segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Depois do Natal, antes do fim do ano...

Hoje é o dia da minha última postagem no Em Quantos... Lá se foram seis meses e eu comecei o texto assim:

"Essa semana que fica entre o Natal e os festejos de fim de ano tende a ser preguiçosa, não dá muita vontade de fazer qualquer coisa, estudar, trabalhar, pensar, sair de casa... escrever... Juro que a vontade que tenho é me largar em um canto da casa e dormir por 100 anos e um dia..."

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Minha nostalgia e votos de Natal!

Não sei porque o Natal me deixa nostálgica, em meio aos votos espalhados pela universidade, familiares, face, e-mail e blogs, lembrei da infância da minha irmã, minha caçulinha pokemon, Rafaela, quando ela estava no primariozinho uma das paresentações de Natal foi feita com uma canção que não me saiu da cabeça nunca mais...

Nem sei se ela lembra, mas enquanto aprendia a canção não queria que ninguém cantasse, dizia que a música era dela que eu não podia cantar, então ai é que eu cantava mesmo, só para implicar... Com o tempo ela esqueceu a música, esqueceu também a situação e eu fiquei com a memória da canção e desse capitulo da infância de Rafaela.

Nostalgicamente deixo meus votos de Feliz Natal, a canção e meus desejos de tudo de bom para todos os meus companheiros e companheiras de virtualidade.


Dom Helder Camara já disse:

"É possível caminhar sozinho. Mas o bom viajante sabe que a grande caminhada é a vida e esta supõe companheiros. Companheiro, etimologicamente, é quem come o mesmo pão."

Que possamos ser criança, curtir a noite de luz, lembrar de Cristo, ouvir os sinos... abrir presentes ou simplesmente estar com os nossos entes queridos tanto quanto nos for possível...


Natal, natal, das crianças
Natal da noite, de luz
Natal da estrela guia
Natal do Menino Jesus


Blim blão, blim blão, blim blão...
Bate o sino da matriz
Papai, mamãe rezando
Para o mundo ser feliz


Blim blão, blim blão, blim blão...
O Papai Noel chegou
Também trazendo presente
Para vovó e vovô

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Quando eu não sabia ler: " A estrela do mar..."


De repente me bateu uma nostalgia da infância... Me peguei lembrando das leituras que Mainha fazia para minzinha antes que eu aprendesse a ler... Lembrei de uma história, que na verdade era tipo uma poesia que contava de um um grão de areia que se apaixonou por uma estrela, essa história não estava em um livro infantil e sim em um livro didático de um dos meus tios, eu tinha adoração por essa história e fazia Mainha lê-la várias vezes seguidas rsrs... Por que criança gosta tanto de repetição ein?

Achava lindo o amor do Pequenino Grão de Areia que se apaixonou por uma Estrela... imaginava mil conversas entre os dois... mil detalhes... mil finais e o encontro, claro... Meu Deus coitada de Mainha que tinha que fica ouvindo minha conversa kkk...

Depois que eu aprendi a ler fui conhecer outras histórias e deixei o pequenino grão e a sua estrela perdido entre memórias, mas hoje nem sei porque lembrei dele... Me deu saudades dele e desse tempo quase perdido nas lembranças.

Eu devia ter demorado mais para aprender a ler...

Ah, claro que eu dei uma procurada pelo texto na net e, por sorte, eu o encontrei e já deixo por aqui:


Estrela do mar
(Marino Pinto e Paulo Soledade)

Um pequenino grão de areia
Que era um eterno sonhador
Olhando o céu viu uma estrela
Imaginou coisas de amor
Passaram anos, muitos anos
Ela no céu, ele no mar
Dizem que nunca o pobrezinho
Pode com ela se encontrar

Se houve ou se não houve
Alguma coisa entre eles dois
Ninguém soube até hoje explicar
O que há de verdade
É que depois, muito depois
Apareceu a estrela do mar


domingo, 18 de dezembro de 2011

Contos de Natal: A Magia da Gentileza...

