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quarta-feira, 1 de maio de 2013

O quarto do meu irmão

Em saudável desarmonia eu e meu irmão compartilhamos o mesmo quarto por toda a infância. Não era um quarto colorido, muito mobilhado ou ricamente adornado, não havia nele nada além duas camas de madeira, uma comoda e nós dois.

Quando Rafaela saiu do berço no quarto da minha mãe e passou a dividir a cama comigo então era tudo + nós três até o belo dia no qual eu e meu irmão começamos a entrar na puberdade. Nesse dia meu pai achou por bem construir mais um vão na casa, separar meninas de menino e oferecer a Rafaela uma cama todinha só para ela. Foi essa resolução do meu pai a responsável por fazer nascer o lugar por mim batizado como o quarto do meu irmão..

Atualmente o quarto do meu irmão e o que compartilho com Rafaela são de geografias opostas dentro de casa, enquanto o meu é um lugar cheio de livros, lembranças de viagens e todo tipo de quinquilharia juntadas nos últimos 27 anos, o do meu irmão tem um monte de massa de modelar, caixas de lápis de cor, tinhas, pinceis, nas paredes um mapa da América Latina quase completo, um estranho desenho de uma mulher com um réptil atrás dela, o esboço incompleto do rosto de minha cunhada o versículo 14 do Salmo 69 escrito por trás da porta e, aquilo que mais chama atenção de espectadores desavisados, duas prateleiras repletas de uma infinidade - ou finidade - de aquários de tamanhos diversos com peixes de todas as cores e tamanhos nos mais diversos estágios de desenvolvimento.

"Tira-me do lamaçal, e não me deixes atolar; seja eu livre dos que me odeiam, e das profundezas das águas."(Salmos 69:14)

Outro dia deitei na cama dele e comecei a observar os peixinhos coloridos na prateleira que um dia abrigou minha nascente coleção de livros....



Fiquei observando o movimento repetitivo dos peixinhos coloridos, indo e vindo, nadando sempre de lá para cá exibindo o esplendor de suas nadadeiras multicoloridas e então em um fleche esses mesmos peixes  de movimentos monótonos parecem ultrapassar a bairreira de vidro e rompendo os limites começaram a nadar por todo o quarto parecendo trazer no rastro de suas caldas todo a água do infinito oceano para dentro do pequeno quarto do meu irmão agora transformando em um aquário gigantesco...




... Ou melhor... 


A julgar por toda flora e fauna marítima que começava a romper os limites impostos pelos vidros de todos os aquários invadindo e ampliando cada parte disponível de espaço, o quarto não era um aquário e sim um pedaço infinitamente abismal do fundo do oceano no qual todos os cardumes de peixes, até mesmo os bebês-peixes recém-nascidos e microscópicos se sentiam confortáveis para nadar.



De repente mesmo das velhas conchas frias e lodosas saim patinhas e cabeças de moluscos ancestrais ansiosos por explorar o fundo daquele novo mar... E por fim mesmo eu parecia ter encarnado o espirito de qualquer sereia errante e me via espalhada nadando encantada por todos os lados.



Foi no ponto alto do meu nado no meio de um cardume de pequenos peixes coloridos que a mais incrível de todas as coisas ao meu redor aconteceu! Do nada eu vi a peixinha vermelho sangue gerada e nascida nesse quarto, cujo crescimento acompanhei quase diariamente, se aproximar de mim e com olhos vidrados encara-me fixamente enquanto me perguntava com uma voz capaz de ser ouvida até debaixo d'água:


"Quem é você? Jaci ou Pandora?"


E eu até tentei responder, mas enquanto tentava articular palavras toda diversidade de vida marítima ocupante daquele infinito pedaço do oceano pareceu minguá para dentro dos aquários tão rápido quanto havia saído e no piscar dos meus olhos percebi que a peixinha vermelho sangue já estava novamente nadando no finito espaço de seu aquário tão silenciosa quanto sempre foi...



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P.S.: Sim, esse é mais um post para a série "Sonhos são esquisitos, idiotas e me apavoram"

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Sobre "O pequeno Príncipe", o ato de cativar e a Responsabilidade!


"O Pequeno Príncipe" é um livro lindo, daqueles que a gente nunca esquece, e eu me apaixonei por ele, como quase todo mundo que já leu essa velha história.

Essa semana uma prima minha me mandou essa imagem com essa frase pelo orkut, é aquela coisa: a mensagem é linda, poética e tudo e tal, mas... de repente, não mais que de repente me ocorreu um pensamento estranho. Me peguei pensando que esses dois, Raposa e Príncipe são um bom par de gente "sem noção".

Vê só:

"E foi então que apareceu a raposa:
- Bom dia, disse a raposa.
- Bom dia, respondeu polidamente o principezinho que se voltou mas não viu nada.
- Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira...
- Quem és tu? - perguntou o principezinho. - Tu és bem bonita.
- Sou uma raposa, disse a raposa.
- Vem brincar comigo, propôs o Príncipe, estou tão triste...
- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. Não me cativaram ainda.
- Ah! Desculpa, disse o principezinho."

