sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Preguiça de ler!!!

Não são poucas as pessoas que sofrem desse mal mortal e terrível chamado "Preguiça de Ler" e eu não sou exceção, vez ou outra sofro de uma preguiça literária gravíssima!!!

Nos últimos tempos esse mal tem me ocorrido em relação há alguns gêneros... E sim, como sou desaforada listei as minhas atuais preguiças literárias no meu post de hoje lá no Em Quantos...

Quem quiser passar lá, conferir e quem sabe contar as suas preguiças literárias, cá está o convite!



domingo, 2 de dezembro de 2012

Eu, meus tios, meu pai e os Vingadores...


Eu não sei, porém suspeito que toda menina vê em seu pai um herói em potencial. Bem, eu não sou diferente, mas adicionaria a mistura dos heróis de minha vida os meus tios, irmãos da minha mãe. Modéstia a parte, eu não tenho um herói, eu tenho um time de heróis em minha vida.

E desde que assisti ao filme "Os vingadores" venho pensando que nenhum time de heróis jamais visto se encaixa tão bem no meu time como o formado pelo Thor, Hulk, Capitão América e Iron Man, nunca vi heróis que me lembrem tanto meus tios, a começar pelo Hulk, copia esculpida e encarnada do meu pai.

Parece brincadeira, mas realmente meu pai é até fisicamente parecido com o Hulk. Sabe aquele tipo com os braços musculosos mais por genética e trabalho pesado que por malhar, perna grossa, nariz de porrote, totalmente bipolar que quando fica bravo esmaga tudo?!? Pois é. Esse é meu pai.  Quando ele fica bravo e grita "JACILENE!!!" eu tenho a nítida impressão que ele passa de preto pra verde.

Apesar do Hulk ser aquele tipo de personagem que faz a diferença em situações de crises e é melhor ter ele do seu lado do que contra você, eu definitivamente não acho esse temperamento do meu pai nada agradável. Como o Hulk, quando ele está normal é uma pessoa super legal, inteligente, agradável, educada, mas sinceramente, os momentos de explosão de painho me tiram do sério. Ele é totalmente irritante e cada vez que alguém diz "O Hulk é meu Vingador favorito!" eu tenho vontade de dizer: "Tu acha? Então porque tu não leva pra casa?" ou "Ah, tu acha? Quer o meu pai emprestado? Ele é o Hulk.". Eu tenho certeza que pessoas que amam o Hulk  se tivessem que conviver com ele por uma semana iam virar fãs inveteradas do Capitão América.

E falando do Capitão América, esse só me faz lembrar do meu tio José Edson. Sabe aquela pessoa certinha, cristã, toda trabalhada no politicamente correto que até arrecada dinheiro entre os familiares para fazer festa de Pascoa, Dia das Crianças e Natal das crianças carentes do bairro? Pois é, esse é meu Tio Zé.

Os maiores sermões que eu recebi ao longo da minha infância foram dele e sim, as vezes ele é bem chatinho, mas é um chato positivo que se importa com as pessoas e sempre me incentiva nos meus projetos. Ele é marceneiro e foi ele quem fez a minha primeira prateleira de livros, bem pequena, e a segunda enorme que domina duas das paredes do meu quarto e precisou de mil e uma gambiarras para ser erguida e ficar suficientemente firme para ele.



O contrario do Tio Zé é o Tio Wellington. Não sei como alguém consegue ser tão vaidoso em apenas uma encarnação! Sim, Tio Wellington é tipo Tony Stark. Não é muito politicamente correto, chega até a ser um pouco metido, mas é totalmente sedutor, tem um jeito inteligente e cativa as pessoas.

Ele é o irmão mais novo de minha mãe e ela é totalmente apaixonada por ele, não há nada que ele faça que ela não consiga perdoar quando ele chega todo charmoso perto dela.

E por ultimo tem aquele tio que é simplesmente fabuloso, educado, polido, fofo, preferido, perfeito, ou seja, o Thor.

Desde o meu nascimento que eu tenho um caso de amor explicito com tio Vando, segundo minha mãe ele já era apegado ao bebê que eu fui e eu já tinha preferencia por ele com meses. Quando completei um ano ele era padeiro, então o meu bolo de 1 ano, do Popeye, foi ele quem fez. Não teve festa ou coisa do tipo, foi só um bolo mesmo, para bater parabéns e tirar foto, um foto para ser exata.

