O amor é um tema que sem dúvida levanta muitos questionamentos, "o amor tem mil formas" já dizia o poeta, e se não todos ao menos muitos de nós buscam o amor, mas quantos de nós realmente encontra? Essa é uma pergunta difícil de responder...
As vezes as pessoas encontram e então o desperdiça, alguns de nós humanos sedentos por amar e ser amados desistem no processo e deixam de procurar por preguiça ou medo, uma amiga um dia desses me disse: "para amar não podemos ter medo ou preguiça", falo por mim quando digo que tenho preguiça, mas o medo é maior que a preguiça...
Mas essa coisa de amor, será... Essa coisa, sentimento, sonho, realidade que tantos procuram. Será que o objeto dessa busca humana não faz parte apenas do universo de sonho criado pela literatura romântica do século XIX???? Andando pelos descaminhos da História a gente vez ou outra se depara com esse debate, o amor, o que é o amor como um discurso e ai eu me pergunto: "Será que o amor romântico é só uma mera invenção burguesa?"
Uma invenção irrealizavel, inalcançável, irreal, como a Idade Média de Walter Scoot e o meu doce Evanhoé, sonho de infância (eu sei eu era uma criança estranha, quem já leu esse livro certamente vai pensar isso)... Evanhoé, os homens maravilhosos dos romances da Nova Cultura, o príncipe encantados dos contos infantis e dos filmes de Walt Disney, os homens do século XIX dos romances de Jane Austin, uma autora que amo, (um dia ainda posto algo decente sobre ela e os seus romances!), e até mesmo o galante vampiro em um volvo prata que aquece os corações de adolescentes e mesmo mulheres adultas criado por Stefany Meyer em sua série Crepúsculo...
Uma invenção irrealizavel, inalcançável, irreal, como a Idade Média de Walter Scoot e o meu doce Evanhoé, sonho de infância (eu sei eu era uma criança estranha, quem já leu esse livro certamente vai pensar isso)... Evanhoé, os homens maravilhosos dos romances da Nova Cultura, o príncipe encantados dos contos infantis e dos filmes de Walt Disney, os homens do século XIX dos romances de Jane Austin, uma autora que amo, (um dia ainda posto algo decente sobre ela e os seus romances!), e até mesmo o galante vampiro em um volvo prata que aquece os corações de adolescentes e mesmo mulheres adultas criado por Stefany Meyer em sua série Crepúsculo...
Aliás, essa serie é um capitulo a parte, pq Meyer constroe um herói moderno voando baixo em um carro de luxo com todas as caracteristicas de um herói do século XIX, Edward parece ter saído de um romance do século XIX e pasme, as mulheres do século XXI adoram isso, ficam bobas e sim, querem isso para si... Assustador, não, apenas um indicio de alguma coisa, que eu decididamente não estou a fim de pensar a respeito...
As vezes o amor parece ser um tesouro a ser encontrado no fim do arco-íris, mas será que é possível mesmo encontrar esse tesouro, será que o arco-íris tem algo mais a oferecer que uma vista bonita, ele seria apenas um fenômeno óptico e o amor uma construção discursiva?
Hum... "mundo mundo vasto mundo se eu me chamasse Raimundo seria uma rima não uma solução" já dizia Drummond, o que tenho certeza é que o amor inspira canções, versos, textos discursivos, bobagens afins como essa que escrevo nesse espaço obscuro da net, pouco visitado e solitário que funciona muito mais como um diário do que como qualquer coisa... ai... ai... ai...