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sábado, 24 de novembro de 2012

E nós vamos falar de animes...

Pois é... meu deuzo quando começo o post com "pois é" senta que pode vim leseira rsrs  acho que quem chega aqui de cara já sente a força de minha paixão por animes, mas quem fica sabe que dentre as muitas coisas sobre as quais gosto de falar animes as vezes não é bem o ponto de destaque...

Faz tanto tempo que eu não consigo postar nada sobre o tema que tenho me sentido uma fã de 4745645 categoria! Chega da tristeza de ver, ou melhor de não ver anime ou falar sobre anime, esse blog parece até propaganda enganosa rsrs... #MenosQuaseNada

Mas, navegando pelo famigerado face descobri com a ajuda da Pers do Um pouco de shoujo (para mim apenas Mi, porque eu sou intima) a página do Japanholic's Hyperdimension, um grupo de pessoas que também gostam de animes e mangás e tem essa arte correndo em suas veias.

Eles conduzem as postagens da página com muita seriedade, coerência e dinamismo, porém sem aquele pedantismo infantil de alguns fãs que se acham superiores porque curtem animes enquanto os outros seres humanos do mundo curtem outras coisas.

Japanholic's Hyperdimension
Não, eles não me pagaram para eu falar bem deles.
Não[2], eu também não sou adepta de divulgação pura e simples.
Sim, estou falando da página porque por esses dias cruzei com uma publicação dela que me chamou a atenção.

A publicação era sobre a CLAMP, um grupo de mangakás que amo, responsável pela criação de trabalhos como Sakura e Guerreiras Mágicas de Rayearth que muita, mas muita gente mesmo conhece e gosta!


Fiquei apaixonada por essa publicação e pedi autorização dos responsáveis para posta-la e talvez explicar um pouco vários dos personagens que se espalham por essa tela e as vezes parecem apenas uma coisa ilustrativa, mas não é.


Então, amigos e amigas, nos próximos dias estaremos falando de anime por essas bandas, não todo dia como foi o Meme Literário de Um Mês, porque cansa a beleza e enfada e talvez não em sequencia, porque também enfada, mas com alguma frequência.

Espero sinceramente que vocês curtam o "Especial CLAMP" de alguma forma, afinal o Sidney do Japanholic's escreveu o texto, que foi divido em 4 partes, com todo carinho do mundo e creio que tudo feito com carinho vale a pena ser apreciado!

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Selos... Selos... Selos...

De vez em quando todo blogueiro recebe um ou outro selo, levando em conta que sou blogueira, eu também recebo. Antes eu ia juntando em uma pasta os selos para fazer uma mega postagem o resultado foi que o computador adoeceu e morreu e eu perdi foi tudo.

Enfim, agora tenho tentado colocar minha vida com o selos e desafios em dia e não guardar em pastas esternas ao blog.

Outro dia recebi dois selos, um da Pers (Mi ou Michele Lima para os não intimo) e outro da Ligéia. Imitando a Ligéia vou postar os dois de uma vez só porque a união faz a força néh!

A Pers ( Mi ou Michele Lima para os não-intimos) Um pouco de Shoujo me indicou o selo "Seu Blog me Inspira" porque, segundo ela: Pandora (eu) é uma pessoa com carisma! (Momento Eu me sentindo o ultimo biscoito do pacote \o/)

Além de ser uma coisinha fofa, o selo vem com um desafio de responder algumas perguntas básicas sobre os blogs que seguimos, achei essa ideia interessante e lá vou eu as perguntas e respostas.


Ai que o selo tem umas umas regras:

* Postar o selo/ imagem.
* Indicar o blog que lhe passou o desafio – Um pouco de shoujo
* Responder a todas as perguntas.
* Repassar o desafio para no mínimo 5 e no máximo 8 pessoas
* Avisar nos respectivos blogs indicados.

Perguntas

1- Quais os cinco blogs que mais te inspiram?

Eu tenho a impressão que todo blog que a gente segue nos inspira de uma certa maneira, mais a pergunta pede cinco, então vou tentar ficar só em cinco.

A Vitrine dos Sonhos da Irene, me inspira a sonhar e os sonhos são o motor de todas as realizações.

Palavras Vagabundas da Jussara, eu quero ser  uma leitora tipo a Jussara quando eu crescer. #SemMais

Ah... Se eu fosse você... da Fê Iasi, Mamys é Mamys, autentica até o ultimo fio de cabelo, firme em suas opiniões, não tem papas na língua, nem necessidade de dar pinta de intelectual cult.

Um pouco do shoujo, quando eu comecei a seguir esse blog nem sabia que a Mi era a administradora, afinal ela usa o pseudônimo Pers. Esse blog funciona como um bom guia sobre os diversos animes atuais e antigos, é escrito de uma forma capaz de incluir na conversa qualquer pessoa, de um fã de anime super mega especialista a alguém que não sabe nada só ouvi um nome e ta pesquisando a respeito. Aliás eu poderia colocar aqui também uma menção honrosa ao "Notas de Rodapé"que segue a mesma linha fugindo do pedantismo.

Confissões Ácidas da Dama de Cinzas, a Dama sempre é muito franca e incisiva quando opina, essa é uma característica que busco ter.

E vou acrescentar + 2 a lista:

Mãe Bipolar, filha Jacaré, a maternidade já não é uma coisa fácil, agora a maternidade vivida junto a bipolaridade deve ser bronca pesada meu irmão!!! E no entanto eu acompanho a maternagem da Di desde que a Rebeca tinha meses e acho que esse blog devia virar livro.

Moro em um Kinder Ovo, é que o bom dia da Beatriz é sempre uma alegria para os olhos.... #Inspirador.

2 - Quais os três blogs que mais costuma visitar?

São blogs nos quais colaboro, então sempre to indo ver, afinal tem meu nome no meio:

Saleta de Leitura;
Em Quantos;
Servindo o Rei Jesus (o blog é da Josélia, mas eu tenho liberdade para escrever lá quando necessito).

3 - De todos os blogs que visita qual o que mais te inspira?

Essa pergunta é de resposta impossível, faz mais de mês que a Mi me enviou esse meme e eu ainda não consegui destacar um blog.

4 - O que você mais gosta de ver ou ler em um blog?

A opinião de quem escreve.

5 - Com que blog se identifica mais e por que? (Pode ser o seu).

Me identifico com todos os blogs que sigo de alguma forma, a gente tende a se aproximar de pessoas com as quais nos identificamos.

6 - Quais os temas que mais gosta de ler nos blogs que visita?

A minha afinidade não é bem tema e sim a forma, gosto de ler franqueza, odeio pessoas de plastico, felicidade de plastico, opinião de plastico. Amo coisas francas e verdadeiras.

7 - Aproximadamente quantos blogs você visita por dia?

Depende do dia, tem dia que nenhum, tem dia que um monte.

8 - O que te levou a fazer seu blog?

Dor de cotovelo rsrs... Terminei o namoro com um rapaz com o qual planejava casar e ter filhos, fiquei frustrada, sem ter o que fazer em noite de sábado... então fiz um blog para desabafar, falar de mim e de minhas paixões sem encher o saco de ninguém... Afinal blog é uma coisa que ler quem quer... Se a pessoa não gosta passa direto...

