segunda-feira, 31 de maio de 2010

Presente de aniversário \o/

Festa \o/ Festa \o/ Alegria \o/ Alegria \o/

Confesso que não sou a pessoa mais animada para festas, sou super chata com essas coisas, tanto que na Igreja eu mexi todos os meus pauzinhos e meu aniversário passou devidamente em branco, e olha que esse ano caiu nesse domingo, um dia altamente perigoso uma vez que meus compromissos na Igreja são justamente no domingo.

Mas, dos meus amigos de longa data, das crianças que vivem aqui em casa, do povo do orkut e do povo do trabalho eu não escapei e sim, sei que esses são casos perdidos, vem ano vai ano e eles ficam apenas piores... Só fiquei um pouco triste pq as crianças esperavam bolo e não rolou, eu detesto bolo, mas frustração de criança é fogo e ano que vem, se Deus quiser, vou fazer um bolo de chocolate bem grande e vou colocar 25 velas nele, as crianças vão adorar \o/.

Minhas amigas de longa data já estão acostumadas, não morrem por causa de um bolo, Adriana não veio pq adoeceu, mas  Aline veio e Cintia também com Ramom, meu sobrinho lindo, a gente festejou com pizza e file de frango a parmegiana com macarrão pedido de um restaurante que faz entrega e foi massa \o/! Melhor que isso só dois disso.

E hoje as meninas da creche completaram a festa com sorvete e chocolates foi tão boooooooommmm... Foi um dos melhores aniversários que eu já tive e ainda ganhei presente \o/...

Ai, uma das meninas me ofereceu um livro \o/, eu esperava o prometido ovo com farinha, mas ganhei um exemplar lindo de "Alice no país das maravilhas", lindo \o/. Adoro ganhar livros \o/ Esse vai para a galeria dos maiores e melhores presentes que já ganhei, sem explicação possível, sem palavras para descrever a emoção.


E, falando sério, esse ano, como todos os outros eu fiquei emocionada com minhas amigas, Deus sabe que eu sou chata, grossa e altamente lunga e ontem mesmo uma pessoa disse que eu era uma metralhadora sarcástica, mas ano após ano as meninas me convidam para celebrar meu aniversário, como se fosse um dia realmente importante, como se fosse algo a celebrar e isso me faz pensar que mesmo metralhadoras sarcásticas por piores que sejam possuem amigas e são por elas em algum grau amadas.

Amei a lembrança de minhas amigas, amei a presença das crianças, amei o livro, amei os recados do orkut, amei tudooooooooo e não posso deixar de gravar a memória de dessas celebrações.
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Recife, 02 de Junho de 2011.

Promessa feita, promessa cumprida, comprei bolo, refrigerante, coloquei uma vela rosa onde os 25 anos apareciam e celebrei meu 25º aniversário com minha família e os pequenos...

Foi ótimo!!! Olha a foto do bolo para confirmar:

domingo, 30 de maio de 2010

Bossa Nostra , Nação Zumbi.

Paisagens de Inverno, Camilo Pessanha.

Paisagens de Inverno
Camilo Pessanha
Ó meu coração, torna para trás.
Onde vais a correr, desatinado?
Meus olhos incendidos que o pecado
Queimou! o sol! Volvei, noites de paz.
 
Vergam da neve os olmos dos caminhos.
A cinza arrefeceu sobre o brasido.
Noites da serra, o casebre transido...
Ó meus olhos, cismai como os velhinhos.
 
Extintas primaveras evocai-as:
Já vai florir o pomar das maceiras.
Hemos de enfeitar os chapéus de maias.
 
Sossegai, esfriai, olhos febris.
E hemos de ir cantar nas derradeiras
Ladainhas...Doces vozes senis...

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Recife, 21 de Junho de 2011.

Já faz mais de um ano que publiquei esse soneto de Camilo Pessanha, ironicamente publiquei no dia do meu aniversário de 24 anos... Pois é, sempre preciso pedir a meu coração que torne para trás, ele está sempre desatinado, sem contar que em plena primavera quase sempre sinto que algumas paisagens de minha vida são de um Inverno melancólico...

Odeio inverno, amo o Sol!

Espero ansiosamente que o inverno passe, que ele dê espaço a dias de luz, que o calor tome conta dos corpos e que quando tudo se tornar insuportável venha uma brisa marítima esvoaçar as saia e despentear os cabelos... Que a tristeza dê lugar as alegrias breves e longas dos que amam com a certeza de que são amados...

Amo essas postagens antigas que eu tenho a impressão que ninguém ler! Sempre que volto a elas tenho a impressão que estou me encontrando comigo mesmo.

O blog é uma falha no tempo, onde eu posso voltar e ver a mim mesma em um lapso do passado!
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Recife, 29 de Outubro de 2011.


Se passou mais de um ano desde que esse texto foi postado, notadamente ele é mais acessado durante o inverso e, segundo os mecanismos de rastreamento de acessos, os seus acessos costumam vim da Russia e de Portugal, são pessoas que não costumam comentar a postagem, não sei se pegam a imagem ou a poesia.