Mais tarde descobriram que eu não gostava de bolo então ele passou a fazer tortas, até os sete anos ele sempre me trazia uma torta de aniversário, a medida que eu fui crescendo os presentes foram mudando.

Meu primeiro diário foi o Tio Vando quem me deu, foi a primeira pessoa que me incentivou a escrever e meu jeito nerd de ser sempre foi valorizado por ele. Nunca tivemos um desentendimento sequer, talvez porque o meu padrão de comportamento com Tio Vando sempre é o de uma criança de sete anos, acho que eu só falto miar de tanto dengo, não sinto a minima necessidade de me afirma como adulta diante do meu tio, bem ele também não deixa eu posso fazer o que néh?!?! Nem eu mesma me reconheço de tão derretida que fico, sou totalmente babona dele e painho vive dizendo que tio Vando é meu babão. Dãh, isso é ciúmes.


Táh, eu não resisti a imagem rsrsr, mas painho nunca brigou com nenhum dos irmãos de mainha, os irmãos de mainha são muito da paz, diferente dos irmãos de painho que são de guerra, Hulks em potencial.

Enfim, é engraçado pensar nesses homens, ponderar as memórias e ri sozinha enquanto escrevo. Talvez eu exagere as qualidade de uns, ou nos defeitos dos outros. Talvez Freud seja capaz de explicar, sei lá... Só sei que amo esses homens, eles são os meus heróis de verdade e antes que o mundo acabe ou que esse ano termine não queria deixar de escrever esse texto e preservar essas memórias no bloguito.
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P.S.: E sim, ainda sobre tios, quase esqueci do meu tio da virtualidade, o Sr. Verden, afetuoso, educado e querido por mim, como todo tio deve ser.

Ainda estou para decidi quais dos heróis das revistas em quadrinho o meu Tio Verden seria. Talvez o Batman, que é um ser solitário, noturno, sério e quieto.

Se Allan Poe escrevesse roteiros para revista em quadrinhos talvez o herói mais próximo a narrativa dele fosse o homem morcego e como Poe me lembra o sr. Verden, talvez a comparação seja a mais adequada.

Mas realmente não estou certa se o Senhor Verden vai gostar da comparação.

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Especial CLAMP 2: Tokyo Babylon e as paixões impossíveis...

Tokyo Babylon conta a relação de amor e amizade de Subaru Sumeragi com sua irmã Hokuto Sumeragi e com seu amigo Seishirou Sakurazuka. Subaru, o principal herdeiro de uma família de exorcistas, é um jovem com ideais de justiça e solidariedade. Ele vive em uma Tóquio decadente de valores morais, onde as pessoas não conseguem mais comunicar os seus sentimentos, como se vivessem em uma torre de babel. Explicando assim a menção a cidade da babilônia do título.

Em relação a personalidade de Subaru, ele é doce, atencioso e preocupado com todas as pessoas a sua volta, mas não da maneira que um rapaz normalmente seria. Subaru possui na verdade sentimentos e atitudes que só uma mulher poderia ter. Subaru possui uma verdadeira alma feminina.

Vemos aqui então a principal explicação do que é o yaoi. Ao criarem o gênero yaoi, as mulheres mangakás procuraram utilizar casais masculinos apenas como uma forma estilística. Em uma relação yaoi, o primeiro elemento do casal é sempre doce, tímido e com uma alma feminina e o segundo elemento é sempre um homem que poderia estar normalmente em uma relação "homem e mulher". Ao se identificar com as tramas amorosas do gênero yaoi, o público feminino passa a se reconhecer de verdade nos casais do yaoi.

A irmã de Subaru, Hokuto, incentiva a união de Subaru e Seishirou como um casal. E após Subaru ser salvo várias vezes por Seishirou, ele finalmente compreende que está apaixonado por Seishirou. Tokyo Babylon termina com a irmã de Subaru, Hokuto, sendo assassinada por Seishirou, ao oferecer a vida dela para proteger o irmão. Essa tragédia marca a separação do casal Subaru e Seishirou, mostrando assim um dos temas que é mais importante para a CLAMP, o das paixões e amores impossíveis.


Subaru e Seishirou voltam a se reencontrar alguns anos depois, em um outro trabalho da CLAMP, o mangá X/1999. Dessa vez em lados opostos, Subaru e Seishirou travam uma batalha de vida ou morte, em um relacionamento cheio de amor e ódio.