Ontem foi minha última postagem antes do Natal no Em Quantos, em edição extraordinária eu não registrei aqui, mas nunca poderia deixar de registra-la, mesmo que a posteriori,  pois a história de Natal que foi contada por lá foi vivenciada em Maio, o mês dos geminianos, dos bipolares, o meu mês...

Quem viveu e contou essa história foi a Sônia, eu peguei lá no A história de Santhiago e registro esse momento aqui na esperança que a Sônia volte a nos contar suas histórias!

Contos de Natal: A Magia da Gentileza...  

 

 

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

O que elas estão lendo????

Muitas pessoas conhecem "O que elas estão lendo?" outras podem não conhecer, então vou dizendo que trata-se de um blog literário, o foco das meninas é trazer a luz o brilho das mulheres leitoras: "Um espaço onde só mulheres entram. Só mulheres brilham através do que Elas estão lendo!"


Ou seja, a Georgia Aergeter e a Flavia Mariano  são agitadoras culturais e o blog funciona a partir de resenhas de livros feitas por leitoras, por esses dias eu estive por lá dando duas dicas de leitura, basta clicar para conferir:

Uma história de Natal de Charles Dickens

e

A Abadia de Northanger de Jane Austen



Eu acho o espaço muitooooooo legal, é um verdadeiro banco de dados sobre livros de todo o tipo possível e imaginado, se vc tiver procurando uma ideia de livro para ler é só passar lá que vai encontrar um monte de ideias vindas das mais diversas pessoas... Acho isso super massa!

Agora em dezembro as meninas me convidaram para falar sobre dois livros, mas o melhor mesmo desse blog é que qualquer uma de nós, tendo ou não blog, pode escrever sobre um livro e ter sua postagem publicada seguindo os seguintes passos, é um dos espaços mais democráticos que conheço dentro e fora da net, porque permite que qualquer uma que seja amante da leitura opine segundo a sua vontade!

Responda as perguntas abaixo e envie para:elasestaolendo@gmail.com com uma foto sua, a capa do livro e o link do seu blog (se tiver).

Por que leu este livro?

O livro é sobre...

O que achou mais interessante?

Pontos fracos?

Para quem indica?

Nota?

Informe: nome do livro, autor, editora, quantas páginas, tradutor (se tiver) e gênero 

 ____________________________

O blog não está mais funcionando, continua aberto, mas não publica resenhas, de toda forma deixo o registro!!!

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Entre Dumas e os três mosqueteiros

A Ana Seerig do Alguma coisa a mais pra ti ler... no nosso mundo louco dominado por vampiros e derivativos (táh eu sei que tb sou fã da serie Crepúsculo, mas ao menos não acho que ela seja a pérola mais rara do oceano ou o primeiro biscoito do pacote) é uma fã indiscutível de Alexandre Dumas.

Uma vez ela teve a temeridade de me confessar essa paixão avassaladora e eu, pobre menina, tive que admitir que nunca tinha lido tal autor e que adoraria ouvir ela falando e comecei a pedir a ela para fazer uma serie de postagens sobre o homem...

Ela fez, o blog da Ana, esse mês é dedicado inteiramente a Dumas-Pai e confesso que como fui uma das pessoas que pediu isso a ela, considero esse esforço dela, "um baita" presente de Natal de maneira que pedi permição para pública aqui a postagem onde ela conta um pouco sobre quem foi Dumas, como viveu alguns anos de sua vida e até capítulos de como ele saiu da vida para entrar na história com muito mais gloria que Getúlio, devo dizer!

A proposito, quando eu descobri que Dumas também é afro-descendente, para não dizer negão, eu fiquei pensando, putz isso não deixa mais que obvio o motivo pelo qual eu prefiro os negros, dãh... eles são simplesmente os melhores... Machado de Assis, Solano Trindade, Stuart Hall, meu professor de História,  o presidente dos EUA, Mandela... Dumas...

Enfim, sem mais devaneios tolos, um pouco da história de Dumas, contada pela Ana Seerig:

Alexandre Dumas, pai...

