domingo, 30 de maio de 2010

Paisagens de Inverno, Camilo Pessanha.

Paisagens de Inverno
Camilo Pessanha
Ó meu coração, torna para trás.
Onde vais a correr, desatinado?
Meus olhos incendidos que o pecado
Queimou! o sol! Volvei, noites de paz.
 
Vergam da neve os olmos dos caminhos.
A cinza arrefeceu sobre o brasido.
Noites da serra, o casebre transido...
Ó meus olhos, cismai como os velhinhos.
 
Extintas primaveras evocai-as:
Já vai florir o pomar das maceiras.
Hemos de enfeitar os chapéus de maias.
 
Sossegai, esfriai, olhos febris.
E hemos de ir cantar nas derradeiras
Ladainhas...Doces vozes senis...

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Recife, 21 de Junho de 2011.

Já faz mais de um ano que publiquei esse soneto de Camilo Pessanha, ironicamente publiquei no dia do meu aniversário de 24 anos... Pois é, sempre preciso pedir a meu coração que torne para trás, ele está sempre desatinado, sem contar que em plena primavera quase sempre sinto que algumas paisagens de minha vida são de um Inverno melancólico...

Odeio inverno, amo o Sol!

Espero ansiosamente que o inverno passe, que ele dê espaço a dias de luz, que o calor tome conta dos corpos e que quando tudo se tornar insuportável venha uma brisa marítima esvoaçar as saia e despentear os cabelos... Que a tristeza dê lugar as alegrias breves e longas dos que amam com a certeza de que são amados...

Amo essas postagens antigas que eu tenho a impressão que ninguém ler! Sempre que volto a elas tenho a impressão que estou me encontrando comigo mesmo.

O blog é uma falha no tempo, onde eu posso voltar e ver a mim mesma em um lapso do passado!
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Recife, 29 de Outubro de 2011.


Se passou mais de um ano desde que esse texto foi postado, notadamente ele é mais acessado durante o inverso e, segundo os mecanismos de rastreamento de acessos, os seus acessos costumam vim da Russia e de Portugal, são pessoas que não costumam comentar a postagem, não sei se pegam a imagem ou a poesia.

Para os que vem em busca da poesia deixo essa pérola que encontrei no site da Biblioteca Nacional de Portugal, que é a imagem do manuscrito dessa poesia escrito pelo autor:


Eu adoraria que cada pessoa que se detem no blog ao menos deixasse uma pequena nota na caixa de comentário aos menos para dizer que detestou o texto. Mas, como não posso impor o comentário como condição de acesso o que faço é me resignar.

Decidi hoje adicionar algum dado bibliografico em relação a Camilo Pessanha a essa postagem, tendo como fonte o Portal São Francisco, escolhido pela objetividade do texto, mas um espaço realmente bom para aprender sobre o autor é sua página no site da Biblioteca Nacional de Portugal.


Talvez no futuro eu venha a mecher um pouco mais nessa postagem e acrescente a ela palavras minhas, por hora deixo um texto sintetico sobre o autor.


Camilo de Almeida Pessanha nasceu no dia 7 de setembro de 1867 na cidade de Coimbra em Portugal.

Após formar-se em Direito foi para Macau, na China, onde exerceu a função de Professor.

Acometido de Tuberculose e, segundo alguns estudiosos, viciado em ópio, o que contribuía para o agravamento da doença, retornou várias vezes para a Portugal para tratar da sua saúde.

Essas viagens de pouco valeram, uma vez que o poeta faleceu em 1º de março de 1926 em Macau.

Camilo Pesanha que é, sem sombra de dúvidas, o maior e mais autêntico poeta Simbolista português foi fortemente influenciado pela poesia de do poeta frances Verlaine.

Sua poesia, que influenciou vários poetas modernistas, como por exemplo Fernando Pessoa, mostra o mundo sob a ótica da ilusão, da dor e do pessimismo.

