Mas, mesmo a Série Crepúsculo não sendo a oitava maravilha do mundo moderno ainda é uma história que eu adoro...
domingo, 25 de abril de 2010
Uma história boba...
Mas, mesmo a Série Crepúsculo não sendo a oitava maravilha do mundo moderno ainda é uma história que eu adoro...
terça-feira, 20 de abril de 2010
Igreja Matriz de São José em Recife
Recentemente, depois de perder em sucessivas formatações e reformatações de meu pc um material fotográfico que me era muito caro, descobri que posso colocar minhas fotos no blog e aqui elas estarão seguras contra vírus e derivados... Eu sei, essa solução é meio óbvia, devia ter pensado nisso desde o princípio e até poderia criar um blog fechado só para isso, mas sabe como é!?!? Sou lenta com tecnologia e suas possibilidades...
Enfim, tive a oportunidade de fotografar o interior da Matriz de São José, no bairro de São José no Recife. Uma Igreja construída durante o século XIX, tem 160 anos de idade, demorou 20 anos para ser construída e está com sua estrutura danificada, logo interditada.
Mas nem por isso quem consegue adentra em seus espaço deixa de se encantar com o clima que permeia a Igreja. Dentro de suas paredes grossas a sensação de segurança é incrível, vc se sente em paz. É como se o barulho, a agonia e os problemas da cidade não pudessem atravessar as grossas paredes, vencer as solidas portas e chegar até você! Incrível!!!
Eu não sou católica, sou evangélica desde pequenininha, não professo o credo da Igreja Católica Apostólica Romana, mas sempre que visito as Igrejas do século antigas me encanto com o brilhantismo dos artistas que construíram essas igrejas. Me dobro a obra de arte que eles construíram e me permito um minuto de silêncio para aproveitar toda a beleza que os homens são capazes de construir para trazer a luz aquilo com o que sonham ou tem pesadelos.
Eu, como protestante que sou, não sei, direito, nem mesmo os nomes dos lugares sagrados católicos dentro do espaço da igreja, por isso não vou legandar as fotos, até "q toda legenda direciona o olhar" e também não quero direcionar o olhar de ninguém.
Mas, não posso deixar diante de tudo de recortar do meu arquivo pessoal e colar aqui as fotos da Matriz de São José, tal como as adolescentes fazem com as fotos de seus ídolos tiradas das revistas.
Ah, compenso a minha falta de conhecimento sobre os templos católicos e sua arquitetura com o trecho do texto de Edileuza da Rocha (esse linck leva a imagens da parte externa da Igreja que eu não fotografei) que fala sobre a estrutura geral da Igreja:
"A entrada da nave está delimitada lateralmente por dois pequenos oratórios e tem por teto o coco, no mesmo nível da galeria. A nave recebe iluminação através dos janelões dos corredores e das galerias, somando dez janelões de cada lado. O perfil da Igreja tem rara predominância vertical e seu fronstispício é exemplar único de desenho quase austero de portada e torres. O corpo principal possui um arco no alto, ocupando quase toda a largura da portada e torres. O corpo principal possui um arco no alto, ocupando quase toda a largura da portada. O vitral existente nesse arco foi infelizmente emparedado e, em 1964, recebeu um painel cerâmico de Francisco Brennand. O retábulo levantado em 1926, de alvenaria, mármore e massa, não aparenta gosto definido. Essa edificação lembra a Igreja de Santana, em Belém do Pará, um exemplar do classicismo introduzido por Antônio Landi, em 1782". (ROCHA: 2004, 132)
sábado, 17 de abril de 2010
Você não me ensinou a té esquecer!!
Não vejo mais você faz tanto tempo
Que vontade que eu sinto
De olhar em seus olhos, ganhar seus abraços
É verdade, eu não minto
E nesse desespero em que me vejo
Já cheguei a tal ponto
De me trocar diversas vezes por você
Só pra ver se te encontro
Você bem que podia perdoar
E só mais uma vez me aceitar
Prometo agora vou fazer por onde nunca mais perdê-la
Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
E te querendo eu vou tentando te encontrar
Vou me perdendo
Buscando em outros braços seus abraços
Perdido no vazio de outros passos
Do abismo em que você se retirou
E me atirou e me deixou aqui sozinho
Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
e te querendo eu vou tentando me encontrar
E nesse desepero em que me vejo
já cheguei a tal ponto
de me trocar diversas vezes por você
só pra ver se te encontro
Você bem que podia perdoar
E só mais uma vez me aceitar
Prometo agora vou fazer por onde nunca mais perdê-la
Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
E te querendo eu vou tentando te encontrar
Vou me perdendo
Buscando em outros braços seus abraços
Perdido no vazio de outros passos
Do abismo em que você se retirou
E me atirou e me deixou aqui sozinho
Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
e te querendo eu vou tentando te encontrar
Vou me perdendo
Buscando em outros braços seus abraços
Perdido no vazio de outros passos
Do abismo em que você se retirou
E me atirou e me deixou aqui sozinho
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
E te querendo eu vou tentando me encontrar
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Acho essa música brega de doer, mas sou apaixonada por ela... gosto desse tom extremo... da questão final "Que faço eu da vida sem você?" Ela quase que me fere físicamente!!!
