segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Liberdade: um vídeo incômodo!

Reza a lenda que as pessoas não curtem ver video em blog, mas esse eu não posso deixar de colocar aqui, muito inteligente mesmo... Chega até a ser incômodo!


"...Liberdade, essa palavra que o sonho humano alimenta que não há ninguém que explique e ninguém que não entenda..."
Cecília Meireles

"Como a mídia brasileira sufoca a liberdade de expressão"

sábado, 3 de dezembro de 2011

O que eu queria escrever...

Ainda manhã de Sábado, dia quente, um bom acordar e um olhar para meu blog, os comentários, as pessoas tão legais que comentam aqui com tanta educação, com tanta atenção (mesmo quando eu falo de anime, mesmo sem gostar de anime, mesmo achando a lógica de raciocínio das autoras de animes e mangás que eu curto para lá de estranha) me deu vontade de escrever algo muitoooo legal...


Queria ser uma escritora dessas que escrevem textos muito lindos, muito legais, muito tudo... porque se eu fosse uma escritora dessas eu teria pessoas muito lindas sobre as quais escrever tanto na vida concreta quanto na vida virtual e ai os meus textos consequentemente sempre seriam capazes de inspirar felicidade, sorrisos e um certo sentimento de pertencimento a algum lugar mesmo quando não se pertence a nenhum... E mesmo vivendo uma vida cheia de pequenas complicações diárias eu teria coisas muito boas para contar dia após dia...


Mas, eu não sou escritora.... com muito esforço eu consigo ser educadora e olhe... olhe... olhe... Três vez porque não sou tão boa nisso quanto gostaria de ser...


Logo a minha vontade de escrever um texto onde transparecesse toda a alegria que eu sinto em ser ouvida por meus companheiros de virtualidade, por ter os minutos de atenção de vocês que lêem minhas leseiras em dias alegres e tristes... que suportam meus erros de escrita sem reclamar... que me compreendem nos momentos de desamparo... ou quando falo dos animes, história, papo cabeça... e mesmo nas viagens onde me comporto como uma sem noção escrevendo aqueles textos enormes....

Este bloguito já esta caminhando para seu quarto ano e eu sou uma blogueira muitooooooo feliz...


E na impossibilidade de fazer AQUELE TEXTO... de encontrar AQUELAS PALAVRAS... Simplesmente digo aos amigos de virtualidade o meu obrigada e lhes deixo o meu desejo de Feliz Tudo com muitas exclamações que para mim é o sinal gráfico mais lindo do mundo!!!!

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Direto dos animes...


"Há pecados que nunca podem ser perdoados, mas ninguém nunca pôde ser proibido de amar alguém!"

Outra tradução possivel:

"Talvez existam crimes que não podem ser expiados... Mas não existem pessoas que não tenham o direito de amar."
____________

O último anime que assisti foi X-1999 que conta a história de 12 jovens que se vem envolvidos em uma trama que caminha para o fim do mundo... Todos tem um destino selado e um desejo no coração, então a história do anime gira em torno de lutar contra o Destino para transformar os desejos em realidade.


Essa frase que abre o post, e é o post a rigor, foi dita nesse anime, a rigor eu sou cristã, então creio que quase todos os pecados são perdoados quando há arrependimento. Mas, ainda assim, gostei dessa frase e do contexto em que foi dita.

Amor e Perdão são coisas que enchem meus pensamentos, mesmo sendo cristã, e acreditando no perdão, como não sou Deus, existem coisas em mim que tenho dificuldade de perdoar... e coisas nos outros também, mesmo desejando...

Bem, de toda forma, realmente, ninguém nuca pôde, pode ou poderá impedir que o amor ocorra... Se fosse possível controlar o coração ia ser tão bom...

