Hoje fiquei com vontade de fazer pequenos registros do que se passou por esses dias... Coisas simples como o último livro que li no ônibus, chama-se "11 noites insones" escrito pelo Christian V. Louis. Foi interessante ler o livro enquanto eu viajava porque tive a impressão que os personagens do livro viveram algo semelhante a uma viagem de 11 dias. Pensando na história do livro lembrei das viagens que fiz durante minha graduação.
É incrível com na manhã do segundo dia você já sente que conhece todo mundo, na do quarto já brigou com alguém, na do quinto já se entendeu, no do oitavo passou a amar alguém que você desconhecia totalmente até a manhã do sétimo dia e no décimo primeiro dia tudo acaba, você sente que algo ficou por fazer/dizer e tem a impressão de ter descoberto algo que pode mudar a sua vida.
Ah, em um momento da trama, o personagem principal é comparado a Samara, personagem de um dos poucos filmes de terror que assistir na vida: "O chamado". Eu descobrir lendo o "11 noites" que "O Chamado" é uma adaptação americana de um filme japonês é uma copia da Sadako. Navegando pela net acabei vendo coisas engraçadas produzidas a partir dessas histórias de terror, como essa imagem ai do lado que peguei aqui.
Sobre o destino da minha pequena viagem eu gostaria muito de contar como "Fui a Garanhuns, não fiz nada do que queria fazer, mas ganhei uma coca-cola grátis". Infelizmente minha amiga pediu para que essa história não fosse além dos limites da vida concreta. Eu posso até contar o "causo" para quem eu quiser, mas não posso escrever no blog! É, eu fui censurada shuashuas...
Posso, no entanto, dizer que, antes da viagem, eu comemorei junto com a Aleska e um monte de pessoas legais o terceiro aniversário do Diários de Bordo com uma mega-blogagem coletiva. A Aleska fez um post com os melhores momentos com a ajuda de alguns amigos e a parte o grande ciumes que sinto de ver ela sendo ajudada por tanta gente. Também me sinto feliz, gosto muito de ver a Aleska tornando as ideias dela possíveis, o mundo é um lugar melhor quando pessoas como ela conseguem agir.
Quando cheguei em casa na segunda-feira encontrei a vida meio fora do lugar. Voinho que já não estava bem, teve uma pequena piora... Meu pai viajou para São Paulo novamente, Rafaela está meio louca com a universidade, mas meu irmão mais novo disse que trouxe o filme "Adeus minha concubina" e não perguntou se eu queria assistir com ele, mas esperou um momento no qual estávamos eu e ele na sala para colocar no DVD e dar inicio a sessão de cinema.
Pensei em falar desse filme hoje, mas acho melhor registrar a curiosa constatação de que meu irmão poderia ter visto o filme sozinho e não o fez. Será que ele ficou esperando para ver comigo? Eu não sei... Pode ser que sim, pode ser que não...
Aos 26 anos, sinto que não demorará muito para que cada um de nós três tome um rumo diferente na vida e deixe de compartilhar o mesmo teto, então aproveito esses momentos de cumplicidade intelectual com meu irmão e gosto muito...
Me pergunto quantos filmes mais vamos ver assim, comentando cena a cena, falando da historiografia do tema, do momento histórico no qual o filme foi produzido, do impacto daquela produção em nossas vidas e até que ponto o filme conseguiu ser fiel ao que é consenso em relação a época que retrata ou na possibilidade de eu ler o livro, porque Júnior realmente não gosta muito de ler.
Ah, falando de irmãos, registro que dos prazeres que descobrir a partir do momento que comecei a ter contato com as pessoas através da virtualidade foi o de ter algo como um irmão mais velho e ser algo como uma irmã mais jovem de alguém... Todo mundo tem que ter um irmão ou irmã mais velh@ para chamar de seu.
Me pergunto quantos filmes mais vamos ver assim, comentando cena a cena, falando da historiografia do tema, do momento histórico no qual o filme foi produzido, do impacto daquela produção em nossas vidas e até que ponto o filme conseguiu ser fiel ao que é consenso em relação a época que retrata ou na possibilidade de eu ler o livro, porque Júnior realmente não gosta muito de ler.
Ah, falando de irmãos, registro que dos prazeres que descobrir a partir do momento que comecei a ter contato com as pessoas através da virtualidade foi o de ter algo como um irmão mais velho e ser algo como uma irmã mais jovem de alguém... Todo mundo tem que ter um irmão ou irmã mais velh@ para chamar de seu.
E por fim... Estou tentando me organizar para dar um pulo na loja de eletrônico mais próxima, preciso de um fone de ouvido para usar em uma coisa chamada Skype e talvez concretizar um novo projeto virtual...