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quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Dia das Crianças e o 9º Congresso de Crianças: Confecção de cartazes (parte 2)

Continuando falando sobre a decoração do Dia das Crianças, creio que agora colocarei ao menos alguns trabalhos completos... \o/

Ah, gente valeu pelo incentivo, pelo carinho e tudo o mais... Deus sabe o quanto todas nós nos esforçamos para tentar fazer uma festa bonita e o quanto nos sentimos frustradas com o pouco que podemos dar a essas crianças tão carentes de TUDO \o/. Obrigada pelas palavras de carinho \o/!!!

E vamos lá... Depois que a gente usa a tinta relevo os desenhos ficam assim:





Não muito promissores, eu confesso... mas depois que eles secam nós recortamos eles direitinho e colamos na cartolina guache e ficam assim:



 
Uns prontos e uns esperando para ficar pronto!

Depois é só escrever o que queremos nos cartazes... e colar na igreja!!! Assim, pode parecer besteira investir nesse tipo de decoração, especialmente pq é uma festa de um único dia, mas a questão é que não existe INFÂNCIA, existe INFÂNCIAS. Existem várias formas de se viver essa época da vida e nem todas as formas são boas, porém, no entanto, todavia, as crianças tem uma ideia bem clara do que é ser criança, a televisão veicula muito bem essas imagens... Só que não tem acesso a está experiência, quantas das crianças que recebemos na igreja vivem em suas casas a Terceira Guerra Mundial?!?!? Inúmeras!!! E esses pequenos soldados de uma guerra que não compraram quando chegam na Igreja e vêm ela decorada para eles se sentem crianças novamente se libertam um pouco da carga emocional que carregam e se soltam para vibrar, cantar, ouvir histórias e experimentar um pouco do que é ser criança...

O que eu lamento é que depois eles voltam para suas vidas e nós não podemos fazer nada a respeito disso... Dá uma sensação de impotência muito grande, muitas vezes nos perguntamos se vale a pena construir esse momento, uma vez que é apenas um momento!!! Só que quando pensamos até que ponto vale a pena vemos que mesmo que a gente não possa resolver os problemas dos pequenos, ao menos podemos oferecer a eles algo de bom para viver, experimentar e guardar na caixa das lembranças, torcendo para que isso tenha algum peso positivo na vida dos pequenos.

Ah, só para constar, a melhor coisa do mundo nessas festas é não ser a chefe \o/ É tão bom ser pião... fazer a minha parte \o/ Muito diferente de ter que liderar, assumir os riscos, resolver as burocracias \o/ Esta festa das crianças está sendo ótima por causa disso... Não tenho que lidar com problemas de origem burocratica, com as infinitas reuniões, com as infinitas decisões... tão diferente da EBF que eu tiver que levar a cabo... Ai... que essa condição de peão dure por muito tempo... Ser lider é muithu cansativo!!!

 ________
Nem de longe os cartazes ficaram como eu gostaria... mas foram feitos com carinho, creio que isso é o que mais importa!!!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Dia das Crianças e o 9º Congresso de Crianças: Confecção de cartazes

Quem trabalha com crianças seja lá qual for o espaço pedagógico e conta com pouca verba sabe o quanto nós temos que nos virar nos trinta, ou melhor, nos 25 pq trinta é tempo demais e tempo demais é coisa que nenhuma educadora tem!

Aliás, uma das dez coisas que muito me cansam no meio de minhas atividades pedagógicas é ter que me virar nos 25... aff... é tudo pouco: pouco tempo, pouco dinheiro, pouca gente... MENOS crianças, essas nós temos DEMAIS \o/ Graças a Deus!!!

Enfim, passado o momento desabafo, vamos ao que interessa... especialmente as tia que pesquisam sobre esse tema no google... Os campeões de acesso no blog são os posts sobre a EBF e coisas do gênero!!!

Enfim, para decorar a igreja nós pegamos uns adesivos, na verdade Joselia subornou as alunas dela, trocou cinco minutos a mais de recreio por um adesivo, nem preciso dizer que as alunas colaboraram com muita alegria néh rsrsrs... Que vergonha!!!

Adesivos doados voluntariamente!

Depois de xerocados os adesivos ficaram assim:


Depois de xerocar é hora de montar, ou seja, colar e pintar... e vamos lá!!!


Depois de montado vamos as tintas relevos... que foram o item mais caro dessa decoração, os adesivos custaram cinco minutos de recreio, cada xerox R$ 0,10 (dez centavos), mas cada cola dessas custou R$ 3,50 e tem muito mais que essas que apareceram na foto... Ah, a tesoura amarela é minha bichinha de estimação... Ótima \o/ Está em todas, praticamente já corta papel sozinha \o/.