O exílio do mundo e a desilusão em relação à Pátria também estão presentes em sua obra e passam a impressão de desintegração do seu ser.

A sua obra mais famosa é " Clepsidra", relógio de água, que contém poemas com musicalidade marcante e temas até certo ponto dramáticos.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Vento, ventania me leve sem destino...


Vento, ventania
Me leve prá onde
Nasce a chuva
Prá lá de onde
O vento faz a curva...
Me deixe cavalgar
Nos seus desatinos
Nas revoadas
Redemoinhos... Vento, ventania
Me leve sem destino
Quero juntar-me a você
E carregar
Os balões pro mar
Quero enrolar
As pipas nos fios
Mandar meus beijos
Pelo ar...
Vento, ventania
Me leve prá qualquer lugar
Me leve para
Qualquer canto do mundo
Ásia, europa, américa... 
(...)
Hum! Me deixe cavalgar
Nos seus desatinos
Nas revoadas
Redemoinhos...
Vento, ventania
Me leve sem destino
Quero mover
As pás dos moinhos
E abrandar o calor do sol
Quero emaranhar
O cabelo da menina
Mandar meus beijos pelo ar...




quinta-feira, 27 de maio de 2010

O vermelho Ainda é a cor que incita a fome

Bossa Nostra
Nação Zumbi

Ninguém quer saber
O gosto do sangue
Mas o vermelho
Ainda é a cor que incita a fome
Depende da hora e da cor
Depende da hora,
Da hora, da cor e do cheiro
Cada cor tem o seu cheiro
Cada hora lança sua dor
E dessa insustentável leveza de ser
Eu gosto mesmo é de vida real
Elevei
Minha alma pra passear
Elevei
Minha alma pra passear
Não me distancio muito de mim
E quando saio não vou longe
fico sempre por perto
Depende da hora e da cor
Depende da hora,
Da hora, da cor e do cheiro
Cada cor tem o seu cheiro
Cada hora lança sua dor
E dessa insustentável leveza de ser
Eu gosto mesmo é de vida real
Elevei
Minha alma pra passear
Elevei
Minha alma pra passear
Linck 

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Não sou uma pessoa musicalizada, entendo muito pouco de música, mas sou apaixonada pelo som da guitarra e pela música produzida pelo povo que forma a Nação Zumbi, não só pq são pernambucanos, mas pq realmente são bons... Maracatu psicodelico, capoeira da pesada \o/.

Nação Zumbi é a prova máxima de que a cultura é dinâmica e se transforma a tradição dos tambores do maracatu misturada ao som das guitarras psicodelicas para falar de temas filosóficos, da realidade social e de tudo o mais que a imaginação humana achar pertinente. Melhor que isso só dois disso \o/.

Chico é importante, claro! Mas, um grupo é mais que seu vocalista e embora o malungo realmente tenha sido genial e sua produção seja firme e ecoe ainda hoje, Nação Zumbi é mais que Chico e persiste, fazendo valer o legado que ele deixou e criando coisas novas... enquanto eu saiu de minha casa cantarolando baixinho que "ninguém quer saber o gosto do sangue, mas o vermelho ainda é a cor que incita a fome...".

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Recife, 27 de Abril de 2011.


É estranho dizer isso pq todo mundo gosta de ter um blog visitado e comentado, mas as vezes, não sempre, nem constantemente, sinto saudades desse tempo em que escrevia 100% para mim e a possibilidade de que alguém aparecesse para ler os comentários era bem vaga.

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Recife, 20 de Maio de 2011.


Saudades de ter vontade de postar!

