quinta-feira, 24 de junho de 2010

São João... Tradições familiares... Lembranças de viagem...

Bem, ontem foi dia 23 de Junho e bem, quem mora, já morou ou passou por algum estado do Nordeste sabe que aqui o bicho pega, a fogueira é acesa, o milho assa e a canjica ferve no fogão de lenha ou de gás, tanto faz. Aqui o dia 23 é aguardado com ansiedade, é um dia especial.

Apesar de ser protestante e de não festejar a festa no arrastá pé ou na quadrilha minha família não escapa de certas tradições que são passadas, repassadas e preservadas com carinho como por exemplo a canjica de milho (para quem não sabe canjica é um tipo de papa feita de milho que é ralado e peneirado ficando só o caldo, ao caldo a gente junta leite de coco, açúcar, manteiga e muita força para mexer bastante com uma mega colher de pal). Aqui em casa a canjica faz com que a gente se una: eu, mainha, Júnior, Rafa e quem aparecer na hora, esse ano até um primo da gente ajudou, afinal ralar o milho e mexer a papa dá trabalho e requer força pq nós fazemos um caldeirão mesmo!

A canjica daqui de casa não é servida assim não tá, é no prato mesmo ou na travessa, mas é parecida com essa, é fininha, tem uma que ficam mais grossas

É bonito, eu gosto desse clima de preparar comida junto, passar a vida a limpo, nos uni e é a marca do São João e depois vem o comer todo mundo aquela comida que foi feita um pouco por cada um, é uma tradição que foi inventada (como todas as tradições são) por nossa família e vem durando.

Ah, e tem o fato curioso, eu ajudo no processo, gosto de participar dele, mas sinceramente, fala sério, eu sou alérgica a milho e asmática, então não como comida de milho e nem curto muito a fogueira, nem mesmo posso colocar meus não tão lindos pés fora de casa uma vez que a fumaça rola solta... kkkk...

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Ah, outro ponto desse São João, um não tão bom, na verdade o que me angustiou e tem me angustiado, é  a catástrofe desencadeada pela chuva no interior de Pernambuco e Alagoas, fiquei e estou ainda bastante preocupada, comovida, vendo como posso ajudar... Ano passado visitei União dos Palmares,  onde fica a Serra da Barriga, o lugar onde ficava o Quilombo dos Palmares e que ainda abriga uma comunidade quilombola, outro dia falo sobre isso tudo e vou até colocar algumas fotos.

Mas, vendo as reportagens reconheci alguns lugares e estão destruídos... Fico pensando em pessoas que conheci por lá, especialmente uma senhora que me contou sua história triste, tinha perdido um filho seis meses antes, encontrei com ela no domingo de manhã, o marido tinha ido no cemitério levar flores para o túmulo do rapaz que tinha acabado de passar na seleção de mestrado na UFPA, ela me contou a história inteira do sucesso dele, de como ele estava caminhando bem, a despedida dele, o acidente, os dias que se seguiram e como estava sendo difícil viver sem ele. A dor da perda, a saudade da separação, a incompreensão do porque de tudo isso!

Um encontro, uma história, um abraço e um chero cheios de lagrimas e dor. Foi um abraço forte o dela e um chero de mãe desfilhada ficou comigo... fico pensando o que houve entre nós para que ela desaguasse nos meus ouvidos a história toda... E agora cada vez que vejo alguma notícia fico pensando nessa senhora , se  ela está bem, se nenhum de seus outros filhos se machucou ou algo do gênero, como está sendo o São João dela??? E pensando nela, penso também em  todas as outras pessoas que estão vivendo essa situação difícil... aiaiai...

É curioso como enquanto uns estão bem outros estão tão... enfim... pensei a mesma coisa quando fui conhecer a Serra da Barriga, estava super feliz em ir conhecer o Quilombo e tudo o mais e de repente dei de cara com uma pessoa super arrasada. Hoje minha família está super bem, comendo a canjica aproveitando a preguiça do feriado, eu também estou ok e bem...

