O Christian do Escritos Lisérgicos propôs essa blogagem e eu resolvi tentar falar sobre esse campo fundamental da minha vida.
Confesso que nos últimos tempos não tenho sido nem um quinto do quarto da cristã que gostaria de ser, estou muito distante do meu ideal de pratica cristã, desde abril deixei de frequentar a Escola Dominical e levando em conta que eu era a professora mais antiga em exercício daquela igreja local especifica imagine até que ponto vai a minha atual crise existencial.
Mas, minha crise existencial diz respeito a minha igreja local, a minha denominação, Assembléia de Deus, ministério de Recife sob a tutela do Pastor Aílton José Alves (cito nomes pois existem muitas Assembleias de Deus e meu problema é especifico e não genérico) e aos caminhos que vem sendo escolhidos pelo meu pastor presidente e não em relação a Deus. No entanto, como tudo isso faz parte dos caminhos da religião resolvi não omiti esse capitulo do livro "Espiritualidade da Pandora".
No mais, se a minha crise com a minha denominação igreja local é latente, em relação a minha fé confesso que dúvidas me faltam.
Sou Cristã, a Bíblia é meu livro de fé e a parte as muitas questões levantadas pela ciência penso que a fé não precisa de explicações cientificas para ser, assim como a ciência não carece de justificativas de fé para existir.
Algumas pessoas me questionam em relação ao fato de ter me graduado em História e permanecer sendo uma pessoa de fé, mas aprendi ao longo de minha formação que a ciência é o lugar da dúvida, a ciência, não se constrói com certezas, o cientista duvida de tudo e é assim que nós descobrimos coisas e construímos conhecimentos a cerca da realidade e quando esse conhecimento se transforma em certezas acabou a ciência e virou uma forma de fé.
Já a fé não, a fé se constrói baseada em certezas, em crenças firmes. O fiel não vacila, ele crer no seu livro, como cristãos, judeus e muçulmanos, ou na narrativa passada de pai para filhos, como no caso do candomblé, umbanda e etc. Não há espaço para duvidar ou você crer ou não. Quando você começa a duvidar da sua fé é sinal que você a perdeu e está no caminho de achar outra ou não achar.
E sim, eu penso que fé e conhecimento cientifico podem correr caminhos paralelos e um não precisam se justificar mutuamente ou se deixar provar em pelejas eternas a respeito de sua veracidade.
Nenhum historiador precisa me dizer que a Bíblia é verdadeira para que eu creia nela. Assim como nenhum pastor precisa me dizer que minhas fontes não contam toda a verdade sobre o passado, elas apenas me dão pistas sobre o que houve e que a ciência é falha em suas conclusões e desse jeito eu nunca vou chegar a uma Verdade, porque isso é uma obviedade.
Bem, a beleza da fé é a certeza e a beleza da ciência é a duvida. Então está Ok! que eu creia na Bíblia mesmo sem conseguir provar cientificamente que uma consciência superior forjou cada linha, até porque ciência não prova nada em caráter definitivo, no máximo ela estabelece consensos.
Assim como está ok que a ciência não vai me dar verdades através das quais eu possa viver e nem precisa. Deus me proteja de me tornar uma historiadora cheia de verdades, no máximo eu quero me tornar uma historiadora cheia de conhecimentos a cerca do passado e de dúvidas que me façam uma eterna pesquisadora sempre intrigada por conhecer novos aspectos a respeito da vida dos que viveram e morreram antes de mim e do mundo que eles nos deixaram como herança.
Para concluir, lembrei de um texto que escrevi a quase dois anos atrás chamado "Preciso falar de fé" esse texto continua exprimindo a minha verdade em relação a fé e talvez por isso, por ter fé, eu precise ressaltar para finalizar que nessa área RESPEITO com letras maiúsculas nunca é demais. Ridicularizar, fazer chacota, inferiorizar a fé alheia é um ato de violência injustificável.
_____________Algumas pessoas me questionam em relação ao fato de ter me graduado em História e permanecer sendo uma pessoa de fé, mas aprendi ao longo de minha formação que a ciência é o lugar da dúvida, a ciência, não se constrói com certezas, o cientista duvida de tudo e é assim que nós descobrimos coisas e construímos conhecimentos a cerca da realidade e quando esse conhecimento se transforma em certezas acabou a ciência e virou uma forma de fé.
Já a fé não, a fé se constrói baseada em certezas, em crenças firmes. O fiel não vacila, ele crer no seu livro, como cristãos, judeus e muçulmanos, ou na narrativa passada de pai para filhos, como no caso do candomblé, umbanda e etc. Não há espaço para duvidar ou você crer ou não. Quando você começa a duvidar da sua fé é sinal que você a perdeu e está no caminho de achar outra ou não achar.
E sim, eu penso que fé e conhecimento cientifico podem correr caminhos paralelos e um não precisam se justificar mutuamente ou se deixar provar em pelejas eternas a respeito de sua veracidade.
Nenhum historiador precisa me dizer que a Bíblia é verdadeira para que eu creia nela. Assim como nenhum pastor precisa me dizer que minhas fontes não contam toda a verdade sobre o passado, elas apenas me dão pistas sobre o que houve e que a ciência é falha em suas conclusões e desse jeito eu nunca vou chegar a uma Verdade, porque isso é uma obviedade.
Bem, a beleza da fé é a certeza e a beleza da ciência é a duvida. Então está Ok! que eu creia na Bíblia mesmo sem conseguir provar cientificamente que uma consciência superior forjou cada linha, até porque ciência não prova nada em caráter definitivo, no máximo ela estabelece consensos.
Assim como está ok que a ciência não vai me dar verdades através das quais eu possa viver e nem precisa. Deus me proteja de me tornar uma historiadora cheia de verdades, no máximo eu quero me tornar uma historiadora cheia de conhecimentos a cerca do passado e de dúvidas que me façam uma eterna pesquisadora sempre intrigada por conhecer novos aspectos a respeito da vida dos que viveram e morreram antes de mim e do mundo que eles nos deixaram como herança.
Para concluir, lembrei de um texto que escrevi a quase dois anos atrás chamado "Preciso falar de fé" esse texto continua exprimindo a minha verdade em relação a fé e talvez por isso, por ter fé, eu precise ressaltar para finalizar que nessa área RESPEITO com letras maiúsculas nunca é demais. Ridicularizar, fazer chacota, inferiorizar a fé alheia é um ato de violência injustificável.
P.S.: Deixo aqui um link dos outros blogs que se comprometeram a participar da Blogagem Coletiva.