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sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Por do Sol... entardecer... fotos....

Outro dia larguei mais cedo do trabalho e na hora de descer a escadaria flaguei o anoitecer e o por do Sol... Não resistir e clic, mais uma experiência fotográfica...


E agora enquanto coloco essa foto lembrei de outra experiência, um sábado desses subi em cima da casa e fiquei olhando o entorno pensando na vida, em todas as suas leseiras e afins, experimentando uma coisa raríssima na minha casa antes da meia-noite: PRIVACIDADE!!!
 
O Sol começou a se por e eu larguei meus pensamentos, corri, peguei a câmera e CLIC:


Ah, tambem teve a experiência no Sertão do São Francisco, no inicio desse ano conheci Juazeiro e Petrolina, na volta fotografei de dentro do ônibus o entardecer do Sertãi... Lindo, e inusitado se levar-mos em conta o imaginário que é construído em cima do Sertão:


Ah, lembrei outra coisa... estou devendo a mim mesma uma postagem sobre o Teatro Santa Isabel que faz 160 anos esse ano... fui lá mês passado e tirei várias fotos...  na saida de dentro do teatro tirei uma foto do jardim e da vista do Recife que o segundo andar do teatro oferecer, achei essa foto linda... 



E por último acho que a foto que um de meus amigos tirou da Várzea, especificamente do 10º andar do CFCH lá da UFPE merece fechar esse post, as grades se devem a alguns incidentes envolvendo desejo de morte e realização desse desejo, a brilhante solução da reitoria para evitar suicídios foi gradear o prédio, mas visão do anoitecer ainda é bela, mesmo que gradeada...

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Minhas andanças pela cidade!!!


Em minhas andanças pela cidade fiz mais um clic... Não conseguir resistir... pense em um processo que é fotografar de dentro do ônibus...mas eu estava em um ônibus que pego sempre e os motoristas e cobradores já me conhecem então fiquei mais tranquila e clic... Eis uma imagem  de uma das muitas pontes do Recife.

Queria ter clicado também a sensação de bem estar que sinto durante as tardes claras dessa cidade, a familiaridade que sinto passando por esses prédios com os quais já estou acostumada... o conforto de se sentir em casa...


sexta-feira, 16 de julho de 2010

Meu caminho santo de quase todos os dias... Fotos de Celular...

Por algum motivo eu gosto de fotos de celular, o meu não tem uma qualidade muito boa, mas acho perfeito o efeito que dá... mostra e não mostra ao mesmo tempo e sempre que vejo as fotos renovo em mim a velha  impressão de que toda foto é uma produção e produção proposital, fotografamos o que e como queremos para dar a impressão que desejamos... Minhas fotos de celular que podem parecer ruins são altamente propositais, tiro sabendo mais ou menos como vão ficar...

Um dia desses faço um curso de fotografia, sei que vou amar descobrir mais sobre essa arte! Por hora tiro foto do que me cerca, meus lugares de memória, meu caminho de quase todos os dias, ou seja, meu caminho do trabalho.

Essa ladeira tem história, demorou anos para ser construída. Subo e desço ela desde sempre pq minha avó mora perto do meu trabalho. Lembro de quando ela era feita de barro. Tirei a foto de seu ponto mais íngreme, sempre paro aqui pq é um ponto que oferece uma visão privilegiada da cidade (que já coloquei aqui em outros posts)... tem um vento gostoso que assanha meu cabelo e esvoaça a saia.... Além de ter uma senhora simpática que sempre bate um papo comigo.

 
A ladeira, as casas, os prédios... Não é só o centro que olha o subúrbio, o subúrbio também olha o centro!

 
 Nova Descoberta vista do Alto Treze de Maio enquanto as luzes são acesas, estamos nos preparando para a noite... um horário infernal diga-se de passagem, dois terço da cidade volta do trabalho e o outro terço começa... todos com a cabeça quente!!!