 

Alexandre Dumas, pai, nasceu em Villers-Cotterêts, na região francesa de Aisne, em 24 de junho de 1802. A razão do mês temático não ter começado no dia primeiro é simples: Dumas faleceu em 05 de dezembro de 1870, ou seja, há 141 anos. Seu nome de batismo era Alexandre Davy de la Pailleterie Dumas e tinha como avós o Marquês Antonie-Alexandre Davy de la Pailleterie e uma escrava negra (não se sabe se liberta ou não) chamada Maria Césette Dumas. Sua descendência negra sempre o acompanhou, sendo vítima de preconceito por alguns.

Filho de um general napoleônico, Thomas Dumas, Alexandre ficou órfão de pai, o que fez com que passasse por dificuldades na juventude. Aos dezessete anos foi trabalhar em um cartório de um amigo da família, Mennesson, que reclamava que o jovem lia mais do que escrevia, destacando-se em suas leituras, entre outros, Voltaire.

Mudou-se para Paris em busca de uma vida melhor, onde começou a escrever peças de teatro que lhe trouxeram estabilidade financeira suficiente para viver como escritor. Seus primeiros sucessos no teatro foram Henrique III e sua corte (1829) e Christine (1830). Após o sucesso no teatro, Dumas montou um estúdio para produzir folhetins para jornais, sendo que tudo que era escrito por seus auxiliares era sempre avaliado por ele

Em 1840 lançou Os três mosqueteiros, romance que lhe rendeu sucesso internacional e foi transformado em trilogia, sendo seguido dos livros Vinte anos depois (1845) e O visconde de Bragelonne (1848), do qual faz parte a conhecida história d'O homem da máscara de ferro. Também em 1940 foram lançados dois outros grandes sucessos: O conde de Monte Cristo e Os irmãos corsos. Com o grande sucesso de vendas, Dumas viveu tranquilamente viajando às vezes e escrevendo muito. (Lista de obras dele aqui)

Mesmo após ter casado com a atriz Ida Ferrier, em 1940, Dumas manteve casos com outras mulheres, sendo pai de pelo menos três filhos fora do casamento, dentre os quais o autor de A dama das camélias, que recebeu seu nome, o que explica o uso das palavras "pai" e "filho" para distinguir os autores. Por questões políticas, Dumas morou também na Bélgica, na Rússia e na Itália (onde lutou pela unificação do país e, através de amigos comuns, conheceu Giuseppe Garibaldi, que lhe entregou seus manuscritos de batalhas - dentre as quais a Guerra dos Farrapos - e permitiu que elas fossem publicadas).

Alexandre Dumas, pai, faleceu em Puys, perto de Dieppe. Michel Lévy Frères publicou todas as obras de Dumas de 1860 a 1884 em 177 volumes, contendo as 91 peças escritas além dos romances. Até 30 de novembro de 2002 o corpo de Alexandre Dumas permaneceu no cemitério de Villers-Cotterêts, quando o presidente francês Jacques Chirac ordenou a exumação do corpo que, numa cerimônia transmitida pela televisão, foi levado para o Panteão de Paris, o grande mausoléu onde filósofos e escritores franceses estão sepultados.


Na cerimônia, o caixão foi carregado por quatro homens vestidos de mosqueteiros representando Athos, Porthos, Aramis e d'Artagnan. Chirac reconheceu que Dumas foi vítima de racismo e que enterrá-lo junto a Victor Hugo e Voltaire era uma forma de corrigir o erro. Em seu discurso, o presidente francês disse:

"Contigo, nós fomos d'Artagnan, Monte Cristo ou Balsamo, cavalgando pelas estradas da França, percorrendo campos de batalha, visitando palácios e castelos -- contigo, nós sonhamos."
(Jacques Chirac
 _____________

Aliás, para quem gostar de Dumas, mas, como eu não tiver em sua biblioteca o seu clássico: "Os três mosqueteiros" eu aconselho dar uma olhada lá no Alguma coisa a mais pra ti ler..., porque sim, ela vai sortear no dia 21 um exemplar dessa história deliciosa que vem marcando gerações há mais de século... 

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Qual o sentido do Natal mesmo?!?!