X/1999 termina com a luta final de Subaru e Seishirou, em que Seishirou escolhe conscientemente a morte ao aceitar os efeitos da última magia da irmã de Subaru, Hokuto. Em seus últimos instantes de vida, Hokuto desejou que seu irmão Subaru, não morresse da mesma maneira que ela morreu.


Ao dar o seu último suspiro nos braços de Subaru, Seishirou sussurra para Subaru algumas palavras das quais só podemos entender: "Subaru-kun, eu... você...". Ao escutar as últimas palavras de Seishirou, Subaru entra em profunda agonia e desespero. Ao nos emocionarmos com essa cena, passamos a ter certeza de que as últimas palavras de Seishirou para Subaru foram: "Subaru-kun, eu amo você...". Mostrando assim um outro tema que é muito importante para a CLAMP, o dos amores e paixões que terminam em tragédia.

Vemos aqui todo o talento das mangakás da CLAMP em emocionar o leitor através de estórias tristes e sentimentais.

Sidney, Ja
Continua...

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Especial CLAMP 1: Quem são elas!

Durante o período Heian, de 794 a 1185, o budismo, o taoismo e outras influências chinesas atingiram o seu ponto máximo na cultura japonesa. Apenas os homens aprendiam o chinês, língua então considerada superior. Coube então as mulheres da época criarem um novo estilo de literatura e poesia em língua japonesa.

Durante os anos 1970, mangakás mulheres criaram um novo estilo de mangá chamado yaoi, como uma forma de protesto a visão machista contida nos mangás da época, permitindo assim que elas pudessem expressar livremente suas idéias.

O yaoi é um gênero de mangá em que as relações amorosas entre dois homens é sempre o foco principal da estória. Um fato notável é que a maior parte do público consumidor do gênero yaoi são as mulheres.

O objetivo deste breve ensaio é falar sobre a grandeza e importância da CLAMP, mas porque então começar explicando o que é o yaoi? É porque para entender todo o sentido da obra da CLAMP, é preciso entender muito bem o conceito do que é o yaoi.

A CLAMP é um grupo de mangakás formado por quatro mulheres: Ageha Ohkawa, Mokona, Tsubaki Nekoi e Satsuki Igarashi. Quando eram ainda estudantes, elas produziram os seus primeiros doujinshis, mangás não oficiais com paródias de personagens famosos, e a maior parte desse material era do gênero yaoi.


Neste ensaio analisarei as obras mais importantes da CLAMP, para assim poder explicar as idéias e os conceitos que se encontram nos mangás criados pela CLAMP.


Continua..
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E assim começa a sequencia de postagens especiais sobre a Clamp, espero as pessoas gostem!

E sim, tem gente que se surpreende porque apesar da minha orientação religiosa eu não sofro de preconceito crônico em relação a homoafetividade. Gente, eu cresci assistindo a CLAMP, ou aprendia a respeitar os sentimentos alheios ou aprendia néh?!?!

Não tinha como eu me tornar uma pessoa homofóbica!!!

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

O livro que colecionou lembranças...



"Quando se leva um livro numa viagem... acontece uma coisa estranha: o livro começa a colecionar lembranças. Depois basta abri-lo, e você já está de novo no lugar onde leu. Tudo volta, já nas primeiras palavras: as imagens, os cheiros, o sorvete que você tomou enquanto lia... Acredite, os livros são como papel pega-moscas. Não existe nada melhor para grudar lembranças do que páginas impressas." 
(Cornelia Funke, Coração de Tinta, p. 22)

Roubei essa frase do livro Coração de Tinta do poste feito da Nadia no Palavras em Movimento. Espero que a Nadia não se importe, mas é que essa frase é meio que ideal descrever como é minha relação como o livro "P.S. Eu te amo".

Passei um pouco mais de dois meses lendo esse livro nos intervalos da minha vida. Sim minha média de leitura de livros não-acadêmicos é  lenta e lerda, o Luciano e a Saleta merecem um prêmio pela paciência e coragem de me oferecerem livros para ler.

Demorei tanto lendo que muitas lembranças acabaram ficando fixadas nas páginas do doce livro da Cecelia Ahern. A Holly, suas amigas e família, acabaram me fazendo companhia por um bom tempo, o livro foi tema da minha participação nº 1 no podcast nº 1 de minha vida e agora está com minha cunhada, que se apaixonou pela leitura na primeira linha.