E sim, meu personagem favorito nesse anime é Kishuu Arashi:


Gosto dela por ser uma guerreira poderosa,  uma personagem sóbria, pela história, pelo desejo que ela alimenta e claro, por causa de Arisugawa Sorata, fofo, sonho de consumo de qualquer chata profissional como eu.


domingo, 27 de novembro de 2011

Entre uma segunda e uma rosa...

Segundas-feiras tendem a não ser dias bons para mim e depois de ter feito dois posts sobre ela, pelo número de acesso que eles tem do domingo para a segunda, sei que não sou a única que sofre nesse dia.

Enfim, estou tão atolada de coisas para fazer, de coisas que não consigo fazer, minha cabeça parece que vai explodir... E não, a consciência da consulta com o dentista marcada para amanhã, decididamente, NÃO AJUDA, eu apenas morro de medo de dentista...

Mas, dessa vez não vou começar minha semana reclamando... dessa vez vou começar a semana  com minha postagem no Em Quantos falando de...



sábado, 26 de novembro de 2011

Veio pelos correios...


Alegria! Alegria! Hoje os correios, além da conta do falecido cartão de credito, me trouxeram também um pouco dela!

Acabou de chegar as minhas mãos, meus novos livros vindos a partir do Troca-troco, sobre o qual já falei  aqui e que considero importante registrar já que foi uma experiência com a virtualidade.

Mas, confesso que a alegria maior veio com a carta da minha muito querida Menina Velha Ana Seerig...

Aaaahhh.... Como é bom receber mais que contas pelos correios...

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Palavras...


"Na palavra faz-se a criatividade humana: o encontro entre nossa capacidade de ler o mundo que aguarda nossa leitura. Na linguagem concebemos, conhecemos, compreendemos.

A palavra é adensadora de sentido. Na palavra, desenhamos o perfil dos âmbitos de realidade que são, a princípio, difusos. Antes de dizer "eu te amo", o amor é esboço, possibilidade talvez remota, talvez ilusória. O vínculo interpessoal ganha densidade no momento em que expresso o amor que pressinto e sinto (e que desejo sentir como reposta por par parte de quem amo). Na frase "eu te amo" torna-se patente para mim e para quem eu amo que o amor não é mero propósito, quem sabe irrealizável. O campo amoroso entre mim e a outra pessoa precisa ser explicitado, patenteado, comprovado. Os sentimentos, nebulosos, querem definir-se na palavra viva e convincente, ativa e ativadora.

(...)

A palavra literária é autenticamente palavra quando, trazendo luz verdades fulminante, livra-nos do vazio abissal, do tédio mortal, da encapsulação, da asfixia existencial, desse nível infracriador a que somos rebaixados, e no qual passamos a ser, menos do que pessoas: objetos, e objetos de não amor."

(PERISSÉ. Gabriel. Literatura e Educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2006, pág. 14, 15 e 18.)
______________

P.S.: Estava lendo esse Literatura e Educação, pensei nos meus livros... pensei  em suas histórias tão amadas... Em como são um lugar onde encontrar refugiu... Pensei também na blogosfera, talvez os nossos blogs sejam nossa literatura, aquele espaço onde guardamos nossas palavras... E por isso sejam sempre tão importantes não só para que possamos sobreviver, mas para que possamos viver nesse mundo que tantas vezes nos parece tão estranho, tão cheio de objetos de não amor!

sábado, 19 de novembro de 2011

Troca-troca: Recicle, doe, desapegue e sofraaaaa um pouquinho no processo!

A Vanessa do Fio de Ariadne inventou uma história em Agosto desse ano, um tal de Troca-troca de livros entre blogueiro, saca só a proposta indecente que ela fez: 


"Este modesto bloguinho, editado por alguém que gosta muito de livros, completará 6 anos no próximo dia 31. Por conta disso resolvi comemorar agitando um pouco as coisas por aqui.
Hoje eu começo convidando os leitores a dar uma faxinada nas estantes.
Tem livro lido encostado por aí? Quer trocar por um outro?
Proponho então um troca-troca entre blogueiros amigos. Sim, essa brincadeira é só pra blogueiros."
  