Pode-se pensar que assim não há espirito natalino que resista, mas nem com essa explicação detalhada eu me deprimo... Continuo gostando do Natal, isso só prova que esse sentimento que nos toma é mais antigo do que poderíamos supor...

Ah, acho que para ler tem que clicar na imagem!

domingo, 11 de dezembro de 2011

Contos de Natal: Um Encontro...

Voltando ao clima Natalino, tentando esquecer as confusões familiares, celebrando o que há para ser celebrado guardo na minha caixita a história de um encontro qque a Sônia viveu e contou no seu blog A História de Santhiago em Dezembro do ano passado.

Contos de Natal: Um Encontro...



Final da tarde de hoje, eu vagando pela Avenida Paulista, adoro aquele lugar, muitas lojas de arte, gente bonita, especialmente no Natal fica linda, as luzinhas me fascinam. Paro em frente a loja de artes mais bonita que tem na Paulista, telas lindas, esculturas de encher os olhos, entro mesmo sabendo que eu jamais poderia comprar algo daquela loja.

Lá no cantinho, uma vitrine bem pequena me chama a atenção, e vejo uma escultura que me arrepiou (eu reconheceria aqueles traços, aquelas impressões, aquela sensibilidade mesmo daqui a mil anos), um moça muito simpática se aproxima (nessas alturas eu já estava fascina pelo magnetismo da escultura), me aproximo mais da vitrine para ver se via impressões digitais, (característica dele, não tirava as impressões que ficavam nas esculturas, moldava com as mãos e não se preocupava em tirá-las) nesse momento não me restava a menor dúvida, mas como? se eu nunca tinha visto aquela escultura, nem uma foto dela eu tinha visto?

A moça diz:

- Em que posso ajudá-la moça?

- Em até quantas parcelas são vendidos os trabalhos?

- Fazemos em até dezoito parcelas, você gostou de algo?

- Eu quero aquela escultura moça (voz trêmula e engolindo as lágrimas, a moça esboça uma expressão estranha)

- Só um momento, vou chamar o dono da loja (minutos intermináveis)

- Boa tarde moça, qual o seu nome?

- Me chamo Sônia...eu quero aquela escultura ali, vou pagar em dezoito veses (já meio sem paciência, sem saber nem se eu poderia pagar, isso já não me importava).

- Desculpa moça, mas aquela é minha, fica aqui só pra exposição.

- Você não a vende?

- Não! quem fez ela pra mim, nunca mais poderá fazer outra, eu comprei quatro, vendi três, me arrependo. Esse rapaz foi um dos melhores artistas que vi em minha vida, ele expunha aqui na feira da Paulista, República etc, essa escultura é toda feita de epoxi, ele se chamava José Roberto Gerônimo, mas já não está mais aqui entre nós, linda a ninfa né? Olha, tem outras esculturas lindas na loja, não quer dar uma olhada? você há de se identificar com alguma, mas essa não vendo.

- Como você se chama? (eu pergunto pra ele)

- Me chamo Marco Sales (e me entrega um cartão)

- Sr.Marcos, sei que você não a vende, mas deixa eu ver a escultura fora do vidro (ele faz uma cara de quem não está entendendo nada, tira umas chaves do bolso, abre a vitrine e põe a escultura no balcão), e eu fico ali não sei por quanto tempo fazendo carinho nas impressões digitais do artista que pra mim foi o melhor artista na arte de viver.

- Sônia, esse é o seu nome né? deixa eu te mostrar outras obras de outros artistas?

- Não precisa Marcos.

- Você conheceu o Beto, tem algum trabalho dele? (ele me pergunta, já guardando a escultura)

- Tenho sim Marcos, a obra mais valiosa dele, o seu melhor trabalho está comigo.

- Não entendi Dona Sônia (ele ri, parece que quer me descontrair)

- Nada não Sr. Marcos (devolvo a brincadeira), obrigada por cuidar dela tão bem, feliz Natal pra você.

