quinta-feira, 8 de julho de 2010

Minha música!!!

Ontem a conversa de meus irmãos entrou novamente madrugada a dentro, eu confesso que não acompanhei, estava com sono demais para isso... mas peguei uma parte da conversa, a parte em que os meninos falavam de musicas que os caracterizavam, em certo momento rindo um pouco, eles disseram que a musica que me caracterizava era Negue.

Fala sério!!! Eu não sou tão assim, embora eu ainda esteja achando engraçado que meus irmãos tenham me dado essa canção e seja ainda capaz de grava o registro desse momento... de duas uma ou eles vão me ver de outra forma posteriormente ou eu vou perseber que eles estão certos... enfim, eu não sei qual das duas opções é mais correta... no mais não aguentei terminar a noitada conversando e não sei direito para onde a conversa foi... Fica a música e o video de Maria Bethania arrasando (na minha opinião) cantando essa música feita para roer!!!

Negue
Adelino Moreira/Enzo de Almeida Passos

Negue seu amor, o seu carinho
Diga que você já me esqueceu
Pise, machucando com jeitinho
Este coração que ainda é seu
Diga que meu pranto é covardia
Mas não se esqueça
Que você foi meu um dia
Diga que já não me quer
Negue que me pertenceu
Que eu mostro a boca molhada
Ainda marcada pelo beijo seu

Cazuza!

Hoje acontece mais um aniversário de morte de um de meus poetas preferidos, dessa vez o anivessariante é Cazuza...

No meu imaginário Cazuza aparece muito mais como poeta do que com cantor, uma vez que tive primeiro contato com as letras de suas canções escritas, lidas em livros didáticos e afins. Só depois de bem crescida, quando dominei a tecnologia do computador conheci o Cazuza cantor, o que aconteceu pq eu não era uma adolescente muito dada a escutar músicas, não era mesmo meu forte, eu gostava mesmo era de ler, nunca fez muita diferença o que eu escutava, muito diferente do que eu lia, isso sim fazia toda a diferença.

E sempre que eu achava uma música de Cazuza ela se fixava a minha memória, lembro que eu costumava recitar Exagerado para Rafaela, minha irmã caçula, eu dizia a ela: "Amor da minha vida, daqui até a eternidade..." e realmente ela é o amor da minha vida... minha irmã é linda, é a coisa mais linda do mundo e enquanto era criança gostava dessas leseras...

Também gostava de Malandragem, li a letra dessa canção em algum lugar e adotei: "Quem sabe ainda sou uma garotinha..." eu gostava dela pq sempre esperava o ônibus da escola sozinha e durante um tempo ir para a escola me deixava melancólica, eu rezava baixo mesmo pedindo perdão por meio mundo de coisas más que eu pensava e coragem... Depois eu passei a caminhar da minha casa até a escola, mas não parei de pensar nessa música, fui descobrindo Cazuza aos poucos nos meus momentos de melancolia... depois conheci aquela música "Minha flor meu bebê" que conta tão bem uma história altamente boba que eu vivi. 

Houveram outras canções associadas a uma critica social e a conteúdos de história das quais eu gosto muito, porém para concluir deixo aqui, como forma de marcar a memória desse dia e não como forma de celebração, a letra de "Todo amor que houver nessa vida" que, na  minha opinião- que não é isso tudo, ficou perfeita na voz de Maria Bethania.