A vida não é fácil para ninguém mesmoooo....
 



Luz e Escuridão, isso não é uma mensagem otimista :-)


"A luz acha que viaja mais rápido que tudo, mas está errada. Não importa quão rápido a luz viaje descobre que a escuridão sempre chega antes e está a sua espera."

Terry Pratchett

Mais uma esperiência fotografica: paisagens urbanas...

É sério isso! Estou ficando com mania de fotografar! E tenho a impressão que não sou boa nisso, mas tenho consciência de que a fotografia é uma produção carregada de intencionalidade, ela é um discurso sobre algo. Fala, não mais que mil palavras, como reza a lenda, mas fala algo que que o autor quer que fale e algo que ele também não quer.


  Casa Amarela, Recife-PE_2010/06

Ah, claro, como todo discurso, quem o ler, ler a partir de seus referenciais, o que pode causar um problema entre o que o autor quer falar e o que o ouvinte escuta, o que talvez não venha ao caso. Ah [2], sei que toda legenda direciona o olhar, então vou legendar minha foto e falar um pouco da minha história com ela. 

Esse mês tem sido especialmente trabalhoso para mim, estou tendo que cruzar a cidade para realizar um trabalho, e quando falo cruzar não estou brincando e os dois ônibus fazem uma volta terrível que alonga ainda mais o percurso.

Resultado: tenho que madrugar todas as manhãs para ser pontual, o que não é nada de outro mundo uma vez que bilhões de pessoas fazem isso todas as manhãs indo em direção a jornadas de trabalho infinitamente mais duras que a minha, mas me rendeu uma visão interessante sobre a cidade em que vivo e seus corredores de prédios.

Nessas minhas idas e vindas tenho observado em uma das paradas de ônibus o quanto os prédios vem avançando por toda parte, em nossa volta se ergue uma verdadeira selva de pedra, a sensação é claustrofóbica!

Como eu me sinto pequena e insignificante diante desses monstros de concreto armado! Parecem avançar sobre todos nós, verdadeiras pedras evoluídas, crescendo e crescendo... ocupando cada pequeno espaço disponível.

Não quero dizer que isso é ruim ou que isso é bom, só quero dizer que isso existe, que eu me sinto sufocada entre esses montes de concreto armado é como se eles avançassem sobre mim e, sim, a imagem é um registro de um bairro do Recife, o bairro de Casa Amarela, uma foto de uma paisagem que não se encontra em guias turísticos, ela testemunha como Casa Amarela é hoje e como se movimenta as seis e meia da manhã de um dia de semana e como vem se transformando ao longo desse inicio do século XXI.




sexta-feira, 18 de junho de 2010

O primeiro selinho a gente nunca esquecer!!!!

Aaaaah... Parece mentira, mas sim, eu ganhei um selo... eeeeeeeeeee \o/ Festaaaaaa... Claro que só podia ser da Elaine, uma amiga que conheci no mundo concreto e foi parar no mundo virtual e que vem sendo constante nesses tempos...

Enfim, vamos ao selinho \o/


O selo vem com as regrinhas básicas: relembrar três fatos ou coisas da infância e indicar 10 blogs fofos... a segunda opção é mais difícil pq minha rede não é a coisa mais ampla que existe na blogosfera, mas vamos que vamos.

Relembrando a Infância:

1°) A primeira coisa de que lembro quando penso em infância é da chegada dos meus dois irmãos, na minha vida: Rafael Júnior chegou quando eu tinha dois anos e pra lá de meio, lembro pouco do dia em que encontrei ele, só lembro de está deitada no chão verde da sala olhando o céu, uma coisa que aliás eu fazia sempre, e alguém dizer que mainha tava voltando da maternidade, corri para ver ela e dei de cara com voinha segundo um pacote que ela disse: "É seu irmão, dá um beijo nele!"; e Rafaela, que chegou quando eu tinha seis anos, , tinha consciência de tudo o que acontecia, muito diferente do caso de Júnior que para minha imaginação infantil surgiu do nada, Rafa eu desejava, sonhava, queria ve-la de toda forma, quando ela chegou em casa lembro de fica olhando aquele bebê muito branco, grande e careca dormindo serenamente na cama de mainha. De alguma forma ainda vejo Júnior como aquele pacote saído do nada e Rafa como aquele bebê brancoso e careca deitado na cama tranquilo e sereno.