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Próximo post coloco o resultado do trabalho... carregar essas fotos é um capitulo a parte... embora seja muito prazeroso ver o trabalho pronto \o/ assim no blog... \o/

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Dia das Crianças e o 9º Congresso de Crianças: Lembrancinhas

Pois é... e vem chegando uma das datas comemorativas mais complicadas do calendário de quem trabalha com educação infantil ou coisas do gênero e os preparativos para o evento já estão movimentando a minha igreja local... Senhor como as vezes esse calendário parece não ter fim!!!

Acaba uma coisa e lá vem outra... ontem foi o Dia dos Pais e hoje já é Dia das Crianças, vem festa vai festa e o orçamento continua apertado e o número de crianças grande... Dessa vez são cerca de 350 crianças entre 0 e 12 anos e a festa promete, sobretudo promete trabalho para as tias!!!!

O tema desse ano é "Os milagres de Jesus" e estamos no nosso 9º Evento... É, o tempo passa, participo dessa brincadeira desde o segundo ano e a figura que ilustra o tema foi inicialmente usada pela equipe que componho há alguns anos atrás. Tenho um carinho enorme por esse casal de irmãos a orar...


O presente desse ano vai ser uma toalhinha para cada criança, ou seja, não vai ser um presente, vai ser uma lembrancinha o que em português pode ser lindo como: "esse ano a verba foi curta" (gostaria de saber quando ela foi longa!).


 E a decoração está sendo feita a partir de alguns adesivos do Smilingüido:


Nós xerocamos esses adesivos, ampliamos, colamos e utilizamos tinta relevo para pintar os desenhos e por fim montar os cartazes, uma verdadeira aventura, um processo... que vou deixar para mostrar em outro post...

Ah, minha total, enormeeee... grandeeee... gratidão a Goretti, de quem pegamos a idéia das toalhinhas e que preparou todas as 350 toalhinhas sozinha e que, não satisfeita em escrever em TODAS as toalhinhas, ainda conseguiu doações de tinta relevo!!! Também agradeço a Suzana pela doação das tintas relevo, pela boa vontade em ajudar! Sei que vcs passam por aqui vez ou outra, então deixo o meu muito obrigada!!!

Obrigada meninas por abraçarem essa ideia!!!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Leilão de Jardim!!!!

Leilão de jardim
Cecília Meireles

Quem me compra um jardim com flores?
borboletas de muitas cores,
lavadeiras e passarinhos,
ovos verdes e azuis nos ninhos?


Quem me compra este caracol?
Quem me compra um raio de sol?


Um lagarto entre o muro e a hera,
Uma estátua da Primavera?
Quem me compra este formigueiro?


E este sapo que é jardineiro?
E a cigarra e a sua canção?
E o grilinho dentro do chão?


(Este é o meu leilão!)
_________

Este post estava enorme, falei sobre algumas coisas... que marcam a primavera recifense, que mais parece verão... mas o blog deu bug... perdi minha postagem, tive vontade de quebrar esta porcaria... mas vou deixar apenas essa poesia da Cecília ilustrada pelas imagens de um mural que a Professora Lúcia fez no Grupo Infantil 1, ela trabalhou esse poema no início da Primavera com as crianças e fez o mural para ilustra-lo... achei lindo o trabalho dela então me armei com o celular e clic... registro aqui...

Ah, optei por tirar fotos com a câmera do celular pq acho que ela tem todo um charme!!! 

sábado, 25 de setembro de 2010

Uma experiencia com o inglês, com uma música e idéias sobre família...

O início desse ano foi marcado por mim por uma determinação: APRENDER UM POUCO DE INGLÊS!!!

Então, para unir a determinação a alguma atitude eu entrei em um curso de inglês... e não, essa não é uma história de sucesso... não estou tendo muito sucesso nessa empreitada. Já mudei de professor três vezes, o próprio endereço do curso mudou, eu não tenho tempo de estudar em casa, como o endereço está mais longe sempre chego atrasada e resumindo tudo eu passei de uma pessoa que não sabia nada de inglês a uma aluna fraquissima de um curso relativamente caro... Ah, não sai do curso pq estou presa a ele por um contrato do qual se eu desistir pago uma multa exorbitante e se vc mora em Recife me pergunte o nome da empresa que eu digo sem pudor... só não coloco aqui pq bem... aff...

Mas, vamos ser francos, a parte todos os transtornos, a culpa do meu aprendizado porco é muito minha, pq uma coisa a famigerada empresa oferece de bom e isso é os professores... todos ótimos... o que faz o clima da sala ser sempre bom... é uma experiência ótima ser aluna do meu professor de inglês e a sala dele é uma ambiente alegre onde ocorrem mais sorrisos do que em qualquer outro espaço que eu frequente e ele mesmo diz que nós o fazemos ri... o olhe que a aula é a ultima de um sábado de um professor que trabalha a semana toda e pasmem, ele não tem pressa de ir embora e é claro que eu amo "my teacher"!!!