Saio de lá com uma sensação estranha, mas feliz em saber que aquela ninfa tão linda está em mãos tão cuidadosas... 
____________

Vivido e contado por Sônia Cristina em A História de Santhiago!

sábado, 10 de dezembro de 2011

Mais que minha promessa de Ano Novo... meu novo mantra permanente!

A irmã mais velha, Fritz von Uhde (1885)
Não vou me meter na vida dos meus irmãos! Não vou me meter na vida dos meus irmãos! Não vou me meter na vida dos meus irmãos! Não vou me meter na vida dos meus irmãos! Não vou me meter na vida dos meus irmãos! Não vou me meter na vida dos meus irmãos! Não vou me meter na vida dos meus irmãos! Não vou me meter na vida dos meus irmãos! Não vou me meter na vida dos meus irmãos! Não vou me meter na vida dos meus irmãos! Não vou me meter na vida dos meus irmãos! Não vou me meter na vida dos meus irmãos! Não vou me meter na vida dos meus irmãos! Não vou me meter na vida dos meus irmãos! Não vou me meter na vida dos meus irmãos! Não vou me meter na vida dos meus irmãos! Não vou me meter na vida dos meus irmãos! Não vou me meter na vida dos meus irmãos! Não vou me meter na vida dos meus irmãos! Não vou me meter na vida dos meus irmãos! Não vou me meter na vida dos meus irmãos! Não vou me meter na vida dos meus irmãos! Não vou me meter na vida dos meus irmãos! Não vou me meter na vida dos meus irmãos! Não vou me meter na vida dos meus irmãos! Não vou me meter na vida dos meus irmãos! 
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P.S.: Desculpem pela postagem sem noção, muito pouco natalina... É só um desabafo...

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O Natal e seus contos...


Eu sou apaixonada por algumas coisas do Natal, ano passado eu já comecei a entrar no clima em Novembro, esse ano estou meia atrasada...

Mas, antes tarde que nunca, e esse mês minhas postagens no Em Quantos vão ser "Contos de Natal", são três postagens, são três contos escritos por outras pessoas que não eu, falam de histórias reais, vividas em Dezembro, dentro desse clima...


Powered by BannerFans.comO primeiro é o da Michele Lima (Mi) que edita o Notas de Rodapé e contou de um Natal tipico de família nordestina, com comilança, mãe forçando você a participar, primos e as tradicionais visitas aos vizinhos... Era um Natal que não prometia nada de novo, mas que trouxe algo para a Mi (pq eu já peguei intimidade rsrs) que fez dessa ocasião algo inesquecível:



_________________________


P.S.: E sim, se algum dos meus companheiros de virtualidade tiver uma história que aconteceu em Dezembro ou mesmo no dia de Natal e quiser de repente me contar estou aqui pronta para ouvir, se quiser até escrever um texto para contar essa história, eu teria o maior prazer do mundo em publicar aqui nesse modesto bloguinho durante esse mês. Amo contos reais ou sonhados de Natal e meu e-mail é: elfpandora@gmail.com

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Liberdade: um vídeo incômodo!

Reza a lenda que as pessoas não curtem ver video em blog, mas esse eu não posso deixar de colocar aqui, muito inteligente mesmo... Chega até a ser incômodo!


"...Liberdade, essa palavra que o sonho humano alimenta que não há ninguém que explique e ninguém que não entenda..."
Cecília Meireles

"Como a mídia brasileira sufoca a liberdade de expressão"

sábado, 3 de dezembro de 2011

O que eu queria escrever...

Ainda manhã de Sábado, dia quente, um bom acordar e um olhar para meu blog, os comentários, as pessoas tão legais que comentam aqui com tanta educação, com tanta atenção (mesmo quando eu falo de anime, mesmo sem gostar de anime, mesmo achando a lógica de raciocínio das autoras de animes e mangás que eu curto para lá de estranha) me deu vontade de escrever algo muitoooo legal...