Todo amor que houver nessa vida
Composição: Frejat/ Cazuza

Eu quero a sorte de um amor tranqüilo
Com sabor de fruta mordida
Nós na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia
E ser artista no nosso convívio
Pelo inferno e céu de todo dia
Pra poesia que a gente não vive
Transformar o tédio em melodia
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum veneno antimonotonia
E se eu achar a tua fonte escondida
Te alcanço em cheio, o mel e a ferida
E o corpo inteiro como um furacão
Boca, nuca, mão e a tua mente não
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum remédio que me dê alegria
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Ah, até pouco tempo atrás todos os meus autores preferidos formavam um celebre batalhão de mortos,  não tinha um vivo sequer, esceto os que se relacionavam a minha vida profissional!! Recentemente adicionei a essa galeria estranha alguns autores vivos, e o curioso é que muitas vezes eu me pego sentindo um estranhamento enorme em  gostar da produção de autores vivos enquanto não sinto nenhum estranhamento em gostar da produção de um  Cazuza, que viveu de uma forma tão constantemente condenada por meus pares dentro da sociedade.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Antiga anedota Alemã narrada por Freud


"Os habitantes de um vilarejo chamado Schilda possuíam um cavalo. Mas não estavam satisfeitos: ele consumia aveia demais e esta era cara. Resolveram corrigi-lo pouco-a-pouco. Todos os dias diminuíam a ração em alguns grãos, até que fizeram com que ele se acostumasse abstinência quase completa. Por um tempo tudo correu às mil maravilhas. O cavalo já estava comendo apenas um grãozinho. No dia seguinte iria certamente trabalhar sem alimento algum. Entretanto, o que ocorreu não foi isso: no outro dia, o cavalo amanheceu morto. Os cidadãos de Schilda não souberam explicar por quê."
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DAVID, Sergio Nazar. Freud e a Religião. Rio de Janeiro: Zahar, 2003. p. 45.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Chega de Bullyng


Enfim chegou o grande dia, o dia da postagem proposta pela Vanessa do Mãe é tudo igual. Uma postagem na qual venho pensando a algum tempo, ponderando o que vou ou não escrever a respeito desse tema tão polêmico, tão constante e tão presente no cotidiano escolar dentro e fora das paredes da escola, hoje o bullyng que acontecia dentro do universo escolar e que no máximo chegava aos espaços que estão em torno da escola, rompe fronteiras e chega até mesmo na net, a Nova Escola da Editora Abril em sua edição Junho/Julho por exemplo, abordou o Cyber Bullyng como matéria de capa mostrando o quão latente é esse problema no cotidiano escolar.

Fico muito reçabiada de dar minha opinião nesse caso, mas vamos ao que eu penso a respeito:

O que ocorre é que a escola, tanto quanto a Internet, são espelhos da sociedade, o que acontece na escola nada mais é do que o acontece em sociedade e a sociedade em si é preconceituosa, homofóbica e despreparada para conviver com as diferenças.

Negros, Gays e pessoas que fazem uma opção por viver um estilho de vida diferente do habitual podem contar milhares de casos e situações em que passaram por constrangimentos e afins por não serem "iguais" a maioria das pessoas.

Só para dar um exemplo de como diferentes são tratados no Brasil, no site do Grupo Gay da Bahia  nós vemos o resultado de um relatório que fala que em 2009 foram assassinados no Brasil  198 homossexuais,  pessoas que foram assassinadas por viverem sua sexualidade de forma diferente, um dado que não deixa de ser alarmante.

E o que falar da situação do negro? Rita de Cássia Fazzi tem um trabalho impressionante que fala sobre a situação da criança negra na escola "O drama racial das crianças brasileiras – socialização entre pares e preconceito" onde, baseada em uma solida pesquisa cientifica, a autora, professora do departamento de Ciências Sociais da PUC/MG, mostra entre outras coisas como a instituição escolar e os próprios educadores são cheios de preconceitos em relação as crianças negras.

Quanto a pessoas que vivem um padrão de vida diferente, paltado por exemplo por uma forma de religiosidade mais ortodoxa, bem ai eu posso falar por mim que sou evangélica e congrego em uma igreja conservadora com costumes bem rígidos que vão desde um cabelo que não deve ser cortado a tipos específicos de roupas. Por exemplo, eu só uso saia e camisas com manga e adulta já passei por diversas situações super chatas por carregar essa estética evangélica, assim como amigos meus que são do candomblé passaram e passam por situações humilhantes por carregarem sua estética sendo chamados até de filhos do diabo, algo que acho muito forte de se dizer de qualquer um.