O Príncipe não só conversa com uma perfeita desconhecida como convida ela para brincar com ele. Não, ele não tem noção do perigo! Obviamente a mãe dessa criança nunca disse a ela que não se pode falar com desconhecidos. Isso para não falar que ele leva um belo fora e ainda pede desculpas.

Mas, não, não é apenas o Príncipe que é dado a atitudes "sem noção" nessa história! A raposa é uma tola em potencial. Francamente se deixar cativar por pessoas que a gente convive e conhece já não é uma coisa muito segura, visto que pessoas tendem a ser traiçoeiras, malvadas, egoístas e cruéis inclusive com seus entes queridos, imagina o nível de insegurança que existe em se deixar cativar por uma pessoa vinda sabe Deus de onde? Eu ia dizer que ela é temerária, mas temerária pra ela é pouco.

Olha o dialogo:

"- Exatamente, disse a raposa. Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás pra mim o único no mundo. E eu serei para ti a única no mundo...

Mas a raposa voltou a sua idéia: 

- Minha vida é monótona. E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei o barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora como música.E depois, olha! Vês, lá longe, o campo de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelo cor de ouro. E então serás maravilhoso quando me tiverdes cativado. O trigo que é dourado fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento do trigo...

A raposa então calou-se e considerou muito tempo o príncipe:

- Por favor, cativa-me! disse ela."

Outra coisa que me ocorreu é essa coisa de responsabilidade. Sempre digo que quem me ensinou sobre RESPONSABILIDADE foi minha avó materna, Mãe. Com Mãe aprendi que ser responsável pelo outro não é uma tarefa fácil, pois isso tem haver com está presente, com amparar, cuidar, vez ou outra custear.

Responsabilidade é algo que as pessoas não gostam de ter em relação ao outro, porque isso enfada. Desconfio que ninguém consegue ser responsável o tempo todo, acho que nem mesmo as mães podem ser constantemente responsáveis por seus filhos.

Refletindo sobre esses trechos do Pequeno Príncipe e a forma arriscada através da qual a Raposa e ele constroem seu vinculo de amizade percebo que no mundo de hoje, no qual a virtualidade se tornou uma forma de relacionamento, todos nós desenvolvemos a tendencia de nos portarmos como esses dois.

De repente nós esbarramos em um desconhecido pelos mares de facebooks, orkuts, blogs, yahoo perguntas e respostas, olhamo-nos sem nos ver ou nos vemos sem nos olhar, e decidimos nos tornar amigos daquela pessoa que nós nunca vimos tão gordas ou tão magras em nossas vidas. A despeito do nosso total desconhecimento sobre essas pessoas, nós nos envolvemos com elas, abrimos nossa intimidade sem medir as consequências e não paramos para perceber que a história do Pequeno Príncipe pode ser muito lirica, mas a realidade por vezes não tem lirismo nenhum.

E brincando de pensar começo a ponderar que talvez seja uma boa ideia exercitar a prudência e deixar de sair por ai dando uma de Raposa em um mundo no qual faltam Pequenos Príncipes.

E sim, a proposito de toda essa reflexão tortuosa, especialmente para alguém como eu dada a abraçar calorosamente qualquer um que me abrace, sempre considero valida a observação do bom e velho Saint Exupery, só consigo conhecer o que cativo e o preço de uma amizade é sempre a perpetua responsabilidade.

"- A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não tem tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres uma amiga, cativa-me! Os homens esqueceram a verdade. - Disse a raposa. - Mas tu não a deves esquecer. 'Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.'."
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P.S. 1: Enquanto estava terminando de escrever esse texto em Agosto de 2011 comentei com mainha essas ideias e ela disse que eu "só falo, penso e faço besteiras" kkk... É verdade.

P.S.2: Resolvi tirar esse texto da gaveta e acrescentei a ele outras reflexões depois de um pequeno debate com o Christian V. Louis, um de meus companheiros de virtualidade, a cerca de prudencia em relação as amizades construídas a partir dos mares da virtualidade.

P.S. 3: Hoje Mainha não diz mais que "só falo, penso e faço besteira". Ela se sente menos desconcertada com minhas opiniões sobre a vida e eu também sou mais generosa comigo mesma... O tempo ajusta muita coisa.

terça-feira, 8 de maio de 2012

O presente!!!!




Quando o assunto é presentes, eu confesso que gosto muito mais de dar do que receber. Sempre que recebo algo de alguém fico meio sem jeito, todo presente vem cheio de alegria e contentamento, da logo vontade de pular de abraçar... Em seguida vem aquela vergoinha básica... Porque sim eu sou tímida rsrs...

Então prefiro ser a pessoa que oferece a ser a que recebe, prefiro mimar a ser mimada, mas, acontece que eu sou uma pessoa sem noção de muita sorte e hoje recebi um presente muito lindo, de alguém muito atencioso, estou aqui babando ainda.

O Alexandre, que edita o blog Cidade dos Melindres, e também é um de meus amigos de realidade concreta, fez para esse humilde bloguito um banner novo, super lindo, perfeito!!!


Eu amei!!! Confesso que sou muito sensível a tudo que diz respeito a esse blog, morro de amores por ele, tenho ciúmes dele. Ele é meu diário de bordo nesse planeta, é minha memória afetiva, então qualquer atenção que alguém tenha para com ele já me deixa derretida, imagina criar um baner/barra lindo!?!

