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sexta-feira, 4 de maio de 2018

"O Exílio e o Reino" de Albert Camus


Quando eu estava no 1º ano do Ensino Médio tive um professor de Filosofia excelente, capaz de figurar entre os melhores professores da vida, uma inspiração para mim. Um belo dia ele escreveu no quadro 5 livros o quais, na opinião dele, todo mundo devia ler ao menos uma vez na vida:

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

A cara das Meninas dos Livros


Estive zapeando pela net e reencontrei esse texto que vai ai em  baixo, achei tão a cara das Meninas dos Livros Aleska Lemos, Ana Seerig, Adriana T, Vaneza com Z, Nadia V, Erica Ferro, Michele Lima (a pessoa é tão viciada que olha como ficou o bolo de casamento dela ai do lado), a Luma (que faz meio mundo de blogueiras e blogueiros espalhar livros pelas ruas da cidade), a Jussara (que escreve as melhores resenhas do mundo), a Júlia (que aos sete anos não tem idade para namoro, mas escreve tão bonito que já é uma menina dos livros), a Irene, querida mãezona da Saleta de Leitura... e tantas outras que por aqui passam de vez em quando ou de vez em sempre.

Não resisto ao impulso e, meio que para espantar o clima meio melancólico no qual minha ultima reflexão aqui escrita me deixou, me junto ao clube dos que postaram esse texto em algum momento de suas vidas bloguisticas.

Ah, antes de seguir, deixo meu obrigada aos companheiros de virtualidade! É muito bom ouvir/ler vocês, é uma terapia e ajuda a enfrentar os dilemas naturais da vida. Obrigada!!!
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Namore uma garota que gasta seu dinheiro em livros, em vez de roupas. Ela também tem problemas com o espaço do armário, mas é só porque tem livros demais. Namore uma garota que tem uma lista de livros que quer ler e que possui seu cartão de biblioteca desde os doze anos.

Encontre uma garota que lê. Você sabe que ela lê porque ela sempre vai ter um livro não lido na bolsa. Ela é aquela que olha amorosamente para as prateleiras da livraria, a única que surta (ainda que em silêncio) quando encontra o livro que quer. Você está vendo uma garota estranha cheirar as páginas de um livro antigo em um sebo? Essa é a leitora. Nunca resiste a cheirar as páginas, especialmente quando ficaram amarelas.

Ela é a garota que lê enquanto espera em um Café na rua. Se você espiar sua xícara, verá que a espuma do leite ainda flutua por sobre a bebida, porque ela está absorta. Perdida em um mundo criador pelo autor. Sente-se. Se quiser ela pode vê-lo de relance, porque a maior parte das garotas que leem não gostam de ser interrompidas. Pergunte se ela está gostando do livro. Compre para ela outra xícara de café. Diga o que realmente pensa sobre o Murakami. Descubra se ela foi além do primeiro capítulo da Irmandade. Entenda que, se ela diz que compreendeu o Ulisses de James Joyce, é só para parecer inteligente. Pergunte se ela gosta ou gostaria de ser a Alice.

É fácil namorar uma garota que lê. Ofereça livros no aniversário dela, no Natal e em comemorações de namoro. Ofereça o dom das palavras na poesia, na música. Ofereça Neruda, Sexton Pound, cummings. Deixe que ela saiba que você entende que as palavras são amor. Entenda que ela sabe a diferença entre os livros e a realidade mas, juro por Deus, ela vai tentar fazer com que a vida se pareça um pouco como seu livro favorito. E se ela conseguir não será por sua causa.

É que ela tem que arriscar, de alguma forma. Minta. Se ela compreender sintaxe, vai perceber a sua necessidade de mentir. Por trás das palavras existem outras coisas: motivação, valor, nuance, diálogo. E isto nunca será o fim do mundo.

Trate de desiludi-la. Porque uma garota que lê sabe que o fracasso leva sempre ao clímax. Essas garotas sabem que todas as coisas chegam ao fim. E que sempre se pode escrever uma continuação. E que você pode começar outra vez e de novo, e continuar a ser o herói. E que na vida é preciso haver um vilão ou dois. Por que ter medo de tudo o que você não é? As garotas que leem sabem que as pessoas, tal como as personagens, evoluem. Exceto as da série Crepúsculo.

