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sábado, 2 de novembro de 2013

Meg Cabot


Reza a lenda, na verdade consta na Wikipédia mesmo, que Meg Cabot realmente se chama Meggin Patricia Cabot, nasceu na década de 1960 nos Estados Unidos e eu realmente sei muito pouco sobre ela. Mas sei o suficiente para dizer que uma das escritoras mais bem sucedidas escritoras do Ocidente, possui mais de 60 livros publicados em várias línguas, sua série de 10 livros "O Diário da Princesa" deu origem a filmes que são passados na Seção da Tarde com uma frequência digna de nota e existe uma lenda que a popular série Crepúsculo foi meio que inspirada em sua série "A mediadora".

Muitas adolescentes cresceram lendo a Meg, alguns adultos também leram seus livros e permanecem lendo até agora. Ela é uma autora impressionantemente versátil em sua escrita, parece ser o tipo de pessoa que não rejeita um desafio e coloca meninas como protagonista que nem sempre são bobas e fúteis. Ela já escreveu romances policiais, romances históricos, "Chick lit", histórias sobrenaturais e o raio que o parta.

Infelizmente eu passei toda a minha adolescente longe da Meg e seus livros fofos, queridos e famosos. Só bem recentemente fui apresentada a essa autora e sua obra pela Michele e pela Ana Seerig e o resultado desse encontro foi encantamento. Aliás, o encantamento foi tanto que decidimos fazer um PodCast só para a Meg.

A Aleska falaou sobre o livro "A garota americana",
A Michele falou sobre o romance histórico "Aprendendo a seduzir"
Eu falei- Pandora: Pode beijar a noiva.
A Ana Seerig sobre a Série "A mediadora"

Como de praxe deixo aqui os links para quem se interessar!


Download: CLIQUE AQUI

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Questões de amor e ódio!

Hoje as "Meninas dos Livros" se reuniram para gravar mais um podcast e depois de tudo a prefeita Mi - Michele Lima para os não íntimos - postou a seguinte foto no facebook para representar alguns dos momentos de afeto, carinho e atenção entre eu e a Ana.


Olhando assim tenho a impressão que está virando rotina nossos desentendimentos literários... Ou talvez se desentender seja nossa forma de nos entendermos... De toda forma essa foto me lembrou que o nosso cast de Agosto saiu faz um tempo e eu ainda não cumpri a demanda de posta-lo aqui para fins de divulgação e registro.

Em Agosto decidimos falar sobre livros cuja leitura foi capaz de nos despertar sentimentos de amor e ódio.


A Aleska - nossa bibliotecária - falou de  "O discurso do método e as meditações metafísicas" de Descartes;
A Ana Seerig ficou com "O mundo segundo Garp" do John Irving;
A Michele Lima - prefeita - falou sobre "Os Sete" de André Vianco; e
Eu atinei de levar para o podcast um antigo debate entre eu e a Ana e falei sobre "O morro dos Ventos Uivantes da maluca querida Emily Bronte. 

O podcast das Meninas dos Livros constitui atualmente um dos meus maiores prazeres, falar de livros com pessoas tão passionais, inteligentes, afetivas e calorosas como as meninas é um prazer.

E você? Tem amigas com as quais costumam discordar e brigar por motivos tolos sem correr o risco de perder a amizade? Gostam de falar de livro? Possuem um livro que não conseguem decidi se amam ou odeiam? Já ouviram algum de nossos podcasts? Tem alguma dica de leitura para a gente? Tem algo que gostaria de nos ouvir falando?

Para baixar o cast basta clicar no LINK ou ouvir aqui mesmo:


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Só para constar, o sorteio dos livros continua valendo é só ir lá no post e dizer que quer participar: "Sobre o desafeto a literatura nos tempos do Império - Parte 2"



segunda-feira, 24 de junho de 2013

Autoras...

Quase em cima do laço, estamos publicando o podcast do mês de junho. Em função da falta de internet, pasmem, do lado alemão Atlântico, só conseguimos gravar ontem a oitava "tagarelação literária" das Meninas dos Livros. O tema da vez foi Escritoras. Cada uma de nós falou de uma autora que nos marcou especialmente, ou por um livro, ou por vários. 


Dona Aleska falou sobre Jean Kwok e seu livro A Garota Traduzida. A nossa prefeita, Michele Lima, que já está pensando nas eleições, falou de Marian Keyes, enquanto eu falei sobre a Marion Zimmer Bradley por, além de ser autora de As Brumas de Avalon, e a Ana se empolgou falando da Agatha Christie.

