sábado, 30 de abril de 2022
"Mulher-Maravilha 49: Estado de Futuro", vol. 1 de Joëlle Jones
quinta-feira, 7 de abril de 2022
Sempre Vivemos no Castelo de Shirley Jackson [40 Livros Antes dos 4O/06]
terça-feira, 22 de fevereiro de 2022
Romeu e Julieta de William Shakespeare [40 Livros Antes dos 40 Anos/05]
sábado, 19 de fevereiro de 2022
O Morro dos Ventos Uivantes de Emily Brontë [40 Livros Antes dos 40/4]
Li "O Morro dos Ventos Uivantes" no final de 2021, passei pela estante, avistei ele e me perguntei: "Quantas vezes vou precisar ler esse livro para decidi se gosto ou não dele?". Quanto mais as leituras se somam umas as outras mais me absurda a genialidade feroz da Emily Brontë e sua capacidade de descrever a perfeição a crueldade, intensidade, passionalidade e imprevisibilidade das pessoas moldadas por relações abusivas, desconhecem outra forma de sociabilidade e em grande medida rejeitam e desprezam qualquer coisa longe disso.
Mesmo agora não consigo definir com clareza meus sentimentos em relação a Catherine & Heathcliff. Dentro do meu coração "O Morro dos Ventos Uivantes" permanece sendo um conto de terror mais sombrio, oposto simétrico do conto de amor mais luminoso contido em "Orgulho e Preceito". Assim como Jane Austen, Emily Brontë é seminal em minha trajetória de leitora, parte do Yin Yang de minha personalidade construída em torno de aproximações de opostos.
domingo, 6 de fevereiro de 2022
"No útero não existe gravidade" de Dia Nobre
quinta-feira, 27 de janeiro de 2022
"Bestiário" de Julio Cortázar
terça-feira, 26 de outubro de 2021
O Velho e o Mar de Ernest Hemingway
sábado, 4 de setembro de 2021
Livros Recebidos [Setembro de 2021]
Por esses dias aconteceu de minha humilde pessoa receber um pacotão de livros e não, não foram comprados. Aceitei fazer parceria com a Mylena do blog "Gata Leitora" e através dela, que faz um trabalho ótimo no instagram falando de livros e afins, recebi esse pacotão lindo recheado de livros da Penguin Companhia das Letras e Companhia das Letras .
terça-feira, 24 de agosto de 2021
A Enxada e a Lança: a África antes dos portugueses de Alberto da Costa e Silva [40 Livros Antes dos 40/3]
sábado, 7 de agosto de 2021
A Origem do Mundo: uma história cultural da vagina ou da vulva vs. o patriarcado de Liv Strömquist [40 Livros Antes dos 40/2]
terça-feira, 27 de julho de 2021
Debaixo Do Vulcão de Malcolm Lowry
"Quauhnahuac era como o tempo sob esse aspecto, para onde quer que alguém se voltasse o abismo estava à espera logo depois da esquina."
domingo, 4 de julho de 2021
Jogos de Amor de Helena Vieira
domingo, 13 de junho de 2021
"O Pássaro Secreto" de Marilia Arnaud
segunda-feira, 24 de maio de 2021
Volta Ao Mundo Em 52 Histórias de Neil Philip e Nilesh Mistry
Comecei maio com a intenção de ler livros russos. Fui na estante vê quais tinha, fiz uma bela pilha na minha mesa de estudo, tirei uma bela foto, publiquei nas redes sociais minha expectativa e simplesmente não fluiu de jeito algum. Na primeira página de "A morte de Ivan Ilitch" senti um peso danado, larguei tudo lá no canto e me agarrei com essa edição linda de "Volta ao Mundo em 52 Histórias" narradas por Neil Philip e lindamente ilustrada por Nilesh Mistry.
quinta-feira, 22 de abril de 2021
Talvez Esther de Katja Petrowskaja
"Eu acho que ela se chamava Esther, disse meu pai. Sim, talvez Esther. Eu tinha duas avós, e uma delas se chamava Esther, isso mesmo.Como assim, 'talvez'?, perguntei indignada. Você não sabe o nome da tua avó?Nunca a chamava pelo nome, ele me respondeu. Eu a chamava de 'babucha', e meus pais de 'mãe'." (pag. 172/173)
Eis um livro difícil de definir: "Talvez Esther" da Katja Petrowskaja. Nele se encontram tanto tipos diferentes de narrativas literária quanto diferentes sentimentos e emoções em relação a família, história e identidade étnica. Nele Katja tenta sistematizar em forma de escrita a história de sua família formada por judeus que ao longo do século XX, por escolha ou medo, abriram mão ou perderam sua identidade cultural e étnica como judeus ao migrar, por escolha ou falta de opção, para a União Soviética, atual Rússia.
segunda-feira, 29 de março de 2021
POPS: A vida de Louis Armstrong de Terry Teachout
segunda-feira, 1 de março de 2021
A satisfação de transferir livros da pilha dos não lidos para as dos lidos
Passei um tempo entre 2014 e 2018 me sentindo muito vazia. Lidei com esse sentimento comprando e lendo livros. A velocidade com a qual comprei superou e muito a velocidade com a qual li, consequentemente faz parte da minha vida atual pilhas e pilhas de livro não lidos, centenas de livros não lidos. Tenho tentado lidar com essa pilha da única forma possível: lendo um livro por vez. Ainda falta muito para diminuir essa pilha, mas fevereiro chegou ao fim e nesse primeiro dia de março olho para minha mesa, vejo espaço vazio e constato que estou lendo os livros comprados, emprestados, presenteados durante esse longo tempo de vazio.
Me sinto tão SATISFEITA! Passei de pessoa tão ansiosa por preencher espaços vazios com letras e histórias, ferrenha construtora de barricadas de tijolos feitos de papel pintados com tinta, a alguém satisfeita com a visão do espaço vazio na mesa. É muito satisfatório transferir livros da pilha dos não lidos para a pilha do lidos, conferir as lobadas, relembrar as histórias, conferir as prateleiras da parte interna do coração e sentir nela novos moradores.
terça-feira, 12 de janeiro de 2021
Joana D'arc: Médium de Leon Denis [40 Livros Antes dos 40/1]
domingo, 3 de janeiro de 2021
40 LIVROS ANTES DOS 40 ANOS
01. O grande massacre dos gatos: e outros episódios da história cultural francesa - Robert Darnton.
02. A Enxada e a Lança: a África antes dos portugueses - Alberto da Costa e Silva.
03. Villete - Charlotte Bronte.
domingo, 17 de maio de 2020
Estação Atocha, Super Junior e o Triunfo do Irreal.
"Esforcei-me para pensar nos meus poemas, ou em qualquer poema, como maquinas de fazer eventos acontecerem, de mudar os governos, a economia, ou apenas a sua linguagem, e o conjunto das suas funções sensoriais, mas não consegui imaginar isso nem me imaginar imaginando todas essas outras coisas sobre a poesia, quando imaginava - pressentimento terrível - um mundo privado até mesmo dos pretextos mais idiotas para escrever poemas que permanecessem fiéis às possibilidades virtuais do meio, privado dos rituais absurdos como aquele do eu tinha participado naquela noite, então eu intuía uma perde inestimável, uma perda não de obras de arte, mas da própria arte, e portanto infinita, o triunfo total do real, e me dei conta de que em um mundo assim eu engoliria uma cartela inteira de comprimidos brancos." (Ben Lerner, Estação Atocha, pg. 55).