9 - O que está fazendo nesse momento?

Me deprimindo com facilidade kkkkkkkk

10 - Gostou do desafio?

Mais ou menos, foi difícil escolher apenas cinco blogs, mas foi bom falar de blogs que gosto.

Mi eu te amo, coraçãozinho pra você, mas vou deixar o desafio a quem quiser se aventurar \o/

O outro selo, presente da Ligéia do Divagações de Cronópio


As regras são:

*Mencionar quem enviou; Ok!
*Dizer sete coisas sobre mim;
*Indicar 15 pessoas.

Sete coisas sobre Mim:

1- Eu não gosto de andar sem chinelinho de dedo nem em casa, mas não uso o meu, gosto de usar o do meu irmão ou o do meu pai que são tipo 40/42. Fica parecendo um pé de pato, mas eu amo é muito mais confortável que o meu 35.

2 - Tenho dificuldade para aprender línguas estrangeiras e me sinto intelectualmente inferior por não saber falar inglês. #ProntoConfessei

3 - Sou extrovertida para tudo, mesmo para paquerar... Quando o assunto é romance sou tímida a ponto de perder a voz e ficar vermelha... Morro de vergonha disso e as vezes sou grosseira;

4 - Não faço questão por engravidar, mas quero ter filhos... Meu pensamento a respeito: em um mundo tão cheio de crianças precisando ser adotadas porque eu iria me afligir, enfrentar todo tipo de chateação para viver uma gestação padrão?

5 - Aprendi recentemente a dizer NÃO e adorei;

6 - Sou desastrada do tipo que cai, bate, arranha, corta e se queima, mas detesto ser socorrida quando isso acontece... Cara eu tenho 26 anos se eu não soubesse todos os truques de como cair, bater, arranhar, corta e queimar sem sofrer grandes danos eu não estava viva.

7 - Tenho muita, mas muita vontade de morar em outra cidade sozinha por um tempo. Nem que seja para voltar desesperada para a casa dos meus pais, na qual as contas de luz, água, gás, carnes, laticinios, sereais e telefone são pagas pelo meu pai.

Os 15 blogs eu também vou fazer a graça de deixar em branco, quem quiser responder sinta-se livreeeeeeeeee \o/

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Meme Literário de Um Mês 2012: Dia 03 – Como você escolhe seus livros?


Eu não tenho uma forma de escolher o próximo livro a ser comprado e lido... Tenho praticamente uma coleção de formas diferentes.

Instinto - Eu entro na livraria ou vou ao sebo e começo a caminhar entre as estantes sem lenço e sem documento. Abrindo e fechando livros aleatoriamente e lendo a primeira página se eu gostar da forma como o autor escreve os três primeiros parágrafos do texto sei que levo o livro até o fim. Era assim que escolhia os livros que leria quando era adolescente e frequentava bibliotecas publicas, funciona bem.

Necessidade Acadêmica - O livro tem haver com Abolição, Método de Ensino Intuitivo ou Lição das Coisas; Culturas Escolares.

Indicação Acadêmica - Se minha orientadora madar eu tenho que ler, mas ela não é tão mandona assim.

Indicação Virtual - As vezes algum blogueir@ resenha um livro no seu blog eu anoto mentalmente o nome do livro e na primeira oportunidade compro. Em alguns blogueiros eu diria até que tenho uma certa confiança literaria, como por exemplo a Jussara do Palavras Vagabundas, a Adriana T do Garota Eclética,o Luciano do .Livro e etc.

Indicação Normal - Se alguma amiga me indicar uma leitura nos termos: "Jaci você tem que ler!". Eu leio. Se alguém a quem incentivei a ler com sucesso me indicar um livro também leio.

Implicância - As vezes quando todo mundo critica demais um livro eu também resolvo ler... As vezes até decido gostar dele, só por birra... O problema é que eu levo minhas implicâncias até as ultimas consequências e as vezes termino gostando de verdade dos livros, mesmo quando eles são realmente ruins.

Bem, as formas de escolher os livros são muitas, mas o resultado parece que é um só: a profecia da Jussara vai se realizar e qualquer dia desses vai ter livro até no banheiro de casa.

domingo, 19 de agosto de 2012

Sobre a cidade...

Agora a pouco me peguei folheando um do livro que tenho por aqui, chama-se Gota de Sangue, e apesar de ser um romance dito policial, um dos gêneros que menos gosto, é um livro pelo qual tenho afeição.

Acho que o Lúcio, o detetive da história, deve ser o investigador policial mais reflexivo já visto na história da literatura policial, mas é apenas achismo porque eu realmente não li muitos livros nesse estilo, ele deve ter algum parentesco, ou no minimo um ancestral primitivo comum, com o Alec Leamas de "O espião que saiu do frio" ou com o Tomas de "A Insustentável Leveza do Ser".

Imagem daqui

A parte isso, no inicio do livro Lúcio vislumbra o amanhecer na cidade de São Paulo, na primeira vez que li essa descrição eu grafei e agora transcrevo:

"Mendigos, putas, policiais, drogados, bandidos, miseráveis, bêbados e doentes esticando a noite pelas calçadas, bares, cortiços, cines pornôs, puteiros e hotéis baratos. Vendedores, secretárias, advogados, PMs, funcionários públicos, lojistas, office-boys e donas de casa afirmando a fronteira do dia desde as primeiras horas. A guerra é por território, nada mais. A noite se estica sob as marquises das lojas fechadas, nos bancos das praças, nos bares infectos, nos cinemas mofados e no bafo quente da ventilação nas calçadas. O dia avança pelas avenidas, descendo dos ônibus, emergindo do metrô, abrindo portas, fazendo barulho, gritando ofertas, ocupando as calçadas e marchando em compras. A noite recua e se esconde nas ruas menores, nas esquinas modestas, nos hotéis, teatros explícitos e moradias caóticas enquanto o dia sobe pelos prédios e se espalha pelas ruas armado de gravatas, pastas, bolsas e sacolas. Afronta-se por doze horas até o dia bater em retirada no desespero do transporte e do transito. Noite novamente. Os molambos retomam suas posições no deserto de portas fechadas e nas ruas sujas da refrega."
(Gota de Sangue_Fábio Brazil_ p. 14-15)

Lembro que grafei essa passagem porque achei que nela o Fábio incluiu sujeitos que usualmente costumam ser ignorados das descrições literárias e descreveu um capitulo do cotidiano da cidade comum a quase todas as cidades. Quando li tive aquela sensação de que a realidade plausível caiu de repente sobre mim.

A cidade descrita nessa passagem foi São Paulo, mas eu acho que podia ser Recife e talvez pessoas de outras cidades também possam traçar paralelos com a sua realidade... O ano no qual se passa a história é 1985 e não é que a pesquisa do autor não foi bem feita ou haja anacronismos no livro, mas francamente, eu tenho a impressão que nos ultimo 27 anos pouca coisa mudou no cotidiano da cidade, nos sujeitos da cidade, na forma como o dia sucede a noite e para piorar as semelhanças, 2012, assim como foi 1985, é ano de eleição...