Mediada por "my teacher", a minha experiência com o inglês não tem sido menos traumática e eu venho descobrindo que posso aprender outra língua, mas que do jeito que está dificilmente vai ser dessa vez!!!!

Sobre música, a questão é que a linguagem que o professor elegeu para revisar alguns conteúdos trabalhados anteriormente foi uma música: Family Portrait da Pink... eu não conhecia nem a música nem a cantora e amei conhecer as duas...

A música é linda, e vou deixar o link, o youtube proibe incorporação desse vídeo, ele é um capitulo a parte... no meu mundo onde música em geral vem sendo incluída a pouco tempo, foi um choque conhecer o trabalho da Pink, falando sério gostei muito, embora não possa citar motivos pq desconheço a linguagem usada para se falar de música, mas sei que o coro no final da música foi o golpe de misericordia de emoção em uma música já bastante forte nesse sentido.

E o tema da música é família, só que quem fala de família é uma filha cuja família fica linda nas fotografias, mas que na verdade guarda uma mãe que chora tanto que ela não aguenta mais ouvir aquele choro, um pai que grita tanto que ela também não aguenta mais ouvir, o vidro que quebra depois que ela deita na cama, enfim um lar onde ocorre a Terceira Guerra Mundial. O lar da pirralha da música é uma bagunça, o pai diz que vai embora a mãe chora, eles não oferecem nada decente para a filha, mas no final das contas ela é que se sente culpada, ela é que pede ao pai que não saia, que promete que sua mãe vai ser mais legal... que não vai mais derrubar leite no jantar e vai ser uma irmã melhor para seus irmãos.

Convivo com crianças, os mais diversos tipos que passam pelas mais diversas situações, sei que não existe INFÂNCIA  e sim INFÂNCIAS, que cada realidade é uma realidade e o modelo de infância que a televisão, que a literatura infantil e derivativos mostram é uma ilusão de óptica que não resiste a realidade e sua analise, mas sempre choca ver um pequeno passando por tormentas. Não parece justo mesmo e na verdade não é!

Até aqui ainda não tinha escutado uma música tão perfeita na arte de descrever como funciona um lar onde a Terceira Guerra Mundial se reproduz... pq é assim mesmo que é... os pais se degladiam, falam de dinheiro, dos problemas do filho mais novo, da filha mais velha e tudo como se não existisse mais ninguém naquele microcosmo... as crianças observam e choram... não querem que seus pais se separem.

Me pergunto: "Os pais pensam que os filhos são acéfalos, cegos e surdos?"

Não obtenho respostas para esses casos, sei que pais e mães são apenas homens e mulheres e não existem cursos para ser pai e mãe, nem marido e mulher ,e que nada na vida é perfeito... mas esse tipo de situação se repete mais do que podemos contar e simplesmente não é justo para ninguém crescer no meio de uma guerra e ainda considerar o nível de culpa que vc tem disso tudo é uma crueldade e a Pink retratou isso com maestria e repito que o coro foi o requinte de crueldade,  ouso dizer que se essa música não fizer  alguém pensar e repensar certas coisas... bem deixe-mos os três pontos para não nos precipitar-mos, afinal não sou a pessoa mais bem entendida quando o assunto é música ou o que quer que seja!

Enfim, não conheço a discografia ou a história de Pink, não sei se ela canta a história dela, não me inclino a ter pena dela se essa for a história em questão, mas gostei da nega, do jeito como ela se expressa... quem sabe não nasce aqui uma fã... bem não sei, mas é algo a se pensar!!!!

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Sobre uma criança!!!!

Uma coisa que acontece quando se está todo o tempo cercada(o) por pessoas é que tanto quanto você observa as pessoas, as pessoas te observam e tiram impressões a respeito de como você está, como você se veste, como você pensa e como você se sente...

Hoje moro em uma casa onde estou constantemente cercada por gente e minha janela está voltada "para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente" e o que se pode fazer a respeito? Não gosto da idéia de me isolar das pessoas, gosto de gente, de ver gente, de conversar com gente, de ouvir suas histórias e contar minhas histórias.

Mas, conviver com tantas pessoas e permitir a elas comentários as vezes nos faz viver situações curiosas, minha vizinha diante dos vários símbolos religiosos que junto me questiona quanto a minha religião e o que sou, (pergunta para a qual, com a ajuda da Ro já achei a respota: sou um Kinder ovo certo!!!)... e uma das crianças que frequentam minha casa, uma menina de oito anos de natureza profunda e dotada de um poder de observação e capacidade de abstração tão notáveis quanto perturbadores para sua idade me questionou sobre meu estado emocional...