A irlandesa Cecelia é surpreendentemente popular e eu desconfio que algumas outras experiencias ainda vão ser fixadas nas páginas desse livro...

Enfim, hoje sai a resenha no blog do Luciano, é como se um ciclo se fechasse, então registro aqui, deixando o link para o post do Luciano!


sábado, 24 de novembro de 2012

E nós vamos falar de animes...

Pois é... meu deuzo quando começo o post com "pois é" senta que pode vim leseira rsrs  acho que quem chega aqui de cara já sente a força de minha paixão por animes, mas quem fica sabe que dentre as muitas coisas sobre as quais gosto de falar animes as vezes não é bem o ponto de destaque...

Faz tanto tempo que eu não consigo postar nada sobre o tema que tenho me sentido uma fã de 4745645 categoria! Chega da tristeza de ver, ou melhor de não ver anime ou falar sobre anime, esse blog parece até propaganda enganosa rsrs... #MenosQuaseNada

Mas, navegando pelo famigerado face descobri com a ajuda da Pers do Um pouco de shoujo (para mim apenas Mi, porque eu sou intima) a página do Japanholic's Hyperdimension, um grupo de pessoas que também gostam de animes e mangás e tem essa arte correndo em suas veias.

Eles conduzem as postagens da página com muita seriedade, coerência e dinamismo, porém sem aquele pedantismo infantil de alguns fãs que se acham superiores porque curtem animes enquanto os outros seres humanos do mundo curtem outras coisas.

Japanholic's Hyperdimension
Não, eles não me pagaram para eu falar bem deles.
Não[2], eu também não sou adepta de divulgação pura e simples.
Sim, estou falando da página porque por esses dias cruzei com uma publicação dela que me chamou a atenção.

A publicação era sobre a CLAMP, um grupo de mangakás que amo, responsável pela criação de trabalhos como Sakura e Guerreiras Mágicas de Rayearth que muita, mas muita gente mesmo conhece e gosta!


Fiquei apaixonada por essa publicação e pedi autorização dos responsáveis para posta-la e talvez explicar um pouco vários dos personagens que se espalham por essa tela e as vezes parecem apenas uma coisa ilustrativa, mas não é.


Então, amigos e amigas, nos próximos dias estaremos falando de anime por essas bandas, não todo dia como foi o Meme Literário de Um Mês, porque cansa a beleza e enfada e talvez não em sequencia, porque também enfada, mas com alguma frequência.

Espero sinceramente que vocês curtam o "Especial CLAMP" de alguma forma, afinal o Sidney do Japanholic's escreveu o texto, que foi divido em 4 partes, com todo carinho do mundo e creio que tudo feito com carinho vale a pena ser apreciado!

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Do companheirismo do gato!

"O amor é uma companhia.
Já não sei andar só pelos caminhos,
Porque já não posso andar só."
(Fernando Pessoa_Alberto Caeiro)

Eu adoro esses versinhos do Fernando Pessoa, é minha definição de amor favorita... Especialmente porque tem aquele pensamento do Dom Helder Câmara do qual sou adepta até o fim.

"É possível caminhar sozinho. Mas o bom viajante sabe que a grande caminhada é a vida e esta supõe companheiros. Companheiro, etimologicamente, é quem come o mesmo pão."
(Dom Helder Câmara)

E de todas as coisas que eu gosto no terrível, mal humorado, orgulhoso e pouco afeito a chambrego, carinho e derivativos Batatinha é o fato de que ele é um grande companheiro.


Madrugada a dentro, eu no meio de meus papeis sem fim tentando ajeitar as ideias para escrever a dissertação, uma angustia que é difícil demais de mensurar, uma solidão de maltratar a alma... Então o Batatinha vem e escolhe se ajeitar justamente no meio dos meus papeis bem próximo a mim. A câmera estava perto e eu fiz contorcionismo para tirar essa foto de nós dois.

Companheirismo simples, sem muita explicação, sem muita apelação. Coisas que só o Batatinha sabe fazer!

E eu só preciso lembrar de ter cuidado para não ficar de alisadinho, porque ai quebra o clima, o Batatinha detesta alisadinho!

domingo, 11 de novembro de 2012

Imaterialidade, materialidade e o Podcast!

