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quinta-feira, 7 de março de 2013

Especial CLAMP 4: Sakura Card Captors

Em Sakura Card Captors, conhecemos Sakura Kinomoto, uma menina de dez anos que ao libertar por acidente um conjunto de cartas mágicas chamadas Cartas Clow, recebe do guardião das cartas, Kerberos, uma criatura pequena parecida com um bicho de pelúcia, a missão de capturar todas as cartas que estão perdidas, transformando-se assim em uma Card Captors.

A genialidade das mangakás da CLAMP está no fato de que além da sugestão yaoi que Touya Kinomoto, irmão de Sakura, e o melhor amigo dele Yukito Tsukishiro tem uma relação amorosa, todas as crianças de Sakura Card Captors estão apaixonadas platônicamente umas pelas outras, independente do sexo biológico de cada uma.

Como são crianças que ainda não estão na pré-adolescência, a sexualidade delas ainda é latente, ou seja, que ainda não se manifestou por completo e portanto o amor que elas sentem entre si, é puro e casto.

Sakura tem uma paixão por Yukito, mas Sakura também ama Tomoyo Daidouji, a melhor amiga dela, e também ama Syaoran Li, um menino que é um Card Captors rival de Sakura no início. E por sua vez Tomoyo também ama Sakura e Syaoran além de amar Sakura, também tem uma paixão por Yukito.

E é esse sentimento amoroso e puro que faz com que todos os personagens de Sakura Card Captors se arrisquem uns pelos outros e também se doem incondicionalmente. O leitor ao ver todo esse amor e amizade sem limites, se identifica totalmente com a obra e ao mesmo tempo deseja que esse tipo de relação também possa existir na vida real. Obra máxima da CLAMP, Sakura Card Captors é inspiração de amor e amizade para todos aqueles que lêem a sua estória.

O filósofo grego Platão, em sua teoria platônica da alma, afirma em seu diálogo "O Banquete": Amar alguém ou alguma coisa é amar sua alma e não o envoltório grosseiro e mortal que é o seu corpo. A alma ama as formas ou ideias. Ela deseja a formosura. Ama a perfeição.

Com esta citação do filósofo grego Platão, termino este breve ensaio em que procurei definir as idéias e os conceitos que se encontram nos mangás criados por Ageha Ohkawa, Mokona, Tsubaki Nekoi e Satsuki Igarashi, o grupo CLAMP. Após venderem mais de 100 milhões de volumes de seus mangás e serem aclamadas por todo o público e por toda crítica, os mangás da CLAMP podem ser considerados obras de arte, porque mantêm constância em seus temas e mostram evolução em seus trabalhos, tendo atingido assim o conceito do que é clássico, ou seja: obras que inspiram e educam toda a humanidade.

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E o ciclo de postagens especiais falando sobre a CLAPMP vai chegando ao fim.
E eu vou agradecendo a página Japanholic's Hyperdimension por ceder os textos para a publicação aqui no blog. Foi um prazer para mim.
Espero  que as pessoas que andam acessando os textos estejam satisfeitas com o conteúdo que tem encontrado, eu ao menos estou.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Blogagem Coletiva: Herói ou heroína da infância


Me pareceu adequado comemorar de alguma forma o aniversário do blog com uma blogagem coletiva o que não me parece adequado é na multiplicidade de personagens povoadores de minha imaginação infantil escolher apenas um para fazer parte desse texto.

Embora tenha dito a quem me perguntou que sim, podem acrescentar mais de um herói ou heroína a seu texto, me alto impus a tarefa de falar apenas de um único personagem ou uma única personagem.

E acabei optando pela Lucy ou Hikaru Shidou, personagem de Guerreiras Mágicas de Rayearth, anime produzido pela CLAMP e exibido no Brasil nas manhãs do SBT no tempo que a Eliana ainda era apresentadora infantil. Lembro que a principio assistia esse anime enquanto esperava mainha voltar da escola de Rafaela e os horários oscilavam tanto e demorou tanto repetindo que chegou um tempo no qual eu passei a levar Rafa na escola e assistia quando voltava.

