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sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Um pequeno registro, só para não esquecer!

Tem coisas nessa vida feitas para não serem esquecidas.
São justamente dessas coisas que tenho medo de esquecer e por isso escrevo.

Então ontem, quando cheguei em casa do trabalho, encontrei uma caixa em cima do sofá. A caixa me foi enviada pelo Rafael e nela estava uma das coisas mais lindas incríveis e tudo o mais que já vi na vida!

Eu ainda estou fora de mim de contentamento!!!
Não consegui tirar os olhos dela nem para a foto, minha irmã se abusou e ficou assim mesmo!!!


Obrigada Rafael!!!


E sim, agora mesmo estou abraçando o lindo "Dias da Meia-Noite", olhando para meu marcador de papiro, não consigo me separar dele... Abraços quentinhos nunca são demais, assim como balas de café!!!

sábado, 11 de outubro de 2014

Os dez melhores filmes da Sessão da Tarde [ #ListasRápidas 2]

O Luciano criou uma tag/meme chamado "Listas Rápidas" no blog dele .Livro, eu gostei da ideia e resolvi aderir a lista dOs 10 melhores filmes da Sessão da Tarde, pois até o presente momento eu ainda não consegui cansar do meu Top 10 desses filmes.

Boa parte deles fiz questão de adquirir em DVD para ter "na minha estante" e a outra estou em processo de ter, pois vivo eternamente procurando eles por ai!


Os dez melhores filmes da Sessão da Tarde!


01. Curtindo a vida adoidado
02. Os Trapalhões e o Mágico de Oróz
03. Dirty Dancing - Ritmo Quente
04. De Volta a Lagoa Azul
05. Elvira: A Rainha das Trevas
06. Gost: do outro lado da vida
07. Mudança de hábito 1
08. Os Fantasmas se Divertem
09. Família Buscapé
10. A.I. Inteligencia Artificial
_____________

Pequenas Notas:

* Quando estava na graduação confessei aos meus amigos que chorava muito quando assistia "A lagoa Azul" e eles me sacanearam com isso durantes 4 anos e 6 meses, literalmente até o ultimo dia de curso. Então agora eu não choro mais vendo como duas pessoas conseguem ficar em uma ilha a vida toda e só aprendem como fazer menino kkkk.

** "Curtindo a vida adoidado" é um dos meus filmes preferidos no multiverso até hoje a música "Twist And Shout" ainda está em meu celular. Em 2011 eu tive uma turma de "Grupo 2" que simplesmente A.M.A.V.A essa música. Eu colocava para dançar com eles quase todos os dias!

*** Nunca entendi como uma evangélica pode gostar tanto de filmes espiritas como eu gosto de "Gost" e derivativos. Poderia encher um oceano com as lágrimas que choro assistindo.

****Eu amava os filmes dOs Trapalhões nos quais apareciam, por ordem de apreciação minha  Mussum, Zacarias, Dede e Didi!

Confiram também a lista do Luciano "Os 10 melhores filmes da Sessão da Tarde"

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Blogagem Coletiva: Livros que Marcaram a Minha Infância


Quando a @Sybylla_ do Momentum Saga propôs a ideia de blogar a respeito dos "Livros que marcaram a infância" eu abracei de cara. Sim, eu sei que esse blog anda um pouquinho monocromático em relação a temáticas e eu tenho falado demais de livros... livros... livros... Mas gente, eu gosto tanto de falar de minhas leituras que não cair na tentação é impossível.

Enfim, a primeira grande marca literária de minha infância foi causada pela Bíblia, talvez por isso eu seja tão fascinada por literatura fantástica. Ela foi meu primeiro livro de leitura, claro a interpretação e acesso ao texto bíblico era mediada por uma versão infantil com linguagem mais acessível e pela presença de Voinho. Seu Pedro foi um avô carinhoso e excelente contador de histórias.

Para adultos, cujo pensamento é muito arraigado a logica e possuem uma cota de magoas significativas com os cristãos, a Bíblia pode não ter fascínio nenhum, mas para crianças o Velho Testamento tem seu charme. Ali encontramos um mundo criado em seis dias, Dilúvio, Torre de Babel, Jacó, José, Rebeca, crianças resgatadas do Nilo, pragas, nuvens de fogo, água fluindo da rocha, pão brotando da areia, pastor de ovelhas vencendo urso, leão e gigante para virar Rei. Talvez Davi tenha sido meu primeiro amor e decepção literária gritante, digo talvez pois mesmo agora não me sinto a vontade para admitir o meu amor infantil por ele. Demorei anos para perdoa-lo, minhas questões com ele eram capazes de azeda as pregações mais eloquentes kkkk

