Cronos - Brenand, 2011. |
A mitologia grega nos conta que Cronos, o Tempo, foi o primeiro Titã, filho do Céu, Úrano, e da Terra, Gaia. Temeroso de ser vencido um de seus filhos comia cada um deles sempre que nasciam. Talvez os gregos pensassem ser o tempo um assassino em potencial!
Os judeus também nos contam sobre O Tempo, dizem ser ele uma criação divina e o livro de Gêneses em seus primeiros versículos se encarrega de contar como no Principio Deus criou o tempo:
"No principio, criou Deus os céus e a terra. E a terra era vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas. E disse Deus: Haja luz. E houve luz. E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas. E Deus chamou à luz Dia; e às trevas Noite. E foi a tarde e a manhã: o dia primeiro."
(Gêneses 1; 1 ao 5)
Neil Gaiman, um dos meus autores favoritos, uma vez escreveu algo sobre ele que nunca esqueci:
O tempo é um ladrão com um grande deposito empoeirado onde guarda a infância dos jovens e a juventude dos velhos.
Os historiadores adoptaram para si a ampulheta como símbolo e um historiador famoso, cujo nome eu não lembro, disse/escreveu certa vez que:
O tempo seria o lugar onde ocorre a História, onde os homens nascem, crescem, morrem, casam, amam, sonham, sofrem, constroem e colocam a baixo casas, cidades, nações, civilizações. Algumas vezes do dia para noite com os Norte americanos na Segunda Guerra, como os Romanos enquanto construíam seu poderoso Império, como eu e tantos mais em sonhos...
Há os que temem esse titã que nos leva a juventude, os que não gostam de pensar em quão rápido ele passa, no tanto de coisas que leva consigo, há também os que gostam de observar sua passagem e acumulam a tão louvável (e útil?) experiência.
Talvez nada na vida seja de graça, talvez tudo tenha um preço, talvez o preço da maturidade seja a juventude que se escoar como areia na ampulheta de Cronos. A maturidade deve ser aquilo que preenche o vazio deixado pela areia que cai rapidamente da ampulheta do velho titã.
"... foram felizes juntos. Não para sempre, pois o Tempo, esse ladrão, acaba levando tudo para seu deposito empoeirado..."
(GAINAN, Neil. Stardust: O mistério da Estrela, pg. 224.)
O tempo é um ladrão com um grande deposito empoeirado onde guarda a infância dos jovens e a juventude dos velhos.
Os historiadores adoptaram para si a ampulheta como símbolo e um historiador famoso, cujo nome eu não lembro, disse/escreveu certa vez que:
"A história é ciência que estuda os homens no tempo."
O tempo seria o lugar onde ocorre a História, onde os homens nascem, crescem, morrem, casam, amam, sonham, sofrem, constroem e colocam a baixo casas, cidades, nações, civilizações. Algumas vezes do dia para noite com os Norte americanos na Segunda Guerra, como os Romanos enquanto construíam seu poderoso Império, como eu e tantos mais em sonhos...
Há os que temem esse titã que nos leva a juventude, os que não gostam de pensar em quão rápido ele passa, no tanto de coisas que leva consigo, há também os que gostam de observar sua passagem e acumulam a tão louvável (e útil?) experiência.
Talvez nada na vida seja de graça, talvez tudo tenha um preço, talvez o preço da maturidade seja a juventude que se escoar como areia na ampulheta de Cronos. A maturidade deve ser aquilo que preenche o vazio deixado pela areia que cai rapidamente da ampulheta do velho titã.
Navegando pelo Em Quantos, esse espaço que a Sônia me ensinou a amar, reencontrei a postagem da Lúcia sobre o Tempo... Essa foi a postagem que me fez pensar sobre o tempo.
"O tempo nos traz à vida.
O tempo determina nossa idade, nossas rugas.
O tempo nos traz o amor.
A inexorabilidade da morte.
O tempo pode ser cruel ou amigo.
Passar devagar, ou depressa demais."
Passar devagar, ou depressa demais."
(Lúcia Soares)
Vale a pena conferir a postagem da Lúcia é só passar lá no
Em quantos...
Em quantos...
Oração ao Tempo
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Como prometi, cáh está o resultado do sorteio do livro "Snoopy: assim é a vida", realizado entre os que comentaram e manifestaram o desejo de participar do sorteio lá no Post do Em quantos: "A sorte das pipas"
Dessa vez a colaboração foi do meu irmão do coração, Renato!
Parabéns Cacá!!! Obrigada aos que participaram, amigos queridos que viajam nas minhas viagens e voam comigo pelo caminhos do pensar! :)