Queria ser uma escritora dessas que escrevem textos muito lindos, muito legais, muito tudo... porque se eu fosse uma escritora dessas eu teria pessoas muito lindas sobre as quais escrever tanto na vida concreta quanto na vida virtual e ai os meus textos consequentemente sempre seriam capazes de inspirar felicidade, sorrisos e um certo sentimento de pertencimento a algum lugar mesmo quando não se pertence a nenhum... E mesmo vivendo uma vida cheia de pequenas complicações diárias eu teria coisas muito boas para contar dia após dia...


Mas, eu não sou escritora.... com muito esforço eu consigo ser educadora e olhe... olhe... olhe... Três vez porque não sou tão boa nisso quanto gostaria de ser...


Logo a minha vontade de escrever um texto onde transparecesse toda a alegria que eu sinto em ser ouvida por meus companheiros de virtualidade, por ter os minutos de atenção de vocês que lêem minhas leseiras em dias alegres e tristes... que suportam meus erros de escrita sem reclamar... que me compreendem nos momentos de desamparo... ou quando falo dos animes, história, papo cabeça... e mesmo nas viagens onde me comporto como uma sem noção escrevendo aqueles textos enormes....

Este bloguito já esta caminhando para seu quarto ano e eu sou uma blogueira muitooooooo feliz...


E na impossibilidade de fazer AQUELE TEXTO... de encontrar AQUELAS PALAVRAS... Simplesmente digo aos amigos de virtualidade o meu obrigada e lhes deixo o meu desejo de Feliz Tudo com muitas exclamações que para mim é o sinal gráfico mais lindo do mundo!!!!

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Direto dos animes...


"Há pecados que nunca podem ser perdoados, mas ninguém nunca pôde ser proibido de amar alguém!"

Outra tradução possivel:

"Talvez existam crimes que não podem ser expiados... Mas não existem pessoas que não tenham o direito de amar."
____________

O último anime que assisti foi X-1999 que conta a história de 12 jovens que se vem envolvidos em uma trama que caminha para o fim do mundo... Todos tem um destino selado e um desejo no coração, então a história do anime gira em torno de lutar contra o Destino para transformar os desejos em realidade.


Essa frase que abre o post, e é o post a rigor, foi dita nesse anime, a rigor eu sou cristã, então creio que quase todos os pecados são perdoados quando há arrependimento. Mas, ainda assim, gostei dessa frase e do contexto em que foi dita.

Amor e Perdão são coisas que enchem meus pensamentos, mesmo sendo cristã, e acreditando no perdão, como não sou Deus, existem coisas em mim que tenho dificuldade de perdoar... e coisas nos outros também, mesmo desejando...

Bem, de toda forma, realmente, ninguém nuca pôde, pode ou poderá impedir que o amor ocorra... Se fosse possível controlar o coração ia ser tão bom...

E sim, meu personagem favorito nesse anime é Kishuu Arashi:


Gosto dela por ser uma guerreira poderosa,  uma personagem sóbria, pela história, pelo desejo que ela alimenta e claro, por causa de Arisugawa Sorata, fofo, sonho de consumo de qualquer chata profissional como eu.


domingo, 27 de novembro de 2011

Entre uma segunda e uma rosa...

Segundas-feiras tendem a não ser dias bons para mim e depois de ter feito dois posts sobre ela, pelo número de acesso que eles tem do domingo para a segunda, sei que não sou a única que sofre nesse dia.

Enfim, estou tão atolada de coisas para fazer, de coisas que não consigo fazer, minha cabeça parece que vai explodir... E não, a consciência da consulta com o dentista marcada para amanhã, decididamente, NÃO AJUDA, eu apenas morro de medo de dentista...

Mas, dessa vez não vou começar minha semana reclamando... dessa vez vou começar a semana  com minha postagem no Em Quantos falando de...



sábado, 26 de novembro de 2011

Veio pelos correios...


Alegria! Alegria! Hoje os correios, além da conta do falecido cartão de credito, me trouxeram também um pouco dela!

Acabou de chegar as minhas mãos, meus novos livros vindos a partir do Troca-troco, sobre o qual já falei  aqui e que considero importante registrar já que foi uma experiência com a virtualidade.

Mas, confesso que a alegria maior veio com a carta da minha muito querida Menina Velha Ana Seerig...