Antene-se

Antene-se
Chico Sciense e Nação Zumbi

É só uma cabeça equilibrada em cima do corpo
Escutando o som das vitrolas, que vem dos mocambos
Entulhados à beira do Capibaribe
Na quarta pior cidade do mundo
Recife cidade do mangue
Incrustada na lama dos manguezais
Onde estão os homens caranguejos
Minha corda costuma sair de andada
No meo das ruas e em cima das pontes
é só uma cabeça equilibrada cima do corpo
Procurando antenar boa vibrações
Preocupando antenar boa diversão
Sou, sou, sou, sou, sou, sou Mangueboy
Recife, cidade do mangue
Onde a lama é a insurreição
onde estão os homens caranguejos?
Minha corda costuma sair de andada
No meio da rua, em cima das pontes
É só equilibrar sua cabeça em cima do corpo
Procure antenar boas vibrações
Procure antenar boa diversão
Sou, sou, sou, sou, sou, sou Mangueboy

terça-feira, 25 de maio de 2010

Símbolos

Símbolos? Estou farto de símbolos... 

Álvaro de Campos

Símbolos? Estou farto de símbolos...
Mas dizem-me que tudo é símbolo,
Todos me dizem nada.
Quais símbolos? Sonhos. —
Que o sol seja um símbolo, está bem...
Que a lua seja um símbolo, está bem...
Que a terra seja um símbolo, está bem...
Mas quem repara no sol senão quando a chuva cessa,
E ele rompe as nuvens e aponta para trás das costas,
Para o azul do céu?
Mas quem repara na lua senão para achar
Bela a luz que ela espalha, e não bem ela?
Mas quem repara na terra, que é o que pisa?
Chama terra aos campos, às árvores, aos montes,
Por uma diminuição instintiva,
Porque o mar também é terra...
Bem, vá, que tudo isso seja símbolo...
Mas que símbolo é, não o sol, não a lua, não a terra,
Mas neste poente precoce e azulando-se
O sol entre farrapos finos de nuvens,
Enquanto a lua é já vista, mística, no outro lado,
E o que fica da luz do dia
Doura a cabeça da costureira que pára vagamente à esquina
Onde se demorava outrora com o namorado que a deixou?
Símbolos? Não quero símbolos...
Queria — pobre figura de miséria e desamparo! —
Que o namorado voltasse para a costureira.
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Por todos os lados estamos cercados, rodeados, envolvidos por  símbolos. Os historiadores se valem da analise dos signos para escrever seus trabalhos, lançam mão do que chamam de "paradigma indiciário" e citam Carlo Ginzburg em seu celebre livro "Mitos, emblemas e sinais",  mesmo eu costumo lançar mão desse autor para validar alguns tipos de analises. 

Dizem os historiadores que mesmo a arte é um signo, um indicio a ser lido, que, por exemplo,  os textos literarios falam sobre o escritor, a cultura que produziu e a sociedade na qual ele vive e que isso vai além da poesia, da crônica, do romance e tudo o mais. Para além de nos embriagar-mos com a beleza da arte produzida por quem sabe manejar a palavra, a tinta,  a argila e etc... podemos com ela compreender o mundo de quem escreve, pinta, modela e isso é grande, é nobre, é lúcido e garante a possibilidade de que a história seja preservada e recontada por aqueles que não a viveram.

No entanto, a parte o fato de me embriagar nos símbolos que a arte produz,  quando me vejo diante de alguns deles não posso evitar a pergunta  de Fernando Pessoa: "que espécie de símbolo é uma costureira desamparada demorando-se em um lugar onde outrora ficava com o namorado que a deixou?", embora essa figura do desamparo componha um quadro digno de ser visto em sua beleza dramática, sempre penso que melhor seria ver o quadro vulgar e comum do namorado voltando para a costureira e o tradicional "Felizes para sempre!".

Dança...

 
Dança
Mario Quintana

A menina dança sozinha
por um momento

A menina dança sozinha
com o vento, com o ar, com
o sonho de olhos imensos...

A forma grácil de suas pernas
ele é que as plasma, o seu par
de ar,
de vento,
o seu par fantasma...

Menina de olhos imensos,
tu , agora, paras,
mas a mão ainda erguida
segura ainda no ar
o hastil invisivel
deste poema!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Um dia muito especial...

Eu não sou uma grande fã da linguagem cinematográfica, também não sou uma grande conhecedora dessa arte, mas existem filmes que nos deixam uma marca e uma dor.