O questionamento dela e a observação que ela fez me deixou chocada.... eu não resistir a respondi a ela citando Clarisse Linspecto: "Eu não sou tão triste assim, é que hoje eu estou cansada" e em seguida, para evitar novos questionamentos, liberei o pc para ela brincar com um joguinho fofinho, mas não posso deixar de registrar o meu espanto em relação a ela... 

Conversando com minha mãe a respeito dos questionamentos dela, mainha  me disse que foi por perguntas e observações desse gênero que eu fui parar na psicóloga quando era criança, como a psicóloga disse que eu era normal, logo se supõe que esta pequena também seja... Enfim... a questão não é apenas o estranhamento que sentimos diante de uma criança já tão profunda a questão é que... aaahhh... eu não consigo explicar...

Ah, engraçada também é a impressão que essa pequena tem em relação a meu quarto e minhas coisas, ela diz que meu quarto parece um museu... rsrsrs... será que ela imagina, como eu, que a noite todos as minhas bujingangas tomam vida e vivem histórias pelos quatro cantos da casa atormentando meu gato??? Um dia desses vou contar esse devaneio a ela e vê o que ela me diz!!!

sábado, 7 de agosto de 2010

Dia das Avós e dia dos Pais...

Pois é, essas foram as duas ultimas datas que agitaram a vida dos professores de educação básica, educação infantil, EBDs e afins... Datas que eu deixei passar sem comentar por uma serie de motivos que não vem ao caso e um tanto quanto atrasadinha venho fazer a postagem do que foi feito sobre esses dois temas...

Para o DIA DA VOVÓ fizemos umas flores de crepon, simples, mas muito singela:


E para o DIA DOS PAIS, fizemos um pequeno quadro com as mão das crianças, usamos uma base de cartolina guache para ficar duro e nas bordas emborrachado para dar o charme, ficou lindo:

 

Ver essas lembrancinhas para os pais me lembra que painho sempre guardou todas as lembrancinhas de escola que eu trazia para ele, tem pai que não dá lá muito valor a esse tipo de coisa, mas por incrível que pareça, meu pai sempre deu valor a esse tipo de lembrancinha.

A primeira que dei a ele foi um serrote de papel, amarelo e marrom, cartolina guache amarela com papel camurça marrom, eu tinha 3 anos e ele ainda tem esse serrote guardado, aliás eu só lembro de tantos detalhes pq ele guardou esse serrote por todo esse tempo (21 anos), me pergunte o que dei a mainha nesse ano que eu não me lembro, aliás, não me lembro em ano nenhum, mainha nunca guardou as lembrancinhas e painho guardou todas em um tipo de "caixa de relíquias" que ele tem!

Se vc fez algo parecido ou gostou da idéia me conta táh!?!?!

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Detalhes da decoração da sala...

Julho, mês de renovar a decoração da sala de aula e Goretti como sempre tira onda nessa área, faz coisas simples que deixam a sala com um ar todo especial e que eu educadora infantil eternamente em processo de aprendizagem levo para a minha caixa com a seria intenção de tirar para a próxima EBF.

Flores, borboletas e sapinhos...

O sapo não lava o pé, não lava pq não quer...

Por que será que as crianças gostam tanto de avião? Todos nascemos com o desejo de voa?

Pq será que faço tanta bagunça???

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Chega de Bullyng


Enfim chegou o grande dia, o dia da postagem proposta pela Vanessa do Mãe é tudo igual. Uma postagem na qual venho pensando a algum tempo, ponderando o que vou ou não escrever a respeito desse tema tão polêmico, tão constante e tão presente no cotidiano escolar dentro e fora das paredes da escola, hoje o bullyng que acontecia dentro do universo escolar e que no máximo chegava aos espaços que estão em torno da escola, rompe fronteiras e chega até mesmo na net, a Nova Escola da Editora Abril em sua edição Junho/Julho por exemplo, abordou o Cyber Bullyng como matéria de capa mostrando o quão latente é esse problema no cotidiano escolar.

Fico muito reçabiada de dar minha opinião nesse caso, mas vamos ao que eu penso a respeito:

O que ocorre é que a escola, tanto quanto a Internet, são espelhos da sociedade, o que acontece na escola nada mais é do que o acontece em sociedade e a sociedade em si é preconceituosa, homofóbica e despreparada para conviver com as diferenças.

Negros, Gays e pessoas que fazem uma opção por viver um estilho de vida diferente do habitual podem contar milhares de casos e situações em que passaram por constrangimentos e afins por não serem "iguais" a maioria das pessoas.

Só para dar um exemplo de como diferentes são tratados no Brasil, no site do Grupo Gay da Bahia  nós vemos o resultado de um relatório que fala que em 2009 foram assassinados no Brasil  198 homossexuais,  pessoas que foram assassinadas por viverem sua sexualidade de forma diferente, um dado que não deixa de ser alarmante.