E curiosamente, as eleições municipais colocam em evidencia que é hora de pensar na cidade, hora de pensar nos diversos sujeitos que formam a cidade, os que aparecem na descrição feita pelo Fábio e os mais que eu e você podemos vim a lembrar e que não foram incluídos.

É hora de pensar no que será de nós e nossas cidades nos  próximos 4 anos, que terão direito a Copa e Olimpíadas diga-se de passagem...

Eu confesso que as vezes o processo eleitoral no Brasil me desanima, os caminhos da politica me deprimem e a forma como nós dialogamos com isso tudo me frustra as expectativas de um futuro melhor... E para piorar enquanto pesquiso uma imagem mais ou menos para essa postagem encontro um site/blog todo trabalhado na proposta de uma propaganda politica vitoriosa.


Ai!!! Cansei!!! E olha que ainda nem começou a palhaçada!!! Eu já começo a concordar com o Lúcio: "Distintos empresários manipulando a cidade, distintos políticos sugando a cidade, distintos engenheiros destruindo a cidade, distintos doutores matando pela cidade." (Gota de Sangue_Fábio Brasil_ p. 16).

Só que a cidade não é deles, ou melhor, a cidade não é apenas deles. A cidade é minha e de todos os que vivem e morrem nela e sendo assim também é responsabilidade nossa.

Talvez não apenas os assuntos de nossa sala, cozinha, banheiro e vida afetiva sejam de nossa alçada, mas os assuntos da cidade inteira... Todo dia é dia para pensar na cidade, mas acho que na época das eleições é hora de decidi algo em relação a cidade, a saber: quem será responsável pela gestão dela pelos próximos 4 anos.

Nos cabe lembrar quem farrapou, quem não cumpriu promessas, o que fizeram e não fizeram os prefeitos e vereadores... Os ditos e os não-ditos... Avaliar propostas de gestão dos bens públicos... Isso tudo me cansa só de pensar quer dirá de votar.

Mas, eu desconfio que enquanto os muitos sujeito que são a cidade, entre eles eu, não começarem a si sentirem na obrigação de cuidar da cidade pessoalmente em todos os sentidos ela continuará sendo manipulada, sugada e assassinada cada dia um pouco mais...

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Sou Fã \o/


Eu não sou uma pessoa muito imparcial, eu sou um tipo que é meio fã de muitos escritores passados, inúmeros personagens, alguns cantores, pouquíssimos atores, da minha mãe e avós, de várias tantas pessoas com as quais convivo concreta e virtualmente e atualmente eu acho que sou fã do Kevin...

E sim, claro que eu vou explicar de qual Kevin estou falando, abri esse post justamente para falar sobre ele.

O Kevin é um personagem de uma história escrita pelo jovem autor Christian V Louis, a história chama-se "Ironia do Destino" e tem uma particularidade interessante, ela não foi contada em um livro convencional, ela está sendo contada através de um blog com o mesmo nome.


Eu conheci o Ironias, durante uns dias de tensão, as vésperas de concluir minha pesquisa documental minha câmera digital resolveu quebrar, minha qualificação as portas, um nervosismo alto, sem consegui estudar. Entra em blog, sai em blog, cai nessa experiência virtual do Christian, li o prologo, gostei de cara do texto, embarquei na aventura.

Acabei lendo a história até o 10º capítulo, em menos de uma semana alcançando os leitores que acompanham desde o principio.

Detonei na leitura toda a minha tensão e virei fã do Kevin, ele deve ser o gótico mais fofo que conheci, embora eu realmente não tenha conhecido muitos góticos, é meio nervosinho as vezes, mas isso não diminui sua fofura.

Sim, a parte minha tietagem descarada com a história, tenho que dizer que o texto do Christian é organizado de uma forma muito interessante, ele me lembra as romances do séculos XIX que eram publicados nos jornais, como os livros de José de Alencar e de Dumas.

Cada capitulo/post é composto de altos e baixos emocionais sendo concluído com uma situação que deixa um sabor de quero mais, um certo suspense no ar a ser dissolvido no capitulo seguinte.

Gosto de como cada situação é trabalhada, dos diálogos dos personagens, da forma como as situações acontecem e como conseguimos visualiza-las, elas são possíveis e os personagens vão se desenvolvendo na história quase que sem pressa, naturalmente.

Acompanhar um romance capitulo a capitulo através do blog e conversar com o autor sobre o texto tem sido uma aventura deliciosa, algo inédito na minha vida blogueira. O Christian é um rapaz extremamente educado e eu já sou suspeita para falar, pois ele tem uma das qualidades que mais aprecio em amigos: ele suporta muito bem meus momentos de, nas palavras da Ana Seerig, "ataques de fofura", aquelas horas constrangedoras nas quais declaro minha afeição por ele em publico, chamo o bichinho de "Menino Velho", fofo e derivativos, a Ana foge para as montanhas...

Ah, apenas para concluir esse registro, deixo aqui minha critica ao Christian, na minha imaginação o Kevin não tem muito haver com o rapaz da foto que ele escolheu para ilustrar o blog, para mim o Kevin é um gêmeo do Kamui de X-1999.


E sim, antes que eu me esqueça, o Christian escreve o blog Escritos Lisérgicos, também é autor de 11 noites insones .

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Animação japonesa e paternidade: Usagi Drop!


Segundo a Wikipédia a palavra ANIME:

"... tem significados diferentes para os japoneses e para os ocidentais. Para os japoneses, anime é tudo o que seja desenho animado, seja ele estrangeiro ou nacional. Para os ocidentais, anime é todo o desenho animado que venha do Japão."

E esse não é um blog dedicado a animes, mas, como alguns sabem e outros suspeitam eu costumo assistir esse tipo de animação com alguma frequência e ocasionalmente me sinto emocionalmente obrigada a registrar quando isso ocorre aqui.

Usagi Drop é um anime que conta a história de como um homem de 30 anos, Daikichi, se torna pai de uma menina de 6 anos, Rin, de forma muito original e rotineira ao mesmo tempo... Afinal, ao mesmo tempo que é improvavel que alguém descubra que seu avô falecido deixou uma filha de 6 anos, é meio corriqueiro ver homens de 30 vivendo os desafios da paternidade, mesmo nunca tendo desejado ardentemente ser  pai.

Rin e Daikichi se conhecem no velório do avó que o Daikichi  e todo o resto da família não viam ou tinham notícia a anos. Então todos se surpreendem com a pequena Rin e ficam totalmente sem saber o que fazer ou o  destino a dar aquela menina aparentemente tímida, cuja mãe, além de tudo, é desconhecida de todos.

Rin aparece do nada na vida deles e já aparece como uma responsabilidade que ninguém quer assumir, afinal todos sabem o quanto uma criança exige, exceto talvez o herói dessa história rsrsrs...  A decisão da família é levar a menina para um orfanato, mas na hora H o Daikichi, um solteirão de 30 anos que mora sozinho e nem namorada tem, decide adotar a Rin.

Aparentemente do nada ele toma para si essa responsabilidade, sem ter nem ideia do que é cuidar de uma criança e dando inicio a uma história muito linda  cujo nome é "Usagi Drop" e nós podemos acompanhar em 11 episódios muito fofos, com uma estética linda, terna, impecável!!! Sim, eu amei superlativamente falando!!!