Sou grata a quem quer que se importe com esse espaço e agora Alexandre vai se juntar a Sônia a galeria das pessoas as quais sou grata por me ajudarem a manter essa caixa em um nível bloguistico aceitável.

E sim, cito a Sônia, pois foi ela a responsável por me presentear com minha caixinha de link, um episódio que não sei se registrei a contento!

domingo, 6 de maio de 2012

Entre subidas e descidas...

Por esses dias uma das minhas companheiras de caminhada virtual lá do Em Quantos, a Giuliara, esteve registrando no blog os percursos de sua vida de mestranda. Ela relatou desde o inicio e na semana passada o capitulo foi um dos mais fofos, ela chamou de Subindo e ilustrou o post com a figura de uma roda gigante.


Realmente a vida mestranda é uma roda gigante. As vezes a gente se sente descendo e as vezes subindo, vez ou outra o nosso abrigo balança e como a roda não para de girar nunca há dias de chuva, sol, vento, tempestade e calmaria... É uma aventura psicologia constante.


Eu nem sei o que me sinto no momento... Acho que estou meio que em pânico. Depois que qualifiquei o projeto, consegui enfim terminar minha pesquisa documental huhu... Nesse dia eu me senti em cima da roda gigante olhando o céu azul e as nuvens brancas...

Masss... Agora tenho que mergulhar na analise de meus documentos, ler a historiografia do meu tema, fazer um levantamento bibliográfico, juntar informações a respeito do momento histórico que estudo e etc e tal.

Sexta-feira passei a tarde e parte da noite na federal pesquisando livros nas bibliotecas e dissertações e teses nos bancos de dados, voltei para casa pesada e entrevada, não tive o que fazer e empilhei tudo o que tenho que ler e mais algumas coisas que já li.


Me deu uma certa angústia! Meu Deus será que consigo?!?! Respirei fundo, tirei da pilha o que já havia lido.


Fotografei junto com os cadernos nos quais estão os fichamentos desses textos e a pilha ficou um pouco menor:


Bem, diminui a pilha é sinônimo de uma pequena subida na roda gigante e um pequeno alivio. Cada livro que sai é um livro a menos na pilha, um livro a mais na bibliografia, um alivio no coração e um degrau a mais no caminho que leva para cima e para frente na vida que eu escolhi para mim.

E no mais, como a pilha táh grande ainda, vou-me embora, ler, fichar, escrever... Fazer qualquer coisa, menos ficar parada, afinal...


segunda-feira, 30 de abril de 2012

Quando você fala o que quer...

A continuação a essa premissa é "... ouve o que não quer." e sim, eu costumo ouvir o que não quero e considero esse um preço justo pelo habito triste de dizer o que penso e se essa fosse a única consequência de se dizer o que pensa as coisas seriam ótimas!!!

Ouvir o que não quer é totalmente aceitável, afinal é impossível que todos sempre concordem com você/comigo da mesma forma que é impossível a qualquer ser humano na face da terra estar sempre certo. Acho mesmo muito pouco saudável que todos concordem com todos e eu não tenho necessidade existencial que todos achem minhas opiniões mais corretas, nobres e justas, todos estão muito livres para discordarem de mim.

Mas, o que ocorre na verdade quando você diz o que pensa geralmente não é a simples, boa e velha discordância, o que ocorre é que as pessoas se incomodam com pessoas francas e tendem a contrair inimizades com tais seres com uma facilidade assustadora.

Quando você fala o que quer a tendencia é você colecionar inimigos!!!

Minha irmã, com a ajuda do face, me mandou o seguinte recado:


É uma ironia dela, uma brincadeira de irmã e também um aviso para que eu modere minha língua...


Tudo bem, Rafaela é muito mais ponderada quando a revelar suas opiniões a respeito do que quer que seja e eu preciso aprender essa arte também. Porém, não consigo deixar de questionar o absurdo de que haja quem se torne seu inimigo mortal apenas por você ter o hábito de dizer suas opiniões francamente.

Putz, se não concorda não seria mais fácil expor francamente suas opiniões e ponto?!?! Falar na cara, colocar os pingos nos iii?

A proposito, começar a semana assim não é um bom pressagio, mas levem por menos, segunda-feira me deixa rabugenta!!!



sexta-feira, 6 de maio de 2011

As vezes é bom dar uma pausa...


Do jeito que sou apaixonada por blogar, isso pode durar um dia, uma semana ou nem mesmo um minuto... Nunca avisei a ninguém ao longo dos últimos cinco anos de vida on line que estava dando um tempo em alguma atividade, mas agora sinto que é bom dizer!!!

Uma pequena pausa na atividade de blogar se faz necessária!!!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Raios, Trovões, chutes e um desejo para não ser esquecido!

Raios, trovões, relâmpagos, todo panteão dos deuses nórdicos e eu e a gravida mais fofa do mundo, ao menos do meu mundo,  no cinema, pq enfim, por uma sucessão de acasos felizes, nós conseguimos ir ver Thor juntas!


