quinta-feira, 30 de novembro de 2017

A pequena Lilith em "As luzes para ser feliz" [Literatura Infantil]


"As luzes para ser feliz" é o vol. 2 da série "Caminhos para ser feliz" da Kel Kamoezze, nele vamos conhecer a história de como a pequena Lilith, uma menina feliz filha única de um casal bastante unido e consciencioso concebe o sonho maravilhoso de conhecer Paris e pouco a pouco vai se esforçando para conquistar o seu sonho.


A história do sonho da Lilith começa quando junto a seus pais ela vai assisti a um filme de Charlie Chaplin. Automaticamente ela se sente encantada, sai do cinema animada, desejando ardentemente ir a Paris. No entanto, o sonho dela não vira realidade automaticamente, a pequena precisa aprender a poupar, esperar e construir a realização de seu sonho pouco a pouco. 

De inicio ela está bem motivada, mas o tempo passa e com ele vem as incertezas e é nessa hora que Lilith vai descobrir o sentido de ser prospera, rica e como a persistência pode nos ajudar a conquistar nossos sonhos e desejos, o tesouro no fim do arco-íris.


"A pequena Lilith em As luzes para ser feliz" é um livro infantil bem pé no chão. Ele fala sobre realização de sonhos, mas também fala sobre ter paciência, persistir e valorizar as coisas mais importantes da vida que não são compráveis ou vendíveis em um mercado. Para melhorar tudo ainda tem a arte da Juliane Engelhardt cheia de cores vibrantes e uma luz própria que enriquece a obra e alegra os olhos do leitor. Como todo bom livro infantil, é carregado de ternura e encantamento. Não tem como não recomendar.

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Meu Sabrina Encardido!



Durante anos a Nova Cultural publicou seus livros no Brasil divididos em basicamente 3 categorias: Julia, Bianca e Sabrina que formavam praticamente um código para o tipo de história contada nos livros. Os Biancas eram mais engraçados, os Julias mais apimentados e os Sabrinas mais dramáticos. Meu senso de humor é péssimo, as pimentas dos Julias não me agradavam, eu era fã mesmo é dos Sabrinas.

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Dois livros me encontraram: "Logout" e "Um Metro de Metrô"

Tenho lá minhas crenças extravagantes quando o assunto é livro. Acredito, por exemplo que da mesma forma que procuramos, as vezes por anos, por alguns livros outros nos procuram. Da mesma forma que achamos livros, alguns livros nos acham, nos chamam, desejam nossas mãos e olhos sobre eles, um espaço em nossas estantes.

Afinal, como explicar a forma como vez ou outra encontramos AQUELE livro no meio de vários outros em uma pilha empoeirada no Sebo? Como alguns livros simplesmente saltam aos olhos entre tantos outros e nos fazem mudar nossas prioridades de leitura? A crença na capacidade de livros terem vontade própria é uma elemento fundamental da minha mitologia pessoal. Esse ano, durante a Bienal de Pernambuco, dois livros chamaram meu nome: "Um metro de metrô" do Clivson David e "Logout" do Fred Caju.


domingo, 12 de novembro de 2017

Respirando com meus pulmões, nadando com minhas pernas e braços, preenchendo meus vazios...



Continuo vivendo a aventura de participar da educação de adolescentes, mergulhada na estranha experiência de me dedicar ao Ensino de História. Há quem diga: "a escola não educa, ela ensina". Não consigo conceber meu oficio dessa forma. Embora entenda o quão tentador é limitar minhas obrigações ao espectro do "passar conhecimento", me roubaram cedo demais a ilusão de que conhecimentos podem ser transferidos de um cérebro ao outro como se fossem mililitros d'água indo da jarra ao copo.