A experiencia de acompanhar a história das três meninas convocadas da Terra para o mundo magico de Cephiro pela princesa Esmeralda foi tão intensa que influenciou de forma significativa a forma como construir minha subjetividade e forma de ver e encarar o mundo. Para mim era fabuloso acompanhar um desenho animado capaz de discuti de forma tão direta amor, liberdade, amizade, fidelidade e responsabilidade.

No meio de tudo Lucy acabou se tornando a personagem principal do anime, mas minha identificação com ela advém do fato dela ser a menor das guerreiras, gostar de usar o cabelo transado (amigas da vida concreta eis o motivo da minha eterna trança), ter um forte senso de responsabilidade, ser uma fofa e claro o Lantis, meu amor de adolescência!

Assistir Guerreiras Mágicas era um momento agradável no meio do tumulto que era minha vida naquela época... Eu não conto porque contar é viver 2 vezes e eu não estou afim de reviver esses momentos em uma época festiva, mas é bom em horas de crise ter como referencia um personagem que enfrenta e vence desafios... Naquela época almejava conseguir superar os desafios como fez Lucy.

Até hoje sou fã, se reeditarem o mangá lidamente comprarei, sempre que vou ao sebo vejo se encontro algo das garotas para comprar e quando a Ana voltar da Alemanha farei uma encomenda de um belo caderno com "As Guerreiras Mágicas" para me alto-presentear.


E antes que me esqueça (até parece que eu esqueceria de dizer isso), obrigada a todos e todas que prestigiam esse espaço! De muitas formas esses espaço também é de vocês!

A quem aprecia a arte de comentar fiquem sabendo que cada comentário é um presente e uma honra, vocês são meus companheiros de virtualidade e espero que esse companheirismo dure!

Aos que gostam de ler e não comentam por apreciarem as virtudes do silêncio, espero que se sintam acolhidos por aqui. Agradeço pela credibilidade de suas visitas, quando se sentirem confortáveis estarei aqui para ouvir vocês!

"Ah, para adicionar o link da postagem clique no "Add Your Link" aqui em baixo e cole o link da postagem na URL, o nome do seu blog em nome e o seu e-mail, que não vai aparecer e clique em submit link"


sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Especial CLAMP 3: RG Veda e Chobits!

RG Veda foi o primeiro mangá oficial criado pela CLAMP. Com elementos da mitologia védica, como o título RG Veda, que é uma referência ao Rigveda, o mais antigo dos quatro manuscritos religiosos Hindu, os Vedas. RG Veda conta a estória do príncipe Ashura, que como castigo por seu pai, Ashura-ô, ter tentado desafiar o destino, Ashura nasce sem gênero sexual, para que não possa continuar a linhagem real do Ashuras. Ashura já foi representado em ilustrações do mangá como uma dupla formada por um homem e uma mulher e ambos os pronomes de gênero masculino e feminino podem ser usados para se referir a ele.

Aqui vemos então pela primeira vez um dos temas de maior valor para a CLAMP: A não necessidade de definição ou importância do gênero sexual de um personagem para que ele venha a amar e se apaixonar, o que podemos ver claramente na paixão de Ashura por Yasha-ô. E como no final de X/1999, Ashura se sacrifica, durante a luta final, ao ver que iria "ferir" o seu amor Yasha-ô, mostrando assim um dos temas mais relevantes para a CLAMP, o dos amores impossíveis e das paixões trágicas.

Chobits conta a história de Hideki Motosuwa, um estudante que um dia encontrou uma robô no lixo, e decidiu então leva-la para casa. Conhecidos como persocoms, abreviação de personal computer, esses robôs pequenos ou com formas e dimensões humanas, podem ser programados para acessar a internet ou realizar tarefas domésticas, sendo considerados por esse motivo robôs de estimação.

Quando Hideki finalmente liga a sua persocom, a única palavra que ele escuta é ela falando "Chii". Hideki então decide batizar a robô com o nome de Chii. Chobits passa a narrar então a busca de Chii para desenvolver sua própria personalidade e encontrar o seu lugar no mundo.

Desde o começo o leitor percebe que Hideki e Chii estão destinados a se apaixonarem perdidamente. A grande questão em Chobits é que sendo uma robô, Chii nunca poderá ter uma relação com Hideki que não seja uma relação platônica.