Resultado, eu não resistir e inventei de participar da aventura, fui na minha estante e procurei dois livros, não foi uma tarefa muito fácil, uma vez que eu, como muitas blogueiras apaixonadas por livros, não herdei biblioteca, ou seja, todos os livros que tenho ou comprei ou ganhei...

Cada um desses livro tem uma história comigo, de como chegou aqui, de como foi que li, de como eu gostei muitoooo, mais ou menos ou não gostei... E até pelos que não gostei tenho apego! (#LocaInterna).

Ainda assim eu escolhi dois filhotes livros: o "Nariz de Vidro" do Mário Quintana e o "Final de Verão" da Danielle Steel.


O "Nariz de Vidro" é um livro cheio de poesias lindas, tão ternas... Falando de adolescência, essa fase onde

"A vida é tão bela que chega a dar medo.
Não o medo que paralisa e gela
estátua súbita,
mas
esse medo fascinante e fremente de curiosidade que faz
o jovem felino seguir para a frente farejando o vento
ao sair, a primeira vez da gruta."
(Mário Quintana) 

Falando de uma certa menina que dança... Seria ela eu? Claro que sim... Sempre...


"A menina dança sozinha
por um momento.
A menina dança sozinha
com o vento, com o ar, com
o sonho de olhos imensos."
(Mário Quintana)

Ah, os poemas... eles

"são pássaros que chegam
Não se sabe de onde e pousam no livro que lês" 
(Mário Quintana)


Poemas são como (isso me lembra alguém em especial...):

"... um gole d'água bebido no escuro... 
Um poema sem outra angústia que a sua misteriosa condição de poema.
Triste.
Solitário.
Único.
Ferido de mortal beleza."
(Mário Quintana)

E se deixar eu vou longe falando dessa obra de arte de beleza gigante que é o Nariz de Vidro... E isso que era para ser um Bilhete onde diria baixinho que amo...


Vira uma carta onde deixo a "Inscrição para uma lareira":


A vida é um incêndio: nela
dançamos, salamandras mágicas.
Que importa restarem cinzas
se a chama foi bela e alta?
Em meio aos toros que desabam,
cantemos a canção das chamas!

Cantemos a canção da vida,
na própria luz consumida...
(Mário Quintana)

O outro livro é da americana Danielle Steel, que reza a lenda, é autora de vários best sellers. Acho que dessas autoras de best sellers internacionais ela é a única que eu leio realmente por gosto e não por implicância.

Danielle me lembra minha adolescencia, foi durante essa época que conheci seus livros, Lembro que meu professor de história (levemente marxista) costumava implicar com ela, dizia: "Esse tipo de leitura não te acrescenta nada!" rsrs... É, talvez eu goste de Steel também por implicância!


Porém, é inegável que ela tem uma narrativa que flui sem problemas, tem um toque de drama (sempre choro lendo seus livros), seu final feliz nunca é aquele geometricamente perfeito e ela me lembra muitas coisas boas... E sim, eles acrescentaram coisas a minha vida...

Aliás, as heroínas dela podem até ser lindas, mas não são de uma beleza comum, e perfeitas, nem tanto. Elas sofrem mais que Isaura para conquistarem seu final feliz e eu aconselho a quem vai receber esse filho meu que se prepare com um lencinho porque essa história de superação emocional, de conquista de independência, de amor simples e lindo é de fazer chorar.

Ah, eu li esse livro no final de Verão de 2009 em Petrolina... Embora seja um livro velhinho, editado em 1986, tem uma história sempre emocionante, e começa assim:

Ponte que liga Petrolina a Juazeiro ou Juazeiro a Petrolina.