E o que falar da situação do negro? Rita de Cássia Fazzi tem um trabalho impressionante que fala sobre a situação da criança negra na escola "O drama racial das crianças brasileiras – socialização entre pares e preconceito" onde, baseada em uma solida pesquisa cientifica, a autora, professora do departamento de Ciências Sociais da PUC/MG, mostra entre outras coisas como a instituição escolar e os próprios educadores são cheios de preconceitos em relação as crianças negras.

Quanto a pessoas que vivem um padrão de vida diferente, paltado por exemplo por uma forma de religiosidade mais ortodoxa, bem ai eu posso falar por mim que sou evangélica e congrego em uma igreja conservadora com costumes bem rígidos que vão desde um cabelo que não deve ser cortado a tipos específicos de roupas. Por exemplo, eu só uso saia e camisas com manga e adulta já passei por diversas situações super chatas por carregar essa estética evangélica, assim como amigos meus que são do candomblé passaram e passam por situações humilhantes por carregarem sua estética sendo chamados até de filhos do diabo, algo que acho muito forte de se dizer de qualquer um.

A sociedade é preconceituosa e esse preconceito vai invariavelmente parar na escola, não tem jeito. O bullyng, que pode ser descrito como ato de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo ou  grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo ou grupo de indivíduos incapazes de se defender, é um reflexo da nossa situação social, da nossa falta de habilidade de lidar com o diferente, com aquilo que nos assusta, que nos causa muitas vezes repulsa ou que achamos anormal, quadrado ou antiquado.

As crianças e adolescente (e essa é minha opinião como educadora) refletem na escola o que presenciam em casa, o que os pais fazem veladamente as crianças fazem descaradamente em público. Pais homofóbicos produzem crianças violentas contra homossexuais, pais racistas produzem crianças que vão chamar o coleguinha negro de nomes feios e pais que gostam de ridicularizar a religião dos outros vão produzir crianças capazes, por exemplo, de tascar chiclete no cabelo de uma irmanzinha, e isso não foi ninguém que me contou, eu vivi isso.

Quando eu estava na 4ª série vivi um inferno na escola pelo simples fato de assumir uma estética diferente da maioria das crianças de minha sala, era ridicularizada, xingada e cheguei até a ter meu cabelo recheado de chiclete, algo que foi extremamente dolorido para mim porque tive que corta-lo e as mulheres de meu grupo religioso se caracterizam por manter o cabelo grande. Uma colega minha do candomblé levou um murro na sua cabeça quando teve que fazer um ritual de iniciação que exigia que ela raspasse seu cabelo. Outra colega cigana passava por um grande constrangimento sempre que sumia algo na sala, a bolsa dela era a primeira a ser aberta pela professora.

A mim parece que para que a escola se transforme em um ambiente onde os diferentes possam conviver em  paz o mundo precisa se tornar um ambiente onde os diferentes possam conviver em paz! Enquanto o macrocosmo da sociedade for marcado por relações perversas de exclusão o microcosmo da escola vai continuar sendo um local marcado por violências simbólicas e concretas de todo tipo.

Claro, educadores sempre precisam está preparados para enfrentar esse tipo de dificuldade, eu e minhas amigas passamos por todas essas situações abusivas, e isso é uma leitura minha, pq nossas professoras não estavam preparadas para mediar as relações entre nossos colegas e nós..

Minha professora da 4ª série é uma pessoa ótima, mas não conseguia lidar bem com a turma, não conseguia nem mesmo tratar do processo de ensino o que se dirá das relações entre alunos sem estrutura familiar nenhuma, altamente violentos até mesmo com ela, e uma criança que se vestia de forma deslocada no tempo (eu me vestia como minha avó literalmente falando, ela sempre fazia vestidos iguais aos dela para mim). A professora de minhas duas amigas cujos exemplos citei não eram mais preparadas que ela para administrar essas "situações problema", e claro nós sofremos com isso, não poderia ser diferente. O bullyng só pode ser combatido quando a instituição escolar na figura de seus educadores estão preparados para lidar com essas situações e mediar os conflitos que são naturais.

No mais, acho que nós que somos comprometidos com a construção de uma escola que acolhe crianças e adolescentes respeitando suas singularidades estamos dando passos adiante na construção dessa escola ideal, passos lentos, mas estamos dando, assim como a sociedade da passos decisivos para essa construção, especialmente quando se mobiliza em torno de um debate sobre o bullyng como esse proposto pela Vanessa e que tantas pessoas participam com os mais diversos tipos de textos.

Debater é sempre o primeiro passo, não o único, mas o primeiro, e toda grande caminhada, já diz um ditado conhecidissimo, começa com o primeiro passo. O segundo passo é se despir dos preconceitos, tentar entender o outro e não julgar, excluir, condenar ou violentar. Se os adultos começarem a se construir como pessoas menos preconceituosas certamente as crianças vão se construir como pessoas melhores, afinal nós nos construi-mos a partir do outro.