Se você encontrar uma garota que leia, é melhor mantê-la por perto. Quando encontrá-la acordada às duas da manhã, chorando e apertando um livro contra o peito, prepare uma xícara de chá e abrace-a. Você pode perdê-la por um par de horas, mas ela sempre vai voltar para você. E falará como se as personagens do livro fossem reais – até porque, durante algum tempo, são mesmo.

Você tem de se declarar a ela em um balão de ar quente. Ou durante um show de rock. Ou, casualmente, na próxima vez que ela estiver doente. Ou pelo Skype.

Você vai sorrir tanto que acabará por se perguntar por que é que o seu coração ainda não explodiu e espalhou sangue por todo o peito. Vocês escreverão a história das suas vidas, terão crianças com nomes estranhos e gostos mais estranhos ainda. Ela vai apresentar os seus filhos ao Gato do Chapéu [Cat in the Hat] e a Aslan, talvez no mesmo dia. Vão atravessar juntos os invernos de suas velhices, e ela recitará Keats, num sussurro, enquanto você sacode a neve das botas.

Namore uma garota que lê porque você merece. Merece uma garota que pode te dar a vida mais colorida que você puder imaginar. Se você só puder oferecer-lhe monotonia, horas requentadas e propostas meia-boca, então estará melhor sozinho. Mas se quiser o mundo, e outros mundos além, namore uma garota que lê.

Ou, melhor ainda, namore uma garota que escreve.


Texto original: Date a girl who reads – Rosemary Urquico
Tradução e adaptação – Gabriela Ventura

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Corpo de mulher...

Quando eu abrir esse post minha intensão era colar aqui o texto que a Aleska escreveu no seu Diário de Bordo, no qual ela propõe uma blogagem coletiva, mas embora eu realmente vá falar sobre essa proposta dela só pensar nessa proposta me trouxe a memória uma situação que vivi a uns dois anos atrás que se relaciona justamente com meu corpo de mulher.

Há cerca de dois anos atrás Midian resolveu casar e me convidou para ser a madrinha e como madrinha eu tinha que pensar em vestido, cabelo, sapato e derivativos, afinal, casamento na Igreja requer uma produção e tanto...

No dia da primeira prova do meu vestido de madrinha lembro que entre as peças disponíveis havia um vestido rabo de peixe verde idêntico a esse vermelho ao lado, eu resolvi prova-lo por insistência da moça que estava nos ajudando.

O surpreendente foi o susto de me olhar no espelho com aquele vestido, me estranhei em meu próprio corpo, minhas próprias formas... Voltando a postagem que fiz nesse dia pude relembrar meu estranhamento em relação a minha imagem e achar isso muito louco.

É louca a relação que a mulher ocidental tem com seu corpo, é louco os efeitos que essa relação causa a nós mesmas e talvez seja urgente a necessidade de pararmos para pensar a respeito disso.

Para mim, pessoa que se relaciona de maneira paranoica com meu próprio corpo, o convite da Aleska é muito conveniente estando desde já aceito.

Quem se interessar pelo tema, achar conveniente pensar a respeito e expressar suas impressões em seu blog sinta-se convidado a clicar no link abaixo e ir lá no blog dela, conferir a ideia e entrar na turma.

Todos e todas serão bem vindos!!!


quinta-feira, 14 de junho de 2012

Briga de irmãos, o presente de aniversário e alguns livros.

Eu e meu irmão temos uma relação de Amor e Amor, porque decididamente nós não nos odiamos nunca, mas nosso amor quase sempre e constantemente termina em confusões pra lá de irritantes.

Há dias nos quais nós acordamos brigando e brigamos para dormir. E sim, isso é perfeitamente comum aqui em casa e por favor nunca dê razão a ninguém, siga o exemplo de Rafaela (irmã caçula), do Renato (amigo dele e meu irmão do coração) e da Aline (depois de mais de 10 anos tentando me chamar a razão ela entregou para Deus) nunca tome partido e garanta dois bons amigos para a vida toda.