Como Daikichi não sabe nada sobre cuidar de crianças é a Rin, os outros pais que ele conhece ao longo da história e os muitos sustos naturais a paternidade que vão ensinando na prática como as coisas são ao nosso nobre herói... Realmente as boas intensões são ótimas para encher o Inferno porque o que deve encher o céus são mesmo as boas ações e como Daikichi é bom em ter boas práticas como pai!!!

É sabido por todos que "ser pai" não é fácil acompanhado, o que se dirá sozinho??? Até eu sei o quanto coisas aparentemente fáceis podem ser muito difíceis e as difíceis podem ser até muito agradáveis, mas não deixam de ser difíceis por isso!


Várias são as descobertas, os desafios, as pequenas coisas a descobrir e realizar quando o assunto é ser pai solteiro. Como por exemplo: arrumar o cabelo da moça, lindo observar como ele aprende pouco a pouco; criar horários para estar junto, Daikichi acaba tendo que trocar de posto na empresa; a adaptação a nova rotina; a constatação de que o pai é um exemplo; o abandono de velhos hábitos pelo simples motivo de fazerem mal a criança;  aprender a pensar nos outros antes de pensar em si; a nova convivência com as crianças; a emoção contida nas festinhas da escola; o valor de uma foto!


O sofrimento com as enormes coisas pequenas tipo doenças infantis; a emoção advinda da simples troca de dentes de leite por dentes permanentes; o valor da vida, a sua vida, afinal se você  é pai você sabe que não pode morrer nem tão cedo, afinal quem vai cuidar melhor que você da pequena? A alegria de ver outro ser humano descobrindo as coisas boas da vida, como uma flor que vai desabrochando na primavera!


Pensando nisso eu constato que nem todos os homens que se vem responsáveis por uma criança conseguem se transformar em pais... Ser pai é algo muito mais complexo do que fecundar um ovulo, registrar uma criança em cartório ou pagar as infindáveis contas que uma criança gera naturalmente.

Para ser pai é preciso se deixar envolver por essa onda que é uma criança, deixar mesmo que ela sozinha, e sem esforço, tome conta da sua vida  inteira, ao menos por um tempo, ser pai é permitir que uma filha ou filho se torne importante.

Eu não sei o que é "ter filho" ou "ser mãe", nunca vou "ser pai" (por motivos óbvios rsrs), mas qualquer pessoa que pare e observe pais e mães verdadeiros vai ver que algo como um filho modifica totalmente a vida de um ser humano, seja ele homem ou mulher, e isso geralmente é muito positivo... A paternidade e a maternidade costumam fazer as pessoas reverem conceitos e se tornarem seres humanos melhores.

Quando uma criança nasce com certeza ela tem muito a aprender sobre esse lugar assustador, lindo, glorioso e cruel que é o mundo, mas tenho a sutil impressão que toda criança também tem muito a ensinar ao mundo a começar pelos seus responsáveis.


Rin ensina ao Daikichi assim como os filhos ensinam aos pais coisas que eu ainda não sei, mas suspeito. Usagi Drop lembra ainda que não existe uma única forma de ser pai ou um pai perfeito... E me faz pensar que talvez existam várias formas de ser pai e nenhuma delas seja a perfeita.

E a proposito disso, só para constar, hoje é aniversário do meu pai... Ele não é o tipo que ler blogs ou coisas do gênero, nós não somos o tipo que vive agarrado um ao outro e coisas do gênero... Na verdade nós costumamos brigar assim, mais ou menos, com pequenas variações disformes e raras, "um dia sim e o outro também", por motivos tão fúteis que chegam a ser irritantes para quase todo mundo a começar por nós dois.


Mas, ainda assim um Pai é sempre um Pai e vale a pena lembrar disso em qualquer tempo e mais ainda no dia do aniversário.

E sim, deixo o meu obrigada a Mi do Notas de Rodapé pela indicação. Obrigada Mi, foi meu último anime de 2011 e a primeira postagem de 2012 \o/

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Seguindo o exemplo da Pers, do Um pouco de Shoujo, deixo o link de onde se pode baixar o anime: Yokai Animes.


quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Palavras...


"Na palavra faz-se a criatividade humana: o encontro entre nossa capacidade de ler o mundo que aguarda nossa leitura. Na linguagem concebemos, conhecemos, compreendemos.

A palavra é adensadora de sentido. Na palavra, desenhamos o perfil dos âmbitos de realidade que são, a princípio, difusos. Antes de dizer "eu te amo", o amor é esboço, possibilidade talvez remota, talvez ilusória. O vínculo interpessoal ganha densidade no momento em que expresso o amor que pressinto e sinto (e que desejo sentir como reposta por par parte de quem amo). Na frase "eu te amo" torna-se patente para mim e para quem eu amo que o amor não é mero propósito, quem sabe irrealizável. O campo amoroso entre mim e a outra pessoa precisa ser explicitado, patenteado, comprovado. Os sentimentos, nebulosos, querem definir-se na palavra viva e convincente, ativa e ativadora.

(...)

A palavra literária é autenticamente palavra quando, trazendo luz verdades fulminante, livra-nos do vazio abissal, do tédio mortal, da encapsulação, da asfixia existencial, desse nível infracriador a que somos rebaixados, e no qual passamos a ser, menos do que pessoas: objetos, e objetos de não amor."

(PERISSÉ. Gabriel. Literatura e Educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2006, pág. 14, 15 e 18.)
______________

P.S.: Estava lendo esse Literatura e Educação, pensei nos meus livros... pensei  em suas histórias tão amadas... Em como são um lugar onde encontrar refugiu... Pensei também na blogosfera, talvez os nossos blogs sejam nossa literatura, aquele espaço onde guardamos nossas palavras... E por isso sejam sempre tão importantes não só para que possamos sobreviver, mas para que possamos viver nesse mundo que tantas vezes nos parece tão estranho, tão cheio de objetos de não amor!

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Amigos!


"Durante a nossa vida:
Conhecemos pessoas que vem e que ficam,
Outras que, vem e passam.
Existem aquelas que,
Vêm, ficam e depois de algum tempo vão-se.
Mas existem aquelas que vêm e se vão com uma enorme vontade de ficar..."
 

(Charles Chaplin)

_________________

Não sei se essa expressão realmente é de Chaplin, mas, como pessoa que fala muito e que vive conhecendo pessoas e fazendo amig@s, sei que ela é verdadeira.

Algumas pessoas vem e ficam, outras vem e passam... assim como algumas vem, ficam um pouco e vão. De minha parte, sobre essas pessoas que ficam um pouco e vão, eu sempre desejo que essas peças raras no tabuleiro da minha vida fiquem para sempre por perto, quando elas se vão eu sofroooo... lamentooo... perco o senso. Sou dramática mesmo táh! rsrsrs

Ai em meio a meu lamento geralmente eu percebo que quem foi, não "foi porque quis" e sim por algum motivo cujo sentido me escapa, nessa hora me consolo, deixo de drama... guardo as lembranças na minha caixa de recordações e sigo sem neuras.