Aaaahhh.... Como é bom receber mais que contas pelos correios...

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Palavras...


"Na palavra faz-se a criatividade humana: o encontro entre nossa capacidade de ler o mundo que aguarda nossa leitura. Na linguagem concebemos, conhecemos, compreendemos.

A palavra é adensadora de sentido. Na palavra, desenhamos o perfil dos âmbitos de realidade que são, a princípio, difusos. Antes de dizer "eu te amo", o amor é esboço, possibilidade talvez remota, talvez ilusória. O vínculo interpessoal ganha densidade no momento em que expresso o amor que pressinto e sinto (e que desejo sentir como reposta por par parte de quem amo). Na frase "eu te amo" torna-se patente para mim e para quem eu amo que o amor não é mero propósito, quem sabe irrealizável. O campo amoroso entre mim e a outra pessoa precisa ser explicitado, patenteado, comprovado. Os sentimentos, nebulosos, querem definir-se na palavra viva e convincente, ativa e ativadora.

(...)

A palavra literária é autenticamente palavra quando, trazendo luz verdades fulminante, livra-nos do vazio abissal, do tédio mortal, da encapsulação, da asfixia existencial, desse nível infracriador a que somos rebaixados, e no qual passamos a ser, menos do que pessoas: objetos, e objetos de não amor."

(PERISSÉ. Gabriel. Literatura e Educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2006, pág. 14, 15 e 18.)
______________

P.S.: Estava lendo esse Literatura e Educação, pensei nos meus livros... pensei  em suas histórias tão amadas... Em como são um lugar onde encontrar refugiu... Pensei também na blogosfera, talvez os nossos blogs sejam nossa literatura, aquele espaço onde guardamos nossas palavras... E por isso sejam sempre tão importantes não só para que possamos sobreviver, mas para que possamos viver nesse mundo que tantas vezes nos parece tão estranho, tão cheio de objetos de não amor!

sábado, 19 de novembro de 2011

Troca-troca: Recicle, doe, desapegue e sofraaaaa um pouquinho no processo!

A Vanessa do Fio de Ariadne inventou uma história em Agosto desse ano, um tal de Troca-troca de livros entre blogueiro, saca só a proposta indecente que ela fez: 


"Este modesto bloguinho, editado por alguém que gosta muito de livros, completará 6 anos no próximo dia 31. Por conta disso resolvi comemorar agitando um pouco as coisas por aqui.
Hoje eu começo convidando os leitores a dar uma faxinada nas estantes.
Tem livro lido encostado por aí? Quer trocar por um outro?
Proponho então um troca-troca entre blogueiros amigos. Sim, essa brincadeira é só pra blogueiros."
  
Resultado, eu não resistir e inventei de participar da aventura, fui na minha estante e procurei dois livros, não foi uma tarefa muito fácil, uma vez que eu, como muitas blogueiras apaixonadas por livros, não herdei biblioteca, ou seja, todos os livros que tenho ou comprei ou ganhei...

Cada um desses livro tem uma história comigo, de como chegou aqui, de como foi que li, de como eu gostei muitoooo, mais ou menos ou não gostei... E até pelos que não gostei tenho apego! (#LocaInterna).

Ainda assim eu escolhi dois filhotes livros: o "Nariz de Vidro" do Mário Quintana e o "Final de Verão" da Danielle Steel.


O "Nariz de Vidro" é um livro cheio de poesias lindas, tão ternas... Falando de adolescência, essa fase onde

"A vida é tão bela que chega a dar medo.
Não o medo que paralisa e gela
estátua súbita,
mas
esse medo fascinante e fremente de curiosidade que faz
o jovem felino seguir para a frente farejando o vento
ao sair, a primeira vez da gruta."
(Mário Quintana) 

Falando de uma certa menina que dança... Seria ela eu? Claro que sim... Sempre...