Minha Flor, meu bebê...
Composição: Cazuza / Dé / Bebel Gilberto
Por te querer assim
Por pedir tão pouco
E me dar por feliz
Em perder noites de sono
Só pra te ver dormir
E me fingir de burro
Pra você sobressair
Que você manda em mim
Mas não me convencem, não
Que seja tão ruim
Que prazer mais egoísta
O de cuidar de um outro ser
Mesmo se dando mais
Do que se tem pra receber
E é por isso que eu te chamo
Minha flor, meu bebê
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Esta canção de Cazuza, por exemplo, me lembra alguém. Alguém de quem eu realmente sinto muita falta nesse momento. Minha flor, meu bebê, ela conta a pequena história que vivi com essa criatura tão linda, que hora fica muito presente, hora muito ausente... Mas, é assim mesmo... Quando postei essa música pela primeira vez estava em um momento de profunda melancolia, uma saudade funda e dolorosa tomava conta de mim, hoje estou mais calma e decidir acrescentar essas palavras a postagem...
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Recife, 04 de julho de 2011.
Lá se vai um ano... Se em junho de 2010 eu já estava mais cauma o que se dirá hoje!?!?
É engraçado ler isso... Foi muito bom ter escrito!
11 - Minha Flor, Meu Bebê
Powered by mp3skull.com
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Recife, 02 de Setembro de 2011.
Toda vez que escuto essa música e volto a esse post sinto uma grande vontade de chorar... Saudades do meu bebê!
Por sugestão...
Uma disse: "Pelo amor de Deus, vc gosta das mesmas coisas que meu filho!", obviamente ela só prestou atenção nas imagens de animes, especialmente as do meu querido e amado Naruto.
A outra disse algo mais interessante, ela falou que sentiu falta de algumas imagens do Alto Treze de Maio, que oferece uma das visões mais curiosa da Cidade do Recife.
Bem, eu gostei do comentário das duas, mas o da segunda me foi mais agradável, eu adoro sugestões, então tirei algumas fotos do Alto Treze de Maio, que aqui estão:
Essa foto me lembrou a música de Nação Zumbi que diz: "O sol nasce e ilumina as pedras evoluidas que cresceram com a força de pedreiros suicidas". Por trás das pedras evoluidas nasce as favelas onde moram os pedreiros suicidas, mas se você olhar do lado dos pedreiros quem está atras são as pedras...
Essa faixa que começa depos dos prédios é o mar, nós não nos damos conta de como o mar está próximo de nossa cidade, o vento é constante em nossas vidas, como vai longe a influencia da maresia... é ótimo soltar os cabelos quando se está no topo do Alto e sentir o vento, ele é forte, há daí tb dá para ver o Estádio do Arruda, o quarto maior estádio particular do Mundo!!! Mas, em primeiro plano (eu acho) o que vemos é parte da subida que leva ao Alto!!!
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Meu chodô!!!
terça-feira, 13 de abril de 2010
Um dia ensina a outro dia e uma noite revela conhecimento a outra noite...
Deixo então alguns versículos desse Salmo que em momentos de ansiedade costuma me consolar, há, também deixo devo admitir o quanto esse espaço ajuda a desabafar sem perder o prumo e agradeço a Elaine pela palavra doce de compreensão que sempre é muitoooo bem vinda nesses momentos chuvosos...
SALMOS 19:
"Os ceús manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra de suas mãos,
Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite." (vers. 1)
"A lei do Senhor é perfeita e refrigera a alma; o testemunho do Senhor é fiel e da sabedoria aos simplices. Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração; o mandamento do Senhor é puro e alumia os olhos." (vers.: 7,8)
"Quem pode entender os próprios erros? Expurga-me tu dos que me são ocultos. Também da sorbeba guarda o teu servo, para que se não assenhoreie de mim... sejam agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração perante a tua face, Senhor, rocha minha e libertador meu." ( vers.: 12,14)
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Dias difíceis!!!
Todos os dias são difíceis e em geral a vida não é fácil para ninguém, há até quem diga que "a vida só é dura para quem é mole", mas sempre existem aqueles dias que são tão piores que os outros...