Para os que vem em busca da poesia deixo essa pérola que encontrei no site da Biblioteca Nacional de Portugal, que é a imagem do manuscrito dessa poesia escrito pelo autor:


Eu adoraria que cada pessoa que se detem no blog ao menos deixasse uma pequena nota na caixa de comentário aos menos para dizer que detestou o texto. Mas, como não posso impor o comentário como condição de acesso o que faço é me resignar.

Decidi hoje adicionar algum dado bibliografico em relação a Camilo Pessanha a essa postagem, tendo como fonte o Portal São Francisco, escolhido pela objetividade do texto, mas um espaço realmente bom para aprender sobre o autor é sua página no site da Biblioteca Nacional de Portugal.


Talvez no futuro eu venha a mecher um pouco mais nessa postagem e acrescente a ela palavras minhas, por hora deixo um texto sintetico sobre o autor.


Camilo de Almeida Pessanha nasceu no dia 7 de setembro de 1867 na cidade de Coimbra em Portugal.

Após formar-se em Direito foi para Macau, na China, onde exerceu a função de Professor.

Acometido de Tuberculose e, segundo alguns estudiosos, viciado em ópio, o que contribuía para o agravamento da doença, retornou várias vezes para a Portugal para tratar da sua saúde.

Essas viagens de pouco valeram, uma vez que o poeta faleceu em 1º de março de 1926 em Macau.

Camilo Pesanha que é, sem sombra de dúvidas, o maior e mais autêntico poeta Simbolista português foi fortemente influenciado pela poesia de do poeta frances Verlaine.

Sua poesia, que influenciou vários poetas modernistas, como por exemplo Fernando Pessoa, mostra o mundo sob a ótica da ilusão, da dor e do pessimismo.

O exílio do mundo e a desilusão em relação à Pátria também estão presentes em sua obra e passam a impressão de desintegração do seu ser.

A sua obra mais famosa é " Clepsidra", relógio de água, que contém poemas com musicalidade marcante e temas até certo ponto dramáticos.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Vento, ventania me leve sem destino...


Vento, ventania
Me leve prá onde
Nasce a chuva
Prá lá de onde
O vento faz a curva...
Me deixe cavalgar
Nos seus desatinos
Nas revoadas
Redemoinhos... Vento, ventania
Me leve sem destino
Quero juntar-me a você
E carregar
Os balões pro mar
Quero enrolar
As pipas nos fios
Mandar meus beijos
Pelo ar...
Vento, ventania
Me leve prá qualquer lugar
Me leve para
Qualquer canto do mundo
Ásia, europa, américa... 
(...)
Hum! Me deixe cavalgar
Nos seus desatinos
Nas revoadas
Redemoinhos...
Vento, ventania
Me leve sem destino
Quero mover
As pás dos moinhos
E abrandar o calor do sol
Quero emaranhar
O cabelo da menina
Mandar meus beijos pelo ar...




quinta-feira, 27 de maio de 2010

O vermelho Ainda é a cor que incita a fome

Bossa Nostra
Nação Zumbi

Ninguém quer saber
O gosto do sangue
Mas o vermelho
Ainda é a cor que incita a fome
Depende da hora e da cor
Depende da hora,
Da hora, da cor e do cheiro
Cada cor tem o seu cheiro
Cada hora lança sua dor
E dessa insustentável leveza de ser
Eu gosto mesmo é de vida real
Elevei
Minha alma pra passear
Elevei
Minha alma pra passear
Não me distancio muito de mim
E quando saio não vou longe
fico sempre por perto
Depende da hora e da cor
Depende da hora,
Da hora, da cor e do cheiro
Cada cor tem o seu cheiro
Cada hora lança sua dor
E dessa insustentável leveza de ser
Eu gosto mesmo é de vida real
Elevei
Minha alma pra passear
Elevei
Minha alma pra passear
Linck 

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Não sou uma pessoa musicalizada, entendo muito pouco de música, mas sou apaixonada pelo som da guitarra e pela música produzida pelo povo que forma a Nação Zumbi, não só pq são pernambucanos, mas pq realmente são bons... Maracatu psicodelico, capoeira da pesada \o/.

Nação Zumbi é a prova máxima de que a cultura é dinâmica e se transforma a tradição dos tambores do maracatu misturada ao som das guitarras psicodelicas para falar de temas filosóficos, da realidade social e de tudo o mais que a imaginação humana achar pertinente. Melhor que isso só dois disso \o/.

Chico é importante, claro! Mas, um grupo é mais que seu vocalista e embora o malungo realmente tenha sido genial e sua produção seja firme e ecoe ainda hoje, Nação Zumbi é mais que Chico e persiste, fazendo valer o legado que ele deixou e criando coisas novas... enquanto eu saiu de minha casa cantarolando baixinho que "ninguém quer saber o gosto do sangue, mas o vermelho ainda é a cor que incita a fome...".

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Recife, 27 de Abril de 2011.


É estranho dizer isso pq todo mundo gosta de ter um blog visitado e comentado, mas as vezes, não sempre, nem constantemente, sinto saudades desse tempo em que escrevia 100% para mim e a possibilidade de que alguém aparecesse para ler os comentários era bem vaga.