A virtualidade impõe umas formas de relacionamento bem particulares, tudo aqui é regido pela lei da imaterialidade. Alguns de meus companheiros e companheiras mais próxim@s são pessoas com as quais eu poderia cruzar mil e uma vezes e não seria capaz de reconhecer meia vez quer dirá uma. Eles e elas são pessoas, existem, são reais, me despertam uma afeição verdadeira, mas são totalmente imateriais em minha imaginação.

São como fumaça ou nuvens... Tem mil e uma formas e nenhuma ao mesmo tempo... Eu nunca os vi, ouvir ou sentir a presença deles de alguma outra forma que não as contidas nas letas.

De certa forma dialogar com essa imaterialidade das relações me faz bem. Ela me ajuda a lida com minha curiosidade e domestica-la mais e melhor...

Porém, além da imaterialidade das relações, é interessante ver como ao longo dos dias, meses, anos... algumas das pessoas imateriais da internet vão ganhando densidade, forma, peso e de repente se tornam bem materiais. Chegam a ser até palpáveis... Cartas... livros... pequenos mimos... mensagens pelo celular... algumas horas de conversa através daquela operadora cheia de fronteiras, mas que serve, mal, mas serve, para te deixar falar de perto com quem está de longe.

Algumas amigas da virtualidade, além de conhecer o blog, passei a conhecer a letra e depois da letra a voz e nessas brincadeira de conferir materialidade ao imaterial a Mi (Michele Lima para os não íntimos) puxou o fio da ideia de fazer um Podcast.

Detalhe: eu não sabia direito nem o que é um podcast... Tive que ir na Wikipédia e segundo ela:

"Podcast é o nome dado ao arquivo de áudio digital, frequentemente em formato MP3..."

A Michele juntou a Ana Seerig, a Aleska e a mim e nós gravamos um podcast falando sobre filmes e livros, ou melhor, livros que vivaram filmes.

Bem, eu gostei da experiencia. Ouvi a voz das meninas e conversar com elas ao vivo foi ótimo, eu gostaria muito que essa experiencia se repetisse e não poderia deixar de registrar aqui esse acontecimento.

Deixo o link para quem quiser conferir a nossa fala...

E sim, estamos totalmente abertas a ideias, criticas, sugestões, mas lembrem-se é a nossa primeira experiencia, então quem se aventurar a ouvir perdoe as falhas, os erros, áudio baixo, nervosismos, ecos e derivativos. Creio que com o tempo melhora.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

BookCrossing Blogueiro e o desafio de libertar livros...


É estranho para uma leitora que passou todos os seus dias de adolescente sonhando em poder comprar seus livros preferidos, para poder ler cada um deles quando vier a vontade, pensar que a sua estante pode ser uma prisão para um bom livro.

Mas, mesmo a minha estante na qual guardo com orgulho enorme meus livros queridos pode funcionar como uma prisão quando passo anos sem abrir aquele livro... Poxa eu o amo, mas quanto tempo faz que nem pego nele... Será que um dia chegarei a pegar novamente nele?

E aqueles que ainda não cheguei a ler? Desde que comecei a trabalhar, e isso não faz tanto tempo assim, meros oito anos, essa pilha só fez crescer, está enorme... Será mesmo que um dia chegarei a ler aquele livro que tem uma lombada linda, foi escrito por um autor famoso, mas foi comprado em 2007 e desde então está encalhado pela iminência das leituras urgentes?

Bem, não sei se vou chegar a reler aquele livro ou se vou um dia conseguir ler os livros comprados a alguns anos... Pode ser que sim, pode ser que não... Há quem diga que nunca chegaremos a ler todos os livros que adquirimos ao longo da vida.

Nesse contexto se tornou para mim importante enfrentar o desafio da Luma e libertar livros. E não só nos dias de BookCrossing, mas ao longo do ano. Não quero que minha estante se torne uma prisão em potencial, mas claro que essa ocasião é a liberação é a mais especial do ano é O EVENTO.

Então esse ano acabei decidindo e conseguindo liberar mais de um livro!!!