O filme foi óptimo, não me sinto tentada a tecer criticas, deixo isso a quem interessar possa, o que decididamente não é meu caso... O meu caso é que eu adoro noites de trovoadas, amo vê o céu e o silêncio nocturno ser preenchido por raios, relampagos e trovões, me fazem lembrar justamente esse grandalhão loiro bramindo seu martelo pelos céus... Entre os deuses nórdicos Thor é meu favorito, só por causa dessa lenda, os cientistas tem lá suas definições, mas eu sempre prefiro lembrar da versão dos povos nórdicos sobre esse fenômeno. Então amei o filme.


Mas, o melhor do filme não foi a pancadaria dos deuses nórdicos, os efeitos especiais, o romancinho meia boca que é obrigatório nas histórias Marvel e DC e seus derivativos.

O melhor foi que Gô, minha amiga gravida, sobre a qual já falei aqui, foi comigo, ou eu fui com ela, não estou bem certa. O certo é que aos sete meses de gestação a realidade da gravida é totalmente  diferente da que se desenha no começo da gestação.

Já se foram grande parte das variações de humor, já se foram os stresses iniciais, o enxoval do bebê já está andando, a barriga está cada dia mais linda e parece que as coisas estão mais estáveis, muito embora Gô reclame que se sente pesada e sempre tem aquele momento de chatice basico que o pai, o marido, o filho e eu levamos os nossos relas... e aquelas viradas onde de repente Gô fica radiante! Vivo dizendo a ela que ela está mais bonita \o/ E tá mesmo viu... Dá até inveja!!! rsrsrs...

E sim, uma das coisas mais deliciosas que ocorrem quando a gravida chega ao sétimo mês é que a partir de então o bebê deixa de ser apenas um bebê e passa a ser um individuo, a gente fala com ele... Bem, a gente se entende pelo: pai, avó, irmão, tias e, claro, EU.

Com sete meses o bebê já faz parte da família, já da para sentir ele dentro da barriga e a gente já começa a amar aquele ser que muito em breve estará entre nós para chorar, sorrir e viver essa louca experiência que é existir e ele já possui um nome, EICK.

E, para além do nome, Eike já se meche, no meio do filme, entre raios, relâmpagos e trovoadas só dava Eike, virando e revirando dentro da barriga da mãe se mexendo, chutando com uma força.... Eu quase enlouqueci dentro do cinema com a força do chute dele, nem parece que se trata de um ser tão frágil, pela força do chute ele também parece ser um pequeno deus do trovão mostrando que se não tem um martelo não lhe falta a capacidade de iluminar o céu noturno de uma tia angustiada. Ele realmente chutou forte, tanto que já creio que ele gosta de quadrinhos, de mitologia e de me fazer chorar.

Em todas as minhas experiências como tia nunca pude acompanhar uma gravidez assim tão de perto e é tão lindo que eu não posso deixar de desejar ser uma tia melhor, ser presente na vida desse pequeno e não permitir que o tempo ou a falta dele consiga me separar dele e de seus chutes fortes!

sábado, 22 de maio de 2010

Sobre sonhos!!!

Passar no vestibular e concluir um curso superior foi o sonho/projeto/objetivo maior de minha adolescência, me gastei muito nesse projeto, mas realizar esse sonho/projeto/objetivo foi algo que eu não esperava ser possível em "tão pouco tempo", mas foi e o curso está concluído e o diploma, segundo a Rural vai chegar daqui para o final do ano e eu não vou pregar na parede... Pelo amor de Deus \o/!!!

Agora que eu sou uma pessoa recém aceita no mundo dos adultos \o/ e vou concebendo novos sonhos/desejos/projetos... Meu mais novo projeto, bem ele ainda é uma coisa que eu tenho medo até de falar, o que se dirar escrever... estou trabalhando nele com o mesmo afinco que trabalhei no "Projeto Curso Superior", vamos ver se aprendi direito como se transforma sonho em realidade.

Há momentos que são tão difíceis quando se tem um objetivo no qual as pessoas não acreditam muito, aliás, nem mesmo eu acredito muito na possibilidade de transformar esse novo projeto em realidade, me parece algo levemente impossível, mas agora é tarde, a flor do sonho já nasceu em meu coração e o seu cheiro está me deixando embriagada demais para que eu não leve até as últimas consequências.

E vamos que vamos, sei lá, sou uma recém chegada no mundo dos adultos,, foi a  universidade que me introduziu nesse mundo, quando eu estava dentro dela já percebia que esse é um mundo agressivo, cruel e sanguinolento e sempre disposto a engoli fracos, frágeis e sonhadores, agora fora dos muros da Rural o universo dos que vivem por sua conta e risco me parece ainda mais agressivo, mas agora eu faço parte dele também e venho aprendendo a ter minha medida de agressividade, venho aprendendo a sobreviver enquanto trabalho na realização do meu mais novo sonho.

Jesus... Será que esse sonho vai se transformar em realidade??? Será que esse projeto tem futuro??? Será que ele vai sair do papel??? Será que as flores dessa árvore vão virar frutos???