E mais uma vez temos aqui um dos temas mais importantes para a CLAMP, o dos amores platônicos e das paixões impossíveis. E compreendemos então que para as mangakás da CLAMP, não importa a forma física do ser amado, e sim o valor e a intensidade da relação amorosa.


Continua...
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P.S.: Essa postagem faz parte, como o titulo anuncia do Especial Clamp feito a partir de uma postagem do Sidney no página do Japanholic's Hyperdimension, se você quiser entender melhor essa história basta consultar as outras postagem do especial... 



Engraçado... esses textos não foram campeões de comentários, mas são campeões de visualizações... Incrível como a CLAMP tem fãs!

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Especial CLAMP 2: Tokyo Babylon e as paixões impossíveis...

Tokyo Babylon conta a relação de amor e amizade de Subaru Sumeragi com sua irmã Hokuto Sumeragi e com seu amigo Seishirou Sakurazuka. Subaru, o principal herdeiro de uma família de exorcistas, é um jovem com ideais de justiça e solidariedade. Ele vive em uma Tóquio decadente de valores morais, onde as pessoas não conseguem mais comunicar os seus sentimentos, como se vivessem em uma torre de babel. Explicando assim a menção a cidade da babilônia do título.

Em relação a personalidade de Subaru, ele é doce, atencioso e preocupado com todas as pessoas a sua volta, mas não da maneira que um rapaz normalmente seria. Subaru possui na verdade sentimentos e atitudes que só uma mulher poderia ter. Subaru possui uma verdadeira alma feminina.

Vemos aqui então a principal explicação do que é o yaoi. Ao criarem o gênero yaoi, as mulheres mangakás procuraram utilizar casais masculinos apenas como uma forma estilística. Em uma relação yaoi, o primeiro elemento do casal é sempre doce, tímido e com uma alma feminina e o segundo elemento é sempre um homem que poderia estar normalmente em uma relação "homem e mulher". Ao se identificar com as tramas amorosas do gênero yaoi, o público feminino passa a se reconhecer de verdade nos casais do yaoi.

A irmã de Subaru, Hokuto, incentiva a união de Subaru e Seishirou como um casal. E após Subaru ser salvo várias vezes por Seishirou, ele finalmente compreende que está apaixonado por Seishirou. Tokyo Babylon termina com a irmã de Subaru, Hokuto, sendo assassinada por Seishirou, ao oferecer a vida dela para proteger o irmão. Essa tragédia marca a separação do casal Subaru e Seishirou, mostrando assim um dos temas que é mais importante para a CLAMP, o das paixões e amores impossíveis.


Subaru e Seishirou voltam a se reencontrar alguns anos depois, em um outro trabalho da CLAMP, o mangá X/1999. Dessa vez em lados opostos, Subaru e Seishirou travam uma batalha de vida ou morte, em um relacionamento cheio de amor e ódio.


X/1999 termina com a luta final de Subaru e Seishirou, em que Seishirou escolhe conscientemente a morte ao aceitar os efeitos da última magia da irmã de Subaru, Hokuto. Em seus últimos instantes de vida, Hokuto desejou que seu irmão Subaru, não morresse da mesma maneira que ela morreu.


Ao dar o seu último suspiro nos braços de Subaru, Seishirou sussurra para Subaru algumas palavras das quais só podemos entender: "Subaru-kun, eu... você...". Ao escutar as últimas palavras de Seishirou, Subaru entra em profunda agonia e desespero. Ao nos emocionarmos com essa cena, passamos a ter certeza de que as últimas palavras de Seishirou para Subaru foram: "Subaru-kun, eu amo você...". Mostrando assim um outro tema que é muito importante para a CLAMP, o dos amores e paixões que terminam em tragédia.

Vemos aqui todo o talento das mangakás da CLAMP em emocionar o leitor através de estórias tristes e sentimentais.

Sidney, Ja
Continua...

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Especial CLAMP 1: Quem são elas!

Durante o período Heian, de 794 a 1185, o budismo, o taoismo e outras influências chinesas atingiram o seu ponto máximo na cultura japonesa. Apenas os homens aprendiam o chinês, língua então considerada superior. Coube então as mulheres da época criarem um novo estilo de literatura e poesia em língua japonesa.