Enfim... aos amigos e amigas deixo nesse dia 20 de Julho, dia do amigo, meu desejo de que todos os dias do ano sejam nosso dia de celebrar o fato de que estamos, estivermos ou estaremos juntos, seja por um curto espaço de tempo ou pelo tempo de uma vida!


 Só para constar, meu desejo é que nenhum de meus amigos e amigas se percam dos meus caminhos!

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Páginas Coladas

Desde que eu dominei a tecnologia da escrita que narrar o que vivo faz parte da minha rotina, ganhei meu primeiro diário quando tinha sete anos, eu adorei a novidade e mergulhei mesmo na escrita. Obviamente ninguém me avisou que os cadeados dos diários são frágeis demais e o que vc escreve possivelmente vai virar motivo de chacota para sua família.


Pois é, nem assim eu desisti da experiência de narrar o que eu vivia, minha rotina, minhas brigas com as primas, com Júnior, com painho, as angustias da minha infância, eu gostava de escrever, escrevia errado que da até pena (ainda escrevo errado de da pena) e uma letra tão pequena que hoje até eu sinto dificuldade em decifrar, mas era legal, ganhei meu ultimo diário de tia Neide, depois disso eu passei a escrever em cadernos escolares pequenos até que me rendi a tecnologia do blog.

Narrar o que vivo de toda forma é importante para mim, viver e narrar é minha forma de equilíbrio, de superar os problemas corriqueiros do dia-a-dia, de colocar para fora essas angústias  ridiculamente comuns que me assolam vez ou outra e seguir em frente rumo a sabe Deus onde. Na escrita eu sinto que encerro e recomeço os ciclos da minha vida.

Mas, nessa brincadeira de viver e narrar, eu descobrir uma coisa bem cedo: existem coisas que  existem, vivem, porém não podem ser escritas, ditas e pensadas livremente, e tanto não podem como não são ditas, escritas e preservadas que os historiadores dão nome a isso, eles chamam, se eu não me engano, de "silêncios da História", eu chamo de páginas coladas.

Calma, eu explico!

A primeira vez que encarei "aquilo que deveria ser dito" foi quando Mainha abriu meu diário de adolescente, um dos últimos que ganhei, ela me chamou para conversar, uma conversa difícil e travada que terminou assim: "isso não pode ficar aqui, apague"

Eu não tinha a mínima vontade de apagar nada, tudo que escrevi foi a verdade, ao menos a minha verdade, sobre o que estava acontecendo, minha opinião sobre os fatos, não entendia porque deveria ser apagada e escrevi isso no meu diário, a conversa e a minha impossibilidade. De fato, eu não apaguei nada, a solução foi mais simples, eu simplesmente colei as paginas bem coladas.

A parti daquele momento meu diário passou a ser recheado de páginas coladas, tudo que doía de verdade na alma eu escrevia e colava as paginas, depois eu passei a não escrever  mais sobre aquilo que não era para ser escrito e nos meus diários a partir de 1998-1999 quando o assunto era chato, eu só escrevia pequenas frases, tipo "Só Deus sabe!" ou "Não posso falar!".

Enfim tempo venho, tempo foi e as páginas coladas passaram a ser mais raras para mim, fazia tempo que esse temor não me batia a porta, mas, de repente não mais que de repente, me vejo fazendo isso novamente, escrevo muito, encho paginas em branco, concluo a escrita e no final sou tomada pelo medo do olhar do outro, então colo uma pagina na outra e fecho o caderno.

Hoje o caderno é outro, o destino da escrita também, mas a parte o que mudou de  minha adolescência para cá, as paginas coladas são as coisas que mais me incomodam, colar as páginas é sempre um sofrimento.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Sexta-feiras....

Antigamente, em um passado distante, a sexta era o meu dia preferido, já acordava pensando: fim de semana \o/!!

Porém, sinto que nos últimos meses a sexta vem se transformando no Dia Internacional da ressaca moral!

E sim, sinto-me uma vez mais obrigada a concordar com Terry Pratchett e admitir que:

"A luz acha que viaja mais rápido que tudo, mas está errada. Não importa quão rápido a luz viaje descobre que a escuridão sempre chega antes e está a sua espera."

Mas, esperemos! Como tudo na vida, as ressacas morais, creio eu, também passarão...Havemos de ter coragem para não desistir de nada, apesar da ressaca!

Ah, aos não ressacados:


quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Eu falo pernambuquês e vocês???_ Até rimou!!!


Só quem é pernambucano entende

Botão de som é pitôco;
Se é muito miúdo é pixototinho;
Se for resto é cotôco;
Tudo que é bom é massa ;
Tudo que é ruim é peba;
Rir dos outros é mangar;
Já faltar aula é gazear;
Quem é franzino (pequeno e magro) é xôxo;
O bobo se chama leso;
E o medroso se chama frouxo;
Tá com raiva é invocado;
Vai sair, diz vou chegar;
"Caba" (homem), sem dinheiro é liso;
A moça nova é boyzinha;
Pernilongo é muriçoca;
Chicote se chama açoite;
Quem entra sem licença emburaca;
Sinal de espanto é "vôte";
Quem tem sorte é cagado;
Pedaço de pedra é xêxo;
Quem não paga é xexêro;
O mesquinho ou sovina é amarrado, muquirana, mão de vaca, pirangueiro;
Quem dá furo (não cumpre o prometido ou compromisso) é fulero;
Sujeira de olho é remela;
Gente insistente é pegajosa;
Meleca se chama catota;
Catinga de suor é inhaca;
Mancha de pancada é rôncha;
Briga pequena é arenga;
Performance ou atitude de palhaço é munganga;
Corrente com pingente é trancilim;
Pão bengala é tabica;
Desarrumado é malamanhado;
Pessoa triste é borocoxô, macambúzo;
"É mesmo" é "Iapôis";
Borracha de dinheiro é liga;
Correr atrás de alguém é dar uma carrera;
Fofoca é fuxico;
Estouro aqui se chama pipôco;
Confusão é rolo;
É assim que acontece, visse?
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Eu achei esse texto nos descaminhos da net, achei interessante, além de verdadeiro... Só faltou emendar que pernambucanos não mandam beijos, eles mandam chero!

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

"Minha Declaração de Amor"

A vida de uma guerreira está completando um ano e para comemorar a proposta é que se faça um Blogagem coletiva declarando o amor a alguém, algo... Sei lá... Cada um escolhe o objeto de seu amor...


Bem, quanto a mim desde o primeiro momento soube do que falaria... e a quem declararia meu amor... sobre o amor de quem faria declarações.