2°) A segunda coisa que marcou minha infância que eu lembro com saudades é de quando minha tia Neide a tarde me dava o meu lanche favorito que consistia em uma maçã que ela dividia em duas bandas e me dava raspada com uma daquelas colherzinhas de mexer café, eu sempre tive muita dificuldade para comer e tia Neide sempre soube todas as manhas para me fazer comer, quando ela foi cuidar da própria vida minha mãe sofreu um bocado para lidar com toda a quantidade enorme de dengo que tia Neide me deu.

3°) A terceira coisa que marcou minha infância foi os momentos em que mainha me contava alguma história para que eu pudesse dormir, ela sempre contava a história de Chapeuzinho Vermelho, eu sabia de cor a história que mainha contava... mas não pense que era a versão clássica, era uma versão diferente, mas tarde eu descobrir que ninguém nunca contou história nenhuma para mainha, ela simplesmente inventou uma história da Chapeuzinho Vermelho e me contava, era sempre a mesma pq ela disse que não conseguia pensar outra, esses momentos foram marcantes pq eram momentos meus com mainha, momentos um tanto raros.

Os blogs, alguns desses blogs eu visito a anos, é assustador perceber que faz mais de ano que tenho um blog, outros eu vejo a pouco tempo, mas todos são fofos em sentidos diferentes, mas não conseguir chegar ao top 10, foi mal, mas amei ganhar o selinho...

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Mulher Barriguda, Solano Trindade!!!

Mulher barriguda
Solano Trindade
(musicado por João Ricardo dos Secos e Molhados)

Mulher barriguda
Que vai ter menino
Qual é o destino
Que ele vai ter
Que será ele
Quando crescer...
Haverá ‘inda guerra?
Tomara que não
Mulher barriguda
Tomara que não...


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Eu não estava afim de comentar esse poema de Solano que os Secos e Molhados transformaram em musica, mas, sempre tem um mas, acabo que preciso comentar, o sentido de se escrever um diário é que se comente o que se sente...

Hoje vi algumas mulheres barrigudas, gravidas, nada de mais uma vez que o mundo é cheio dela, o diferencial é que essas mulheres que vi hoje e vejo cotidianamente são mulheres que vivem em uma situação de pobreza estrema, no limite da miséria e cujos filhos na maioria das vezes não vivem apenas sobrevivem, e quem trabalha em escola pública, hospital publico ou lugares periféricos nas grandes cidades sabe exatamente do que estou falando... Quem ver a miséria pelo noticiário da TV ou nos sinais de transito  e derivativo não sabe, apenas suspeita...

Enquanto estava dando uns cheiros em uma das crianças próxima a porta de saída (um momento até agradável, estava rindo com ele), sem querer pousei olhar em uma "mulher barriguda", um olhar de poucos segundos e me ocorreu qual seria o destino daquela criança. Tive vontade de perguntar: "Mulher barriguda qual é o destino que ele vai ter?", ela passou eu apertei o abraço no pequeno ele se irritou eu coloquei no chão... olhei as crianças cujos pais ainda não haviam vindo buscar, pensei sobre o destino delas também... pensei tanta coisa... que só posso repetir as palavras de Solano e dizer a cada um de meus pensamentos: "Tomara que não!".


Tem Gente com fome, Solano Trindade!