Durante os anos 1970, mangakás mulheres criaram um novo estilo de mangá chamado yaoi, como uma forma de protesto a visão machista contida nos mangás da época, permitindo assim que elas pudessem expressar livremente suas idéias.

O yaoi é um gênero de mangá em que as relações amorosas entre dois homens é sempre o foco principal da estória. Um fato notável é que a maior parte do público consumidor do gênero yaoi são as mulheres.

O objetivo deste breve ensaio é falar sobre a grandeza e importância da CLAMP, mas porque então começar explicando o que é o yaoi? É porque para entender todo o sentido da obra da CLAMP, é preciso entender muito bem o conceito do que é o yaoi.

A CLAMP é um grupo de mangakás formado por quatro mulheres: Ageha Ohkawa, Mokona, Tsubaki Nekoi e Satsuki Igarashi. Quando eram ainda estudantes, elas produziram os seus primeiros doujinshis, mangás não oficiais com paródias de personagens famosos, e a maior parte desse material era do gênero yaoi.


Neste ensaio analisarei as obras mais importantes da CLAMP, para assim poder explicar as idéias e os conceitos que se encontram nos mangás criados pela CLAMP.


Continua..
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E assim começa a sequencia de postagens especiais sobre a Clamp, espero as pessoas gostem!

E sim, tem gente que se surpreende porque apesar da minha orientação religiosa eu não sofro de preconceito crônico em relação a homoafetividade. Gente, eu cresci assistindo a CLAMP, ou aprendia a respeitar os sentimentos alheios ou aprendia néh?!?!

Não tinha como eu me tornar uma pessoa homofóbica!!!

sábado, 24 de novembro de 2012

E nós vamos falar de animes...

Pois é... meu deuzo quando começo o post com "pois é" senta que pode vim leseira rsrs  acho que quem chega aqui de cara já sente a força de minha paixão por animes, mas quem fica sabe que dentre as muitas coisas sobre as quais gosto de falar animes as vezes não é bem o ponto de destaque...

Faz tanto tempo que eu não consigo postar nada sobre o tema que tenho me sentido uma fã de 4745645 categoria! Chega da tristeza de ver, ou melhor de não ver anime ou falar sobre anime, esse blog parece até propaganda enganosa rsrs... #MenosQuaseNada

Mas, navegando pelo famigerado face descobri com a ajuda da Pers do Um pouco de shoujo (para mim apenas Mi, porque eu sou intima) a página do Japanholic's Hyperdimension, um grupo de pessoas que também gostam de animes e mangás e tem essa arte correndo em suas veias.

Eles conduzem as postagens da página com muita seriedade, coerência e dinamismo, porém sem aquele pedantismo infantil de alguns fãs que se acham superiores porque curtem animes enquanto os outros seres humanos do mundo curtem outras coisas.

Japanholic's Hyperdimension
Não, eles não me pagaram para eu falar bem deles.
Não[2], eu também não sou adepta de divulgação pura e simples.
Sim, estou falando da página porque por esses dias cruzei com uma publicação dela que me chamou a atenção.

A publicação era sobre a CLAMP, um grupo de mangakás que amo, responsável pela criação de trabalhos como Sakura e Guerreiras Mágicas de Rayearth que muita, mas muita gente mesmo conhece e gosta!


Fiquei apaixonada por essa publicação e pedi autorização dos responsáveis para posta-la e talvez explicar um pouco vários dos personagens que se espalham por essa tela e as vezes parecem apenas uma coisa ilustrativa, mas não é.


Então, amigos e amigas, nos próximos dias estaremos falando de anime por essas bandas, não todo dia como foi o Meme Literário de Um Mês, porque cansa a beleza e enfada e talvez não em sequencia, porque também enfada, mas com alguma frequência.

Espero sinceramente que vocês curtam o "Especial CLAMP" de alguma forma, afinal o Sidney do Japanholic's escreveu o texto, que foi divido em 4 partes, com todo carinho do mundo e creio que tudo feito com carinho vale a pena ser apreciado!

quarta-feira, 4 de julho de 2012

A escadaria, a desastrada, o guarda-chuva e o anime: sobre Another!