A sociedade é preconceituosa e esse preconceito vai invariavelmente parar na escola, não tem jeito. O bullyng, que pode ser descrito como ato de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo ou  grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo ou grupo de indivíduos incapazes de se defender, é um reflexo da nossa situação social, da nossa falta de habilidade de lidar com o diferente, com aquilo que nos assusta, que nos causa muitas vezes repulsa ou que achamos anormal, quadrado ou antiquado.

As crianças e adolescente (e essa é minha opinião como educadora) refletem na escola o que presenciam em casa, o que os pais fazem veladamente as crianças fazem descaradamente em público. Pais homofóbicos produzem crianças violentas contra homossexuais, pais racistas produzem crianças que vão chamar o coleguinha negro de nomes feios e pais que gostam de ridicularizar a religião dos outros vão produzir crianças capazes, por exemplo, de tascar chiclete no cabelo de uma irmanzinha, e isso não foi ninguém que me contou, eu vivi isso.

Quando eu estava na 4ª série vivi um inferno na escola pelo simples fato de assumir uma estética diferente da maioria das crianças de minha sala, era ridicularizada, xingada e cheguei até a ter meu cabelo recheado de chiclete, algo que foi extremamente dolorido para mim porque tive que corta-lo e as mulheres de meu grupo religioso se caracterizam por manter o cabelo grande. Uma colega minha do candomblé levou um murro na sua cabeça quando teve que fazer um ritual de iniciação que exigia que ela raspasse seu cabelo. Outra colega cigana passava por um grande constrangimento sempre que sumia algo na sala, a bolsa dela era a primeira a ser aberta pela professora.

A mim parece que para que a escola se transforme em um ambiente onde os diferentes possam conviver em  paz o mundo precisa se tornar um ambiente onde os diferentes possam conviver em paz! Enquanto o macrocosmo da sociedade for marcado por relações perversas de exclusão o microcosmo da escola vai continuar sendo um local marcado por violências simbólicas e concretas de todo tipo.

Claro, educadores sempre precisam está preparados para enfrentar esse tipo de dificuldade, eu e minhas amigas passamos por todas essas situações abusivas, e isso é uma leitura minha, pq nossas professoras não estavam preparadas para mediar as relações entre nossos colegas e nós..

Minha professora da 4ª série é uma pessoa ótima, mas não conseguia lidar bem com a turma, não conseguia nem mesmo tratar do processo de ensino o que se dirá das relações entre alunos sem estrutura familiar nenhuma, altamente violentos até mesmo com ela, e uma criança que se vestia de forma deslocada no tempo (eu me vestia como minha avó literalmente falando, ela sempre fazia vestidos iguais aos dela para mim). A professora de minhas duas amigas cujos exemplos citei não eram mais preparadas que ela para administrar essas "situações problema", e claro nós sofremos com isso, não poderia ser diferente. O bullyng só pode ser combatido quando a instituição escolar na figura de seus educadores estão preparados para lidar com essas situações e mediar os conflitos que são naturais.

No mais, acho que nós que somos comprometidos com a construção de uma escola que acolhe crianças e adolescentes respeitando suas singularidades estamos dando passos adiante na construção dessa escola ideal, passos lentos, mas estamos dando, assim como a sociedade da passos decisivos para essa construção, especialmente quando se mobiliza em torno de um debate sobre o bullyng como esse proposto pela Vanessa e que tantas pessoas participam com os mais diversos tipos de textos.

Debater é sempre o primeiro passo, não o único, mas o primeiro, e toda grande caminhada, já diz um ditado conhecidissimo, começa com o primeiro passo. O segundo passo é se despir dos preconceitos, tentar entender o outro e não julgar, excluir, condenar ou violentar. Se os adultos começarem a se construir como pessoas menos preconceituosas certamente as crianças vão se construir como pessoas melhores, afinal nós nos construi-mos a partir do outro.