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E bem, essa é minha opinião pessoal sobre o tema, com muitos erros ortograficos e excessos como sempre, eis também minha colaboração ao debate!!!

sexta-feira, 25 de junho de 2010

16a. EDIÇÃO _ "SONHO, BOLA E FUTEBOL"

Foto retirada do site Olhares
- a marca d'água (assinatura) não poderá ser retirada da mesma! -


Ver uma criança com uma bola sempre me faz sonhar, me faz sonhar com um mundo melhor, um mundo onde crianças podem ser crianças, onde elas podem crescer felizes, passar uma tarde na praia, não pensar em trabalho, em sofrimento, em família destruída, em escola sem professor, em incertezas para o futuro, em falta de comida, em falta de amor, em falta de fé, em falta.... falta de tanta coisa...

Existem tantas crianças que não vivem como crianças, que não sonham como crianças, que não têm direito a bola, ao sonho de ser jogador da seleção brasileira e ir a copa, ao sorriso da vitória, ao aprendizado da derrota... Vivem uma infância que é uma negação da própria infância, onde o Estatuto da Criança e do Adolescente é um livrinho ilegível, desconhecido, onde pai e mãe são figuras estranhas, violentas, ausentes, onde a casa não é um lar, onde a escola não é um lugar de descobertas e aprendizado... Onde tudo o que conhecemos como infância não é absolutamente nada e constatar isso é sempre um choque... uma dor... um medo de que o tal de "futuro melhor" seja apenas um mito contado e recontado sem sentido algum.

Mas, quando vejo uma criança com uma bola na mão vivendo o momento da brincadeira ou olhando o por do Sol, quem sabe sonhando em ser um novo Pelé, parece que toda essa realidade tem uma possibilidade de ser diferente, parece que o fogo ainda está queimando  e aceso, parece que aos 45 do segundo tempo de um jogo perdido o juiz anuncia os 5 minutos de acréscimo e nesse acréscimo o gooooollll da vitória sai e então a taça do mundo é nossa e sonhos se tornam realidade...

Acho que ver uma criança com uma bola me faz criança de novo sonhando em ter um futuro melhor...
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Participação do projeto Mil Palavras!
 

sexta-feira, 18 de junho de 2010

O primeiro selinho a gente nunca esquecer!!!!

Aaaaah... Parece mentira, mas sim, eu ganhei um selo... eeeeeeeeeee \o/ Festaaaaaa... Claro que só podia ser da Elaine, uma amiga que conheci no mundo concreto e foi parar no mundo virtual e que vem sendo constante nesses tempos...

Enfim, vamos ao selinho \o/


O selo vem com as regrinhas básicas: relembrar três fatos ou coisas da infância e indicar 10 blogs fofos... a segunda opção é mais difícil pq minha rede não é a coisa mais ampla que existe na blogosfera, mas vamos que vamos.

Relembrando a Infância:

1°) A primeira coisa de que lembro quando penso em infância é da chegada dos meus dois irmãos, na minha vida: Rafael Júnior chegou quando eu tinha dois anos e pra lá de meio, lembro pouco do dia em que encontrei ele, só lembro de está deitada no chão verde da sala olhando o céu, uma coisa que aliás eu fazia sempre, e alguém dizer que mainha tava voltando da maternidade, corri para ver ela e dei de cara com voinha segundo um pacote que ela disse: "É seu irmão, dá um beijo nele!"; e Rafaela, que chegou quando eu tinha seis anos, , tinha consciência de tudo o que acontecia, muito diferente do caso de Júnior que para minha imaginação infantil surgiu do nada, Rafa eu desejava, sonhava, queria ve-la de toda forma, quando ela chegou em casa lembro de fica olhando aquele bebê muito branco, grande e careca dormindo serenamente na cama de mainha. De alguma forma ainda vejo Júnior como aquele pacote saído do nada e Rafa como aquele bebê brancoso e careca deitado na cama tranquilo e sereno.

2°) A segunda coisa que marcou minha infância que eu lembro com saudades é de quando minha tia Neide a tarde me dava o meu lanche favorito que consistia em uma maçã que ela dividia em duas bandas e me dava raspada com uma daquelas colherzinhas de mexer café, eu sempre tive muita dificuldade para comer e tia Neide sempre soube todas as manhas para me fazer comer, quando ela foi cuidar da própria vida minha mãe sofreu um bocado para lidar com toda a quantidade enorme de dengo que tia Neide me deu.