Minha declaração eu deixo a minhas amigas, aquelas pessoas que são tão frequentes em minha vida, que ligam para o meu celular 5 vezes seguidas porque sabem que a probabilidade de serem atendidas na primeira é vaga; que me dão aqueles presentinhos legais, tipo ursinhos de pelúcia; que lembram que eu adoro ler e me dão livros; que são constantes; que aguentam a TPM; que aguentam meu jeito bruto de dar afeto: cheiro, abraço, beijo e ocasionalmente mordo; que riem dos meus enganos; que corrigem quando escrevo quase ou quiser com z ou alma com u (isso só amiga faz); que me dão chocolate na semana dos namorados; que me dão doces em qualquer semana; que não me elogiam quando eu emagreço de repente; que perguntam se eu almocei; que pegam no pé para que eu coma direito; que mentem que eu sou bonita, mentiras sinceras me interessam; que conversam comigo no ônibus; deixam recados no orkut; sobem a escadaria para virem me visitar mesmo com a coluna doendo; sobem a escadaria para virem me visitar de qualquer jeito; levam frutas para o trabalho pq sabem que eu gosto, mas só oferecem depois que eu como pelo menos a metade do almoço (aff!!!); que entendem quando faço drama; que escutam eu falando de história, mesmo sem terem o mínimo interesse no assunto; que choram comigo; que oram comigo; que riem comigo; que fazem doação de confeito/cola/papel/qualquer coisa que eu peça para a escola dominical, mesmo sem serem cristãs; que fazem as lembrancinhas (centenas delas) comigo ou até sozinha só por amor; que me dão sobrinhos lindos; que enchem os meus dias e que me mandam poesias (até rimou)... Que passam pelo blog de vez em quando ou de vez em sempre e comentam ou não, mas vem aqui, que não olham o blog pq não curtem isso, mas ponderam minhas esquisitices... Que perdoam quando eu erro, firo, falo demais, esqueço, lembro demais, adoeço por imprudência e tudo o mais...

A essas meninas, a todas elas, deixo minha declaração de amor e minha gratidão!

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Absurdo pouco é bobagem: sobre aumento salarial dos parlamentares!

Não é novidade para ninguém que nossos parlamentares aumentaram abusivamente seus salários e que isso é absurdooooooooo...

Mas como absurdo pouco é bobagem quando abri o Jornal hoje de manhã quase cai para trás, sabe aquela leitura que faz teu sangue subir para a cabeça e você ter vontade de torcer o pescoço de alguém??? Pois é, foi esse o caso.

Ela falava sobre o fato dos parlamentares daqui (Recife-PE) se reunirem para aprovarem seu fabuloso aumento salarial de 75% e a doação de terrenos para a instalação da Fiat e da Companhia Siderúrgica de Suape (CSS), até ai nada de choques terríveis afinal qual meio de comunicação não noticiou isso a torto a direito nos últimos dias?

O que me chocou foram as palavras do juiz aposentado, atual  presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, o deputado Guilherme Uchoa (PDT):

“Alguém imagina que um deputado sobreviva com R$ 8 mil? Ah! Porque o trabalhador vive com R$ 600. Mas se formos nos nivelar por baixo... Tem que ser uma coisa justa. Encaro com  naturalidade. Se querem alguém honesto, tem que dar independência”,

Ah filho da... e ele ainda admite que não é um trabalhador e sim um aproveitador! Aiiiii... me dá ódio só em pensar que essa mesma criatura entrava nos subúrbios da cidade há pouquíssimo tempo atrás prometendo mundos e fundos... E sem contar que ainda admite a falta latente de honestidade dos nossos parlamentares e justifica elas com o "baixo salário", "baixo salário" isso é uma piada??? Baixo é o meu salário de educadora infantil, baixo são os salários dos meus vizinhos, baixo é o salário mínimo e a aposentadoria de milhares de brasileiros... 

Pela fala do deputado eu começo a pensar que o trabalhador tem que ser honesto ganhando uma miséria que mal da para pagar luz e água e compra o leite dos pirralhos e ele não pode ser honesto com o seu salário atual, ele precisa de 75% e o trabalhador comum não. E isso é justo. É justo que o salário mínimo aumente uma miséria todo ano e até um real que lhe é acrescido cause debates calorosos  e o dos parlamentares  75%. Meu Deus, é melhor ler isso que ser cega!

Isso é tão absurdo, abusivo, fora de propósito...

Ai que ódio... que ódio... que ódio duplo... triplo... Isso é uma droga de insulto!!!! Eu me sinto insultada, violentada, e não, o bonito ainda não acabou, ele ainda disse mais:

“Ninguém está achando ruim o aumento. Pelo menos, a mim não reclamaram”

Como assim ninguém achou ruim???? É, de fato, realmente, claro que ninguém achou ruim, eu não achei ruim, a população não achou ruim!  

EU ACHEI PÉSSIMO, A POPULAÇÃO ACHOU PÉSSIMO, TODOS ACHAMOS PÉSSIMO!!!

Alguém que por acaso passar por aqui me diga se acha isso bom, bonito e barato a seu bolso por que assim eu vou conhecer alguém que tenha achado isso bom e a fala do deputado terá enfim algum sentido, pq até aqui eu não vi uma única alma que tenha achado essa pouca vergonha uma coisa boa!

Ah o titulo da matéria foi "Reajuste na pauta extraordinária: parlamentares estaduais devem aprovar o próprio aumento salarial hoje" saiu na Folha de Pernambuco e vc pode ler a matéria completa aqui.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Falando um pouco mais sobre Bullying!


Não é a primeira vez que me aventuro a falar sobre esse assunto, houve há algum tempo atrás uma postagem coletiva puxada pelo Mãe é tudo igual que se propunha a falar sobre bullying dizendo "Chega de Bullyind". Nessa ocasião o assunto foi bem tratado, bem debatido, mas não esgotado.

Podemos falar e falar sobre esse tema e ainda teremos muito o que dizer, pq  bullying, fala de coisas que estão extremamente costuradas em nosso cotidiano, acontecem corriqueiramente e por mais que se fale a respeito ainda precisamos falar mais para que de uma vez por todas possamos entender que não é normal xingar, maltratar e violentar uma pessoa por qualquer motivo que seja, onde se incluir cor, tamanho, condição financeira etc...

E já que a  Elaine do  "Um pouco de mim" me convidou, através desse selo que está ai em cima, a uma vez mais tratar desse assunto aqui vou eu novamente.

A começar falando que a questão do Bullying na escola passa pela questão dos problemas que a nossa sociedade enfrenta diariamente, é como a Jussara do Palavras Vagabundas escreveu quando falava sobre o livro "Bolofofos e finifinos de Fernando Sabino": 

"Hoje, cada vez mais, o mundo se torna intolerante e preconceituoso e isso sem medida, vale tudo. Violência contra mulher, gays, negros, gordos e porque não vesgos, gagos e só escolher a categoria. Aí saímos nós a criar campanhas contra bulling, contra a violência, dia de conscientização negra, parada de orgulho gay, dia da mulher, dia de paz no trânsito e tantas outras. Isso é necessário?  Lógico que sim..." 

Penso muito de acordo com o que a Jussara disse ao falar sobre o livro do Fernando Sabino, o mundo realmente é um lugar cada vez mais intorelarante é incrível como se olhar-mos ao nosso redor vamos vêr todo tipo de preconceito imprimindo sua marca no nosso dia-a-dia. É como se estivessemos na foz do rio da História e todos os preconceitos e tabus construídos nos últimos séculos caíssem sobre nós dolorosamente.