E bem, fora a Bíblia minha família não me colocava diretamente em contato com outros textos literários. Eu mesma costumava me colocar em contanto com os livros didáticos do meu tio. Livros didáticos de português são especialmente rico em diversos tipos de texto. E além disso eu dei a sorte de encontrar logo na primeira série a "Tia Shelly", quanto mais penso nela mais percebo o quanto ela era genialmente maluca. Tia Shelly falava sobre a necessidade das mulheres terem independência financeira com crianças de sete a oito anos, gritava muito e pedia desculpas por gritar muito, era meio barraqueira, fazia jogos de leitura e costumava nos levar para a biblioteca da escola nas sextas-feiras com permissão para levar 1 livro para casa, na próxima sexta nós devolvíamos e assim ia.

Foi graças a Tia Shelly que mergulhei no maravilhoso mundo de Hans Christian Andersen, Perraulte, Irmãos Grimm. Pois é, realidade não era o meu forte mesmo. Meu negocio era o mundo da fantasia. De todos os autores infantis o meu preferido sempre foi e continua sendo o Andersen. Chorei, sorrir e refleti com os textos dele! Amo a "Pequena Sereia" e seu amor resiliente e generoso, me inspiro no "Patinho Feio" para superar adversidades, me revolto com a continuidade da existência da "Pequena Vendedora de fósforos" em noites de Natal, me apaixono pelo "Soldadinho de Chumbo" e "O sino" continua sendo minha história favorita. Basta ouvir o sino da igreja tocando as seis horas que eu lembro e não consigo deixar de sorrir e ficar melancólica.

Depois da colaboração da Tia Shelly, eu contei com a ajuda da minha  tia Neide, irmã da minha mãe que me presenteou com duas edições de compilações de contos infantis das "Mil e Uma Noites" e dos Irmãos Grimm tão amada que não sobreviveu a minha infancia.

Também contei com a ajuda básica da minha vizinhança para manter meu habito de ler. Aqui em Nova Descoberta privacidade é algo que não existe, todo mundo sabe que amo ler, e quando o patrão de minha vizinha deu a ela um bom acervo de livros dos filhos dele ela me emprestou e com a ajuda de Glauce conheci a mala sem alça do Monteiro Lobato, Ivanhoé, amoooo demais, e Simbad, eu ainda quero ser Simbad.

Apesar de não morrer de amores por Lobato e odiar a Emília sobre todas as coisas, "Saci" e "Os 12 trabalhos de Hércules" foram leitura importantes para minha pessoa. Eu amo o Saci e Mitologia Grega e Monteiro Lobato foi brilhante ao transformar todas as histórias de Saci que ele conhecia nesse conto infantil, me introduziu no universo da mitologia grega, tão caro a mim, e eu amo o Visconde até hoje.

Ah, não posso deixar de citar "Ulisses entre o amor e a morte" do O. G. Rego de Carvalho. Esse livro fala de memórias de infância e adolescência em uma prosa poética emocionante, não é um livro infantil, embora fale de infância. Eu tinha nove anos quando roubei ele da bolsa de trabalho do meu pai, naquela época ele fazia a linha "Recife - São Luiz do Maranhão", alguém presenteou ele com o livro, meti corretivo na dedicatória, assinei meu nome e ele se tornou meu melhor amigo por anos.

Já disse que não fui uma criança cuidadosa?

Fica também a menção honrosa ao belíssimo "Entre a Espada e a Rosa" da Marina Colasanti, conheci esse livro na biblioteca da segunda escola na qual estudei, essa biblioteca nem existe mais, porém continua sendo meu lugar preferido no mundo o lugar no qual fui mais feliz. Ano passado reencontrei esse livro e quando volto a ler suas histórias é como se eu estivesse novamente nesse lugar de paz e luz do sol no qual eu consigo respirar.


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Esse post pertence a Blogagem Coletiva "Livros que marcaram a minha infância" proposta pelo Momentum Saga  outros posts podem ser encontrados nesse link 

Fran, Sybila, desculpem o atraso na postagem, eu passei o dia todo selecionando mentalmente as coisas que iria escrever, o post ficou enorme, eu sou prolixa, o texto deve está repleto de erros, depois revisarei tudo e linkarei todos os posts :)

sábado, 21 de junho de 2014

Incertezas, pular em abismos, cair para cima ou da criação das asas...