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E bem, essa é minha opinião pessoal sobre o tema, com muitos erros ortograficos e excessos como sempre, eis também minha colaboração ao debate!!!

sábado, 3 de julho de 2010

EBF: Construindo os visuais!

Mais um registro de como anda os preparativos para a EBF, que é uma verdadeira Odisseia, o passo agora é construir os visuais... Um dos costumes de minha denominação é que quando nós contamos histórinhas as crianças nós costumamos usar imagens como recurso didático, essas imagens podem ser compradas feitas, impressas da Internet ou desenhadas e pintadas, para a primeira história do primeiro dia a nossa opção foi pinta, pegamos uma imagem pequenininha, ampliamos, xerocamos e pintamos. Claro que não fica a maior obra de arte do universo, mas até que eu gostei do resultado!

Ficou lindinho!

Bagunça rolando solta!
Tão lindinho!

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Depois quero ver a retrospectiva de todo o processo de construção desse evento, essa é a vantagem de registrar, depois você pode observar o passo-a-passo!!! Quando vejo o que já postei percebo que as coisas estão sendo feitas, isso me anima em algum grau e me preocupa em outro, porque me da a ideia do quanto ainda preciso fazer!

Saldo da Copa do Mundo!

Não, não sou fã da Seleção Brasileira, gosto de futebol sim, mas não o tipo que torce pela Seleção Brasileira loucamente, que pinta o rosto de verde amarelo, que vibra feito uma louca a cada gool e chora todas as pitangas após cada derrota, mas sou obrigada a admitir que no Brasil, ou talvez na minha casa pelo menos, a copa do mundo divide época, marca época e sempre modifica de alguma forma nossas vidas e virá memória afetiva.

E essa copa trouxe também suas marcas, primeiro pq percebi que fazem exatos quatro anos que eu trabalho como educadora, na última copa eu trabalhava em uma escolinha como professora primaria e o primeiro jogo da copa eu assistir na sala de vídeo da escolinha com meus pequenos enquanto escrevia na agenda deles o dever de casa do dia e um recado desaforado para a mãe de alguém (a filha dela estava com os exercícios de uma semana atrasados e eu era uma professora primaria cobrativa e desaforada, amava tratar com os pais, odiava tratar com as mães, ainda sou uma educadora infantil cobrativa e desaforada... rsrsrs), também estava na Universidade, terceiro período, muitos trabalhos... muita dor de cabeça, muito giz no cabelo e muita crise de rinite, sinusite e asma que não rima, mas combina muito com tudo isso.

Agora eu sou uma orgulhosa educadora infantil e Educadora em História, fazendo bicos como profesora de História e empregada pela prefeitura da cidade e descobrir que funcionarios publicos amam a copa, afinal cada jogo que ocorre antes de meio-dia significa um dia de folga e cada jogo que ocorre após o meio-dia significa que você vai largar cedo e isso faz com que todos nós nos torne-mos mercenários torcedores da Seleção Canarinha, até quem não gosta do negocio resolver torce com segundas, terceiras e quartas intensões.

Esse ano fui torcer na casa de uma amiga de trabalho junto com outras amigas, foi ótimo!!! A família dela torce de verdade e todos estavam dentro de um clima gostoso de união de pensamentos e intensões, vibrando, acreditando, sendo uma família e como a família dela é linda, as duas sobrinhas dela são lindas, são lindinhas e fofinhas como as fadinhas daquele desenho o "Clube das Winks",  e conhecer as sobrinhas  Winks da minha amiga foi meu primeiro saldo positivo da copa.

Conhecer as "Winks" foi meu primeiro saldo positivo da copa!