Enfim, quem gosta de ouvir falar de livros, autoras e derivados, sinta-se convidado a ouvir nosso bate-papo e comentar, aqui e lá no blog das "Meninas dos Livros", nós sempre respondemos os comentários \o/





quarta-feira, 15 de maio de 2013

As Meninas dos livros e os Autores Brasileiros


Esse mês as meninas dos livros decidiram falar sobre autores brasileiros, cada um escolheu um e mergulhamos na aventura de falar... falar e falar sobre literatura.

A Bibliotecária - Menina das Ideias -, Aleska Lemos, falou sobre José de Alencar;
Eu - me recuso a me autodenominar Miss Simpatia - Machado de Assis;
A Prefeita, Mi (Michele Lima para os não-íntimos), falou sobre Paulo Coelho; e
A Xerife, Ana Seerig, falou sobre Fernando Sabino.

Como sou uma cidadã correta, sigo as indicações da querida prefeita Mi (Michele Lima para os não íntimos - adoro escrever isso #SouBesta) e divulgo aqui e quem quiser pode ir lá no nosso blog e conferir a ideia!

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Despedida da Trilogia do Mago Negro, Podcast sobre Quadrinhos.

Oláááááá! Tem alguém por ai?!?!


Sei que já faz um tempinho que não posto e acho que essa não é necessariamente uma postagem de verdade, me desculpem... Esse post vai ficar mais para convite/aviso/registro que post de verdade.

E vamos a eles:

1 - Despedida da Trilogia do Mago Negro: Hoje o Luciano está me recebendo pela quarta vez lá no seu blog, o .Livro, estou falando sobre o volume 3 da Trilogia do Mago Negro, o livro "O Lorde Supremo" da Trudi Canavan.

Como ler essa trilogia foi uma experiência significativa precisei registrar aqui e interrompo minha pausa para convidar a quem quer que ainda esteja por aqui para conferir.

"O Lorde Supremo, Vol. 3 da Trilogia do Mago Negro"


2 - O podcast sobre Quadrinhos: A Mi (Michele Lima para os não intimos), prefeita querida do PodCast das Meninas dos Livros me pediu para avisar aqui sobre o novo cast, nele falamos a respeito de algumas de nossas histórias em quadrinhos favoritas (Hana Yori Dango, Turma da Mônica, Yu Yu Hakusho e Aya de Yopougon). Dessa vez eu não arenguei (briguei) com ninguém (#Milagre) e eu convido todos a ouvirem nosso papo literário e compartilharem conosco suas opiniões, criticas e sugestões.





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E já que estou aqui, vou aproveitar para adicionar ao post alguns fanarts dos meus personagens favoritos da Trilogia do Mago Negro, acrescidos por comentários. Levei mais de seis meses lendo essa história... E como se diz em português não-formal "a gente se apega".

Sonea, protagonista da série com seu visual fim de série, no começo ela é uma adolescente magricela que se veste de menino para evitar o assedio dos homens enquanto faz entregas na cidade. O que ocorre para transforma a menina magricela nessa mulher segura só lendo para saber.

Imagem daqui

Dannyl e Tayend, por sua inteligencia, perspicácia e tenacidade, o Tayend se tornou um dos meus amores literários, é um personagem muito digno, bem resolvido, corajoso e cativante. Não a toa o casal é frequente e muito bem representado nos fanarts.

"Palavras são mais afiadas que espadas, elas só não destroem a mobília"
(Tayend, In: CANAVAN, Trudi. A Aprendiz. p. 377)





Akkarin, Lorde Supremo do Clã dos Magos: se ele é vilão ou não só lendo até o volume final para saber.


Imagem daqui

Rothen e Dorrien: não privilegiei muito ambos nas resenhas, mas foram marcantes também. Rothen é o melhor professor que um aluno poderia ter e Dorrien é um profissional e tanto, se todo médico fosse como ele as pessoas sofreriam menos.

Imagem daqui

Cery e Savara: na verdade queria uma imagem só do Cery, mas na falta dela vai ele com a Savara mesmo, ela não é um personagem dos menos cativantes, vou dar um credito. Mas ambos estão muito infantilizados nessa imagem, Savara é uma mulher feita, sexy, segura, poderosa e o Cery também é mais seguro.

Imagem daqui
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No mais, se demorar mais um mês para aparecer atualizações aqui... continuem não estranhando...

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

A cara das Meninas dos Livros


Estive zapeando pela net e reencontrei esse texto que vai ai em  baixo, achei tão a cara das Meninas dos Livros Aleska Lemos, Ana Seerig, Adriana T, Vaneza com Z, Nadia V, Erica Ferro, Michele Lima (a pessoa é tão viciada que olha como ficou o bolo de casamento dela ai do lado), a Luma (que faz meio mundo de blogueiras e blogueiros espalhar livros pelas ruas da cidade), a Jussara (que escreve as melhores resenhas do mundo), a Júlia (que aos sete anos não tem idade para namoro, mas escreve tão bonito que já é uma menina dos livros), a Irene, querida mãezona da Saleta de Leitura... e tantas outras que por aqui passam de vez em quando ou de vez em sempre.