Disponível Aqui

Várias vezes eu tenho dificuldade em olhar em volta ou deixar o botão realidade ligado por muito tempo. Mesmo hoje, mais de vinte oito anos após minha forçada chegada aqui, ainda me sinto deslocada, inconveniente, equivocada, perdida, dividida entre a suave impressão de ser insuficiente para as tarefas a mim atribuídas e a sensação de ainda não saber bem o que raios devo fazer aqui.

Um dia, em meio a um rito de passagem qualquer para a vida adulta me bateu na rosto um impacto de certeza que desceu ao coração. Mas essa certeza fugiu do meu coração, correu de mim. Eu tentei segui-la. Ela foi mais rápida, saiu enveredando por uma curva e depois outra e mais outra... Nunca fui famosa por meu senso de direção e no labirinto das ruas superpopulosas e intransitáveis das ideias perdi a frágil certeza.

Restou a dúvida.

Quando a única certeza que te sobra é a dúvida viver é algo como pular no abismo...

E de repente, não mais que de repente me veio a memória uma história que li na infância. A história contava de uma aldeia cujas mediações eram próximas a um abismo gigantesco do qual soprava em noites de inverno ventos poderosos. Uma das lendas da aldeia dizia que quem tivesse coragem de se jogar no abismo seria erguido de volta pelo vento.

Será que no abismo da dúvidas há vento?

Ou será que há apenas tempestades?

Em Recife os ventos são fortes o suficiente para inclinar os coqueiros, esvoaçar saias, embaraçar os cabelos e colocar pensamentos sensuais em cabeças desapercebidas do tempo... Desconfio que ele é insuficiente para impedir qualquer queda...

No entanto...
... como resistir a tentação do pulo?

E como é de costume já estou devaneando, sonhando acordada...
Já passa da meia-noite e estou lembrando de versos...

"Um pouco mais de sonho para aquecer a alma, 
Para alegrar os abismos do espírito.
Para dar à meia-noite as cores de uma tarde quente,
Enquanto não cessa  o cortante hálito gelado do inverno."

E em meio aos sonhos me ocorre que talvez pulando no abismo das dúvidas meu corpo finalmente pode "optar por cair pra cima"... Sempre se pode flutuar ou criar asas e improvavelmente no "por entre as nuvens" encontrar qualquer coisa de memorável "sentada no teto do mundo".

Talvez Ray Bradbury esteja certo ao aconselhar:

"Vá até a beira do abismo e pule.
Construa suas asas na descida."

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P.S.: Obrigada a @Sybylla_ do Momentum Saga por ter cedido a imagem. Mas de boas citações podem ser encontradas na fan page do Momentum: https://www.facebook.com/Momentum.Saga

Obrigada também ao Sahge (Luiz Carlos) por ter cedido os versos de "Dente de Leão no Vento" que foram utilizados no texto. Mais dos textos dele no => "Psicodellias"

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Minha Alma Gêmea...

Ontem eu fui assisti Malévola, um filme rico em efeitos especiais, pirotecnias e Angelina Jolie, porém o que me cativou no cativar não foi tudo isso. Na minha opinião, o ponto forte do filme é fazer pensar que o amor verdadeiro tem mais de um forma.

O beijo de amor, o ato de amor, pode não vim do príncipe encantado, do menino encantado, do homem o mulher dos seus sonhos. Príncipe e princesa podem ser apenas uma miragem, o amor verdadeiro pode morar na sua melhor amiga, na mãe, amigo cujo hobby é te irritar até a morte, no irmão, na irmã, no pai, nos tios que são heróis de verdade ou na tia que te acalentou em dias distantes da infância. E o mesmo vale para a alma gêmea. 

Reza a lenda que a alma gêmea é alguém do sexo oposto capaz de nos completar e com o qual nós poderemos casar e vive essa e muitas outras vidas. Blá! Total engano! Lorota de primeira.

Eu  encontrei a minha alma gêmea na figura da Michele Lima, ou Mi porque definitivamente sou intima. Eu me sinto privilegiada por ter encontrado minha alma gêmea. Eu posso morrer pobre/sem grana, mas me sinto mais rica que muita gente só pelas pessoas que encontrei pelas caminhos. A Mi em especial é o tipo de pessoa que não se acha fácil.

Me sinto privilegiada por poder desfrutar de sua companhia. Foi um golpe de sorte ter encontrado com ela nessas esquinas da blogosfera e tem sido um tipo de benção imerecida poder construir nos limites e possibilidades do dia-a-dia as bases e as estruturas de nosso afeto.

E hoje é aniversário dela e eu aproveito para agradecer a Deus pela vida dela! Como disse Dom Helder Câmara e eu não canso de repetir"É possível caminhar sozinho. Mas o bom viajante sabe que a grande caminhada é a vida e esta supõe companheiros. Companheiro, etimologicamente, diz-nos o dicionário, é quem come o mesmo pão."

