Essa semana para mim é um começo e um fim, é um começo pq sinto que a partir de já começo uma nova fase em minha vida e é um fim pq é a última semana do ano letivo e eu já começo a sentir falta dos meus bebês...
Da disposição frenética de Kelly para passar todo o tempo brincando, pulando e se agarrando em mim até me dáh uma bela dor nas costas e nos braços, do jeito de Matheus dizer que é um power ranger; do jeito carinhoso de Ray, das peripécias das amigas inseparáveis Adriana e Vanessa, da sintonia poderosa dos gêmeos Kaio e Kaillane, do jeito particular de Iran que faz uma traquinajem a cada cinco segundos e chora de se acabar para não ir para casa, de Vitor com seus sorrisos e inteligencia afiadas... Todos competentes falantes da língua portuguesa, todos altamente independentes, carinhosos, brincalhões, crianças felizes ao menos no tempo que passam com a gente!
Da disposição frenética de Kelly para passar todo o tempo brincando, pulando e se agarrando em mim até me dáh uma bela dor nas costas e nos braços, do jeito de Matheus dizer que é um power ranger; do jeito carinhoso de Ray, das peripécias das amigas inseparáveis Adriana e Vanessa, da sintonia poderosa dos gêmeos Kaio e Kaillane, do jeito particular de Iran que faz uma traquinajem a cada cinco segundos e chora de se acabar para não ir para casa, de Vitor com seus sorrisos e inteligencia afiadas... Todos competentes falantes da língua portuguesa, todos altamente independentes, carinhosos, brincalhões, crianças felizes ao menos no tempo que passam com a gente!
E no meio de tudo isso... penso que nada melhor para selar essa semana de começos e fins que uma poesia e destaco a poesia de Johnny Nogueira pq sinto que ao longo desse ano e por toda vida "nos equilibramos no peso em cada asa" e que "essa tormenta que nos aflige não é fraqueza,/ é em muitas vezes a musa que nos liberta".
A matéria do ambiente abstrato
Poderíamos mudar o mundo, ganhar troféus, ficar milionários,
Poderíamos voar, inventar, liderar, explodir,
Mas somos poetas demais para viver assim,
Ou vivos demais para se importar com isso,
Não poderíamos jamais construir igrejas,
Nossas palavras ainda que não rimadas seriam incompreensíveis,
Em qualquer cubo fechado de memória apática,
Somos para aqueles que orquestram ao ar livre,
Seja erudito na alma ou vil no coração,
Como um nome que é lembrado, mas em essência esquecido,
Poderíamos sentir felicidade e nunca tristeza,
Melancolia e nunca alegria,
Mas nos equilibramos no peso em cada asa,
Houve aqueles que se perderam é claro,
Como outros que se cortaram,
Mas essa tormenta que nos aflige não é fraqueza,
É em muitas vezes a musa que nos liberta,
Não poderíamos jamais nos limitar a isso,
Nem mesmo a nossa hipocrisia seria tão indulgente,
Como o tédio que se encontra nesse circulo longínquo
Como a metamorfose dessas células mórbidas e inconscientes...