Como a Caixa não é um blog assim voltado para animes a Pers, também conhecida como Mi (ou Michele Lima para os não íntimos) abriu espaço para mim em seu Um pouco de shoujo, hoje estou lá falando sobre Another e quem curte anime e quiser da uma olhada é só clicar e sentir-se em casa!!!

Ah, quem não curte anime e quiser conhecer o que a escadaria, desastrices e guarda-chuva tem haver com essa história também está devidamente convidado e corre o perigo de até ri com essa história.


quinta-feira, 1 de março de 2012

Desafios...

Meus companheiros bloguisticos do mundo dos animes:

A Pers, ou Michele Lima, do Um pouco do Shoujo e os meninos Eiti e Euller do Our Otaku Life, me  desafiaram a responder umas questões e como eles são as únicas pessoas da blogosfera com as quais eu posso falar de animes, resolvi que pelo bem da manutenção dessa amizade, vou responder as questões!

As regras são:  Repassar a tag (desafio), falar 11 coisas sobre mim, responder as perguntas de quem mandou a tag, e fazer mais 11 pra quem você vai mandar. Eu vou responder o desafio, mas não repassar...

Primeiro as coisas sobre mim:

1. Eu acho meu nome, Jacilene, meio folclórico;

2. Detesto ter que comer todos os dias, pq não inventam logo aquela pilula que substitui comida ein?!;

3. Mesmo sabendo que pessoas tendem a ser traiçoeiras e animais não, eu ainda prefiro pessoas a bichos;

4. Sou apaixonada por crianças, especialmente meninos, muito mais especialmente Eick, Vinícios e Ramon (filhos de minhas amigas) e Fernandinho (filho do meu primo);

5. Tenho vontade de ser mãe, mas só embarco nessa se eu encontrar um companheiro que queira ser comprometer com o ser pai, se eu topar com um parceiro que não queira não embarco na maternidade;

6. Gosto de gente ranzinza, sempre quero saber como ela é por dentro, geralmente descubro que ela é mais ranzinza do que parece, mas não ligo;

7. Gosto de reclamar por está solteira, mas tenho preguiça de paquerar;

8. Sou apaixonada pelo meu blog, tive um mini-ataque cardíaco quando ele saiu do ar, mas depois voltou e eu respireiiiii;

9. Sou muitooooooo ciumentaaaa e sofro por isso;

10. Detesto coca-cola, mas acho ela perfeita como acompanhamento para comida japonesa #Adoro

11. Amo ler aqueles livros de banca da Nova Cultura, tipo Sábrina, especialmente os do inicio dos anos 1990.

As perguntas da Pers:



1. Qual a sua idade? 25

2. Qual a sua profissão? Auxiliar do Desenvolvimento Infantil, em licença para a pós-graduação.

3. Quais são seus 5 animes favoritos? Inuyasha, Guerreiras Mágicas, Fruit Basket, Karekano, Vídeo Girl Ai.

4. Quais são seus 5 doramas favoritos (se não tiver assistido nenhum, paciência)? Nunca vi, paciência! kkkkkk

5. Quais são seus 3 mangás favoritos? Love Hina, Vagabond, Karekano (se tivesse um quarto seria Evangelion)

6. Qual é seu opening de animes preferido? Fácil, a de Fruit Basket, não é mais elaborada ou coisa do gênero, mas quando minha mãe viu pela primeira vez disse que era minha cara, eu vi melhor e talvez seja mesmo, mas sempre que Mainha me compara a Tohru Honda eu fico preocupada, ela não é alguém com quem eu gostaria de me parecer, ou talvez seja apenas karma!


7. E qual é o seu ending de animes preferidos? Também não é nada elaborado ou sofisticado ou algo do gênero, é algo que tem apenas valor emocional, ou seja, o ending de Midori no Hibi 


8. Qual seu casal de animes favorito? InuYasha e Kagome.


9. E o melhor vilão? (Neste caso pode entrar vilão de animes, séries, livros, filmes, doramas, etc.) O tempo, esse ladrão...

10. Se você pudesse viver em um anime qual viveria? Talvez em Inuyasha, é sempre movimentado, cheio de gente interessante.