Mi, muito muito obrigada:
Pelo seu companheirismo,
Por me deixar fazer parte de tua vida,
Por todos os momentos que partilhamos,
Por ser a prefeita querida,
Por me ouvir e me deixar te ouvir também!

É uma honra ser sua amiga e alma gêmea!
Te desejo o melhor todos os dias da tua vida!
Estou morrendo de saudades de te morder!

Eu te amo e gosto de te amar!
Perdoa meus erros de grafia táh?!?!

Morro de ciumes de você porque uma geminiana sem ciúmes é como o mar sem sal!
Te divido com a Aleska só porque também morro de ciúmes dela também kkkkk...

Amo essa foto!
Nós três juntas! #SaudadesImensas

sábado, 7 de junho de 2014

Sorvete, andanças no Recife Antigo e algumas coisas encontradas por lá! [Desafio 12 Lugares #05]

Em 1995 eu tinha nove anos, cursava a terceira série do "Ensino Fundamental 1", estudava no turno da tarde na Escola Gilberto Freyre localizada Alto Treze de Maio. De todos os meus anos escolares esse tenha sido o mais feliz.

Eu amava a Tia Rita, a sala, a vista para a praia de Olinda proporcionada pelos combogós da sala. Costumava terminar meus exercícios rápido porque a tia me permitia ficar olhando o mar ao longe e quase todos os dias tomava uma bola de sorvete de casquinha. O sorvete custava R$ 0,30, toma-lo era um ato ilegal, pois eu era proibida terminantemente de tomar qualquer coisa gelada, mas ele elevava meu humor melancólico e devaneante as alturas.

E eu fui bombardeada com essas reminiscencias de quase vinte anos atrás porque em Casa Amarela há uma sorveteria na qual há mais de 70 anos se produz vários sabores de sorvetes artesanais muito famosos eu eu fui lá provar o danado.


Realmente, o "Sorvetes Artesanais" merece toda fama! O danado é delicioso! E eu não sou uma pessoa fácil de elogiar comida não. Quem me conhece sabe o quanto sair comigo para fazer qualquer refeição pode ficar entre uma experiencia irritante e constrangedora. Mas, eu amei o sorvete de cajá e acerola. Tinha gosto de infância!

Sou péssima com fotos, bem se ver a carteira no fundo e o guardanapo #Aff

Como eu não cumpri o "Desafio 12 Lugares de Maio", acabei aproveitando a energia do sorvete e troquei a ida ao cinema por um passeio ao centro do Recife para adiantar o de Junho! Fui visitar o "Espaço Cultural dos Correios", lá tem uma "Sala Histórica" aberta a visitação constante daqui para o fim do mês escrevo sobre isso, mas por hora só preciso registrar que andar pelas ruas do Recife Antigo é muito legal.

Dei uma passada pelas Rua do Bom Jesus, a Antiga Rua dos Judeus! Já visitei a Sinagoga, mas daqui para o fim do ano perigo fazer isso de novo só pelo prazer de está lá e depois contar!


Encontrei com o Antônio Maria, autor do "Frevo nº 1 do Recife", um hino do nosso Carnaval, um simbolo dessa cidade antiga, complicada e tão amada que basta ficar longe dela por um curto período para desejar voltar!


E na volta ainda dei de cara com a sugestão criativa de "colar na rua os meus medos". Fiquei pensando quais são os meus medos!


Ah, o medo colado lá em cima era o seguinte:


Perto disso meus medos são insignificantes!
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Esse post faz parte do Desafio 12 Lugares do blog "Aceita um leite?
"

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Eu, o "I ching" e algumas notas de saudade...