Os motivos das nossas brigas??? Bem... Sabe que eu sempre sinto dificuldade de lembrar porque a briga começou!?!?! Triste isso!! O importante é que o senhor Rafael Júnior é muito, muito, mais muito mesmo, irritante, chato, manhoso e ... eu já disse que ele é irritante??? Pois é, ele é irritante!!!

Ou que nome vocês dariam a uma pessoa que te chama de Pokemon, pokebola e por ultimo e mais irritante Bulbasaur e ainda fica dizendo "buba... buba... buba" no meio de uma importante discussão???


Pois é... pois é... pois é... pois é... Eu sofro!!! Mas fora isso nós temos uma parceria intelectual muito boa. Meu irmão é um ótimo companheiro para assistir filmes, discuti filosofia, aprender sobre artes plasticas e falar sem compromisso sobre literatura... Sem contar que fez a mesma graduação que eu: "História".

E esse ano meu irmão foi autor de uma curiosa surpresa de aniversário... Ele nunca teve ao longo desses anos de convivência o habito de abraçar, beijar ou presentear no dia do meu aniversário, mas em edição extraordinária ele resolveu me surpreender e no dia do meu aniversário me deu uma pequena onça desenhada em papel moeda (R$ 50,00).

Eu quase morri de susto, nem se fosse uma onça de verdade assustaria tanto, cai para trás e nós tivemos uma discussão por causa disso.

Em síntese:

Pandora: "Eu não pedi presente a você."

Rafael Júnior: "Mas eu quis da, não é crime querer presentear alguém, mesmo a pessoa sendo chata"

Pandora: "Isso não é presente que se dê".

Rafael Júnior: "Mas você deu dinheiro a Vô Gilda, lembra?"

Pandora: "É diferente, Mãe tem de tudo!"

Rafael Júnior: "Eu não sabia o que comprar." 

Pandora: "Qualquer coisa servia."

Rafael Júnior: "To sem tempo, eu trabalho e estudo e blá... blá..."

Pandora: "Você é um preguiçoso e não quis enfrentar fila!"

Rafael Júnior: "Você é uma ingrata!"

E daí pode crer que a briga rendeu... Assim meio sem sentido de ser mesmo... Ficamos os dois emburrados, depois esquecemos e no dia seguinte obviamente eu peguei minha onça e fui eu mesma comprar meu presente... Pensei em comprar uma saia, uma blusa,  completar e comprar um vestido, mas no final acabei comprando dois livros \o/


Comprei "O médico e o monstro", por ser um clássico; e "O livro das coisas perdidas", andei paquerando esse livro por um tempão sem tempo ($) para trazer ele para casa. Na foto ele está junto com "Garota Replay" que recebi da Aleska. Dos três o único que li até aqui foi "O livro das coisas perdidas" e achei terno, lindo e levemente emocionante.

Tá, como o senhor Rafael Júnior não ler mesmo esse blog, aqui posso admitir: eu adorei poder comprar livro não-acadêmicos sem culpa.

E sim, já que estamos falando em livros, esse mês chegou mais dois livros através de minha parceria com a Saleta de Leitura. Chegaram "O sonho de eva" e "A filha da minha mãe e eu" com direito a brindezinho e tudo.


E por fim, já que estamos falando de livros que chegaram, acabou de chegar em minha caixa o livro "O clã dos magos" que estarei lendo e resenhando para o blog ".Livro" a convite do Luciano Santos... 


Confesso, estou altamente lisonjeada pelo convite, visto ser o Luciano um resenhista competente; e um tanto nervosa, pois o blog do nego é um dos espaços lúcidos da blogosfera literária. Vou fazer meu melhor \o/ #Garanto

E claro (como sou amostrada!) vou mostrar os mais novos moradores de minha estante. 


Luciano, espero que vc goste desse pequeno mago e ache ele fofo, porque, conhecendo minha família, a partir de hoje todo mundo vai se referir a ele como Luciano :)