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Recife, 20 de Maio de 2011.


Saudades de ter vontade de postar!

Antene-se

Antene-se
Chico Sciense e Nação Zumbi

É só uma cabeça equilibrada em cima do corpo
Escutando o som das vitrolas, que vem dos mocambos
Entulhados à beira do Capibaribe
Na quarta pior cidade do mundo
Recife cidade do mangue
Incrustada na lama dos manguezais
Onde estão os homens caranguejos
Minha corda costuma sair de andada
No meo das ruas e em cima das pontes
é só uma cabeça equilibrada cima do corpo
Procurando antenar boa vibrações
Preocupando antenar boa diversão
Sou, sou, sou, sou, sou, sou Mangueboy
Recife, cidade do mangue
Onde a lama é a insurreição
onde estão os homens caranguejos?
Minha corda costuma sair de andada
No meio da rua, em cima das pontes
É só equilibrar sua cabeça em cima do corpo
Procure antenar boas vibrações
Procure antenar boa diversão
Sou, sou, sou, sou, sou, sou Mangueboy

terça-feira, 25 de maio de 2010

Símbolos

Símbolos? Estou farto de símbolos... 

Álvaro de Campos

Símbolos? Estou farto de símbolos...
Mas dizem-me que tudo é símbolo,
Todos me dizem nada.
Quais símbolos? Sonhos. —
Que o sol seja um símbolo, está bem...
Que a lua seja um símbolo, está bem...
Que a terra seja um símbolo, está bem...
Mas quem repara no sol senão quando a chuva cessa,
E ele rompe as nuvens e aponta para trás das costas,
Para o azul do céu?
Mas quem repara na lua senão para achar
Bela a luz que ela espalha, e não bem ela?
Mas quem repara na terra, que é o que pisa?
Chama terra aos campos, às árvores, aos montes,
Por uma diminuição instintiva,
Porque o mar também é terra...
Bem, vá, que tudo isso seja símbolo...
Mas que símbolo é, não o sol, não a lua, não a terra,
Mas neste poente precoce e azulando-se
O sol entre farrapos finos de nuvens,
Enquanto a lua é já vista, mística, no outro lado,
E o que fica da luz do dia
Doura a cabeça da costureira que pára vagamente à esquina
Onde se demorava outrora com o namorado que a deixou?
Símbolos? Não quero símbolos...
Queria — pobre figura de miséria e desamparo! —
Que o namorado voltasse para a costureira.
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Por todos os lados estamos cercados, rodeados, envolvidos por  símbolos. Os historiadores se valem da analise dos signos para escrever seus trabalhos, lançam mão do que chamam de "paradigma indiciário" e citam Carlo Ginzburg em seu celebre livro "Mitos, emblemas e sinais",  mesmo eu costumo lançar mão desse autor para validar alguns tipos de analises. 

Dizem os historiadores que mesmo a arte é um signo, um indicio a ser lido, que, por exemplo,  os textos literarios falam sobre o escritor, a cultura que produziu e a sociedade na qual ele vive e que isso vai além da poesia, da crônica, do romance e tudo o mais. Para além de nos embriagar-mos com a beleza da arte produzida por quem sabe manejar a palavra, a tinta,  a argila e etc... podemos com ela compreender o mundo de quem escreve, pinta, modela e isso é grande, é nobre, é lúcido e garante a possibilidade de que a história seja preservada e recontada por aqueles que não a viveram.

No entanto, a parte o fato de me embriagar nos símbolos que a arte produz,  quando me vejo diante de alguns deles não posso evitar a pergunta  de Fernando Pessoa: "que espécie de símbolo é uma costureira desamparada demorando-se em um lugar onde outrora ficava com o namorado que a deixou?", embora essa figura do desamparo componha um quadro digno de ser visto em sua beleza dramática, sempre penso que melhor seria ver o quadro vulgar e comum do namorado voltando para a costureira e o tradicional "Felizes para sempre!".

Dança...

 
Dança
Mario Quintana

A menina dança sozinha
por um momento

A menina dança sozinha
com o vento, com o ar, com
o sonho de olhos imensos...

A forma grácil de suas pernas
ele é que as plasma, o seu par
de ar,
de vento,
o seu par fantasma...

Menina de olhos imensos,
tu , agora, paras,
mas a mão ainda erguida
segura ainda no ar
o hastil invisivel
deste poema!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Um dia muito especial...

Eu não sou uma grande fã da linguagem cinematográfica, também não sou uma grande conhecedora dessa arte, mas existem filmes que nos deixam uma marca e uma dor.

Comecei a assistir esse filme na casa de um amigo e acabei de assistir "Um dia muito especial" sozinha em minha casa que mesmo sendo um lugar constantemente lotado não consegue me oferecer nem mesmo uma companhia atenta para assistir um filme, comentar uma  poesia ou partilhar uma inquietação que presa no silêncio vira facilmente angústia.