3°) A terceira coisa que marcou minha infância foi os momentos em que mainha me contava alguma história para que eu pudesse dormir, ela sempre contava a história de Chapeuzinho Vermelho, eu sabia de cor a história que mainha contava... mas não pense que era a versão clássica, era uma versão diferente, mas tarde eu descobrir que ninguém nunca contou história nenhuma para mainha, ela simplesmente inventou uma história da Chapeuzinho Vermelho e me contava, era sempre a mesma pq ela disse que não conseguia pensar outra, esses momentos foram marcantes pq eram momentos meus com mainha, momentos um tanto raros.

Os blogs, alguns desses blogs eu visito a anos, é assustador perceber que faz mais de ano que tenho um blog, outros eu vejo a pouco tempo, mas todos são fofos em sentidos diferentes, mas não conseguir chegar ao top 10, foi mal, mas amei ganhar o selinho...

terça-feira, 23 de março de 2010

Menina Bonita do Laço de Fita... Ana Maria Machado.

***


Uma das minhas maiores paixões é a literatura infantil. Pocha vida, literatura infantil bem feia termina com um texto muito gostoso de se ler em qualquer idade, e sempre tem aquelas autoras que arrasam o quarteirão inteiro: Ana Maria Machado, Rute Rocha, Marina Colasanti e Ligia Bonjuga, estão entre tantos outros nomes que eu poderia citar.

Ah, não esqueci do todo poderoso "Monteiro Lobato", apenas não cito ele pq não gosto dele, não é que ele escreva mal, só é que acho que o texto dele é cheio de preconceitos e a forma como Emília trata Tia Anastácia não é algo que eu aprove... não sou ninguém no jogo do bicho para criticar Lobato, mas tenho minha opinião e isso ninguém pode me tirar, embora possa criticar...

No lugar de Emília prefiro a "Menina bonita do laço de fita" de Ana Maria Machado, uma garotinha que vive junto com um coelho uma história linda que vou postar aqui (não acho que haja algo de mal nisso, uma vez que eu peguei a história inteira em outro blog), trata-se de um conto lindo que tem que ser divulgado mesmo e guardado na memória.


___________________





Menina Bonita do Laço de Fita

Era uma vez uma menina linda, linda.
Os olhos dela pareciam duas azeitonas
pretas, daquelas bem brilhantes.
Os cabelos eram enroladinhos e bem negros, feito fiapos da noite. A pele era
escura e lustrosa, que nem o pêlo da
pantera negra quando pula na chuva.

Ainda por cima, a mãe
gostava de fazer
trancinhas no cabelo dela
e enfeitar com laço de fita colorida. Ela ficava parecendo uma
princesa das Terras da África, ou uma
fada do Reino do Luar.

Do lado da casa dela morava um
coelho branco, de orelha cor-de-rosa,
olhos vermelhos e focinho nervoso
sempre tremelicando. O coelho achava
a menina a pessoa mais linda que ele
tinha visto em toda a vida. E pensava:
- Ah, quando eu casar quero ter uma
filha pretinha e linda que nem ela…

Por isso, um dia ele foi até a casa da
menina e perguntou:
- Menina bonita do laço de fita, qual
é teu segredo pra ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:
- Ah, deve ser porque eu caí na tinta
preta quando era pequenina..
O coelho saiu dali, procurou uma lata
de tinta preta e tornou banho nela.
Ficou bem negro, todo contente. Mas
aí veio uma chuva e lavou aquele pretume, ele ficou
branco outra vez.

Então ele voltou lá na casa da menina
e perguntou outra vez:
- Menina bonita do laço de fita, qual é
teu segredo pra ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:

- Ah, deve ser porque eu tomei muito
café quando era pequenina.
O coelho saiu dali e tomou tanto café
que perdeu o sono e passou a noite toda fazendo xixi. Mas não ficou nada
preto.

Então ele voltou lá na casa da
menina e perguntou outra vez:
- Menina bonita do laço de
fita, qual é teu segredo pra ser tão
pretinha?

A menina não sabia, mas inventou:
- Ah, deve ser porque eu comi muita
jabuticaba quando era pequenina.
O coelho saiu dali e se empanturrou de jabuticaba
até ficar pesadão, sem conseguir
sair do 1ugar. O máximo que
conseguiu foi fazer muito cocozinho
preto e redondo feito jabuticaba.
Mas não ficou nada preto.

Por isso, daí a alguns dias ele voltou lá na
casa da menina e perguntou outra vez:
- Menina bonita do laço de fita, qual
é teu segredo pra ser tão pretinha?
A menina não sabia e já ia inventando
outra coisa, uma história de feijoada, quando a mãe dela,
que era uma mulata linda e risonha, resolveu se meter e disse:
- Artes de uma avó preta que ela tinha…

Aí o coelho - que era bobinho,
mas nem tanto - viu que a mãe da menina
devia estar mesmo dizendo a verdade, porque
a gente se parece sempre é com os pais, os tios,
os avós e até com os parentes tortos.
E se ele queria ter uma filha pretinha e
linda que nem a menina, tinha era que procurar uma coelha preta para casar.