Final de Verão
Danielle Steel

O verão chegou
como um sussurro
dançando
nos cabelos dela,
desejando que ele
se importasse
e sonhasse
e parasse
o carrossel
até ouvir
a verdade dela
risonha
aos seus olhos,
ela queria que ele
se desse conta de que
ela o amava
ainda
até
tarde demais...
mas o tempo
jamais
esperaria,
jamais pararia...
e ela estava livre
para castelos de areia
e sonhos,
os planos de verão
tão doces
tão novos
tão velhos...
depois da história contada,
os céus
se fundem
o amor continua a viver
até
o fim do verão.

Espero sinceramente que as pessoas que vão receber esses livros gostem deles, que eles lhes interessem tanto quanto me interessam. Não estou dando algo que não gosto ou que não quero mais, estou oferecendo bens tão preciosos que desejo compartilhar. Mas, ainda que nesse momento eu esteja saudosa de meus livros também estou alegre, afinal, nas palavra da Vanessa:

"... outros livros novos virão!"

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Transparente...

Me disseram mais uma vez que sou uma pessoa transparente!


Então de repente me ocorreu que as vezes as pessoas em torno de mim parecem saber mais sobre o que posso ser,  fazer, pensar, amar, esperar e sonhar que eu mesma...

Parece que todos sabem tudo sobre mim antes de mim...


É como está nua...
Isso me soou tão assustador!

 Alguém me arruma uma mascara por favor?


Eu não quero está nua...

Isso pode ser perigoso...

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

As histórias que os animes contam, Blood C, Saya e as dificeis jornadas de autoconhecimento!

Sim, eu sou fã de anime e todo mundo que me conhece, isso não é novidade nenhuma, novidade é eu explorar esse tema também aqui. Mas, isso é o que tem para hoje companheiros de virtualidade, só que lá no Em quantos!






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terça-feira, 15 de novembro de 2011

O mundo é um moinho...

Não é por nada, eu naturalmente amo Cazuza. Amei ele quando li a letra de uma canção dele em um livro didáctico do meu tio, eu estava na segunda série, tinha uns 8 para 9 anos... muitoooo antes de ouvir a voz dele, muito antes de qualquer compreensão sobre o que as coisas são e não são... E agora depois de compreender uma gota do oceano que é a realidade só consigo continuar amando... Eu sei, é um gosto estranho...


E mais... ouvindo ele cantar Cartola amo ainda mais... e, na falta de alguém para compartilhar esse momento, abro um post só para guardar a beleza dessa canção...

A música na voz de Cazuza:


Cazuza- O Mundo é um moinho

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E a letra de Cartola:


O Mundo é Um Moinho
Cartola

Ainda é cedo, amor
Mal começaste a conhecer a vida
Já anuncias a hora de partida
Sem saber mesmo o rumo que irás tomar
Preste atenção, querida
Embora eu saiba que estás resolvida
Em cada esquina cai um pouco a tua vida
Em pouco tempo não serás mais o que és
Ouça-me bem, amor
Preste atenção, o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos, tão mesquinho.
Vai reduzir as ilusões a pó
Preste atenção, querida
De cada amor tu herdarás só o cinismo
Quando notares estás à beira do abismo
Abismo que cavaste com os teus pés.

Ah... antes de terminar tão melancólico post.... recordei os versos de William Butler Yeats que encontrei no blog de um amigo, talvez tais versos contrabalancem a melancolia desse momento...

Deixo então os versos de Yeats para espantar os terrores melancólicos que a noite tem o mal hábito de trazer algumas vezes...


“Dancemos lá, junto à praia!
O rugido do vento, o barulho da água?
Para que se importar?
Sacode a tua cabeleira molhada de sal.
És jovem e ignoras a glória dos néscios,
Não sabes do triunfo dos tolos,
Pois não és antiga como o Sol.

Não sabes o que é perder um amor
Tão logo o tenha conquistado,
Nem por que morre um bom operário

Então, porque hás de temer
O monstruoso grito do vento?”