Quando um sonho nasce tantas incertezas nascem com ele, tantas dúvidas, tantos medos, meu pai diz que eu vivo no mundo da Lua, as vezes eu tenho vontade de dizer que a culpa é dele, não deveria ter colocado a  Lua no meu nome. Mas eu sei bem que quanto mais alta é a aposta mais alto é o prejuízo se ela é malfadada... Quanto maior a subida, maior pode ser a queda... Mas, quer saber, nesses momentos de medo e de incertezas eu lembro da frase celebre de minha mãe, ela sempre dizia quando eu caia na infância  e quando eu  vivi meus muitos dissabores afetivos na adolescência e nos meus primeiros anos no mundo dos adultos: "Do chão ninguém passa!"

Vamos ver até onde vamos dessa vez e se eu cair é karma e não tem problema, "do chão ninguém passa!".  O que me lembra de Terry Pratchett e de um dialogo de Rincewind:
"-Tenho medo do chão.
- Queres dizer alturas.
(...)
- Eu sei o que quero dizer! O que nos mata é o chão!"

_______________
Recife, 29 de Abril de 2011.

Bem que Pratchett disse que o que mata é o chão, quando se sonha grande também a frustação é grande, percebo todo dia um pouco mais que esse sonho não vai vingar... Lamentavel!

Que sejas meu Universo...

Que sejas meu universo
 (Jesus A. Romero / Versão Pg)

Que sejas meu universo
Não quero dar-te só um pouco do meu tempo
Não quero dar-te um dia apenas da semana

Que sejas meu universo
Não quero dar-te as palavras como gotas
Quero que saia um dilúvio de bençãos da minha boca

Que sejas meu universo
Que sejas tudo o que sinto e o que penso
Que de manhã sejas o primeiro pensamento
E a luz em minha janela

Que sejas meu universo
Que enchas cada um dos meus pensamentos
Que a tua presença e o teu poder sejam alimento
Jesus este é o meu desejo

Que sejas meu universo
Não quero dar-te só uma parte dos meus anos
Te quero dono do meu tempo e dos meu planos

Que sejas meu universo
Não quero a minha vontade
Quero agradar-te
E cada sonho que há em mim quero entregar-te 

_______________________


As vezes no meio das músicas barulhentas da minha irmã, não tenho nada contra o barulho, rock, rock gospel, coisas pops e derivativos, mas “fala sério!”, minha irmã é uma sopa de gêneros músicais... Eu esgotei minha cota desses gêneros e afins há muito tempo, mas, as vezes, no meio dos barulhos, músicas, a gente sempre encontra algo que encanta, esse hino me encantou. Meu Deus como eu faço pouco, como eu preciso melhorar, como as coisas ficam bagunçadas de vez em quando, como é fácil perder o foco... Ai Jesus, eu quero melhorar, mas nada é fácil!!! Ser cristã é tão difícil!!!

“Two Spirits”, Mia (Michelle Mia Araujo)

quinta-feira, 20 de maio de 2010

"A Carne" - Júlio Ribeiro




Esse livro é minha mais nova aquisição, infelizmente não posso caracterizar esse livro como uma coisa fofa, “titininha” como diz minha irmã. "A Carne" é um romance publicado no final do século XIX de temática naturalista, então aqui o que vemos não é uma história movida pelo amor e sim pelas necessidades físicas dos personagens, seus anseios sexuais, especialmente os da audaciosa Lenita.

Alias, sobre Lenita, a narrativa aparentemente conta a história dela, uma moça que recebeu uma educada muito mais ampla que a maioria dos homens de sua época (o que se dirá das mulheres). Lenita perde sua mãe no berço e seu pai a educa como educaria a um filho homem, ao perder seu pai aos 22 anos, Lenita se ver emocionalmente abalada e muda-se para a fazenda de uma espécie de avô, o velho Barbosa, onde conhece Manuel Barbosa e o resto, bem, não vou contar a história toda.

Mas, não comprei esse romance por causa da história de Lenita, não que essa história não seja interessante, mas o que me chama atenção neste livro é que Julio Ribeiro traça um retrato muito interessante da escravidão, muito diferente do usual. Ele mostra escravos que não se conformavam com a escravidão e inúmeras características das relações senhor/escravo que foram ignoradas pela História e hoje estão sendo reencontradas.

O que a História academica apenas começa a retratar a partir da década de 80 do século XX a literatura já retratava com muita competência em pleno século XIX... E para além do “queijo” da Lenita, esse livro traz um retrato da escravidão e de como ela era vivenciada no campo e, como se trata de um discurso de época , ainda podemos analisar a visão que a sociedade branca tinha do negro, ou seja, para quem se interessa por história afro-brasileira, essa sem dúvida é uma leitura recomendada e vamos nessa \o/!!!

Soneto do Desmantelo Azul, Carlos Pena Filho

“Então, pintei de azul os meus sapatos
por não poder de azul pintar as ruas,
depois, vesti meus gestos insensatos
e colori, as minhas mãos e as tuas.

Para extinguir em nós o azul ausente
e aprisionar no azul as coisas gratas,
enfim, nós derramamos simplesmente
azul sobre os vestidos e as gravatas.

E afogados em nós, nem nos lembramos
que no excesso que havia em nosso espaço
pudesse haver de azul também cansaço.