Também pude conhecer melhor o sobrinho gremlin dela, como gosto muito de criança de todo jeito, sejam as mais meiguinhas ou as mais aguniadinhas para mim foi ótimo conhecer melhor o pequeno gremlin da minha amiga foi o segundo saldo positivo da Copa do Mundo, o que significa também que durante o primeiro jogo da Seleção, novamente, eu fiz qualquer coisa, menos me concentrar no jogo da Seleção. Brinquei com o pequeno, comi salgadinhos, tomei coca-cola, ri bastante, perturbei um pouco aqui, toquei um mini-vuvuzela ali, brinquei novamente com o pequeno... há comemorei o gool da seleção também... mas... enfim... o melhor do dia não foi a atuação porca da seleção contra a Coreia.

E sim, não posso esquecer de que essa coisa toda de futebol e copa também me rendeu a oportunidade de participar da 16a. Edição do Palavras Mil, falando  sobre "SONHO, BOLA E FUTEBOL". Foi ótimo participar desse projeto.

Realmente, sempre viajo muito quando vejo crianças jogando futebol em qualquer época, uma vez que sei o quanto o futebol mexe com as pessoas no Brasil e com o imaginário infantil. Assim como sei como é difícil ser criança em um país subdesenvolvido, cheio de problemas sociais de toda ordem que sofre com a má distribuição de renda e apesar de ser a próxima sede da copa do mundo não mostra que está se importando muito em garantir a essas crianças a possibilidade de um futuro decente, embora esse seja um direito que toda criança possui desde o dia de seu nascimento.

E por fim, o ultimo saldo positivo da copa, foram os textos do Duelo de Escritores, todos escritos no clima da copa e muito bons também, redescobrir um futebol que faz parte da literatura e uma literatura que faz parte do futebol e como alguém me disse "ler é o melhor remédio".

No final das contas, como o Brasil já não disputa mais a copa, não tenho mais meus feriados e meio feriados, logo para mim a copa meio que acabou... nada mais justo que fazer o balanço que esse evento trouxe ou não para mim nesse ano. É sempre bom grava na rocha, na madeira, no papel ou no blog aquilo que não queremos esquecer.

No mais, que venham as próximas copas! Dizem os teóricos da conspiração, que poucos minutos após o "dramático" jogo da seleção já lotavam minha caixa de entrada com e-mails, que a próxima copa é nossa! Se será ou não eu não sei, mas quero ver onde estarei daqui a quatro anos, tenho lá meus planos, realiza-los já são coisas para outros tantos quatro anos...

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Personagens de Anime: Chii...



Chii é um personagem de um anime da CLAMP, Chobits. Esse anime foi feito a partir do mangá, publicado de 2001 a 2002 pela Kodansha e conta em  26 episódios uma história futurista, em um mundo onde rôbos são rotina e convivem com os homens.

Os rôbos são chamado persocons, Chii é uma persocon, mas ela tem caracteristicas especias que  torna ela semelhante aos seres humanos. Chii tem subjetividade e com sua subjetividade a capacidade de se apegar emocionalmente a alguém e chegar a se apaixonar, a amar e com isso querer construir uma relação afetiva., uma família e derivativos e é um ponto onde o anime é  mais interessante filosoficamente, uma vez que  da para perseber nele a idéia de que a humanindade está diretamente ligada a capacidade de amar, de apaixonar-se e de querer egoisticamente ter a pessoa amada só para si.



Bem, não é o melhor anime da CLAMP, o que significa que não rola rios de sangue pela tela, pessoalmente eu não achei tudo isso e achei que ficou devendo ao mangá e que a história podia ir mais longe e discutir mais algumas coisas que as meninas da CLAMP gostam de falar... Mas, enfim não rolou, fiquei frustada, mas dos personagens de animes que eu gosto, a Chii gosa de um lugar especial. Ela é super fofa, super kauaii e super inha, toda bonitinha... e tem até um  lado darck. 


Aliás, talvez goste dela por causa dessa dualidade, inerente a todo ser humano e que alguns tem mais que outros, no meu caso eu sou o ontrario da chii, eu tenho um lado sensivel.