Não, não pretendo fazer uma resenha do filme, não sou suficientemente competente ou conhecedora da linguagem cinematográfica para ousar fazer tal coisa, eu só estou escrevendo sobre o filme pq ele me pareceu tão lindo...Porque eu viajei do macro ao micro, da opulenta e barulhenta chegada de Hitler a Itália até as almas silenciosas e solitárias de duas pessoas que por coincidência acabaram se encontrando e pq me emocionou observar como Antonietta e Gabrielle em um único dia constroem uma relação tão intensa.

Sinto que ainda há muito mais sobre esse filme a ser descoberto, sei que não vou deixar de estudar essa história com mais atenção, desconfio que irei rever essa história algumas vezes mais.

domingo, 23 de maio de 2010

Um achado interessante_Dunama: um Rei!

Há dois anos atrás por exigência da disciplina "História e Cultura Afro-brasileira" eu tive que fazer um trabalho cuja proposta era falar sobre o Reino Africano do Kanem Bornu de forma alternativa, podia ser poesia, música, jogo ou qualquer coisa do gênero... Bem, para a poesia eu não tenho talento, para jogo eu não tenho imaginação, a minha musicalidade é uma coisa que não existe, acabei me optando por pegar alguns fatos da história do Kanem e transformar em um livrinho infantil.

Claro que escolhi o livro infantil pq meu irmão sabe desenhar e eu planejei sordidamente pedir para ele que ilustrasse a história rsrsrsrs... 

O livrinho ficou até legalzinho, podia ter ficado melhor \o/, mas a um tempos atrás eu resolvi fotografa-lo e deixar as imagens por aqui, justamente com a intenção de preservar a memória dessa atividade que é um modelo que pode ser aplicado a qualquer outra situação.Quando é necessário trabalhar um conteúdo especifico e não acho o material didático adequado o que faço é justamente é confeccionar o material, inventar uma nova moda...

No caso da história da África Negra a bibliografia em português é pouca então para esse trabalho eu utilizei um texto de Joseph Ki-Zerbo: História da África negra, um texto antigo, altamente positivista, uma sopa de pedra mesmo, mas muito esclarecedor.

Enfim, cá estarão sempre as imagens... mesmo que se perca esse material, afinal eu já passei bem perto de perde-lo, motivo pelo qual as paginas estão manchadas... enfim... depois vou pedir a meu irmão que trate essas imagens, vou reescrever o texto e ajeitar o livrinho bem direitinho, mas essas são cenas dos próximos capítulos, por hora aqui fica a memória de Dunama o rei do Kanem Bornu.




sábado, 22 de maio de 2010

Sobre sonhos!!!

Passar no vestibular e concluir um curso superior foi o sonho/projeto/objetivo maior de minha adolescência, me gastei muito nesse projeto, mas realizar esse sonho/projeto/objetivo foi algo que eu não esperava ser possível em "tão pouco tempo", mas foi e o curso está concluído e o diploma, segundo a Rural vai chegar daqui para o final do ano e eu não vou pregar na parede... Pelo amor de Deus \o/!!!

Agora que eu sou uma pessoa recém aceita no mundo dos adultos \o/ e vou concebendo novos sonhos/desejos/projetos... Meu mais novo projeto, bem ele ainda é uma coisa que eu tenho medo até de falar, o que se dirar escrever... estou trabalhando nele com o mesmo afinco que trabalhei no "Projeto Curso Superior", vamos ver se aprendi direito como se transforma sonho em realidade.

Há momentos que são tão difíceis quando se tem um objetivo no qual as pessoas não acreditam muito, aliás, nem mesmo eu acredito muito na possibilidade de transformar esse novo projeto em realidade, me parece algo levemente impossível, mas agora é tarde, a flor do sonho já nasceu em meu coração e o seu cheiro está me deixando embriagada demais para que eu não leve até as últimas consequências.

E vamos que vamos, sei lá, sou uma recém chegada no mundo dos adultos,, foi a  universidade que me introduziu nesse mundo, quando eu estava dentro dela já percebia que esse é um mundo agressivo, cruel e sanguinolento e sempre disposto a engoli fracos, frágeis e sonhadores, agora fora dos muros da Rural o universo dos que vivem por sua conta e risco me parece ainda mais agressivo, mas agora eu faço parte dele também e venho aprendendo a ter minha medida de agressividade, venho aprendendo a sobreviver enquanto trabalho na realização do meu mais novo sonho.

Jesus... Será que esse sonho vai se transformar em realidade??? Será que esse projeto tem futuro??? Será que ele vai sair do papel??? Será que as flores dessa árvore vão virar frutos???

Quando um sonho nasce tantas incertezas nascem com ele, tantas dúvidas, tantos medos, meu pai diz que eu vivo no mundo da Lua, as vezes eu tenho vontade de dizer que a culpa é dele, não deveria ter colocado a  Lua no meu nome. Mas eu sei bem que quanto mais alta é a aposta mais alto é o prejuízo se ela é malfadada... Quanto maior a subida, maior pode ser a queda... Mas, quer saber, nesses momentos de medo e de incertezas eu lembro da frase celebre de minha mãe, ela sempre dizia quando eu caia na infância  e quando eu  vivi meus muitos dissabores afetivos na adolescência e nos meus primeiros anos no mundo dos adultos: "Do chão ninguém passa!"

