dentro do espectro do primeiro amor e quando eles veem juntos como acontece em "A Idade da Poesia" é fantástico.

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

"A redoma de vidro" de Sylvia Plath


Em retrospecto, não faço ideia de como topei com "A redoma de vidro" da Sylvia Plath. Esse foi o tipo de livro com o qual me vi apegada, sem mais nem menos, presa em no congestionamento. De repente lia a Sylvia Plath sem ter ideia da tema de sua história, sem muitas expectativas e sem google ou skoob para ajudar com o sagrado spoiler.

Por sorte, de muitas formas, Sylvia Plath dispensa apresentações. Basta ler o primeiro paragrafo de seu romance para entender a força narrativa dela. Já na entrada ela te da um soco preciso no estomago e de uma vez só você descobre uma escrita limpa, uma autora confiante na capacidade de compreensão do leitor (um risco no qual atualmente poucos autores ousam correr), um conjunto de metáforas precisas e um cuidado exacerbado em não ter pressa de avançar na caminhada ou chegar a reta final.

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Uma dúzia de histórias divertidas [Literatura Infantil]



"Uma duzia de histórias divertidas" é o tipo de livro que a gente ler sorrindo do inicio ao fim e quando fecha ela chega a conclusão que é muito gostoso ler um livro infantil bem escrito e bem ilustrado. Nele existe uma comunhão muito equilibrada entre texto e imagem responsáveis por fazer o leitor se apaixonar por cada história contada e se pegar rindo sozinho e viajando na leitura.

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Nos Trilhos do Metrô do Recife


Para mim o Metrô do Recife é uma realidade paralela através da qual somos diariamente ou ocasionalmente transportados de um canto a outro da região metropolitana. Uma vez dentro dele somos isolados do resto do multiverso, estamos em um mundo a parte. No caso do Recife é um mundo composto por pessoas quase sempre em marcha acelerada indo ou voltando do trabalho e pelas dezenas de ambulantes que tem nas linhas metroviárias o seu ambiente de trabalho.

sábado, 19 de agosto de 2017

Entre livros...


Ultimamente ando monotemática. Meu tema batido e rebatido é livro. Vai lá, vem cá, me pego em uma livraria, entre estantes, falando do conteúdo delas. Depois de todo movimento, agitação, angústia e tudo o mais da vida docente, do transito, da família, de meus próprios bichos, o silêncio e o conforto oferecido por um livro parece ser tudo que vem a calhar.

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

A família de Marília [Literatura Infantil]


Marília é uma menina comum em idade escolar. Em um belo dia sua lição de lição de casa se torna escrever sobre o tema "FAMÍLIA". Uma tarefa nada fácil, afinal, quando paramos para pensar em família logo somos cercados por uma multiplicidade de sentimentos capazes de oscilar entre amparo e desamparo, compreensão e tensão, amor e também desilusão. Como diz Viviane Taubman:
"Fácil falar sobre coisas.
Difícil dizer o que sente.
Escrever sobre família
é mostrar o coração da gente."

domingo, 13 de agosto de 2017

"As pequenas virtudes" de Natalia Ginzburg



"As pequenas virtudes" foi minha primeira experiencia com Natalia Ginzburg e preciso confessar: ao longo da leitura me peguei varias vezes absurdada com a forma cadenciada e despretensiosa que ela constrói sua narrativa até chegar, quando menos esperarmos, ao ponto de arrebatar e tirar a pessoa da orbita.

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Vai ver em outra vida fui um girassol...

"Vai ver em outra vida fui um girassol..."
Me ocorreu esse pensamente hoje de manhã durante o caminho do trabalho quando, propositalmente, me sentei no lado do sol para ver e sentir seu calor e luz se espalhando pela cidade.

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Alí-Babá e os 40 Ladrões [Literatura Infantil]


Quando encontrei a versão infantil da história de "Alí-Babá e os 40 ladrões" no Sebo me senti diante de uma oportunidade única. O livro estava barato (R$ 2,00 golpinhos), é grande, bem ilustrado e narra um conto árabe possível de ser utilizado tanto em contação de história para crianças quanto em aulas de história sobre o mundo árabe no século dez.