Comecei a assistir esse filme na casa de um amigo e acabei de assistir "Um dia muito especial" sozinha em minha casa que mesmo sendo um lugar constantemente lotado não consegue me oferecer nem mesmo uma companhia atenta para assistir um filme, comentar uma  poesia ou partilhar uma inquietação que presa no silêncio vira facilmente angústia.

Não, não pretendo fazer uma resenha do filme, não sou suficientemente competente ou conhecedora da linguagem cinematográfica para ousar fazer tal coisa, eu só estou escrevendo sobre o filme pq ele me pareceu tão lindo...Porque eu viajei do macro ao micro, da opulenta e barulhenta chegada de Hitler a Itália até as almas silenciosas e solitárias de duas pessoas que por coincidência acabaram se encontrando e pq me emocionou observar como Antonietta e Gabrielle em um único dia constroem uma relação tão intensa.

Sinto que ainda há muito mais sobre esse filme a ser descoberto, sei que não vou deixar de estudar essa história com mais atenção, desconfio que irei rever essa história algumas vezes mais.

domingo, 23 de maio de 2010

Um achado interessante_Dunama: um Rei!

Há dois anos atrás por exigência da disciplina "História e Cultura Afro-brasileira" eu tive que fazer um trabalho cuja proposta era falar sobre o Reino Africano do Kanem Bornu de forma alternativa, podia ser poesia, música, jogo ou qualquer coisa do gênero... Bem, para a poesia eu não tenho talento, para jogo eu não tenho imaginação, a minha musicalidade é uma coisa que não existe, acabei me optando por pegar alguns fatos da história do Kanem e transformar em um livrinho infantil.

Claro que escolhi o livro infantil pq meu irmão sabe desenhar e eu planejei sordidamente pedir para ele que ilustrasse a história rsrsrsrs... 

O livrinho ficou até legalzinho, podia ter ficado melhor \o/, mas a um tempos atrás eu resolvi fotografa-lo e deixar as imagens por aqui, justamente com a intenção de preservar a memória dessa atividade que é um modelo que pode ser aplicado a qualquer outra situação.Quando é necessário trabalhar um conteúdo especifico e não acho o material didático adequado o que faço é justamente é confeccionar o material, inventar uma nova moda...

No caso da história da África Negra a bibliografia em português é pouca então para esse trabalho eu utilizei um texto de Joseph Ki-Zerbo: História da África negra, um texto antigo, altamente positivista, uma sopa de pedra mesmo, mas muito esclarecedor.

Enfim, cá estarão sempre as imagens... mesmo que se perca esse material, afinal eu já passei bem perto de perde-lo, motivo pelo qual as paginas estão manchadas... enfim... depois vou pedir a meu irmão que trate essas imagens, vou reescrever o texto e ajeitar o livrinho bem direitinho, mas essas são cenas dos próximos capítulos, por hora aqui fica a memória de Dunama o rei do Kanem Bornu.




sábado, 22 de maio de 2010

Sobre sonhos!!!

Passar no vestibular e concluir um curso superior foi o sonho/projeto/objetivo maior de minha adolescência, me gastei muito nesse projeto, mas realizar esse sonho/projeto/objetivo foi algo que eu não esperava ser possível em "tão pouco tempo", mas foi e o curso está concluído e o diploma, segundo a Rural vai chegar daqui para o final do ano e eu não vou pregar na parede... Pelo amor de Deus \o/!!!

Agora que eu sou uma pessoa recém aceita no mundo dos adultos \o/ e vou concebendo novos sonhos/desejos/projetos... Meu mais novo projeto, bem ele ainda é uma coisa que eu tenho medo até de falar, o que se dirar escrever... estou trabalhando nele com o mesmo afinco que trabalhei no "Projeto Curso Superior", vamos ver se aprendi direito como se transforma sonho em realidade.