Não resisto ao impulso e, meio que para espantar o clima meio melancólico no qual minha ultima reflexão aqui escrita me deixou, me junto ao clube dos que postaram esse texto em algum momento de suas vidas bloguisticas.

Ah, antes de seguir, deixo meu obrigada aos companheiros de virtualidade! É muito bom ouvir/ler vocês, é uma terapia e ajuda a enfrentar os dilemas naturais da vida. Obrigada!!!
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Namore uma garota que gasta seu dinheiro em livros, em vez de roupas. Ela também tem problemas com o espaço do armário, mas é só porque tem livros demais. Namore uma garota que tem uma lista de livros que quer ler e que possui seu cartão de biblioteca desde os doze anos.

Encontre uma garota que lê. Você sabe que ela lê porque ela sempre vai ter um livro não lido na bolsa. Ela é aquela que olha amorosamente para as prateleiras da livraria, a única que surta (ainda que em silêncio) quando encontra o livro que quer. Você está vendo uma garota estranha cheirar as páginas de um livro antigo em um sebo? Essa é a leitora. Nunca resiste a cheirar as páginas, especialmente quando ficaram amarelas.

Ela é a garota que lê enquanto espera em um Café na rua. Se você espiar sua xícara, verá que a espuma do leite ainda flutua por sobre a bebida, porque ela está absorta. Perdida em um mundo criador pelo autor. Sente-se. Se quiser ela pode vê-lo de relance, porque a maior parte das garotas que leem não gostam de ser interrompidas. Pergunte se ela está gostando do livro. Compre para ela outra xícara de café. Diga o que realmente pensa sobre o Murakami. Descubra se ela foi além do primeiro capítulo da Irmandade. Entenda que, se ela diz que compreendeu o Ulisses de James Joyce, é só para parecer inteligente. Pergunte se ela gosta ou gostaria de ser a Alice.

É fácil namorar uma garota que lê. Ofereça livros no aniversário dela, no Natal e em comemorações de namoro. Ofereça o dom das palavras na poesia, na música. Ofereça Neruda, Sexton Pound, cummings. Deixe que ela saiba que você entende que as palavras são amor. Entenda que ela sabe a diferença entre os livros e a realidade mas, juro por Deus, ela vai tentar fazer com que a vida se pareça um pouco como seu livro favorito. E se ela conseguir não será por sua causa.

É que ela tem que arriscar, de alguma forma. Minta. Se ela compreender sintaxe, vai perceber a sua necessidade de mentir. Por trás das palavras existem outras coisas: motivação, valor, nuance, diálogo. E isto nunca será o fim do mundo.

Trate de desiludi-la. Porque uma garota que lê sabe que o fracasso leva sempre ao clímax. Essas garotas sabem que todas as coisas chegam ao fim. E que sempre se pode escrever uma continuação. E que você pode começar outra vez e de novo, e continuar a ser o herói. E que na vida é preciso haver um vilão ou dois. Por que ter medo de tudo o que você não é? As garotas que leem sabem que as pessoas, tal como as personagens, evoluem. Exceto as da série Crepúsculo.

Se você encontrar uma garota que leia, é melhor mantê-la por perto. Quando encontrá-la acordada às duas da manhã, chorando e apertando um livro contra o peito, prepare uma xícara de chá e abrace-a. Você pode perdê-la por um par de horas, mas ela sempre vai voltar para você. E falará como se as personagens do livro fossem reais – até porque, durante algum tempo, são mesmo.

Você tem de se declarar a ela em um balão de ar quente. Ou durante um show de rock. Ou, casualmente, na próxima vez que ela estiver doente. Ou pelo Skype.

Você vai sorrir tanto que acabará por se perguntar por que é que o seu coração ainda não explodiu e espalhou sangue por todo o peito. Vocês escreverão a história das suas vidas, terão crianças com nomes estranhos e gostos mais estranhos ainda. Ela vai apresentar os seus filhos ao Gato do Chapéu [Cat in the Hat] e a Aslan, talvez no mesmo dia. Vão atravessar juntos os invernos de suas velhices, e ela recitará Keats, num sussurro, enquanto você sacode a neve das botas.

Namore uma garota que lê porque você merece. Merece uma garota que pode te dar a vida mais colorida que você puder imaginar. Se você só puder oferecer-lhe monotonia, horas requentadas e propostas meia-boca, então estará melhor sozinho. Mas se quiser o mundo, e outros mundos além, namore uma garota que lê.

Ou, melhor ainda, namore uma garota que escreve.


Texto original: Date a girl who reads – Rosemary Urquico
Tradução e adaptação – Gabriela Ventura