TEM GENTE COM FOME
Solano Trindade

Trem sujo da Leopoldina
correndo correndo
parece dizer
tem gente com fome
tem gente com fome
tem gente com fome
Piiiiii
Estação de Caxias
de novo a dizer
de novo a correr
tem gente com fome
tem gente com fome
tem gente com fome
Vigário Geral
Lucas
Cordovil
Brás de Pina
Penha Circular
Estação da Penha
Olaria
Ramos
Bom Sucesso
Carlos Chagas
Triagem, Mauá
trem sujo da Leopoldina
correndo correndo
parece dzier
tem gente com fome
tem gente com fome
tem gente com fome
Tantas caras tristes
querendo chegar
em algum destino
em algum lugar
Trem sujo da Leopoldina
correndo correndo
parece dizer
tem gente com fome
tem gente com fome
tem gente com fome
Só nas estações
quando vai parando
lentamente começa a dizer
se tem gente com fome
dá de comer
se tem gente com fome
dá de comer
se tem gente com fome
dá de comer
Mas o freio de ar
todo autoritário
mando o trem calar
Psiuuuuuuuuuuuu


terça-feira, 15 de junho de 2010

Ridiculas cartas de amor...

O dia dos namorados é uma data sem significado para mim, minha língua é tão afiada que grande parte dos rapazes namoráveis que me conhece na duvida preferem ficar só na amizade e eu nunca escrevi uma carta de amor, embora deva admitir que já recebi algumas, por incrivel que isso possa parecer!!!

Sim, minha vida  afetiva é um caus, eu adoro resmungar e sim já tive meus namogados, namorados. A experiência do namoro não foi tãoooo frustrante assim, eu é que tenho um gosto abusivo para um resmungo, além de uma estética que não ajuda, embora minhas amigas digam que eu exagero na baixa alto-estima também, mas elas são minhas amigas, a opinião delas não conta rsrsr... E realmente, hoje eu estou de muito bom humor... espero que isso dure por mais algum tempo, Deus sabe que eu vou precisar de humor nos próximos dias.

Enfim, ainda não chegou na minha vida o tempo de escrever as ditas, nas palavras de Fernando Pessoa, "ridículas cartas de amor", lembro dos versos de Fernando Pessoa:

"Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas."

Mas, a parte a questão de serem "ridículas" todos queremos ter a dádiva de um dia poder escrever uma carta de amor, a dádiva de ter a quem dedicar uma carta de amor, uma carta linda, suave, emocionada, que fale de nossos sentimentos com intensidade, verdade e toda suavidade do mundo. Esse sonho acompanha homens e mulheres, senão desde que a escrita foi inventada, ao menos desde que ela passou a ser usada pelos poetas românticos no século XIX.

De toda forma, o sonho do amor romântico, meu orgulho e minha língua afiada são parte do meu karma particular, gostaria que uma coisa  não excluísse a outra, mas venho percebendo que isso é difícil... são  coisas aparentemente incompatíveis, aparentemente apenas, pq eu ainda não desisti de viver um grande amor... Ora... ora... sou uma gordinha romântica!!!

Mas, todo esse  blá... blá... blá... sobre cartas de amor, que já ficou maior do que eu esperava, foi motivado apenas por uma coisita que encontrei no blog da Vanessa, o Fio de Ariadne, vi a blogagem coletiva:



 ... pensei com meus botões: "Pq não?" Atualmente ainda não encontrei a droga da outra metade da laranja, mas sei que um dia, cedo ou tarde, encontrarei essa pessoa que vai achar todas as ironias engraçadas, o meu orgulho fofinho e vai me ajudar a realizar o sonho do amor romântico (tá, eu sei que coelho da Páscoa não existe e Papai Noel também não, mas... por hora ainda quero sonhar rsrsrs!!!), para essa pessoa perdida  entre o céu e a terra a ser encontrada em um futuro não tão distante, eu deixo a minha pequena cartinha de amor:

“É difícil achar as palavras certas para te dizer.  Eu te amo me parece adequado, mas não é suficiente. É que esperei por você muito tempo,  quase o tempo de uma vida inteira, não é culpa sua a longa espera, também não foi a pior ou mais angustiante das esperas, valeu a pena. O poeta já dizia, ‘tudo vale a pena se a alma não é pequena’, eu confio nessas palavras, são as palavras certas para os meus ouvidos. E o no mais, além de te dizer com todas as letras que você é o meu amor bonito, te digo apenas que você é a minha taça de ouro trabalhada a fogo, de todas as dádivas é a que eu quero levar para a minha terra."