"A menina dança sozinha
por um momento.
A menina dança sozinha
com o vento, com o ar, com
o sonho de olhos imensos."
(Mário Quintana)

Ah, os poemas... eles

"são pássaros que chegam
Não se sabe de onde e pousam no livro que lês" 
(Mário Quintana)


Poemas são como (isso me lembra alguém em especial...):

"... um gole d'água bebido no escuro... 
Um poema sem outra angústia que a sua misteriosa condição de poema.
Triste.
Solitário.
Único.
Ferido de mortal beleza."
(Mário Quintana)

E se deixar eu vou longe falando dessa obra de arte de beleza gigante que é o Nariz de Vidro... E isso que era para ser um Bilhete onde diria baixinho que amo...


Vira uma carta onde deixo a "Inscrição para uma lareira":


A vida é um incêndio: nela
dançamos, salamandras mágicas.
Que importa restarem cinzas
se a chama foi bela e alta?
Em meio aos toros que desabam,
cantemos a canção das chamas!

Cantemos a canção da vida,
na própria luz consumida...
(Mário Quintana)

O outro livro é da americana Danielle Steel, que reza a lenda, é autora de vários best sellers. Acho que dessas autoras de best sellers internacionais ela é a única que eu leio realmente por gosto e não por implicância.

Danielle me lembra minha adolescencia, foi durante essa época que conheci seus livros, Lembro que meu professor de história (levemente marxista) costumava implicar com ela, dizia: "Esse tipo de leitura não te acrescenta nada!" rsrs... É, talvez eu goste de Steel também por implicância!


Porém, é inegável que ela tem uma narrativa que flui sem problemas, tem um toque de drama (sempre choro lendo seus livros), seu final feliz nunca é aquele geometricamente perfeito e ela me lembra muitas coisas boas... E sim, eles acrescentaram coisas a minha vida...

Aliás, as heroínas dela podem até ser lindas, mas não são de uma beleza comum, e perfeitas, nem tanto. Elas sofrem mais que Isaura para conquistarem seu final feliz e eu aconselho a quem vai receber esse filho meu que se prepare com um lencinho porque essa história de superação emocional, de conquista de independência, de amor simples e lindo é de fazer chorar.

Ah, eu li esse livro no final de Verão de 2009 em Petrolina... Embora seja um livro velhinho, editado em 1986, tem uma história sempre emocionante, e começa assim:

Ponte que liga Petrolina a Juazeiro ou Juazeiro a Petrolina.

Final de Verão
Danielle Steel

O verão chegou
como um sussurro
dançando
nos cabelos dela,
desejando que ele
se importasse
e sonhasse
e parasse
o carrossel
até ouvir
a verdade dela
risonha
aos seus olhos,
ela queria que ele
se desse conta de que
ela o amava
ainda
até
tarde demais...
mas o tempo
jamais
esperaria,
jamais pararia...
e ela estava livre
para castelos de areia
e sonhos,
os planos de verão
tão doces
tão novos
tão velhos...
depois da história contada,
os céus
se fundem
o amor continua a viver
até
o fim do verão.

Espero sinceramente que as pessoas que vão receber esses livros gostem deles, que eles lhes interessem tanto quanto me interessam. Não estou dando algo que não gosto ou que não quero mais, estou oferecendo bens tão preciosos que desejo compartilhar. Mas, ainda que nesse momento eu esteja saudosa de meus livros também estou alegre, afinal, nas palavra da Vanessa:

"... outros livros novos virão!"

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Transparente...

Me disseram mais uma vez que sou uma pessoa transparente!


Então de repente me ocorreu que as vezes as pessoas em torno de mim parecem saber mais sobre o que posso ser,  fazer, pensar, amar, esperar e sonhar que eu mesma...

Parece que todos sabem tudo sobre mim antes de mim...


É como está nua...
Isso me soou tão assustador!

 Alguém me arruma uma mascara por favor?


Eu não quero está nua...

Isso pode ser perigoso...

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

As histórias que os animes contam, Blood C, Saya e as dificeis jornadas de autoconhecimento!

Sim, eu sou fã de anime e todo mundo que me conhece, isso não é novidade nenhuma, novidade é eu explorar esse tema também aqui. Mas, isso é o que tem para hoje companheiros de virtualidade, só que lá no Em quantos!






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