Geralmente sou algo darck (chata, ranzinza, sarcástica e irônica), mas vez ou outra tenho meu lado sensível, meio "gordinha romântica", o que muito me incomoda. Se eu pudesse ser 100% chata para mim seria o alge, mas sabe como é néh, ser chata o tempo todo é meio que impossível e vez ou outra eu tenho meus momentos Chii, fofinha e super kauaii...


Nesses momentos me sinto um ser sensível, exposto, pequeno e indefeso em um mundo grande e mal!! Isso é altamente insuportável e graças a Deus esses momentos não duram, de maneira que a maior parte das pessoas continua me achando chata, sarcástica e ranzinza rsrsr \o/ E que Deus as conserve na ignorância a respeito das minhas sensibilidades!


As imagens da Chii que eu selecionei mostram propositalmente ela em lugares altos, em cima de postes ou coisas do gênero. Sempre que eu me percebo me sentindo desamparada tenho vontade de correr para um lugar alto e observar a vida de cima... nessas horas sempre me lembro da Chii... uma pequena fadinha toda inha meio solitária, buscando algo que nem sabe o que é!



quinta-feira, 1 de julho de 2010

Carlos Pena Filho, o Poeta do Encantamento.


 


Hoje um jornal local me lembrou de algo que achei importante, me lembrou dos 50 anos da morte de Carlos Pena Filho, o poeta do soneto do desmantelo azul, do Bar Savoy... de uma Recife Boemia, cheia de vida e em processo de modernização...

Sou apaixonada pela poesia dele, mas conheci ele a pouco tempo, em 2008 quando a prefeitura do Recife fez uma agenda com alguns escritores que fizeram parte da história de nossa cidade, Carlos Pena Filho estava entre esses poetas e eu me encantei com ele, depois disso fiz um trabalho sobre a história da cidade e pesquisei um pouco sobre está figura, desde então sou apaixonada por ele, por sua proposta de pintar  de azul sapatos já que não se pode pintar as ruas e de se colorir com gestos insensatos, um dia ainda irei fazer isso, "vestir meus gestos insensatos e colori as minhas mãos e as tuas", resta achar alguém para ser o dono "das tuas" mãos. rsrsrs

Enfim, é um poeta doce, delicioso de se ler... deixo aqui um poema que fala sobre as transformações que o Recife vivia em sua época, a modernização, as mudanças, o frenesi da Avenida Guararapes, os desejos presos, os sonhos frustados... 

Na avenida Guararapes,
o Recife vai marchando.
O bairro de Santo Antônio,
tanto se foi transformando
que, agora, às cinco da tarde,
mais se assemelha a um festim,
nas mesas do Bar Savoy,
o refrão tem sido assim:
São trinta copos de chopp,
são trinta homens sentados,
trezentos desejos presos,
trinta mil sonhos frustrados.
Ah, mas se a gente pudesse
fazer o que tem vontade:
espiar o banho de uma,
a outra amar pela metade
e daquela que é mais linda
quebrar a rija vaidade.
Mas como a gente não pode
fazer o que tem vontade,
o jeito é mudar a vida
num diabólico festim.
Por isso no Bar Savoy,
o refrão é sempre assim:
São trinta copos de chopp,
são trinta homens sentados,
trezentos desejos presos,
trinta mil sonhos frustrados.

Poema de Carlos Pena Filho (1929-1960)

E os preparativos para a EBF continuam...

E os preparativos para a EBF continuam, mesmo com as mudanças na data, mesmo com as complicações que surgem no horizonte.

Como o tema desse ano fala sobre as regiões do Brasil, nos propuseram fazer figuras que retratassem um pouco da cara de cada região, de cada cultura e foi o que fizemos, aliás, é o que estamos fazendo...

Em eventos passados meu irmão sempre pintou meus painéis, confesso que o trabalho dele é primoroso, muito bom, impecável, mas é muito complicado fazer meu irmão construir esses painéis, ele é super chato,.