Vamos ver até onde vamos dessa vez e se eu cair é karma e não tem problema, "do chão ninguém passa!".  O que me lembra de Terry Pratchett e de um dialogo de Rincewind:
"-Tenho medo do chão.
- Queres dizer alturas.
(...)
- Eu sei o que quero dizer! O que nos mata é o chão!"

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Recife, 29 de Abril de 2011.

Bem que Pratchett disse que o que mata é o chão, quando se sonha grande também a frustação é grande, percebo todo dia um pouco mais que esse sonho não vai vingar... Lamentavel!

Que sejas meu Universo...

Que sejas meu universo
 (Jesus A. Romero / Versão Pg)

Que sejas meu universo
Não quero dar-te só um pouco do meu tempo
Não quero dar-te um dia apenas da semana

Que sejas meu universo
Não quero dar-te as palavras como gotas
Quero que saia um dilúvio de bençãos da minha boca

Que sejas meu universo
Que sejas tudo o que sinto e o que penso
Que de manhã sejas o primeiro pensamento
E a luz em minha janela

Que sejas meu universo
Que enchas cada um dos meus pensamentos
Que a tua presença e o teu poder sejam alimento
Jesus este é o meu desejo

Que sejas meu universo
Não quero dar-te só uma parte dos meus anos
Te quero dono do meu tempo e dos meu planos

Que sejas meu universo
Não quero a minha vontade
Quero agradar-te
E cada sonho que há em mim quero entregar-te 

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As vezes no meio das músicas barulhentas da minha irmã, não tenho nada contra o barulho, rock, rock gospel, coisas pops e derivativos, mas “fala sério!”, minha irmã é uma sopa de gêneros músicais... Eu esgotei minha cota desses gêneros e afins há muito tempo, mas, as vezes, no meio dos barulhos, músicas, a gente sempre encontra algo que encanta, esse hino me encantou. Meu Deus como eu faço pouco, como eu preciso melhorar, como as coisas ficam bagunçadas de vez em quando, como é fácil perder o foco... Ai Jesus, eu quero melhorar, mas nada é fácil!!! Ser cristã é tão difícil!!!

“Two Spirits”, Mia (Michelle Mia Araujo)

quinta-feira, 20 de maio de 2010

"A Carne" - Júlio Ribeiro




Esse livro é minha mais nova aquisição, infelizmente não posso caracterizar esse livro como uma coisa fofa, “titininha” como diz minha irmã. "A Carne" é um romance publicado no final do século XIX de temática naturalista, então aqui o que vemos não é uma história movida pelo amor e sim pelas necessidades físicas dos personagens, seus anseios sexuais, especialmente os da audaciosa Lenita.

Alias, sobre Lenita, a narrativa aparentemente conta a história dela, uma moça que recebeu uma educada muito mais ampla que a maioria dos homens de sua época (o que se dirá das mulheres). Lenita perde sua mãe no berço e seu pai a educa como educaria a um filho homem, ao perder seu pai aos 22 anos, Lenita se ver emocionalmente abalada e muda-se para a fazenda de uma espécie de avô, o velho Barbosa, onde conhece Manuel Barbosa e o resto, bem, não vou contar a história toda.

Mas, não comprei esse romance por causa da história de Lenita, não que essa história não seja interessante, mas o que me chama atenção neste livro é que Julio Ribeiro traça um retrato muito interessante da escravidão, muito diferente do usual. Ele mostra escravos que não se conformavam com a escravidão e inúmeras características das relações senhor/escravo que foram ignoradas pela História e hoje estão sendo reencontradas.

O que a História academica apenas começa a retratar a partir da década de 80 do século XX a literatura já retratava com muita competência em pleno século XIX... E para além do “queijo” da Lenita, esse livro traz um retrato da escravidão e de como ela era vivenciada no campo e, como se trata de um discurso de época , ainda podemos analisar a visão que a sociedade branca tinha do negro, ou seja, para quem se interessa por história afro-brasileira, essa sem dúvida é uma leitura recomendada e vamos nessa \o/!!!

Soneto do Desmantelo Azul, Carlos Pena Filho

“Então, pintei de azul os meus sapatos
por não poder de azul pintar as ruas,
depois, vesti meus gestos insensatos
e colori, as minhas mãos e as tuas.

Para extinguir em nós o azul ausente
e aprisionar no azul as coisas gratas,
enfim, nós derramamos simplesmente
azul sobre os vestidos e as gravatas.

E afogados em nós, nem nos lembramos
que no excesso que havia em nosso espaço
pudesse haver de azul também cansaço.

E perdidos de azul nos contemplamos
e vimos que entre nós nascia um sol
vertiginosamente azul. Azul.”

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Um lenda indigena: Rudá, Guaraci e Jaci.