11. O que anda assistindo? Nada

As perguntas dos meninos:


Qual a sua idade? 25 aninhos

Quais são seus 10 animes favoritos? Inuyasha, Guerreiras Mágicas, Fruit Basket, Karekano, Vídeo Girl Ai, Shurato, Yu Yu Hakusho, Midori no Hibi, XXX Holic, X-1999.

Quais são seus 5 doramas favoritos? Nunca vi nenhum...

Qual é seu opening de animes preferido? Já respondi :)

Qual é o seu ending de animes preferidos? Já respondi :)

Qual seu casal de animes favorito?  InuYasha e Kagome. :)

Qual é seu mascote preferido? Mascote, como assim mascote?!?! Serve Mokona?!?!

ou Batatinha?


Qual é seu livro preferido? Depois da Bíblia, o "Eu profundo e os outros eus" de Fernando Pessoa, todo mundo sabe :)

Por que você criou um blog? Estava na fossa depois de fim de namoro, não queria falar com ninguém... ai "deu cinco minutos" eu criei o blog, um ano depois comecei a postar de verdade, quatro anos depois cáh estou!

Por que você começou a ver sobre coisas orientais? Eu gostava de anime quando era criança, cresci e continuei gostando... Consequentemente tive que aprender alguma coisa sobre quem produz os animes.

O que você faria caso tivesse uma máquina do tempo? Ia passear pelo passado... Conhecer gente, ver as Sete Maravilhas do Mundo Antigo sendo construídas, conversar com os estudantes de escriba no Egito, conhecer Sócrates pessoalmente, assistir uma missa ministrada por Santo Agostinho lá em Hipona, caminhar pela Muralha da China ao lado de alguém que tenha ajudado a construí-la... Conhecer Meca nos dias das primeira peregrinações, conhecer a América Pré-colombiana pessoalmente, alguns lugares da Africa antes dos europeus chamarem aquele espaço geográfico de Africa, Caminhar pela rua do Ouvidor no Rio de Janeiro dos dias do Império... Tantas coisas...



segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Animação japonesa e paternidade: Usagi Drop!


Segundo a Wikipédia a palavra ANIME:

"... tem significados diferentes para os japoneses e para os ocidentais. Para os japoneses, anime é tudo o que seja desenho animado, seja ele estrangeiro ou nacional. Para os ocidentais, anime é todo o desenho animado que venha do Japão."

E esse não é um blog dedicado a animes, mas, como alguns sabem e outros suspeitam eu costumo assistir esse tipo de animação com alguma frequência e ocasionalmente me sinto emocionalmente obrigada a registrar quando isso ocorre aqui.

Usagi Drop é um anime que conta a história de como um homem de 30 anos, Daikichi, se torna pai de uma menina de 6 anos, Rin, de forma muito original e rotineira ao mesmo tempo... Afinal, ao mesmo tempo que é improvavel que alguém descubra que seu avô falecido deixou uma filha de 6 anos, é meio corriqueiro ver homens de 30 vivendo os desafios da paternidade, mesmo nunca tendo desejado ardentemente ser  pai.

Rin e Daikichi se conhecem no velório do avó que o Daikichi  e todo o resto da família não viam ou tinham notícia a anos. Então todos se surpreendem com a pequena Rin e ficam totalmente sem saber o que fazer ou o  destino a dar aquela menina aparentemente tímida, cuja mãe, além de tudo, é desconhecida de todos.

Rin aparece do nada na vida deles e já aparece como uma responsabilidade que ninguém quer assumir, afinal todos sabem o quanto uma criança exige, exceto talvez o herói dessa história rsrsrs...  A decisão da família é levar a menina para um orfanato, mas na hora H o Daikichi, um solteirão de 30 anos que mora sozinho e nem namorada tem, decide adotar a Rin.

Aparentemente do nada ele toma para si essa responsabilidade, sem ter nem ideia do que é cuidar de uma criança e dando inicio a uma história muito linda  cujo nome é "Usagi Drop" e nós podemos acompanhar em 11 episódios muito fofos, com uma estética linda, terna, impecável!!! Sim, eu amei superlativamente falando!!!