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Qual a semelhança entre Aldous Huxley e Allan Poe???

 

Alguém poderá dizer que a semelhança entre um autor e outro é o fato que ambos são grandes autores cujas obras marcaram a história do ocidente e permanecem até hoje inquietando homens e mulheres das mais diversas idades. Bem, essa até pode ser uma semelhança entre um e outro, mas não é a semelhança que me chamou a atenção recentemente.

O ponto em comum que recentemente achei entre esses dois reconhecidos escritores foi um "personagem" comum que ambos lançaram mão para construir uma narrativa, o CORVO!!


Sim, ambos escreveram histórias sobre corvos, O corvo de Edgar Allan Poe dispensa apresentações, o poema é tão conhecido como é macabro e gerações se curvam sobre ele em momentos de melancolia o que o difere totalmente dos corvos que Aldous Huxley nos apresenta no único livro infantil escrito por ele: Os corvos de Pearblossom.





Confesso que fiquei aturdida quando entre os livros enviados pelo MEC para a creche dei de cara com esse livro, primeiro porque, como boa leitora dos escritos de Poe (e de outros autores que lançam mão da figura do corvo também), sempre associe a figura do corvo a temas muito pouco propícios ao universo infantil e segundo porque me pareceu um tanto estranho ver o autor de Admirável Mundo Novo escrevendo para crianças. 

Mas, surpresas a parte, mergulhei na leitura dOs Corvos de Pearblossom e tenho que dizer que livro fofo.... Meu Deus, quando em minha vida eu iria pensar que um dia usaria o adjetivo "fofo" para um escrito de Huxley!?!?!?!?!? Huxley foi um dos autores que mais marcaram minha trajetória como individuo, eu nunca mais fui a mesma depois de Admirável Mundo Novo e não creio que qualquer pessoa fique indiferente a esse livro e a reflexão que ele propõe, nunca pensei que ia encontrar esse filosofo em uma linguagem acessível ao universo infantil, falando de coisas típicas desse universo com uma clareza ímpar, foi uma surpresa muito grata esse encontro.

 "O mundo está decididamente perdido Huxley escreveu um livro é fofo sim \o/!!" 

Neste livro a história contada é a de um casal de corvos que tem seus ovos constantemente roubados por uma cobra/serpente traiçoeira, quando o casal descobre que está sendo roubado procura a coruja para que ela os ajude a resolver o problema e está com sabedoria, sem lançar mão da força, consegue... bem não vou contar a história pq ai perde a graça!

"Senhor Corvo e a sabia Coruja!"


Mas o livro é um mimo, tem sabor de clássico, as ilustrações são lindas e dialogam de maneira agradável com o texto de Aldous, que é claro, objetivo e não subestima em momento algum a inteligência infantil não deixando de propor uma discussão filosófica e uma solução inteligente e muito pouco óbvia para um problema serio.

 O livro conta com ilustrações belíssimas de Beatrice Alemagna.

Ah, no mais, essa história com animais abre espaço para vários debates dentro da sala de aula, seja no contexto da educação infantil, onde a figura de animais como a coruja, o corvo e a cobra podem ser exploradas das maneiras; seja nas salas de ensino fundamental, onde a história pode ser usada para debater situações do dia-a-dia, como a traição da cobra e a solução inteligente dada pela coruja e temas como educação ambiental, reinos animais e derivativos; seja ainda em turmas de ensino fundamental 2 e médio, para introduzir debates em torno de Aldous Huxley e derivativos... enquanto falo vou pensando que aulas eu poderia da usando esse tema e minha imaginação viaja longe... É bom parar por aqui...

domingo, 13 de junho de 2010

Ri é o melhor remédio!!!