Rapazes são espancados e humilhados na rua em plena luz do dia apenas por serem homossexuais, mulheres sofrem violência domestica a cada minuto em nome da honra masculina, pessoas que não tem o perfil magro são motivos de chacota, homens e mulheres são tratados mal apenas pela cor de sua pele e isso acontece tão corriqueiramente que há quem ache normal que as coisas sejam assim. Bem, em uma sociedade que se move assim não é surpreendente que a experiência escolar seja marcada por situações de violência simbólica e, como disse um amigo meu outro dia, seja quase sempre traumática.

Lembro que quando participei da blogagem coletiva proposta pela Vanessa vi um comentário onde ela dizia que as pessoas que participaram colocaram na sua fala muito de sua experiência, lembro também que fme impressionei com a quantidade de pessoas que passaram por  situações violêntas na escola, violências dos mais diversos tipos e que deixam marcas dolorosas.

Seria assustador se não fosse tão coerente com a realidade na qual estamos imersos... A escola é um espelho da realidade social, é um espelho do que acontece em casa, do que vemos na televisão, do que vivemos diariamente. Ela é um espelho onde a sociedade vê seu rosto, ou seja, é um lugar chocante para se estar, aquela escola modelo Malhação/Múltipla Escolha não existe, a escola real é marcada por agitação, caos, agonia e muitas situações difíceis de administrar tanto em escolas públicas quanto em escolas privadas.

Os equilíbrios e desequilíbrios de nosso tempo estão impressos nos bancos escolares, no corpo de nossos alunos e nas atitudes deles para com eles mesmos e para com os professores. E sim, nós, professores, também somos vitimas de bullying, é como a Vaneza com Z (acho tão chic esse nome assim) do Balzaquiana com z comentou por aqui: 

"... é difícil o dia a dia... muito difícil... se você me perguntar se eu sofri bullying na infância ou adolescencia eu vou dizer que sofri... mas nunca sofri tanto enquanto adulta e já educadora. Todo o dia tenho que lidar com isso... com alunos que formam turmas para criticar os professores... se juntam aos bandos... e falam da sua roupa, do seu modo de andar de tudo. Gritam com você... certa vez um levantou a voz pra mim e como se não bastasse se levantou e me desafiou. E eu te pergunto: cadê a lei que funcionário público não pode ser destratado no seu local de trabalho? Ela não funcionada com adolescentes? Pelo visto não."

Quantas e quantas vezes nós nos vemos obrigadas a agir com rudesa com nossos alunos, com nossos pais de alunos? Infinitas vezes... Educar não é uma tarefa fácil, também não é uma tarefa para uma pessoa ou instituição social só. Não é uma tarefa que a escola possa fazer sozinha, a família é responsável tanto quanto a escola pela educação dos pequenos e dos "não tão pequenos" e não pode negligênciar isso de forma alguma.

O comportamento de nossos jovens e adultos é moldada pelo conjunto de saberes que eles aprendem tanto na escola como em casa, na rua, na televisão, nos livros, na Internet e cabe aos pais administrarem isso com atenção sem negligenciar os pequenos detalhes, afinal a vida e a personalidade das pessoas são moldadas por detalhes e detalhes bem pequenininhos. Ser pai e mãe não é fácil, mas nada na vida realmente é fácil e tudo requer trabalho, observo que inúmeras vezes os pais negligenciam o trabalho de educar seus filhos, jogam a carga nas costas da escola, uns pq pagam outros pq pensam ser a escola o único lugar do mundo onde é possivel educar alguém.

Sei que desde o século XVIII que a educação escolar é vista como uma chave para resolver os problemas da sociedade e o conhecimento que a escola se propõe a oferecer as pessoas algo capaz de iluminar os caminhos e solucionar problemas dos mais diversos tipos. Mas, porém, no entanto, as coisas não são assim tão fácil e essa é uma crença ingênua, a escola sozinha nada pode e todos os indivíduos de uma sociedade precisam está comprometidos na árdua tarefa que é educar os mais jovens.

E sim, educar para o respeito a diversidade não é fácil para ninguém, nem para a família nem para a escola,  só que é um desafio cujo enfrentamento é necessário agora, já, para ontem. Quando família e escola estiverem comprometidos em fazer da educação para o respeito a diversidade em todos os sentidos um projeto de todos nós penso que talvez esse se torne um sonho que saia do reino do idílico e chegue se não ao reino das coisas que existem ao menos faça parte do reino das coisas possíveis ou em construção.

Penso que os preconceitos da mesma forma que são construídos historicamente podem ser desconstruidos, é uma questão de existir pessoas comprometidas com essa desconstrução, pessoas que queiram se importar, que não fiquem caladas quando estão diante de uma situação de violência simbólica, que corrijam os erros dos pequenos, que alinhem as árvores, que se ocupem em dar exemplos corretos,que passem do reino do sonhar para o reino do realizar.

E citando novamente a Jussara:

"... seria tão melhor que educássemos nossos filhos para aceitar e apreciar o diferente! Porque com certeza todos nós somos diferentes, eu sou baixa, alguém é alto, outro gordo, fulano magro, sicrano vesgo e o sujeito gago, guri de olhos azuis, meninas loiras , homem careca, mulher de olhos puxados...  esta é a beleza do gênero humano. " 

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Deixo o selo para quem desejar falar um pouco mais ou muito mais sobre o assunto e agradeço a Vaneza com Z e a Jussara por terem me sedido suas palavras para que eu as colocasse por aqui! E sim, eu acho que me entusiasmei um pouquinho e acho que fugir um pouco do assunto Bullying em si e acabei falando das causas do Bullying!

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Eu e Meus Bebês ou Meus Bebês e Eu

 Kelly virada da estrela subindo na cadeira pela minhas pernas, não, ela não cai ela senta e brinca com minhas pernas... é um momento doce... esse bracinho lindooo... é do Ray estávamos vendo e tirando fotos nossas... achei bonitinho e tirei a foto, essa foto saiu por engano, mas gostei dela...

Ela tem um pedaço de nós três, os dois junto com Vitor (que não veio nesse dia) são os últimos a sair quase todo dia, então acaba que temos um vinculo diferente, sei lá... é estranho, crianças cujos responsáveis demoram sempre criam um laço diferente com o educador, a espera é um momento melancólico e intimo, a ausência de outras crianças, o cansaço do dia, a chegada da noite, o silêncio que preenche o barulho, o vazio que ocupa o que antes estava cheio...

Ray, Vitor, Kelly e eu somos quatro esperando... nosso vinculo  nasce da melancolia de uma espera que se prolonga... nessas horas eles ficam mais próximos a mim, mais carinhosos, mais grudados no meu colo... curtimos juntos a tristeza da nossa espera... a diferença é que já passei do tempo em que esperava minha mãe chegar, minhas esperas agora são outras, logo chegará o tempo em que eles também esperarão por outras coisas... espero que eles achem nesses momentos o afago, a companhia e o sorriso que eu encontro neles.

domingo, 11 de julho de 2010

Como fui desenhada..

Nos últimos dias tenho mexido bastante nas artes do meu irmão, não que eu não conheça a produção dele muito bem obrigada, mas tem épocas que eu olho mais tem época que eu olho menos... acho que é pq tem época que ele produz mais e época que ele produz menos...