De cima sempre se tem uma sensação de amplidão... a infinidades de casas... a cidade em construção...

sexta-feira, 25 de junho de 2010

16a. EDIÇÃO _ "SONHO, BOLA E FUTEBOL"

Foto retirada do site Olhares
- a marca d'água (assinatura) não poderá ser retirada da mesma! -


Ver uma criança com uma bola sempre me faz sonhar, me faz sonhar com um mundo melhor, um mundo onde crianças podem ser crianças, onde elas podem crescer felizes, passar uma tarde na praia, não pensar em trabalho, em sofrimento, em família destruída, em escola sem professor, em incertezas para o futuro, em falta de comida, em falta de amor, em falta de fé, em falta.... falta de tanta coisa...

Existem tantas crianças que não vivem como crianças, que não sonham como crianças, que não têm direito a bola, ao sonho de ser jogador da seleção brasileira e ir a copa, ao sorriso da vitória, ao aprendizado da derrota... Vivem uma infância que é uma negação da própria infância, onde o Estatuto da Criança e do Adolescente é um livrinho ilegível, desconhecido, onde pai e mãe são figuras estranhas, violentas, ausentes, onde a casa não é um lar, onde a escola não é um lugar de descobertas e aprendizado... Onde tudo o que conhecemos como infância não é absolutamente nada e constatar isso é sempre um choque... uma dor... um medo de que o tal de "futuro melhor" seja apenas um mito contado e recontado sem sentido algum.

Mas, quando vejo uma criança com uma bola na mão vivendo o momento da brincadeira ou olhando o por do Sol, quem sabe sonhando em ser um novo Pelé, parece que toda essa realidade tem uma possibilidade de ser diferente, parece que o fogo ainda está queimando  e aceso, parece que aos 45 do segundo tempo de um jogo perdido o juiz anuncia os 5 minutos de acréscimo e nesse acréscimo o gooooollll da vitória sai e então a taça do mundo é nossa e sonhos se tornam realidade...

Acho que ver uma criança com uma bola me faz criança de novo sonhando em ter um futuro melhor...
 ________

Participação do projeto Mil Palavras!
 

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Mais uma esperiência fotografica: paisagens urbanas...

É sério isso! Estou ficando com mania de fotografar! E tenho a impressão que não sou boa nisso, mas tenho consciência de que a fotografia é uma produção carregada de intencionalidade, ela é um discurso sobre algo. Fala, não mais que mil palavras, como reza a lenda, mas fala algo que que o autor quer que fale e algo que ele também não quer.


  Casa Amarela, Recife-PE_2010/06

Ah, claro, como todo discurso quem o ler, ler a partir de seus referenciais, o que pode causar um problema entre o que o autor quer falar e o que o ouvinte escuta, o que talvez não venha ao caso. Ah [2], sei que toda legenda direciona o olhar, então vou legendar minha foto e falar um pouco da minha história com ela. 

Esse mês tem sido especialmente trabalhoso para mim, estou tendo que cruzar a cidade para realizar um trabalho, e quando falo cruzar não estou brincando e os dois ônibus fazem uma volta terrível que alonga ainda mais o percurso.

Resultado: tenho que madrugar todas as manhãs para ser pontual, o que não é nada de outro mundo uma vez que bilhões de pessoas fazem isso todas as manhãs indo em direção a jornadas de trabalho infinitamente mais duras que a minha, mas me rendeu uma visão interessante sobre a cidade em que vivo e seus corredores de prédios.

Nessas minhas idas e vindas tenho observado em uma das paradas de ônibus o quanto os prédios vem avançando por toda parte, em nossa volta se ergue uma verdadeira selva de pedra, a sensação é claustrofóbica!

Como eu me sinto pequena e insignificante diante desses monstros de concreto armado! Parecem avançar sobre todos nós, verdadeiras pedras evoluídas, crescendo e crescendo... ocupando cada pequeno espaço disponível.

Não quero dizer que isso é ruim ou que isso é bom, só quero dizer que isso existe, que eu me sinto sufocada entre esses montes de concreto armado é como se eles avançassem sobre mim e, sim, a imagem é um registro de um bairro do Recife, o bairro de Casa Amarela, uma foto de uma paisagem que não se encontra em guias turísticos, ela testemunha como Casa Amarela é hoje e como se movimenta as seis e meia da manhã de um dia de semana e como vem se transformando ao longo desse inicio do século XXI.




sexta-feira, 4 de junho de 2010


A moradia dos pedreiros suicidas! Do lado de cá nós vemos o lado de lá, mas desconfio que do lado de lá seja muito difícil enxergar quem está cá.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Igreja Matriz de São José em Recife

Como já comentei por aqui, não sou uma grande fotografa, tá bom, eu não sou fotografa para poder ser classificada como boa ou ruim... Mas, gosto de fotografar coisas que considero significativas.