Rudá, Guaraci e Jaci 



No começo havia a escuridão. Então nasceu o sol, Guaraci. Um dia ele ficou cansado e precisou dormir. Quando fechou os olhos tudo ficou escuro. Para iluminar a escuridão enquanto dormia, ele criou a lua, Jaci. Ele criou uma lua tão bonita que imediatamente apaixonou-se por ela. Mas, quando o sol abria os olhos para admirar a lua, tudo se iluminava e ela desaparecia. Guaraci criou, então, o amor, Rudá, seu mensageiro. O amor não conhecia luz ou escuridão. Dia ou noite, Rudá podia dizer à lua o quanto o sol era apaixonado por ela. Guaraci criou também muitas estrelas, seus irmãos, para que fizessem companhia a Jaci enquanto ele dormia. Assim nasceu o céu e todas as coisas que vivem lá.

Outra versão:

JACI, a formosa deusa Jaci, a Lua, a Rainha da Noite que traz suavidade e encanto para a vida dos homens.


No início de todas as coisas, Tupã criou o infinito cheio de beleza e perfeição. Povoou de seres luminosos o vasto céu e as alturas celestes, onde está seu reino. Criou então, a formosa deusa Jaci, a Lua, para ser a Rainha da Noite e trazer suavidade e encanto para a vida dos homens. Mais tarde, ele mesmo sucumbe ao seu feitiço e a toma como esposa. Jaci era irmã de Iara, a deusa dos lagos serenos.
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Sei que existem outras lendas indígenas que explicam o surgimento da lua, mas recentemente uma amiga me lembrou essa  história em especial,  fiquei encantada com o gesto dela e pensei comigo mesma: "como pude esquecer essa história tão linda?! Não esquecerei novamente!". Desde já, vou tentar lembrar sempre não só de Jaci, a Lua como "o que a lua reflete"!

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Deixo ainda uma poesia linda, onde essas três divindades aparecem para contar uma história:


Alma de índia triste
Márcia de Sá

Peço a Guaraci que me ajude
que me proteja de tamanha dor
e que Jaci de noite me rodeie
que insone vago neste mar de açoite
e já não sei onde olhar por mim...

Rudá não viu...deixou que ele se fosse...
levando assim meu coração com ele
e desde então o dia virou noite
e meu suplicio vaga mansamente

Meu coração,arrancado do peito...
cortou os céus nas garras de uirapurú
foi dado então a Anhangá
pelos olhos verdes cores deste mar 
que deu a Caapora pra esconder na mata

Ainda sinto o coração bater
ele era meu,mas ja não posso ter
está plantado no peito da estrada
onde ninguem jamais poderá ver

ja enchi lagos,cachoeiras,rios
de minhas lagrimas,sempre a rolar
ja chorei tanto por este peito frio...
que fiz o mundo de Boiúna.

sábado, 8 de maio de 2010

Como se eu não tivesse o que fazer...

Sei não... cheia de coisa para fazer, com uma mala para arrumar, na vespera de uma festa, atrasa para a droga do curso... e eu aqui "lezando" como diz uma amiga minha... culpa da net que sempre mostra coisas legais a se fazer... legais, inuteis... e sabe mais o que... enfim... como seu eu não tivesse o que fazer da vida acabei de fazer um slide com fundo musical e tudo... rsrs... não ficou ruim não... coloquei as imagens de meus heróis de infância e de uns heróis mais atuais... ficou tão bolitinho!!!



Uma poesia terna!


= x - + %
Cristina Fróes

Ao se dividir, você se multiplica.
Ao se subtrair, adiciona a alguém.
No percentual da vida,
Às vezes dividida,
Uma soma estranha,
Onde o que sobra é tão grande,
O que vai tão pequeno,
Que fica difícil saber se,
Na prova dos nove,
A menos que alguém prove,
As contas são certas,
As equações corretas
E as soluções as metas.  

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Dia das Mães: Continuação...

Como já falei, o mês de maio é marcado pelo dia das mães, falei também,sobre a lembrança, mas acho que faltou falar sobre meus motivos de correr tanto em torno de tornar essa festa possível dentro de minha comunidade religiosa... levando em conta a verba curta e tudo o mais... E isso, acho eu, não posso deixar de registrar.

O DIA DAS MÃES é uma data comercial, dia das mães é "todo dia", essas coisas eu sei bem e esses valores eu procuro passar as crianças que atualmente cuido na igreja, mas tantos as crianças quanto suas mães estão imersas até o pescoço nas teias de discurso produzidas pelos meios de comunicação e pela própria sociedade e tanto para as crianças quanto para suas mães o presente (lembrancinha), homenagem e derivativos tradicionais desse dia se tornam, no mínimo, importantes.

Some-se a isso o fato de que a igreja que congrego se encontra em uma comunidade incrivelmente carente, onde as crianças são muito sofridas desde cedo e as mães mulheres que para garantir o pão trabalham duro e pouco tempo tem para demonstrar através de palavras e atos sua afeição pelos seus filhos e seus filhos também possuem poucos momentos para demonstrar seu afeto por sua mãe.