E perdidos de azul nos contemplamos
e vimos que entre nós nascia um sol
vertiginosamente azul. Azul.”

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Um lenda indigena: Rudá, Guaraci e Jaci.

Rudá, Guaraci e Jaci 



No começo havia a escuridão. Então nasceu o sol, Guaraci. Um dia ele ficou cansado e precisou dormir. Quando fechou os olhos tudo ficou escuro. Para iluminar a escuridão enquanto dormia, ele criou a lua, Jaci. Ele criou uma lua tão bonita que imediatamente apaixonou-se por ela. Mas, quando o sol abria os olhos para admirar a lua, tudo se iluminava e ela desaparecia. Guaraci criou, então, o amor, Rudá, seu mensageiro. O amor não conhecia luz ou escuridão. Dia ou noite, Rudá podia dizer à lua o quanto o sol era apaixonado por ela. Guaraci criou também muitas estrelas, seus irmãos, para que fizessem companhia a Jaci enquanto ele dormia. Assim nasceu o céu e todas as coisas que vivem lá.

Outra versão:

JACI, a formosa deusa Jaci, a Lua, a Rainha da Noite que traz suavidade e encanto para a vida dos homens.


No início de todas as coisas, Tupã criou o infinito cheio de beleza e perfeição. Povoou de seres luminosos o vasto céu e as alturas celestes, onde está seu reino. Criou então, a formosa deusa Jaci, a Lua, para ser a Rainha da Noite e trazer suavidade e encanto para a vida dos homens. Mais tarde, ele mesmo sucumbe ao seu feitiço e a toma como esposa. Jaci era irmã de Iara, a deusa dos lagos serenos.
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Sei que existem outras lendas indígenas que explicam o surgimento da lua, mas recentemente uma amiga me lembrou essa  história em especial,  fiquei encantada com o gesto dela e pensei comigo mesma: "como pude esquecer essa história tão linda?! Não esquecerei novamente!". Desde já, vou tentar lembrar sempre não só de Jaci, a Lua como "o que a lua reflete"!

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Deixo ainda uma poesia linda, onde essas três divindades aparecem para contar uma história:


Alma de índia triste
Márcia de Sá

Peço a Guaraci que me ajude
que me proteja de tamanha dor
e que Jaci de noite me rodeie
que insone vago neste mar de açoite
e já não sei onde olhar por mim...

Rudá não viu...deixou que ele se fosse...
levando assim meu coração com ele
e desde então o dia virou noite
e meu suplicio vaga mansamente

Meu coração,arrancado do peito...
cortou os céus nas garras de uirapurú
foi dado então a Anhangá
pelos olhos verdes cores deste mar 
que deu a Caapora pra esconder na mata

Ainda sinto o coração bater
ele era meu,mas ja não posso ter
está plantado no peito da estrada
onde ninguem jamais poderá ver

ja enchi lagos,cachoeiras,rios
de minhas lagrimas,sempre a rolar
ja chorei tanto por este peito frio...
que fiz o mundo de Boiúna.

sábado, 8 de maio de 2010

Como se eu não tivesse o que fazer...

Sei não... cheia de coisa para fazer, com uma mala para arrumar, na vespera de uma festa, atrasa para a droga do curso... e eu aqui "lezando" como diz uma amiga minha... culpa da net que sempre mostra coisas legais a se fazer... legais, inuteis... e sabe mais o que... enfim... como seu eu não tivesse o que fazer da vida acabei de fazer um slide com fundo musical e tudo... rsrs... não ficou ruim não... coloquei as imagens de meus heróis de infância e de uns heróis mais atuais... ficou tão bolitinho!!!



Uma poesia terna!


= x - + %
Cristina Fróes

Ao se dividir, você se multiplica.
Ao se subtrair, adiciona a alguém.
No percentual da vida,
Às vezes dividida,
Uma soma estranha,
Onde o que sobra é tão grande,
O que vai tão pequeno,
Que fica difícil saber se,
Na prova dos nove,
A menos que alguém prove,
As contas são certas,
As equações corretas
E as soluções as metas.  

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Dia das Mães: Continuação...

Como já falei, o mês de maio é marcado pelo dia das mães, falei também,sobre a lembrança, mas acho que faltou falar sobre meus motivos de correr tanto em torno de tornar essa festa possível dentro de minha comunidade religiosa... levando em conta a verba curta e tudo o mais... E isso, acho eu, não posso deixar de registrar.

O DIA DAS MÃES é uma data comercial, dia das mães é "todo dia", essas coisas eu sei bem e esses valores eu procuro passar as crianças que atualmente cuido na igreja, mas tantos as crianças quanto suas mães estão imersas até o pescoço nas teias de discurso produzidas pelos meios de comunicação e pela própria sociedade e tanto para as crianças quanto para suas mães o presente (lembrancinha), homenagem e derivativos tradicionais desse dia se tornam, no mínimo, importantes.

Some-se a isso o fato de que a igreja que congrego se encontra em uma comunidade incrivelmente carente, onde as crianças são muito sofridas desde cedo e as mães mulheres que para garantir o pão trabalham duro e pouco tempo tem para demonstrar através de palavras e atos sua afeição pelos seus filhos e seus filhos também possuem poucos momentos para demonstrar seu afeto por sua mãe.