Não precisou procurar muito.
Logo encontrou uma coelhinha escura
como a noite, que achava aquele
coelho branco uma graça.

Foram namorando, casando e tiveram
uma ninhada de filhotes, que coelho
quando desanda a ter filhote não pára mais.

Tinha coelho pra todo gosto: branco,
bem branco, branco meio cinza,
branco malhado de preto, preto
malhado de branco e até uma coelha
bem pretinha. já se sabe, afilhada da
tal menina bonita que morava na casa
ao lado.

E quando a coelhinha saía, de laço
colorido no pescoço, sempre
encontrava alguém que perguntava:
- Coelha bonita do laço de fita, qual é
teu segredo pra ser tão pretinha?
E ela respondia:
- Conselhos da mãe da minha
madrinha…

Referência:

MACHADO, Ana Maria. Menina bonita do laço de fita. Editora Ática.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

40 coisas que seu filho deve fazer antes dos 7 anos!



1. Brincar, brincar, brincar.
2. Acampar na sala com você.
3. Ter segredos gostosos com o pai e com a mãe, separadamente.
4. Tomar banho de esguicho.
5. Plantar uma árvore ou um pezinho de feijão no algodão, dá na mesma.
6. Fazer biscoito, bolo, comida, se sujando e sujando a cozinha toda. Depois, comer aquela gororoba e ter dor de barriga.
7. E ganhar colinho. Ganhar colinho sempre, mesmo quando o colo fica pequeno. Aliás, existe colo pequeno? Que conversa estranha… Colo é colo!
8. Ter uma festa de aniversário legal – isso não tem nada a ver com gastar dinheiro e, sim, com reunir a família, comemorar e estar feliz.
9. Esperar o coelho da Páscoa. E ver as pegadas dele no chão…
10. Viajar “sozinho” – com os amigos, a escola, o acampamento…
11. Esperar Papai Noel chegar. E entender que aquele presente escondido no armário dos pais é outra coisa, nada a ver com Papai Noel.
12. Fazer misturinha. Sabe o que é? É poder, quando ir ao restaurante, misturar no copo de água tudo que aparecer na mesa: a bebida dos outros, açúcar, sal, pimenta, azeite, farelo de pão…
13. Ir para a escola, ser alfabetizado.
14. Ficar deitado na grama vendo estrelas e o desenho das nuvens
15. Escrever na parede – e levar bronca. Faz parte, mas uma coisa não invalida a outra.
16. Aprender a amarrar o tênis. E se sentir importante por causa disso.
17. Sentir-se importante. Porque, de fato, é.
18. Inventar história. Em todos os sentidos. Inventar.
19. Aprender a comer o básico. Porque o básico é básico.
20. Dormir bem e na hora. Em silêncio, limpinho, na própria cama.
21. Ir dormir tarde de vez em quando, porque é uma delícia.
22. Dormir na cama da mãe e do pai e fazer farra ou esticar a preguiça.
23. Faltar na aula sem motivo, num dia de chuva, por exemplo, e ficar em casa de pijama, brincando.
24. Ir à escola e aprender. Aprender até que faltar na aula é um prejuízo danado…
25. Fazer uma viagem pra longe. Disney. Esquiar. Acampar. Pantanal. Mudar de ambiente. Sonhar, delirar.
26. Descobrir que voltar pra casa é muito bom. E que nossa casa é um mundo, o universo.
27. Aprender a nadar, andar de bicicleta, ficar em pé no balanço.
28. Ter tido, estar pensando em ter ou ter freqüentado uma casinha na árvore. Vale só desejar, também. Aliás, desejar é muito bom, sempre. Motiva.
29. Ter ido a um concerto ou a um balé clássico ou uma ópera. E a um show de rock e a muitas e muitas e muitas peças infantis.
30. Fazer um espetáculo. Aquele de balé, do final do ano. Aquele da escola. Um show com os amigos, improvisado. Valem todos.
31. Ter coleção. De revista, de figurinha, de meleca, de mosquito morto, de minhoca, de carrinho, o que for.
32. Fazer besteira e não contar pra ninguém.
33. Dormir na casa dos avós, curtir com os avós, aproveitar os avós.
34. Ter medo e correr pro colo do pai e da mãe. E descobrir que, assim, o medo passa.
35. Aprender a comer comida japonesa ou thai, ou qualquer uma, assim, “diferente”.
36. Cantar.
37.Ter um amigão ou amigona de verdade, não invisível.
38. Ter falado o que gosta, ouvido o que não gosta, respondido o que não devia e pedido desculpa.
39. Ter conversado muito, muito, com o anjo da guarda.
40. Ter sido criança. Todos os dias. Aproveitando isso. Sem ninguém atrapalhar.