Ai acho que qualquer um vai entender pq eu dou tanta importância a proporcionar a minhas crianças momentos como esse, onde eles podem expressar seu afeto por sua mãe e onde elas podem saber que apesar da luta diárias elas são queridas por seus rebentos... Também acho importante lembrar a mim mesma pq faço isso, por isso estou escrevendo... Vou precisar lembrar disso durante os próximos anos, algo me diz que esse tipo de vida que eu levo a longo prazo cansa... 

Mas, a parte tudo, os preparativos continuam, as toalhinhas foram embaladas, algumas flores fnicaram prontas e na creche em que trabalho outra professoras tiveram uma idéia muito interessante, ela fez um album para as mães que contem as mãos das crianças, os pés, uma flor e um coração com o nome das mães, achei essa idéia linda, e vou deixar por aqui também....
 Os pacotinhos das toalhinhas, diga ai: não ficou um charme?!?
 Um dos modelos de rosa a ser oferecido as mães! 

Capa do Album produzido por outra  professora, o diferencial é o detalhe da renda branca. 
A capa pronta, essa letra não é minha... a minha letra é tão redonda que chega a não ter personalidade, mas acho ela adquada a minha profissão!
 As mãos e os pés das crianças para compor o conteúdo do album.

No interior dos corações, que as crianças pintaram a mão, o nome da mãe.

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P.S.: Vendo as mãozinhas desse povo ai eu fiquei lembrando de quando essas crianças chegaram na creche... eram bebês chorosos, Clara demorou quase um mês para se adaptar e era pequenininha, Kauane e Kaline eram carecas e Deisiane mal sabia falar, todos tão molinhos... pocha vida como os pés e as mãos deles estão firmes... a pouco tempo eles nem sabiam andar... Pocha vida!!! É o último ano desses pequenos na creche... Vou chorar muitoooo nesse fim de ano... E para quem me acha melosa, é bom lembrar que embora tenha tantas outras crianças na creche igualmente amadas cada criança é sempre única e que mesmo quando elas vão para outra sala de outra "tia" a gente continua as amando, não existe isso de cortar vínculos, não se deixa de amar uma pessoa tão fácil!!!




  

Amar...

Amar
Florbela Espanca

Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: aqui... além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente...
Amar!  Amar!  E não amar ninguém!

Recordar?  Esquecer?  Indiferente!...
Prender ou desprender?  É mal?  É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!

Há uma primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!

E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...

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Desde que encontrei esse poema nas páginas de um jornal sou absolutamente apaixonada por essa idéia... "Amar só por amar, amar perdidamente!... Amar! Amar! E não amar ninguém!" 

É uma idéia tentadora, amar a todos de forma ampla e não amar a ninguém de forma definitiva... uma idéia tão tentadora como difícil de se executar, parece que os seres humanos nasceram todos com uma compulsão por se unir exclusivamente e definitivamente a uma única pessoa em especial...

As vezes eu acho que se pode amar uma única pessoa por toda a vida... Mas, isso é apenas uma impressão e eu estou definitivamente muito longe de ser uma especialista em amor, paixão e derivativos... E, entre nós,também não tenho a pretenção de me tornar, mas ainda assim, sou apaixonada por Florbela Espanca... Muito lindo \o/!!!

terça-feira, 4 de maio de 2010

Sobre a CLAMP...

Bem, até meu gato sabe que sou fã de animes, fã não é sinônimo de fanatica certo \o/!!!

Enfim, tenho lá meus animes preferidos e entre meus animes preferidos estão os produzidos pela CLAMP, um grupo de formado atualmente por quatro mulheres: Ageha Ohkawa, Mokona, Tsubaki Nekoi e Satsuki Igarashi. Essas "meninas" são meio loucas, mas misturam com muita graça sangue e flores de cerejeiras ,  fazem qualquer matança parecer muito kawaii, tem um estilo próprio e brincando... brincando fazem muito sucesso por aqui.

Uma imagem das loucas!

Basta citar de Sakura Card Captor, Guerreiras Mágicas, xxx Holic, Angelic Layer, X-1999... Alguém sempre vai lembrar de algum desses animes e se jogar no google, oxe é uma chuva de imagens, blogs e derivados... Dá até medo... 

XXX Holic
 Sakura Card Captor
X - 1999
Estou falando da CLAMP porque achei um texto super legalzinho sobre as produções das meninas... morri de ri, ainda estou rindo de me acabar e vou colocar por aqui... Não resisti a tentação, é um texto que fala uma série de coisas que são marcas registradas no Universo criado pelas meninas... são uma serie de coisas que a gente aprende assistindo ou lendo a CLAMP e também é um tipo de texto que só entende e acha graça quem é fã, quem não é fica totalmente perdido!