Hoje foi o meu dia tão pior, estou exausta!!!
Estou cansada de tantas preocupações, a vida me preocupa e essa preocupação constante me cansa!
Minha irmã costuma dizer que eu já nasci preocupada, geralmente quando ela diz isso eu tenho vontade de dizer a ela que eu não nasci preocupada, ela é que inaugurou minhas preocupações ao nasce... mas eu não sei se isso é verdade, eu lembro que antes que ela nascesse eu já me preocupava com algumas coisas... rsrsrsrs... Preocupação e agunia parecem rotina na minha vida!!!
Gostaria de me desprender de tudo e curtir, largar os pesos pelo caminho... porém, largar não está em mim... Então me conformo em desabafar meu estado de preocupação no meu pequeno diário e me agarrar a minha sombrinha particular e me proteger dessa chuva... o sol vai voltar logo...
Alice no País das Maravilhas
Alice em sua caminhada para o país das maravilhas atrá de seu coelho branco nos conduz em uma aventura um tanto maluca, mas decididamente instigante, entre minha infância e adolescência li esse livros umas cinco vezes (e olha que eu era o tipo que lia livros emprestados da biblioteca) e ainda acho que foram poucas vezes e que não entendi tudo o que a história conta, lembro que foi uma leitura que ninguém me indicou eu apenas me encantei com o a capa do livro (essa que está ai em cima) e com as primeiras linhas da história e no final das contas me deparei com um livro é fantastico que me despertou pela primeira vontade de aprender outra língua para poder ter acesso a um livro em sua língua original (uma vontade que ainda não transformei em realidade por preguiça ou falta de tempo...).
Decididamente essa é uma a história que merece ser lida e relida, contada e recontada, comentada e recomentada e sem dúvida vez ou outra se torna a melhor forma de falar a respeito de algo importante, o que me faz lembrar de algo que recentemente um amigo me falou a respeito da eterna busca humana pela verdade, algo semelhante a jornada de Alice atrás do coelho branco, uma busca na qual é boa idéia fazer tal como Alice e seguir o coelho branco, sem deixar de eventualmente parar e tomar um chá com um chapeleiro maluco.
Na verdade desde o Natal de 2008 e o inicio de 2009 que eu penso em escrever algo sobre essa história, foi que uma amiga me perguntou o que eu queria ganhar de presente de aniversário e eu falei nesse livro, mas coisas aconteceram e mesmo ela sendo uma boa amiga acabou que fiquei sem o presente rsrsrsrsrs... que tristeza imensa rsrsrs... hoje me deparei com a promoção do Fio de Ariadne, um dos blogs que acompanho... e decidi que já era hora de transformar minha experiência com esse livro no tradicional amontoado incompleto de palavras que são minhas postagens.
E a proposito das aventuras de Alice, não posso ou quero esquecer de deixar aqui um dos textos mais lindos com o qual me deparei nos descaminhos da net, é um texto de Paulo Mendes Campos, um texto belissimo diga-se de passagem, que ai vai.
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Para Maria da Graça
Este livro é doido, Maria. Isto é: o sentido dele está em ti.
Escuta: se não descobrires um sentido na loucura acabarás louca. Aprende, pois, logo de saída para a grande vida, a ler este livro como um simples manual do sentido evidente de todas as coisas, inclusive as loucas. Aprende isso a teu modo, pois te dou apenas umas poucas chaves entre milhares que abrem as portas da realidade.
A realidade, Maria, é louca.
Nem o Papa, ninguém no mundo, pode responder sem pestanejar à pergunta que Alice faz à gatinha: “Fala a verdade, Dinah, já comeste um morcego?”
Não te espantes quando o mundo amanhecer irreconhecível. Para melhor ou pior, isso acontece muitas vezes por ano. “Quem sou eu no mundo?” Essa indagação perplexa é o lugar – comum de cada história de gente. Quantas vezes mais decifrares essa charada, tão entranhada em ti mesma como os teus ossos, mais forte ficarás. Não importa qual seja a resposta; o importante é dar ou inventar uma resposta. Ainda que seja mentira.
A sozinhez (esquece essa palavra que inventei agora sem querer) é inevitável. Foi o que Alice falou no fundo do poço: “Estou tão cansada de estar aqui sozinha!” O importante é que ela conseguiu sair de lá, abrindo a porta. A porta do poço! Só as criaturas humanas (nem mesmo os grandes macacos e os cães amestrados) conseguem abrir uma porta bem fechada, e vice-versa, isto é, fechar uma porta bem aberta.
Somos todos tão bobos, Maria. Praticamos uma ação trivial e temos a presunção petulante de esperar dela grandes conseqüências. Quando Alice comeu o bolo, e não cresceu de tamanho, ficou no maior dos espantos. Apesar de ser isso o que acontece, geralmente, às pessoas que comem bolo.