Hoje, enfim, o correio entregou o edição do "I ching" encomendada há duas semanas atrás. Me peguei folheando o velho sobrevivente de um antigo império asiático perdido para sempre nas brumas do tempo e tentando compreender como posso aplicar sua velha sabedoria a minha vida...
"O rojão não ruge o tempo todo. Na ocasião própria, ele fica silencioso. Da mesma maneira, o homem sábio não se desgasta com ação e luta constantes. Há ocasiões em que o repouso e a recuperação são essenciais. Se necessário adapte-se a uma situação difícil." (17. SUI Discípulos, Tui sobre Chen/Lago sobre Trovão - A imagem).
Não, eu não sei jogar o "I Chig", a Tita jogou para mim quando estávamos no ônibus a caminho de Porto Alegre e meu folhear no livro também tem haver com uma tentativa de reencontrar as palavras que ouvi naquela ocasião. E embora esta não esteja sendo uma tarefa amarga tão pouco está sendo das mais fáceis.
"O progresso a partir de uma posição inferior deve ser feito apenas para alcançar alguma coisa, e não meramente para fugir dessa posição. Não há mal na simplicidade. Trabalhe com serenidade para conseguir sucesso." (LU Conduta correta, Ch'ien sobre Tui/Céu sobre Lago - 9 na linha).
"Cordialidade", "Estagnação", "Ação Conjunta", "Seguir Adiante", "Dedicação", "Tempos de Prosperidade", em síntese, como gerir situações corriqueiras da vida, como viver estados de humor, como obter serenidade vivendo são coisas sobre as quais versa esse livro milenar. Aos meus olhos ocidentais, ele emerge como um manual pratico de como existir no mundo em meio as diversas situações nas quais um ser humano pode se meter. O tipo de coisa boa de se ler antes de se tomar uma decisão difícil ou depois de tomar uma decisão difícil.
"A água de um lago, quando evapora, pode enriquecer a montanha nua que lhe fica acima, em vez de correr borbulhando do lago, quando ela transborda. Da mesma maneira, as pessoas precisam conter seus instintos naturais e desenvolver seu interior, de forma que uma personalidade equilibrada se desenvolva." (41. SUN Deficiência, Kem sobre Tui/Montanha sobre lago - A imagem)
Como tenho a impressão de já ter dito, ele é um sobrevivente, tem experiencia de mais de mil vidas embrenhadas em suas linhas e isso da a ele uma mistura de peso e leveza com uma aura de credibilidade por cima.

Pensando bem, não a toa, foi a Tita a primeira pessoa a me apresentar esse livro... Ela também tem em si essa mistura de peso e leveza misturada a uma aura de experiencia de vida, o tipo de pessoa capaz de ser fortalecer sem enrijecer. Como a Rynn, protagonista do livro "A menina do fim da Rua", solida, inteligente e tão diferente de qualquer outra criança da literatura.

A cidade na qual a Tita mora é Gramado, sendo essa o ponto final de "minhas aventuras pelo Sul". Tal como os outros pontos de minha andança, foi ótimo conhecer a cidade mágica. Nunca tinha ido a uma cidade de contos de fadas, com as casinhas tão bonitas, as pessoas tão educadas, as ruas tão belamente asfaltadas com direito a canteiros de flores pelos cantos.








Amei a Rua Coberta, a Igreja de Pedra, ou Matriz de São Pedro Apostolo, e o Mini-Mundo...







Mas, o legal mesmo foi ficar na casa da Tita... fazer as caminhadas com ela e com o Krucho depois da novela das seis, bater papo tomando chá gelado com cuca na companhia do Krucho e das gatinhas, apreciar a arte da Dona Coisinha, a Dona Dulce Hart, exposta por vários cômodos da casa inclusive no meu quarto, abrir a janela pela manhã e contemplar as araucárias traçando arcos e ogivas, as vaquinhas pastando, o verde, as montanhas...









E o gramado da casa da Tita no qual rolei, como havia prometido fazer realizando um sonho de infância...









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P.S.: Só para constar, trouxe do sul além das memórias e das fotos, doces, mel, geleia, cucas, roupas do brecho, os livros com os quais a Ana e a Tita me presentearam:


Entre os quais abramos um destaque especial para o "Dju-Dju, a joaninha", cuja autora é a própria Tita, pense em um charme de livro infantil todo feito em madeira. Todas as pessoas para as quais eu mostro ficam maravilhadas e algumas perguntam como faz... outras até dizem que sabem como a Tita faz para fixar as imagens na madeira... mas elas não sabem kkkk...


Indico a quem gosta de literatura que de uma olhada no perfil da Tita Hart no face, vocês vão ficar babando!

Ah, antes que me esqueça, a Ana, me presenteou com uma cuia, uma bomba e um quilo de erva, ando mateando regularmente aqui em Recife... Isso vicia.

Alias, mesmo agora nesse inicio de noite no Recife, enquanto escrevo esse texto, em meio a uma bagunça terrível a minha cuia está aqui me fazendo companhia.... e me lembrando de coisas boas... Me ocorreu agora que nas minhas próximas aventuras, além de uma toalha, a Bíblia e um livro, vou levar uma cuia, uma bomba e um pouco de erva...
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Ah, só para constar, fiz um video lá na casa da Ana, explorando a estante dela, quem quiser ver pode conferir clicando em "Vlog: O dia em que minha estante foi invadida".