Há momentos que são tão difíceis quando se tem um objetivo no qual as pessoas não acreditam muito, aliás, nem mesmo eu acredito muito na possibilidade de transformar esse novo projeto em realidade, me parece algo levemente impossível, mas agora é tarde, a flor do sonho já nasceu em meu coração e o seu cheiro está me deixando embriagada demais para que eu não leve até as últimas consequências.

E vamos que vamos, sei lá, sou uma recém chegada no mundo dos adultos,, foi a  universidade que me introduziu nesse mundo, quando eu estava dentro dela já percebia que esse é um mundo agressivo, cruel e sanguinolento e sempre disposto a engoli fracos, frágeis e sonhadores, agora fora dos muros da Rural o universo dos que vivem por sua conta e risco me parece ainda mais agressivo, mas agora eu faço parte dele também e venho aprendendo a ter minha medida de agressividade, venho aprendendo a sobreviver enquanto trabalho na realização do meu mais novo sonho.

Jesus... Será que esse sonho vai se transformar em realidade??? Será que esse projeto tem futuro??? Será que ele vai sair do papel??? Será que as flores dessa árvore vão virar frutos???

Quando um sonho nasce tantas incertezas nascem com ele, tantas dúvidas, tantos medos, meu pai diz que eu vivo no mundo da Lua, as vezes eu tenho vontade de dizer que a culpa é dele, não deveria ter colocado a  Lua no meu nome. Mas eu sei bem que quanto mais alta é a aposta mais alto é o prejuízo se ela é malfadada... Quanto maior a subida, maior pode ser a queda... Mas, quer saber, nesses momentos de medo e de incertezas eu lembro da frase celebre de minha mãe, ela sempre dizia quando eu caia na infância  e quando eu  vivi meus muitos dissabores afetivos na adolescência e nos meus primeiros anos no mundo dos adultos: "Do chão ninguém passa!"

Vamos ver até onde vamos dessa vez e se eu cair é karma e não tem problema, "do chão ninguém passa!".  O que me lembra de Terry Pratchett e de um dialogo de Rincewind:
"-Tenho medo do chão.
- Queres dizer alturas.
(...)
- Eu sei o que quero dizer! O que nos mata é o chão!"

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Recife, 29 de Abril de 2011.

Bem que Pratchett disse que o que mata é o chão, quando se sonha grande também a frustação é grande, percebo todo dia um pouco mais que esse sonho não vai vingar... Lamentavel!

Que sejas meu Universo...

Que sejas meu universo
 (Jesus A. Romero / Versão Pg)

Que sejas meu universo
Não quero dar-te só um pouco do meu tempo
Não quero dar-te um dia apenas da semana

Que sejas meu universo
Não quero dar-te as palavras como gotas
Quero que saia um dilúvio de bençãos da minha boca

Que sejas meu universo
Que sejas tudo o que sinto e o que penso
Que de manhã sejas o primeiro pensamento
E a luz em minha janela

Que sejas meu universo
Que enchas cada um dos meus pensamentos
Que a tua presença e o teu poder sejam alimento
Jesus este é o meu desejo

Que sejas meu universo
Não quero dar-te só uma parte dos meus anos
Te quero dono do meu tempo e dos meu planos

Que sejas meu universo
Não quero a minha vontade
Quero agradar-te
E cada sonho que há em mim quero entregar-te 

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As vezes no meio das músicas barulhentas da minha irmã, não tenho nada contra o barulho, rock, rock gospel, coisas pops e derivativos, mas “fala sério!”, minha irmã é uma sopa de gêneros músicais... Eu esgotei minha cota desses gêneros e afins há muito tempo, mas, as vezes, no meio dos barulhos, músicas, a gente sempre encontra algo que encanta, esse hino me encantou. Meu Deus como eu faço pouco, como eu preciso melhorar, como as coisas ficam bagunçadas de vez em quando, como é fácil perder o foco... Ai Jesus, eu quero melhorar, mas nada é fácil!!! Ser cristã é tão difícil!!!