segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Blogagem coletiva e o Sorteio...


Como já comuniquei aqui no dia 31 de Janeiro junto ao Alexandre do blog "Do que eu quero" (pessoa querida que fez esse banner super lindo) estarei promovendo uma blogagem coletiva sobre "Herói ou heroína da infância" que ficaram para a vida adulta. Aquele, aquela ou aqueles e aquelas personagens que marcaram nossa vida, nos levaram a sentar e ver um desenho, ir a uma estréia no cinema, ler uma HQ e recordar uma parte boa de nossa infância.

Creio que essa é uma boa ideia para festejar o aniversário e para completar decidi sortear entre os participantes da blogagem algo, como gosto de ler só poderia ser livro, o problema foi decidi qual séria... e na duvida acabei decidindo por duas publicações que tem muito haver com a vida bloguistica.

O primeiro é uma edição do livro "Enquanto alguns dormem", resultado das experiencias de escrita do Christian do Escritos Lisérgicos com algumas blogueiras ao longo do ano de 2012. Tenho simpatia por esse projeto, fruto da blogosfera e de tudo o que rola aqui, eu não sei, porem suspeito que nele muito de nossa forma de escrever deve está registrada.

E o segundo livro é um projeto pelo qual tenho amor de mãe, ou co-mãe, ou seja, o lindo livro "Um pouco  de nós" resultado do concurso de contos promovido pela Elaine Gaspareto em parceria com a DIGITEXTO. Da Elaine eu nem preciso falar porque Deus e o mundo conhecem, mas faço questão de dizer que o pessoal da Digitexto faz um trabalho perfeito nos livros que publica, tenho 3 livros dessa editora em minha estante, então acho que tenho algum conhecimento de causa.

Ah, antes que me esqueça o Alexandre me pediu para colocar as regras da blogagem a titulo de colocar ordem na brincadeira e eu adicionei no post e coloco aqui também!

REGRAS DA BLOGAGEM

- Incluir no post o banner da blogagem coletiva;

- Postar seu texto no dia 31 de janeiro de 2013;

- Deixar o link para seu post através do Add Your Link no do dia 31 de Janeiro aqui no blog.

O Add Your Link fornece um número a cada participante e eu usarei esse número no sorteio que devera ser realizado na primeira semana de Fevereiro através do Radon.

Cheros pessoas e  que venha mais uma Segunda-Feira!!!


sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

A espera!


"No olhar apenas um desejo
que o telefone toque
do outro lado da linha
saia apenas o som da voz dele."

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Essa postagem faz parte do projeto: Uma Imagem, 140 caracteres proposto pelo Christian V. Louis do blog Escritos Lisergicos..

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Heróis, aniversário do blog e uma blogagem coletiva!

"Estava eu perambulando na seção de filmes de uma loja quando me deparei com um bluray do 3º filme dos X-Men - O Confronto Final (que pra mim foi o melhor e ainda morro de raiva porque os diretores e a Fox não continuaram a história) por 19,90 um preço bastante justo para um filme Bluray neste mercado caríssimo!! Então segurei! Tá bom, eu já assisti o filme, e ele já é velho, mas gosto de ter original quando vale a pena. O que aconteceu foi que na fila do caixa me deparei com outro adulto e em suas mãos o filme do Batman... Conversamos sobre heróis e filmes, indicações, etc, ao sair vi um terceiro adulto com o filme dos Avengers nas mãos. Voltei para casa com a pergunta na mente: "Afinal, quem é que consome os produtos de heróis nos dias de hoje? crianças ou adultos?""

O paragrafo com o qual comecei o texto foi retirado do post do Alexandre feito para o blog "Do que eu quero" e eu destaquei ele porque a inquietação dele em relação aos heróis e quem gosta de filme de heróis me chamou atenção... Realmente os filmes de heróis hoje não são nada infantis, algumas crianças até curtem, pelos efeitos especiais, pelo colorido dos uniformes, pela influencia dos pais, mas quando a gente senta nos cinemas não são os pequenos a maioria, quem domina a cena mesmo é a nerdaiada adulta toda.  Parece que eles são feitos para realizarem os sonhos infanto-junevis dos adultos de hoje e eu tenho a impressão que a gente cresce e nossos heróis de infância permanecem firmes e fortes dominando nosso imaginário.