Como Daikichi não sabe nada sobre cuidar de crianças é a Rin, os outros pais que ele conhece ao longo da história e os muitos sustos naturais a paternidade que vão ensinando na prática como as coisas são ao nosso nobre herói... Realmente as boas intensões são ótimas para encher o Inferno porque o que deve encher o céus são mesmo as boas ações e como Daikichi é bom em ter boas práticas como pai!!!

É sabido por todos que "ser pai" não é fácil acompanhado, o que se dirá sozinho??? Até eu sei o quanto coisas aparentemente fáceis podem ser muito difíceis e as difíceis podem ser até muito agradáveis, mas não deixam de ser difíceis por isso!


Várias são as descobertas, os desafios, as pequenas coisas a descobrir e realizar quando o assunto é ser pai solteiro. Como por exemplo: arrumar o cabelo da moça, lindo observar como ele aprende pouco a pouco; criar horários para estar junto, Daikichi acaba tendo que trocar de posto na empresa; a adaptação a nova rotina; a constatação de que o pai é um exemplo; o abandono de velhos hábitos pelo simples motivo de fazerem mal a criança;  aprender a pensar nos outros antes de pensar em si; a nova convivência com as crianças; a emoção contida nas festinhas da escola; o valor de uma foto!


O sofrimento com as enormes coisas pequenas tipo doenças infantis; a emoção advinda da simples troca de dentes de leite por dentes permanentes; o valor da vida, a sua vida, afinal se você  é pai você sabe que não pode morrer nem tão cedo, afinal quem vai cuidar melhor que você da pequena? A alegria de ver outro ser humano descobrindo as coisas boas da vida, como uma flor que vai desabrochando na primavera!


Pensando nisso eu constato que nem todos os homens que se vem responsáveis por uma criança conseguem se transformar em pais... Ser pai é algo muito mais complexo do que fecundar um ovulo, registrar uma criança em cartório ou pagar as infindáveis contas que uma criança gera naturalmente.

Para ser pai é preciso se deixar envolver por essa onda que é uma criança, deixar mesmo que ela sozinha, e sem esforço, tome conta da sua vida  inteira, ao menos por um tempo, ser pai é permitir que uma filha ou filho se torne importante.

Eu não sei o que é "ter filho" ou "ser mãe", nunca vou "ser pai" (por motivos óbvios rsrs), mas qualquer pessoa que pare e observe pais e mães verdadeiros vai ver que algo como um filho modifica totalmente a vida de um ser humano, seja ele homem ou mulher, e isso geralmente é muito positivo... A paternidade e a maternidade costumam fazer as pessoas reverem conceitos e se tornarem seres humanos melhores.

Quando uma criança nasce com certeza ela tem muito a aprender sobre esse lugar assustador, lindo, glorioso e cruel que é o mundo, mas tenho a sutil impressão que toda criança também tem muito a ensinar ao mundo a começar pelos seus responsáveis.


Rin ensina ao Daikichi assim como os filhos ensinam aos pais coisas que eu ainda não sei, mas suspeito. Usagi Drop lembra ainda que não existe uma única forma de ser pai ou um pai perfeito... E me faz pensar que talvez existam várias formas de ser pai e nenhuma delas seja a perfeita.

E a proposito disso, só para constar, hoje é aniversário do meu pai... Ele não é o tipo que ler blogs ou coisas do gênero, nós não somos o tipo que vive agarrado um ao outro e coisas do gênero... Na verdade nós costumamos brigar assim, mais ou menos, com pequenas variações disformes e raras, "um dia sim e o outro também", por motivos tão fúteis que chegam a ser irritantes para quase todo mundo a começar por nós dois.


Mas, ainda assim um Pai é sempre um Pai e vale a pena lembrar disso em qualquer tempo e mais ainda no dia do aniversário.

E sim, deixo o meu obrigada a Mi do Notas de Rodapé pela indicação. Obrigada Mi, foi meu último anime de 2011 e a primeira postagem de 2012 \o/

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Seguindo o exemplo da Pers, do Um pouco de Shoujo, deixo o link de onde se pode baixar o anime: Yokai Animes.


quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Direto dos animes...