APRENDI COM A CLAMP QUE:

1. Se você não está deprimido, deveria estar.

2. Não existem coincidências neste mundo, apenas o inevitável.

3. O Mal vem na forma de quatro mangakas japonesas.

4. Tudo é melhor em universos alternativos.

5. Se você tem algum valor para o seu irmão, você está provavelmente condenado.

6. Na verdade, se você tem algum valor para alguém, você está provavelmente condenado.

7. De fato, você está provavelmente condenado de qualquer jeito.

8. Valorize seus olhos. Você nunca sabe quando alguém irá roubá-los.

9. Subtext = buttsex

10. Tudo tem um preço.

11. As pessoas mais poderosas são alcoólatras.
12. Nunca confie no Mokona.

13. O amor verdadeiro sempre vence. Às vezes.

14. O Amor vem de todas as formas.

15. Pelo menos você não é o Subaru.

16. Nada é tão romântico quanto concordar em ser a fonte primária de alimento de alguém.

17. Se alguém dizer que seus olhos são bonitos, você provavelmente vai perdê-los nos próximos capítulos.

18. Mesmo que você e seu amado sejam um casal oficial, no final da série vocês ainda não vão ter se beijado.

19. Até em outras séries, vocês não vão ter se beijado.

20. Se seus avós estão constantemente viajando, eles provavelmente não existem.
21. Nunca carregue seu item mais precioso com você.

22. Todo mundo tem um gêmeo malvado.

23. A Torre de Tóquio é, mais do que provavelmente, a fonte de todo o mal.

24. Se você é bonito, ou você é deprimido, ou está condenado. Provavelmente ambos.

25. Não espere ter uma vida feliz. Você só vai se desapontar.

26. Quanto mais eles sorriem, mais difícil eles caem.

27. A quantidade de seus fãs é diretamente proporcional a quão deprimido você é.

28. Todo mundo é bonito, mesmo quando sangrando ou em agonia.

29. Tortura e jogos mentais são só outra maneira de você dizer que se importa.

30. Seu chefe é mal pra você.

31. O mundo é dividido em três sexos: masculino, feminino, e andrógeno.

32. Sangue é estético.

33. Não é mágica de verdade se não conjura um círculo mágico de dois metros.

34. Pedacinhos de papel consegue alcançar a velocidade de um carro de fórmula um.

35. Fogo não queima, a menos que o roteiro precise disso.

36. Não importa o quão rasgada sua camisa fique, ela não vai sair.

37. Homens de cabelo preto que usam óculos (incluindo óculos escuros) não são confiáveis.

38. Qualquer um que disse que poderes mágicos são legais não podia estar mais errado.

39. É possível guardar duas espadas e roupa o bastante para quatro pessoas dentro de um Mokona.

40. Quem usa shorts minúsculos? Pequenos detetives usam!

41. Trevos de quatro folhas não dão tanta sorte quanto deveriam dar.

42. Se você é um personagem dublado por Megumi Ogata/legal/ favorito dos fãs/bishounen, você está condenado.

43. Que diabos, você está em um anime da CLAMP, você está condenado.

44. Lembre-se dos seus sonhos, eles são a chave para o roteiro.

45. Se você não pode assobiar, pode “hyuu-zar”ao invés.

46. Se você sentir que alguém está te observando.. . Alguém provavelmente está.

47. Se ele é alto, misterioso, bonito... Ele já tem dono - aquele garotinho extremamente fofo sentado ao lado dele.

48. Penas têm o poder máximo. Compre uma galinha.

49. Se sua série é feliz feliz cheia de açúcar e fadas, você vai provavelmente morrer uma morte horrenda nas mãos de um clone psicótico.

50. Tudo vai dar certo.

51. Só porque você retornou de uma jornada, não significa que você retornou inteiro.

52. Tudo acontece em Tokyo.

53. Animais fofos de pelúcia dão os melhores servos.

54. Espadas maiores que você são fáceis de usar.

55. Nomes ou cânticos de ataque são mais importantes que a habilidade ou experiência real do atacante.

56. Flores de cerejeira são um sinal de boa sorte.

57. Flores de cerejeira são um sinal de má sorte.

58. Flores de cerejeira são - esqueça, se você ver uma flor de cerejeira, saia correndo.

59. Mesmo após seu coração ser ultrapassado pela mão de alguém, você ainda vai ter tempo para divulgar um profundo segredo obscuro/palavras de sabedoria/dramáticas/ultimas palavras antes de você realmente morrer.

60. Mostre seu amor, não trocando alianças, mas olhos.

61. Ninguém é realmente feliz. Eles só estão escondendo segredos obscuros.

62. Vestir alguém em roupas fofas mas exageradas é um grande sinal de amor e afeição.

63. A maneira mais fácil de resolver um triângulo amoroso é matando alguém.

64. Objetos inanimados possuem sentimentos.

65. Olhos, especialmente os mágicos, estão em alta demanda.

66. Cosplay é completamente normal em Tokyo.

67. Ame seus pais enquanto você pode.

68. O público geral é completamente ignorante para eventos/pessoas/ objetos estranhos/sobrenaturais/inexplicáveis/misteriosos.

69. Não dê seu nome para estranhos.

70. Onde quer que você esteja, existe uma Miyuki em algum lugar do fundo.

71. Aparentemente, mágica deixa você comer os olhos das pessoas como se fosse bala.

72. Andar entre um muro e um poste vai mandar você para outro tempo/dimensão

73. Nunca confie em donos de lojas.