Mexendo eu reencontrei comigo mesma, claro que faz um tempão que eu peço para ele fazer um desenho meu, claro que eu queria um desenho mais parecido com o que ele faz das amigas dele, claro que ele não fez... a principio eu fiquei abusada... mas bem depois eu descobrir que ele tinha feito o meu desenho bem antes que eu pedisse, quando vi estava lá e claro, gostei do titulo, embora eu continue querendo um desenho no qual eu apareça sorridente e tão natural como um copo de  Kisuco, eu me reconheço nessa imagem como não me reconheceria em uma imagem colorida.

Ah, como sou do tipo que considera a arte uma representação da realidade, sempre acho curioso que meu irmão tenha me representado dessa maneira... mas sempre fico orgulhosa de que ele considere o meu desenho o melhor!!!! A gente briga mas a gente se ama...


O melhor (Jaci no paint)

sexta-feira, 9 de julho de 2010

A arte é uma representação da realidade e meu irmão sabe representar a realidade muito bem!!!

No coração das trevas estou
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Sempre admiro a arte do meu irmão, quando ele está com algo na cabeça ele consegue transformar  imagens perdidas em algo encontrado... Incrível... esse desenho nasceu de uma mancha na parede(e de algo mais, na minha opinião pessoal)... Ah, assim que vi essa imagem lembrei de uma música de Nação Zumbi que diz: "o vermelho ainda é a cor que incita a fome", mas  a essência azul que existe em todas as coisas sempre está lá para  equilibrar  as coisas, afinal "ninguém quer saber o gosto do sangue"

terça-feira, 6 de julho de 2010

Antiga anedota Alemã narrada por Freud


"Os habitantes de um vilarejo chamado Schilda possuíam um cavalo. Mas não estavam satisfeitos: ele consumia aveia demais e esta era cara. Resolveram corrigi-lo pouco-a-pouco. Todos os dias diminuíam a ração em alguns grãos, até que fizeram com que ele se acostumasse abstinência quase completa. Por um tempo tudo correu às mil maravilhas. O cavalo já estava comendo apenas um grãozinho. No dia seguinte iria certamente trabalhar sem alimento algum. Entretanto, o que ocorreu não foi isso: no outro dia, o cavalo amanheceu morto. Os cidadãos de Schilda não souberam explicar por quê."
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DAVID, Sergio Nazar. Freud e a Religião. Rio de Janeiro: Zahar, 2003. p. 45.

sábado, 3 de julho de 2010

Saldo da Copa do Mundo!

Não, não sou fã da Seleção Brasileira, gosto de futebol sim, mas não o tipo que torce pela Seleção Brasileira loucamente, que pinta o rosto de verde amarelo, que vibra feito uma louca a cada gool e chora todas as pitangas após cada derrota, mas sou obrigada a admitir que no Brasil, ou talvez na minha casa pelo menos, a copa do mundo divide época, marca época e sempre modifica de alguma forma nossas vidas e virá memória afetiva.

E essa copa trouxe também suas marcas, primeiro pq percebi que fazem exatos quatro anos que eu trabalho como educadora, na última copa eu trabalhava em uma escolinha como professora primaria e o primeiro jogo da copa eu assistir na sala de vídeo da escolinha com meus pequenos enquanto escrevia na agenda deles o dever de casa do dia e um recado desaforado para a mãe de alguém (a filha dela estava com os exercícios de uma semana atrasados e eu era uma professora primaria cobrativa e desaforada, amava tratar com os pais, odiava tratar com as mães, ainda sou uma educadora infantil cobrativa e desaforada... rsrsrs), também estava na Universidade, terceiro período, muitos trabalhos... muita dor de cabeça, muito giz no cabelo e muita crise de rinite, sinusite e asma que não rima, mas combina muito com tudo isso.

Agora eu sou uma orgulhosa educadora infantil e Educadora em História, fazendo bicos como profesora de História e empregada pela prefeitura da cidade e descobrir que funcionarios publicos amam a copa, afinal cada jogo que ocorre antes de meio-dia significa um dia de folga e cada jogo que ocorre após o meio-dia significa que você vai largar cedo e isso faz com que todos nós nos torne-mos mercenários torcedores da Seleção Canarinha, até quem não gosta do negocio resolver torce com segundas, terceiras e quartas intensões.

Esse ano fui torcer na casa de uma amiga de trabalho junto com outras amigas, foi ótimo!!! A família dela torce de verdade e todos estavam dentro de um clima gostoso de união de pensamentos e intensões, vibrando, acreditando, sendo uma família e como a família dela é linda, as duas sobrinhas dela são lindas, são lindinhas e fofinhas como as fadinhas daquele desenho o "Clube das Winks",  e conhecer as sobrinhas  Winks da minha amiga foi meu primeiro saldo positivo da copa.

Conhecer as "Winks" foi meu primeiro saldo positivo da copa!

Também pude conhecer melhor o sobrinho gremlin dela, como gosto muito de criança de todo jeito, sejam as mais meiguinhas ou as mais aguniadinhas para mim foi ótimo conhecer melhor o pequeno gremlin da minha amiga foi o segundo saldo positivo da Copa do Mundo, o que significa também que durante o primeiro jogo da Seleção, novamente, eu fiz qualquer coisa, menos me concentrar no jogo da Seleção. Brinquei com o pequeno, comi salgadinhos, tomei coca-cola, ri bastante, perturbei um pouco aqui, toquei um mini-vuvuzela ali, brinquei novamente com o pequeno... há comemorei o gool da seleção também... mas... enfim... o melhor do dia não foi a atuação porca da seleção contra a Coreia.

E sim, não posso esquecer de que essa coisa toda de futebol e copa também me rendeu a oportunidade de participar da 16a. Edição do Palavras Mil, falando  sobre "SONHO, BOLA E FUTEBOL". Foi ótimo participar desse projeto.

Realmente, sempre viajo muito quando vejo crianças jogando futebol em qualquer época, uma vez que sei o quanto o futebol mexe com as pessoas no Brasil e com o imaginário infantil. Assim como sei como é difícil ser criança em um país subdesenvolvido, cheio de problemas sociais de toda ordem que sofre com a má distribuição de renda e apesar de ser a próxima sede da copa do mundo não mostra que está se importando muito em garantir a essas crianças a possibilidade de um futuro decente, embora esse seja um direito que toda criança possui desde o dia de seu nascimento.

E por fim, o ultimo saldo positivo da copa, foram os textos do Duelo de Escritores, todos escritos no clima da copa e muito bons também, redescobrir um futebol que faz parte da literatura e uma literatura que faz parte do futebol e como alguém me disse "ler é o melhor remédio".

No final das contas, como o Brasil já não disputa mais a copa, não tenho mais meus feriados e meio feriados, logo para mim a copa meio que acabou... nada mais justo que fazer o balanço que esse evento trouxe ou não para mim nesse ano. É sempre bom grava na rocha, na madeira, no papel ou no blog aquilo que não queremos esquecer.

No mais, que venham as próximas copas! Dizem os teóricos da conspiração, que poucos minutos após o "dramático" jogo da seleção já lotavam minha caixa de entrada com e-mails, que a próxima copa é nossa! Se será ou não eu não sei, mas quero ver onde estarei daqui a quatro anos, tenho lá meus planos, realiza-los já são coisas para outros tantos quatro anos...