"Há pecados que nunca podem ser perdoados, mas ninguém nunca pôde ser proibido de amar alguém!"

Outra tradução possivel:

"Talvez existam crimes que não podem ser expiados... Mas não existem pessoas que não tenham o direito de amar."
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O último anime que assisti foi X-1999 que conta a história de 12 jovens que se vem envolvidos em uma trama que caminha para o fim do mundo... Todos tem um destino selado e um desejo no coração, então a história do anime gira em torno de lutar contra o Destino para transformar os desejos em realidade.


Essa frase que abre o post, e é o post a rigor, foi dita nesse anime, a rigor eu sou cristã, então creio que quase todos os pecados são perdoados quando há arrependimento. Mas, ainda assim, gostei dessa frase e do contexto em que foi dita.

Amor e Perdão são coisas que enchem meus pensamentos, mesmo sendo cristã, e acreditando no perdão, como não sou Deus, existem coisas em mim que tenho dificuldade de perdoar... e coisas nos outros também, mesmo desejando...

Bem, de toda forma, realmente, ninguém nuca pôde, pode ou poderá impedir que o amor ocorra... Se fosse possível controlar o coração ia ser tão bom...

E sim, meu personagem favorito nesse anime é Kishuu Arashi:


Gosto dela por ser uma guerreira poderosa,  uma personagem sóbria, pela história, pelo desejo que ela alimenta e claro, por causa de Arisugawa Sorata, fofo, sonho de consumo de qualquer chata profissional como eu.


segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Memórias Fotográficas

Uma peculiaridade em relação a forma de guardar memórias caracteristica dessa primeira década do século XXI é que durante esses dez anos nós deixamos de guardar memórias em álbuns fotográficos a serem arquivados em caixas de sapato. Nós aprendemos a guarda nossas memórias em  redes sociais e em CDs e DVDs arquivados em seus respectivos pinos.


Por esses dias andei revirando meus pinos... Achei tantas coisas nesses arquivos que não pensei que pudesse haver tantas.

Entre os trabalhos de faculdade, os filmes baixados, animes e mais animes, aliás, falando em animes, eu acabei achando o DVD onde está grande parte dos meus episódios queridos de Inuyasha, um dos meus animes preferidos, senão o preferido... Aliás, revendo os episódios eu começo a constatar que sim, cada vez mais, me identifico com Kagome Higurashi.


Achei todos grande parte dos meus trabalhos na universidade, arquivados por período, é, modéstia a parte, eu fui uma graduanda digitalmente organizada, achei fotos e mais fotos de viagens escolares... lugares que visitei como Palmares em Alagoas.


Lugares próximos como a visão panorâmica do Recife que tinha quando trabalhava na Creche:


Uma foto que Rafaela tirou e eu adorei, olha meu cabelo como tava grande, uma raridade eu usar ele solto assim, mesmo em casa e ainda por cima lendo... Quero meu cabelo de voltaaaa...


E sim, entre as muitas imagens que eu reencontrei nesse fuçar em velhos DVDs eu acabei encontrando imagens da integrante mais nova da minha família, a saber: Pirrita, conhecida popularmente como Pi ou Cachorra Chata. Sim, ela é chata mesmo, late, detesta multidão ( +de 5 pessoas), não gosta de chambrego com criança, é desconfiada até a alma, desconfia de estranhos e blá... blá... blá...

Pirrita é uma legitima vira-lata que meu pai resgatou da rua, ele viu ela sendo maltratada por um bando de meninos mal educados e sádicos. Adoentada, machucada, abandonada e os pirralhos maltratando ainda mais e achando divertido... Fico me perguntando que tipo de seres humanos esses meninos vão ser... Meu pai se revoltou, se comoveu e trouxe ela para casa com carrapato e tudo. Os carrapatos se foram, ela roeu sandálias, sofás, roupas de Rafaela, engordou uns quilinhos, ficou super chata, cheia de direitos e cresceu.

Eu não sou muito fã de cachorro, prefiro gatos, mas tirei umas fotos dela no dia em que ela chegou aqui durante seu primeiro banho, só para guardar de recordação, olhando assim, até que a Cachorra Chata é bonitinha.