Para um amigo querido escolhi deixar ir a minha edição de "Frankenstein de Mary Shelley". Li esse livro por indicação indireta do Sahge em 2010 e tenho associada a essa história uma coleção de reflexões. Recentemente ele foi lido por meu irmão caçula, para confecção de um trabalho acadêmico, e lá venho mais um conjunto de reflexões e especulações sobre a possível homossexualidade de um dos personagens#Trolls

O rapaz para quem vou ofertar o livro me lembra muito o Sahge e é jovem como era a Mary (olha a intimidade) quando escreveu o livro e tão intelectivo quanto ela. Acho que os dois vão se dar bem. #Oremos

O segundo já foi para Josélia, "O livro dos Jogos Bíblicos" feito para dar suporte as aulas da Escola Dominical. Como desde de Abril do ano passado eu não sou mais professora não tem sentido deixar esse livro encalhado aqui. Pode ser mais útil com ela.

Também para a turma da Escola Dominical vai o "Os maravilhosos anos da Adolescência", um livro voltado para as pessoas que se aventuram a trabalhar com adolescentes na EBD, mesmo não tendo uma formação especifica para isso. Ele me ajudou muito, espero que ajude a atual professora.

O quarto foi o Assombrações do Recife Velho, e já está a caminho da Marina do Devaneios e Desvarios, vencedora do sorteio da Blogagem Coletiva Lendas Urbanas do Escritos Lisérgicos.

Também vou separar um para deixar em um local público como é de praxe, mas ainda não sei qual!!! Talvez libere a "Branca de Neve e o Caçador", livro que veio da parceria com a Saleta de Leitura. Ele faz referencia a um filme, tem uma atriz famosa na capa e a Série Crepúsculo esta ai chegando ao fim, logo ele corre o sério risco de chamar atenção de potenciais leitores.



domingo, 4 de novembro de 2012

Não sou perfeita!

Não sou perfeita, erro tanto quanto acerto...

As vezes faço pequenas maldades, cometo grandes excessos, armo pequenas vinganças, tenho momentos mesquinhos, sou incoerente.

Uma vez vi a Dama de Cinzas dizendo não está concorrendo ao concurso de "a mais coerente do ano". Eu também não estou!

Sou humana, as vezes me escapa até um palavrão, coisa que detesto... O que se dirá do resto?

Enfim...

A perfeição artificial de uma estatua clássica da vitrine estrategicamente iluminada de uma loja cara daquele bairro frequentado majoritariamente pelos muito ricos só a estatua clássica da vitrine estrategicamente bem iluminada daquele bairro frequentado majoritariamente pelos muito ricos consegue alcançar.

Lamento informar: Eu não sou um objeto caro feito de plastico, vidro ou mármore. Sou feita de carne e sangue. Sou humana!

Se me cortar eu sangro, se me bater eu grito e se gritar comigo eu posso me assustar e chorar uma lágrima sentida. Mas também há uma grande possibilidade de repentinamente eu gritar mais alto. E se o gritador original me chamar de psicopata, de repente, ele pode vim a ter razão.

Talvez eu seja uma psicopata em potencial! Todos os seres humanos talvez sejam psicopatas em potencial... Eu não vejo outros animais tendo necessidade de enjaular, escravizar, cortar, empalhar e caçar seus iguais ou diferentes.

Quem sabe o que pode fazer em um momento de fúria, acuado, ferido, sangrando, doendo? Eu não sei! Você sabe?

Uma vez encurralada eu posso responder encurralando também.

Se me empurrar, com ou sem motivo,  sentindo a dor da queda quem sabe se em vez de chorar eu não vou levantar e empurrar com o dobro da violência e causar uma dor maior ainda?

Uma professora de química costumava dizer a nossa turma: "Cuidado! Eu retribuo mal com coisa pior!". Sempre me pergunto onde terminava a pilhéria e começava a verdade desse aviso.

Sei lá...

Quanto a mim, nem sempre consigo fazer valer o meu lado cristão, bondoso e afável...

Me pergunto: "Alguém consegue ser correto sempre?"; "Quem consegue ser correto sempre?"; "Quem consegue viver sem ter um, dois, três dezenas de arrependimentos?"; "Quem consegue viver sem cometer um erro, sem ter sido obrigada ou obrigado a pedir perdão?".

Se alguém por acaso consegue essa pessoa não sou eu!

EU NÃO SOU PERFEITA!!!

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Não! Essa definitivamente essa não é uma forma positiva de começar a semana, mas tirem por menos e lembrem: quase todo blogueiro que fala sobre sua vida e sentimentos no bloguito tem um dia de postar revolta e derivativos.

Não é algo evitável visto que a vida cansa vez ou outra, ou vez em sempre, mas tenhamos fé, nada como um dia após o outro...

Eu estava com saudades de desabafar no blog \o/