Então, já desde algum tempo, venho perdendo o medo e peço apenas para que ele desenhe e  a parte do pintar vem ficando por minha conta e risco, confesso também que as sucessivas visitas em blogs de colegas que trabalham com artesanato me deram um certo incentivo para que eu pudesse vencer o medo de tentar. Hoje penso que a gente só aprende fazendo, venho aprendendo a pintar! Desenhar já é outro passo,  porém  acho que cedo ou tarde também vou tentar fazer isso.

Sei que não sou uma artista plástica de primeira, que nunca vou ser nem mesmo artista, que os desenhos não ficaram a oitava maravilha do mundo da arte, mas penso que ficaram passáveis, foram feitos com amor e com toda a disciplina que disponho. Trabalhando o dia inteiro e tendo que estudar dediquei a esse trabalho meus fins de semana e minhas madrugadas, então acho que posso dizer que para a Glória de Deus, ficaram sim lindos.



Meus desenhos depois de pintados, postos para secar, sem acabamento, detalhe: eram 4 horas da manhã!
Bagunça na mesa de mainha... e a bolachinha básica lá atrás para tirar o sono!

Resultado final dos desenhos... confesso que estou babando sobre meus desenhos...

terça-feira, 29 de junho de 2010

O que você faria se por um dia você fosse do sexo oposto?

Vida extressante, tempo difícil! Andando por ai vi essa gracinha de proposta, olhei para ela, ela olhou para mim em resposta, deu vontade de participar. Vamos nós a blogagem coletiva proposta pelo Espaço Aberto!


O que você faria se, por um dia, se tornasse alguém do sexo oposto?

Essa idéia sempre passou por minha cabeça, até porque tenho um irmão ao lado do qual cresci e vivenciei as mais situações afetivas e sociais, no frigir dos ovos sou muito ligada a meu irmão, ele é meu parceiro digimon, como diz minha irmã, o que significa que onze em cada dez palavras que trocamos em publico é um xingamento e que brigamos como dois inimigos constantemente.

Enfim, se fosse para ser do sexo oposto eu queria ser meu irmão, dã... e faria por um dia tudo o que ele faz, ou seja, dormir até depois das 11 da manhã, iria ficar largada no sofá tanto tempo quanto pudesse antes e depois do trabalho, esperaria mainha fazer meu jantar, não ia ajudar a fazer nenhum serviço doméstico, seria mal humorada e ranzinza até dizer basta, não ia lavar a droga do banheiro, iria tomar banho sem levar a bendita toalha, descobriria enfim o que diabos tem em cima do armário, afinal eu teria 1 metro e oitenta de altura disponíveis, alias ia sentir o que é ver todo mundo por cima, ah, iria também aproveitar para sentir novamente o que é não está constantemente com dor no ombro e na coluna, iria apreciar não ter um cabeço tão grande, fazer chichi em pé \o/... E sim, iria passar todo o meu tempo disponível jogando Mu e Sun e lostwar e lineage até dizer basta, todos os meus personagens ficariam ful... ia dar todos os PKs do multiverso... 

Sei que existe milhares de outras possibilidades de experiências que só nos seria possivel viver se fossemos homens, mas acho que a vivencia que me interessaria era a da vida de meu nobre e querido irmão!

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Ah, outro dia eu disse isso a ele, dizendo que achava a vida dele ótima, claro que ele me lembrou que a vida dos homens não é tão boa assim, que se eu fosse ele teria que enfrentar as cobranças do meu pai, o trabalho dele, as dores dele, as angustias dele, seus medos e traumas e todos os tantos desafios da vida masculina, do que é "ser homem". Ele me explicou que ser homem tanto quanto ser mulher não é fácil, que minha visão sobre o dia dele é limitada... Enfim... a conversa rendeu bastante e enveredou por um rumo nada convencional como sempre, porém, no fundo, eu ainda acho que a vida dos homens é melhor que a das mulheres e que meu irmão tem mais folga que eu.  É curioso como o peso dos outros sempre nos parece leve de ser carregado!