Boa parte dos meus companheiros de virtualidade vem lá vem cá estão falando sobre algum desses personagens, seja ele do universo DC, Marvel ou do mundo dos animes. Quantas vezes a Ana Seerig me criticou e critica por não ter colaborado com a Genkidama feita pelo Goku de Dragon Ball para salvar a terra??? #Inúmeras Quanta emoção eu senti no texto que a Mi fez sobre o ultimo filme do Batman no seu blog, até eu que não sou fã fiquei com vontade de ver "Batman - O Cavaleiro das trevas ressurge"!!!

Então que quando o Alexandre falou em uma nova blogagem coletiva eu lembrei do aniversário do meu bloguito e nessa coisa de heróis e nasceu a ideia de agora no final de janeiro, mais especificamente no dia 31 de Janeiro, propor uma blogagem coletiva de aniversário com o tema: "Meu Herói ou Heroína de Infância" na qual a ideia é falar sobre aquele herói que marcou nossa infância e que ainda nos leva a sentar e ver um desenho, assistir um filme ou ler ler um gibi ou nos faz recordar o melhor de nossa infância.

Há, quem não teve um heróis de infância tipo Marvel, DC ou animes e quiser participar também pode... Pode falar de desenho animado, séries, novela, livro ou até membro da família... Pode ser herói, heroína ou algum animal que participava de algum desenho e você simplesmente amava. Ah, e se seu personagem favorito era o vilão... Bem, se você quiser pode falar sobre ele também e contar porque você não gostava do bonzinho e sim do malzinho, se bem que os vilões que amamos odiar mereciam outra blogagem para falar só deles \o/

E para não passar em branco, já que é aniversário, eu vou sortear entre os participantes um livro, sobre o qual falarei em um próximo post.

E sim, as regras:


- Incluir no post o banner da blogagem coletiva;
- Postar seu texto no dia 31 de janeiro de 2013;
- Deixar o link para seu post através do  Add Tour Link no do dia 31 de Janeiro aqui no blog.




segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Comentando "A Trilogia do Mago Negro".


Sou obrigada a confessar: quando a "Trilogia do Mago Negro" escrita pela australiana Trudi Canavan foi lançada em 2012 pela editora "Novo Conceito" ela mal fez cocegas na minha vontade de ler. Quando vi o lançamento até tive vontade de ler, mas não cheguei a me mover no sentido de adquirir o livro, me pareceu, pelo trabalho gráfico e divulgativo feito pela editora, mais uma história qualquer com magos e poderes daquelas que eu até leio, mas decididamente não de forma prioritária como ocorre quando surge algo do Neil GaimamPratchett ou mesmo Rick Riordan, por exemplo.

Definitivamente esse não foi a primeira vista um projeto literário capaz de chamar minha atenção de forma contundente e definitiva, ou seja, com a Trudi não funcionou o famoso "amor a primeira vista", com ela eu precisei de um encontrou praticamente "pessoal".

O que me proporcionou esse encontro foi o Luciano, editor do blog .Livro. Ele me convidou para ler o volume 1 da série para o blog dele e ai começou a ser construída uma relação de amor.

A partir da leitura do volume 1, "O Clã dos Magos", a trilogia se tornou um projeto literário pelo qual sou afeiçoada ao estremo. A Trudi Canavan foi a primeira autora australiana que li na vida e ela já tem o meu respeito pra lá de incondicional. A história dela foi a primeira que vi nessa leva de livros juvenis com poderes mágicos e derivativos a colocar uma favela no mapa da cidade e da favela tirar a sua heroína.

A história contada nessa trilogia, apesar de colecionar jargões e derivativos típicos do gênero, me pegou. Parece que a Trudi leu boa parte das pesquisas sobre o processo de favelização, estudou as questões relacionadas aos preconceitos sociais, está a par de alguns tema relacionados as lutas feministas e para completar ainda se interessa por discutir homofobia.Tenho consciência de que parece muita coisa para uma trilogia cuja história ainda se passa em outro mundo com mitos, geografia e história próprios, e talvez seja mesmo.

Para quem ler Tolkien, Kiralia, Irmadin e derivativos vão deixar muito a desejar, algumas partes da história sobram mesmo, em especial no vol. 1 (doí dizer isso, mas é verdade); outras faltam, em especial no vol. 2; algo aqui e ali poderia ser melhor trabalhado e a tradução recebeu criticas das leitoras e leitores bilíngues (que não é meu caso); e a capa poderia ser mais charmosa. No entanto, já conclui a leitura do segundo volume da trilogia e posso dizer: "Trudi Canavan tem dado conta do recado, ou melhor, ela tem dado um recado muito interessante!".