Maria, há uma sabedoria social ou de bolso; nem toda sabedoria têm de ser grave.
A gente vive errando em relação ao próximo e o jeito é pedir desculpas sete vezes por dia: “Oh, I beg your pardon!” Pois viver é falar de corda em casa de enforcado. Por isso te digo, para tua sabedoria de bolso: se gosta de gatos, experimenta o ponto de vista do rato. Foi o que o rato perguntou à Alice: “Gostarias de gatos se fosses eu?”
Os homens vivem apostando corrida, Maria. Nos escritórios, nos negócios, na política, nacional e internacional, nos clubes, nos bares, nas artes, na literatura, até amigos, até irmãos, até marido e mulher, até namorados, todos vivem apostando corrida. São competições tão confusas, tão cheias de truques, tão desnecessárias, tão fingindo que não é, tão ridículas muitas vezes, por caminhos tão escondidos, que, quando os atletas chegam exaustos a um ponto, costumam perguntar: “A corrida terminou! mas quem ganhou ?” É bobice Maria da Graça, disputar uma corrida se a gente não irá saber quem venceu. Se tiveres de ir a algum lugar, não te preocupe a vaidade fatigante de ser a primeira a chegar. Se chegares sempre aonde quiseres, ganhaste.
Disse o ratinho: “Minha história é longa e triste!” Ouvirás isso milhares de vezes. Como ouvirás a terrível variante: “Minha vida daria um romance”. Ora, como todas as vidas vividas até o fim são longas e tristes, e como todas as vidas dariam romances, pois o romance é só o jeito de contar uma vida, foge, polida mas energicamente, dos homens e das mulheres que suspiram e dizem: “Minha vida daria um romance!” Sobretudo dos homens. Uns chatos irremediáveis, Maria.
Os milagres sempre acontecem na vida de cada um e na vida de todos. Mas, ao contrário do que se pensa, os melhores e mais fundos milagres não acontecem de repente, mas devagar, muito devagar. Quero dizer o seguinte: a palavra depressão cairá de moda mais cedo ou mais tarde. Como talvez seja mais tarde, prepara-te para a visita do monstro, e não te desesperes ao triste pensamento de Alice: “Devo estar diminuindo de novo”. Em algum lugar há cogumelos que nos fazem crescer novamente.
E escuta esta parábola perfeita: Alice tinha diminuído tanto de tamanho que tomou um camundongo por um hipopótamo. Isso acontece muito, Mariazinha. Mas não sejamos ingênuos, pois o contrário também acontece. E é um outro escritor inglês que nos fala mais ou menos assim: o camundongo que expulsamos ontem passou a ser hoje um terrível rinoceronte. É isso mesmo. A alma da gente é uma máquina complicada que produz durante a vida uma quantidade imensa de camundongos que parecem hipopótamos e de rinicerontes que parecem camundongos. O jeito é rir no caso da primeira confusão e ficar bem disposto para enfrentar o rinoceronte que entrou em nossos domínios disfarçado de camundongo. E como tomar o pequeno por grande e o grande por pequeno é sempre meio cômico, nunca devemos perder o bom humor.
Toda pessoa deve ter três caixas para guardar humor: uma caixa grande para o humor mais ou menos barato que a gente gasta na rua com os outros; uma caixa média para o humor que a gente precisa ter quando está sozinho, para perdoares a ti mesma, para rires de ti mesma; por fim, uma caixinha preciosa, muito escondida, para as grandes ocasiões. Chamo de grandes ocasiões os momentos perigosos em que estamos cheios de dor ou de vaidade, em que sofremos a tentação de achar que fracassamos ou triunfamos, em que nos sentimos umas drogas ou muito bacanas. Cuidado, Maria, com as grandes ocasiões.
Por fim, mais uma palavra de bolso: às vezes uma pessoa se abandona de tal forma ao sofrimento, com uma tal complacência, que tem medo de não poder sair de lá. A dor também tem o seu feitiço, e este se vira contra o enfeitiçado. Por isso Alice, depois de ter chorado um lago, pensava: “Agora serei castigada, afogando-me em minhas próprias lágrimas”.
Conclusão: a própria dor deve ter a sua medida: É feio, é imodesto, é vão, é perigoso ultrapassar a fronteira de nossa dor, Maria da Graça.
CAMPOS, Paulo Mendes. Para Maria da Graça in Para gostar de ler. São Paulo: Ática, 1979.
sábado, 10 de abril de 2010
Noites eternas e Abdicações...
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Realmente haviam muitos erros de escrita... minha pérolas!!!