Ai acho que qualquer um vai entender pq eu dou tanta importância a proporcionar a minhas crianças momentos como esse, onde eles podem expressar seu afeto por sua mãe e onde elas podem saber que apesar da luta diárias elas são queridas por seus rebentos... Também acho importante lembrar a mim mesma pq faço isso, por isso estou escrevendo... Vou precisar lembrar disso durante os próximos anos, algo me diz que esse tipo de vida que eu levo a longo prazo cansa... 

Mas, a parte tudo, os preparativos continuam, as toalhinhas foram embaladas, algumas flores fnicaram prontas e na creche em que trabalho outra professoras tiveram uma idéia muito interessante, ela fez um album para as mães que contem as mãos das crianças, os pés, uma flor e um coração com o nome das mães, achei essa idéia linda, e vou deixar por aqui também....
 Os pacotinhos das toalhinhas, diga ai: não ficou um charme?!?
 Um dos modelos de rosa a ser oferecido as mães! 

Capa do Album produzido por outra  professora, o diferencial é o detalhe da renda branca. 
A capa pronta, essa letra não é minha... a minha letra é tão redonda que chega a não ter personalidade, mas acho ela adquada a minha profissão!
 As mãos e os pés das crianças para compor o conteúdo do album.

No interior dos corações, que as crianças pintaram a mão, o nome da mãe.

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P.S.: Vendo as mãozinhas desse povo ai eu fiquei lembrando de quando essas crianças chegaram na creche... eram bebês chorosos, Clara demorou quase um mês para se adaptar e era pequenininha, Kauane e Kaline eram carecas e Deisiane mal sabia falar, todos tão molinhos... pocha vida como os pés e as mãos deles estão firmes... a pouco tempo eles nem sabiam andar... Pocha vida!!! É o último ano desses pequenos na creche... Vou chorar muitoooo nesse fim de ano... E para quem me acha melosa, é bom lembrar que embora tenha tantas outras crianças na creche igualmente amadas cada criança é sempre única e que mesmo quando elas vão para outra sala de outra "tia" a gente continua as amando, não existe isso de cortar vínculos, não se deixa de amar uma pessoa tão fácil!!!




  

Amar...

Amar
Florbela Espanca

Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: aqui... além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente...
Amar!  Amar!  E não amar ninguém!

Recordar?  Esquecer?  Indiferente!...
Prender ou desprender?  É mal?  É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!

Há uma primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!

E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...

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Desde que encontrei esse poema nas páginas de um jornal sou absolutamente apaixonada por essa idéia... "Amar só por amar, amar perdidamente!... Amar! Amar! E não amar ninguém!" 

É uma idéia tentadora, amar a todos de forma ampla e não amar a ninguém de forma definitiva... uma idéia tão tentadora como difícil de se executar, parece que os seres humanos nasceram todos com uma compulsão por se unir exclusivamente e definitivamente a uma única pessoa em especial...

As vezes eu acho que se pode amar uma única pessoa por toda a vida... Mas, isso é apenas uma impressão e eu estou definitivamente muito longe de ser uma especialista em amor, paixão e derivativos... E, entre nós,também não tenho a pretenção de me tornar, mas ainda assim, sou apaixonada por Florbela Espanca... Muito lindo \o/!!!

terça-feira, 4 de maio de 2010

Sobre a CLAMP...

Bem, até meu gato sabe que sou fã de animes, fã não é sinônimo de fanatica certo \o/!!!

Enfim, tenho lá meus animes preferidos e entre meus animes preferidos estão os produzidos pela CLAMP, um grupo de formado atualmente por quatro mulheres: Ageha Ohkawa, Mokona, Tsubaki Nekoi e Satsuki Igarashi. Essas "meninas" são meio loucas, mas misturam com muita graça sangue e flores de cerejeiras ,  fazem qualquer matança parecer muito kawaii, tem um estilo próprio e brincando... brincando fazem muito sucesso por aqui.

Uma imagem das loucas!

Basta citar de Sakura Card Captor, Guerreiras Mágicas, xxx Holic, Angelic Layer, X-1999... Alguém sempre vai lembrar de algum desses animes e se jogar no google, oxe é uma chuva de imagens, blogs e derivados... Dá até medo... 

XXX Holic
 Sakura Card Captor
X - 1999
Estou falando da CLAMP porque achei um texto super legalzinho sobre as produções das meninas... morri de ri, ainda estou rindo de me acabar e vou colocar por aqui... Não resisti a tentação, é um texto que fala uma série de coisas que são marcas registradas no Universo criado pelas meninas... são uma serie de coisas que a gente aprende assistindo ou lendo a CLAMP e também é um tipo de texto que só entende e acha graça quem é fã, quem não é fica totalmente perdido!