Recentemente, depois de perder em sucessivas formatações e reformatações de meu pc um material fotográfico que me era muito caro, descobri que posso colocar minhas fotos no blog e aqui elas estarão seguras contra vírus e derivados... Eu sei, essa solução é meio óbvia, devia ter pensado nisso desde o princípio e até poderia criar um blog fechado só para isso, mas sabe como é!?!? Sou lenta com tecnologia e suas possibilidades...

Enfim, tive a oportunidade de fotografar o interior da Matriz de São José, no bairro de São José no Recife. Uma Igreja construída durante o século XIX, tem 160 anos de idade, demorou 20 anos para ser construída e está com sua estrutura danificada, logo interditada.

Mas nem por isso quem consegue adentra em seus espaço deixa de se encantar com o clima que permeia a Igreja. Dentro de suas paredes grossas a sensação de segurança é incrível, vc se sente em paz. É como se o barulho, a agonia e os problemas da cidade não pudessem atravessar as grossas paredes, vencer as solidas portas e chegar até você! Incrível!!!

Eu não sou católica, sou evangélica desde pequenininha, não professo o credo da Igreja Católica Apostólica Romana, mas sempre que visito as Igrejas do século antigas me encanto com o brilhantismo dos artistas que construíram essas igrejas. Me dobro a obra de arte que eles construíram e me permito um minuto de silêncio para aproveitar toda a beleza que os homens são capazes de construir para trazer a luz aquilo com o que sonham ou tem pesadelos.

Eu, como protestante que sou, não sei, direito, nem mesmo os nomes dos lugares sagrados católicos dentro do espaço da igreja, por isso não vou legandar as fotos, até "q toda legenda direciona o olhar" e também não quero direcionar o olhar de ninguém.

Mas, não posso deixar diante de tudo de recortar do meu arquivo pessoal e colar aqui as fotos da Matriz de São José, tal como as adolescentes fazem com as fotos de seus ídolos tiradas das revistas.

Ah, compenso a minha falta de conhecimento sobre os templos católicos e sua arquitetura com o trecho do texto de Edileuza da Rocha (esse linck leva a imagens da parte externa da Igreja que eu não fotografei) que fala sobre a estrutura geral da Igreja:

"A entrada da nave está delimitada lateralmente por dois pequenos oratórios e tem por teto o coco, no mesmo nível da galeria. A nave recebe iluminação através dos janelões dos corredores e das galerias, somando dez janelões de cada lado. O perfil da Igreja tem rara predominância vertical e seu fronstispício é exemplar único de desenho quase austero de portada e torres. O corpo principal possui um arco no alto, ocupando quase toda a largura da portada e torres. O corpo principal possui um arco no alto, ocupando quase toda a largura da portada. O vitral existente nesse arco foi infelizmente emparedado e, em 1964, recebeu um painel cerâmico de Francisco Brennand. O retábulo levantado em 1926, de alvenaria, mármore e massa, não aparenta gosto definido. Essa edificação lembra a Igreja de Santana, em Belém do Pará, um exemplar do classicismo introduzido por Antônio Landi, em 1782". (ROCHA: 2004, 132)


Nossa Senhora da Conceição: uma representação da passagem do livro de Apocalipse que diz: "Depois apareceu no céu um grande sinal: Uma mulher vestida de sol, e a lua debaixo de seus pés, e uma coroa de doze estrelas sobre sua cabeça; e, estando grávida, clamava com as dores do parto e sofria os tormentos para dar à luz".
  

São José de Botas com o cajado lírio em uma das mãos:  o cajado lírio, é símbolo da vitória sobre os demais pretendentes à mão de Maria e as botas representam sua fuga com a família para o Égito, a fim de escapar da matança ordenada por Herodes.

 

São João Evangelista é representado com uma águia ao lado, como símbolo da elevada espiritualidade que transmite com seus textos.


São Paulo, com a espada, em defesa da fé.

 

São Pedro com as Chaves do céu!

 
Altar da Igreja.