Ri é o melhor remédio, já ouvi essa frase um milhão de vezes e gosto dela... E quando a coisa que se precisa é ri, pouco coisas são tão eficientes para mim que o humor do Grupo os Melhores do Mundo, vi com os amigos a peça Hermanoteu na Terra do Godah e navegando pelo YouTube encontrei alguns vídeos... Deus me perdoe, mas o meninos são impagáveis rsrsrsrs...




sexta-feira, 11 de junho de 2010

O dia dos namorados e derivativos...

  Eu não sei o que é isso faz tempo!

Oh, vida cruel e sanguenolenta!!! Vou transcrever um pequeno dialogo que tive com minha amiga de trabalho e de vida:

"- Vou comprar um presente para meu marido!
- Oxe, é aniversário dele?
- Não Jaci! Amanhã é dia dos namorados!"

Jesus, você sabe que sua vida sentimental anda de mal a pior quando o dia dos namorados chega e você nem se dar conta. Aliás, você sabe quando sua vida amorosa é inexistente quando o "dia dos namorados" simplesmente não significa nada para você, logo, eu, nesse momento, estou de posse da certeza triste de que  não tenho vida amorosa a tempo demais.

Jesus, chegou mais um dia dos namorados e eu nem... nem... o que é isso??? O que acontece comigo??? Qual é meu problema??? Sempre me faço essas perguntas quando penso na indiferença que sinto em relação a essas datas e derivativos, é uma coisa que não me doí, não me fere e não me move, passa despercebido (se ninguém me lembrar, claro)!

Por mais que as vezes, especialmente nas minhas "TPMs", eu fique pensando que seria legal ter um namorado, quando a "TPM" passa volto ao normal e o que eu penso mesmo é: preciso trabalha, ler, estudar e colocar a vida para frente.

Essa mesma amiga do dialogo de hoje a tarde, Goretti, me disse outro dia: "Você só pensa em amor na TPM, quando ela passa só pensa em trabalho!". Isso pareceu uma acusação sabia??? Mas, (rsrsrs) o pior é que é verdade.... Triste verdade!!! (Ou será feliz verdade???)

Bem, a parte os momentos nos quais um companheiro realmente faz falta (o que vai além das carências afetivas de determinada época do mês), passo relativamente bem sozinha a tanto tempo que nem sei direito como seria minha vida com um companheiro e no mais meu trabalho me enche afetivamente e não me faltam declarações de amor por toda a parte.

Aliás, falando em declarações de amor, pocha vida como o ambiente de educação infantil é rico nelas!!!! Hoje a tarde fui dar uma olhadinha nos meninos do Grupo Infantil 3 que são meus "amores antigos", uma vez que cuidei da maioria deles quando eles estavam no Grupo Infantil 1 e acompanhei o máximo que pude a tragetoria deles no Grupo Infantil 2, eles estavam tão lindos todos arrumadinhos sentados na mesa esperando a hora de ir jantar que tive que dizer: "Como vocês estão lindos!!!!!" ao que eles responderam cantando:

"Tia Jaci, tia Jaci
Ouve bem, ouve bem
Jesus te ama, Jesus te ama e eu também e eu também!"

De fazer chorar, fiquei com vontade de apertar, e abraçar, e  cheirar muito todos eles naquela hora mesmooooooo, não pude pq tive que correr para ver minha atual ninhada, (linda ninhada diga-se de passagem) mas certamente vou fazer isso nos próximos dias!!!

E sim, a parte a falta de namorados, companheiros e afins, nunca vou ter como dizer que sou carente de amor ou infeliz!!!

 Eu sei o que é isso!!!