APRENDI COM A CLAMP QUE:

1. Se você não está deprimido, deveria estar.

2. Não existem coincidências neste mundo, apenas o inevitável.

3. O Mal vem na forma de quatro mangakas japonesas.

4. Tudo é melhor em universos alternativos.

5. Se você tem algum valor para o seu irmão, você está provavelmente condenado.

6. Na verdade, se você tem algum valor para alguém, você está provavelmente condenado.

7. De fato, você está provavelmente condenado de qualquer jeito.

8. Valorize seus olhos. Você nunca sabe quando alguém irá roubá-los.

9. Subtext = buttsex

10. Tudo tem um preço.

11. As pessoas mais poderosas são alcoólatras.
12. Nunca confie no Mokona.

13. O amor verdadeiro sempre vence. Às vezes.

14. O Amor vem de todas as formas.

15. Pelo menos você não é o Subaru.

16. Nada é tão romântico quanto concordar em ser a fonte primária de alimento de alguém.

17. Se alguém dizer que seus olhos são bonitos, você provavelmente vai perdê-los nos próximos capítulos.

18. Mesmo que você e seu amado sejam um casal oficial, no final da série vocês ainda não vão ter se beijado.

19. Até em outras séries, vocês não vão ter se beijado.

20. Se seus avós estão constantemente viajando, eles provavelmente não existem.
21. Nunca carregue seu item mais precioso com você.

22. Todo mundo tem um gêmeo malvado.

23. A Torre de Tóquio é, mais do que provavelmente, a fonte de todo o mal.

24. Se você é bonito, ou você é deprimido, ou está condenado. Provavelmente ambos.

25. Não espere ter uma vida feliz. Você só vai se desapontar.

26. Quanto mais eles sorriem, mais difícil eles caem.

27. A quantidade de seus fãs é diretamente proporcional a quão deprimido você é.

28. Todo mundo é bonito, mesmo quando sangrando ou em agonia.

29. Tortura e jogos mentais são só outra maneira de você dizer que se importa.

30. Seu chefe é mal pra você.

31. O mundo é dividido em três sexos: masculino, feminino, e andrógeno.

32. Sangue é estético.

33. Não é mágica de verdade se não conjura um círculo mágico de dois metros.

34. Pedacinhos de papel consegue alcançar a velocidade de um carro de fórmula um.

35. Fogo não queima, a menos que o roteiro precise disso.

36. Não importa o quão rasgada sua camisa fique, ela não vai sair.

37. Homens de cabelo preto que usam óculos (incluindo óculos escuros) não são confiáveis.

38. Qualquer um que disse que poderes mágicos são legais não podia estar mais errado.

39. É possível guardar duas espadas e roupa o bastante para quatro pessoas dentro de um Mokona.

40. Quem usa shorts minúsculos? Pequenos detetives usam!

41. Trevos de quatro folhas não dão tanta sorte quanto deveriam dar.

42. Se você é um personagem dublado por Megumi Ogata/legal/ favorito dos fãs/bishounen, você está condenado.

43. Que diabos, você está em um anime da CLAMP, você está condenado.

44. Lembre-se dos seus sonhos, eles são a chave para o roteiro.

45. Se você não pode assobiar, pode “hyuu-zar”ao invés.

46. Se você sentir que alguém está te observando.. . Alguém provavelmente está.

47. Se ele é alto, misterioso, bonito... Ele já tem dono - aquele garotinho extremamente fofo sentado ao lado dele.

48. Penas têm o poder máximo. Compre uma galinha.

49. Se sua série é feliz feliz cheia de açúcar e fadas, você vai provavelmente morrer uma morte horrenda nas mãos de um clone psicótico.

50. Tudo vai dar certo.

51. Só porque você retornou de uma jornada, não significa que você retornou inteiro.

52. Tudo acontece em Tokyo.

53. Animais fofos de pelúcia dão os melhores servos.

54. Espadas maiores que você são fáceis de usar.

55. Nomes ou cânticos de ataque são mais importantes que a habilidade ou experiência real do atacante.

56. Flores de cerejeira são um sinal de boa sorte.

57. Flores de cerejeira são um sinal de má sorte.

58. Flores de cerejeira são - esqueça, se você ver uma flor de cerejeira, saia correndo.

59. Mesmo após seu coração ser ultrapassado pela mão de alguém, você ainda vai ter tempo para divulgar um profundo segredo obscuro/palavras de sabedoria/dramáticas/ultimas palavras antes de você realmente morrer.

60. Mostre seu amor, não trocando alianças, mas olhos.

61. Ninguém é realmente feliz. Eles só estão escondendo segredos obscuros.

62. Vestir alguém em roupas fofas mas exageradas é um grande sinal de amor e afeição.

63. A maneira mais fácil de resolver um triângulo amoroso é matando alguém.

64. Objetos inanimados possuem sentimentos.

65. Olhos, especialmente os mágicos, estão em alta demanda.

66. Cosplay é completamente normal em Tokyo.

67. Ame seus pais enquanto você pode.

68. O público geral é completamente ignorante para eventos/pessoas/ objetos estranhos/sobrenaturais/inexplicáveis/misteriosos.

69. Não dê seu nome para estranhos.

70. Onde quer que você esteja, existe uma Miyuki em algum lugar do fundo.

71. Aparentemente, mágica deixa você comer os olhos das pessoas como se fosse bala.

72. Andar entre um muro e um poste vai mandar você para outro tempo/dimensão

73. Nunca confie em donos de lojas.