Por algum motivo que desconheço, o Luciano considerou interessante me convidar para ler esse tal de segundo volume da trilogia, e publicou a resenha feita por mim do livro "A Aprendiz" em seu blog, quem estiver interessado pode passar lá e conferir as observações que teci a respeito do livro: A Aprendiz Volume 2 da Trilogia do Mago Negro.

Além de comentar o o livro 1 e 2, o Luciano também me enviou o livro 3 dessa trilogia, no qual a Trudi conclui a história dando conta da ação, da aventura, do romance e até nos premiando com doses agradáveis de sensualidade. Lá no blog dele está a resenha de "O lorde supremo, vol. 3 da Trilogia do Mago Negro".


Para sistematizar, deixo aqui em ordem o link de todas as resenhas que fiz sobre "A trilogia do Mago Negro" no .Livro:

O Clã dos Magos, vol. 1

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Um filme que quero ver, Elizabeth Bishop e memórias...

Quem ou foi aluno noturno da UFRPE sabe que quando o Barro Macaxeira-Várzea ou do Rio Doce-Dois Irmãos, entre outros, são ônibus que lotam a noite e quando param lá depois das aulas surge automaticamente uma longa fila diante da qual os estudantes fazem as mais diversas escolhas.

Alguns correm para ela de maneira desesperada para garantir um lugar sentado ou próximo a porta, em troca do que eles esperam cerca de uma hora enquanto o ônibus vai enchendo; outros ignoram e esperam um mais vazio; uns terceiros comem tranquilamente sua coxinha de galinha com catupiri bebericando caldo de cana e  quando a fila esta no final pulam no ônibus; e ainda há uns tipos que ficam papeando até o momento no qual eles tem que correr desesperadamente para não perder o ônibus irritando muito quem entrou primeiro e achava que o ônibus já ia sair.

Eu geralmente fazia parte do ultimo grupo e foi em uma dessas ocasiões, em meio a um papo de "espera ônibus encher", que um amigo me contou a respeito da existência de Elizabeth Bishop, segundo ele era fundamental que eu conhecesse.

Conto essa história novamente pois hoje uma vez mais lembrei da Elizabeth, cuja lenda conta que foi uma americana, poetiza das mais importantes do século XX, em língua inglesa, e viveu cerca de 20 anos no Brasil, antes de voltar para sua terra consagrada.

Entre os poemas dela que amo encontra-se "Arte de Perder" cuja leitura sempre me emociona e me leva a reflexão... Em especial nos últimos tempos nos quais tenho perdido tantas coisas a ponto de esquecer como é ganhar...

A parte isso, acordei recordando a Elizabeth Bishop, pois acabei de ver que o Bruno Barreto fez um filme sobre a vida dela chamado "Flores Raras" e esse filme foi selecionado para participar de uma mostra de cinema em Berlim com Glória Pires e a atriz americana Tracy Middendorf no elenco... Acho que esse é um filme que entra para minha lista.

Para quem gosta de cinema e tiver interesse fica o link da matéria: Filme de Bruno Barreto é selecionado em Berlim


Para quem gosta de poesia fica o poema que amo:

Arte de perder
Elisabeth Bishop

A arte de perder não é nenhum mistério;
Tantas coisas contêm em si o acidente
De perdê-las, que perder não é nada sério.
Perca um pouquinho a cada dia.
Aceite, austero,
A chave perdida, a hora gasta bestamente.


A arte de perder não é nenhum mistério.
Depois perca mais rápido, com mais critério:
Lugares, nomes, a escala subseqüente
Da viagem não feita.
Nada disso é sério.
Perdi o relógio de mamãe.
Ah! E nem quero Lembrar a perda de três casas excelentes.


A arte de perder não é nenhum mistério.
Perdi duas cidades lindas.
E um império
Que era meu, dois rios, e mais um continente.
Tenho saudade deles.
Mas não é nada sério.

– Mesmo perder você (a voz, o riso etéreo que eu amo) não muda nada.
Pois é evidente que a arte de perder não chega a ser mistério por muito que pareça (Escreve!) muito sério.
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P.S.: Tinha esquecido, o terceiro podcast das "Meninas dos Livros" está no ar lá blog o assunto do mês é séries Aleska falou sobre "As Crônicas de Arthur", a Mi falou da “Academia e Vampiros”, eu falei de “Crepúsculo” e Ana sobre "Os Três Mosqueteiros" e rolou até briga rsrs... Fica o link também: