sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Duas ambições eternamente insatisfeitas!

Pois é (ou seja, senta que lá vem leseira, quando eu começo o post com "pois é" podes crê que a Leseira vai ser braba), existem duas coisas que eu queria pode fazer e me pouparia uma penca de lágrimas salgadas.

A primeira é voltar no tempo:



Já pensou fazer os ponteiros do relógio voltarem e não dizer aquela palavra, passar directo por aquele corredor, dizer não em vez de sim, não comer aquela quantidade enorme de doces, não ir naquele lugar horroroso, não enviar aquele e-mail, não clicar naquele botão, não deixar aquilo acontecer? Pois é... Eu vivo pensando nessas ideias...


Há quem diga que não se arrepende de nada do que fez, eu me arrependo muito de ter feito um monte de coisas. Sei que a palavra, o tapa, até mesmo o amor e o ódio que se dá ou não, não voltam atrás, mas ia ser legal ter oportunidade de voltar no tempo e mudar algumas coisas.
A segunda coisa que eu ambiciono e que acho que também seria legal é arrumar uma formula Química para esquecer coisas e pessoas.

 

Da mesma forma que há quem diga que se arrepende do que não fez e não do que fez, há quem diga que as más, assim como as boas experiências, são o que nos forma, logo ambas tem seu valor, mas tem uma boa meia dúzia de coisas eu bem que gostaria de esquecer.


Não só umas boas meia dúzias de coisas, como uma boa meia dúzias de pessoas não iam fazer falta no tabuleiro das lembranças, eu abria mão bonito delas em prol de um pouco mais de paz de espírito.

Na falta de uma coisa e outra fico fico com essa formula ai em baixo, quer dizer, só com o café, por a neosaldina eu não arrisco (prefiro paracetamol). 


E de restou, vou dando tempo ao tempo, que reza a lenda que a memória é selectiva, que nela só fica aquilo que interessa. Será? 

Depois desse post doidão de inicio de madrugada começo a pensar que café demais faz mal ao juízo... Mas, não resisto e posto ele assim mesmo... meio doidão... afinal quem precisa de cachaça quando tem café na veia?!?! rsrrsr

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Para quem preenche os silêncios...

No começo do ano passado eu me graduei em História, minha maior expectativa durante o curso era me tornar uma professora de História, mas a vida as vezes vai por caminhos diferentes dos que a gente sonha ou espera de maneira que eu acabei me tornando uma pesquisadora em vez de professora.

Passei a dividi meu tempo entre a Educação Infantil e os arquivos da cidade, passei pelo Arquivo Público Jordão Emerenciano, pelas Igrejas Matriz (Boa Vista, Santo Antônio, São José), pela Cúria Metropolitana, pelo Instituto Histórico Geográfico.


Diferente da sala de aula o trabalho no arquivo é baseado em você com você mesma, solitário, calmo, você quase não sente o movimento dos ponteiros do relógio marcando as horas, minutos e segundos em que você larga tudo e mergulha no nascimento, vida e morte de outros.

Eu não me preparei psicologicamente para o arquivo, para a multidão fascinante de gente morta que volta a vida diante de você, fala, puxa você para a imensidão do passado e repentinamente emudece, silencia, não te diz mais nada, te sufoca e ameaça com o peso das impossibilidades fazendo lembrar até que ponto uma ausência pode ser atrevida.

Vista da Boa Vista, a partir do arquivo da Igreja.
Foi nessa solidão povoada, nesse barulho silêncioso que eu aprendi a amar a música de uma certa inglesa meio destrambelhada que na época era noticia mais pelos escândalos do que pela música. Enquanto eu procurava pelos vestígios dos mortos Emy preencheu com sua voz os silêncios.

Amy Whinehouse-Valerie

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Não sou bem o tipo que tem ídolos, não faço o tipo FÃÃÃÃÃÃ.... Mas, tinha apreço por ela, torcia para que ela conseguisse se equilibrar, para que viessem outras músicas... Torcia pela felicidade dela, para que ela não se tornasse tão cedo mais uma entre a multidão de pessoas que viram um nome no jornal, um registro em um livro empoeirado ou nas páginas virtuais da net.

Bem, a morte dela já não é notícia, o jornal já se cansou de falar curiosidades e blá... blá... blá... Mas, enquanto eu começo a voltar a rotina dos arquivos ela vem comigo e novamente sua voz ecoa nesse silêncio e me acompanha quebrando a modorra que cerca esse trabalho.

Pensando nisso eu senti vontade de escrever essa pequena anotação, tão fora de tempo. Não sei se estarei sempre pesquisando de agora em diante, quanto tempo durará essa rotina, se vingarei por fim como Historiadora, se vou conquistar um lugar ao sol nesse universo tão conturbado da produção em História, mas sei que sempre que ouvir Emy vou lembrar desse inicio de século XXI, dos meus 20 anos, do trabalho no arquivo e de como nem mesmo o tempo, esse fabuloso ladrão, consegue apagar determinadas memórias.

Vista do céu do lugar onde estou na Boa Vista...
E também eu preciso dizer meu último obrigada a essa fabulosa maluquinha que povoou nosso mundo, se daqui a 100 anos houver alguém fuçando na História de nosso tempo e essa pessoa repentinamente esbarrar nela, ou  ela esbarrar nessa pessoa (há quem diga que o documento nos encontra e não o contrario) espero que esse fuçador/historiador tenha sensibilidade para entender essa moça, sua música e seu presente, nosso presente.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Desassossegos...


 "A solidão desola-me;
a companhia oprime-me.
A presença de outra pessoa descaminha-me os pensamentos;
sonho a sua presença com uma distracção especial,
que toda a minha atenção analítica não consegue definir."

Fernando Pessoa
Livro do desassossego


Clara Schumann-conc piano 2

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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Sobre os ciganos...

Na minha época de graduação o "O lado negro do colonialismo" foi um dos temas debatidos em sala de aula, através, aliás, de um livro com o mesmo nome de onde saíram os artigos base para um dos trabalhos mais marcantes de minha vida de estudante.

O tema deste trabalho foi a Índia e a execução dele envolveu uma pirotecnia tão grande que, entre outras coisas, eu acabei conhecendo uma cigana e pegando uma roupa dela emprestada para fazer a apresentação vestida de cigana, afinal a história da Índia se cruza com a história dos ciganos de muitas formas.

Olha eu vestida de cigana, com cabelo solto e tudo (raramente solto o cabelo) em um daqueles clics surpresa, eu tirando os anéis e Jaqueline me abraçando, amo essa foto:


E eu lembrei desse episódio de minha vida escolar porque agorinha, (02:26 da madruga) acabei de abrir a página do Em quantos e ver o post da Sônia, lendo as linhas dela lembrei dessa ocasião e não resisto a tentação de roubar um pouco da beleza cigana para a minha caixa!

Para saber mais:

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Quando eu resolvi falar de filme \o/

"A Rainha Margot" foi um filme que vi com meu irmão em um daqueles momentos em que ele solicita meio sem querer querendo que eu o ajude no dever de casa... O detalhe é que ele está na Universidade!

Mas, tudo bem, eu acabei gostando do filme, achei interessante, como eu tenho uma implicância antiga e sempre renovada com o idioma francês assistir esse filme foi um ótimo exercício, nunca vi  a França ser retratada de forma tão sombria e perniciosa em toda minha vida e por fim resolvi escrever sobre isso lá no Em Quantos, não sou super fã de cinema, não saco nada dessa arte, só quis dá minha opinião e registrar o que achei bom e ruim, se tiver afim de conferir passa lá e qualquer coisa, critica, sugestão, correção, é só comentar \o/


segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Eick!

Desde que eu cruzei a barreira dos 20 anos eu me tornei além de uma "tia" na educação infantil, uma tia em potencial dos filhos de minhas amigas, não só porque algumas delas casaram, mas também porque algumas delas são mulheres mais maduras que eu e quando começamos a construir a amizade elas já estavam começando a vivenciar o sonho/pesadelo da maternidade.


E eu tenho sobrinhos de idades variadas, desde pequeninhos fofinhos, lindinhos, principes e princesas a adolescentes cheios de noia ciosos de meu apoio nas eternas pendengas com as mainhas e painhos... Gente, tem coisa que só Freud explica e só Jesus da solução!


Enfim, amo meus sobrinh@s, são fofos, inteligentes, alegram meus dias e acho que nosso amor é correspondido, mas não consigo acompanhar a infância deles de perto, a minha formação profissional misturada ao trabalho me consome o tempo e a disposição, é triste, mas é verdade.


Vejo pouco todos eles, PORÉM, com Eick, eu quero ser uma tia melhor, acompanhar mais, afinal minha história com ele tem sido um pouco diferente.


Eick é filho de uma amiga de trabalho cuja gravides eu acompanhei desde a dúvida, já que ela não planejou, eu lembro de quando Gô imaginou que o atraso podia ser gravides e dúvidou porque já fazia mais de 10 anos da última. Assim como também lembro  da alegria do marido dela, da festa da mãe dela, pessoa da qual sou absolutamente fã \o/, de todos os meses que se seguiram.


Sabe aquela coisa de vêr a barriga da mãe dele crescendo, vê ele deixando de ser um ser indefinido e virando EICK, acompanhar as angústias da gravides?!?! Pois é, até escrevi um post sobre isso aqui, a gravides de Goretti foi especial para mim também.

E teve aquele episódio no cinema que eu também contei aqui.


E[2] claro que quando ele nasceu eu corri para ir conhecer néh!?!? Isso foi no dia 20 de Junho, mas quando eu fui visitar esqueci a camera e não rolou fotos, então eu guardei essa experiência apenas nas páginas da minha memória, mas registro aqui que foi lindo, ele era tão pequenininho, tomava pouco mais que dois dedinhos de leite, uma coisinha tão frágil, tão linda.

Enfim, um mês depois, porque infelizmente meu tempo é curto e eu não gosto de abusar da hospitalidade das pessoas, eu fui vê meu sobrinho novamente porque visitar é preciso e eu desejo do fundo do coração acompanhar o crescimento desse pequeno.

Ele está tão lindo, tão fofo, tão esperto, tão gostoso, tão esfomeado, em um mês ele passou de uma chuquinha de leite para uma mamadeira de duas em duas horas! Que velocidade foi essa?!? E que aperreio quando está na hora dele mamar. Uma correria só, tem que ser rápido. Por outro lado, ele só chora pra mamar, no resto do tempo, além de dormir ele é atento, tem uns olhos que parecem ver tudo, brincar, ri pra gente... fica tão atento quando a gente fala com ele...


Como eu babei! Babei muitooooo... Porque babar é o melhor de ser tia! Peguei no colo, morrendo de medo, porque criança tão pequena, tão molinha, algo muito frágil e precioso que dá até medo, mas foi óptimo, ele até dormiu gostosinho no meu braço.

Ah, antes mesmo dele nascer eu já comprei os primeiros livrinhos dele néh! Gô contou que as primas dele vivem lendo as histórias para ele, desde pequeninho ele já táh no caminho da leitura \o/ Vou completar a coleção \o/

E para concluir, com a autorização da mãe, trago os melhores clics da minha segunda visita a um de meus amados sobrinhos, o que eu conheço desde que estava na barriga da mãe.

Olhos atentos conversando com a tia, ele tá pensando: "Eu conheço essa voz de algum lugar!"!
Todo esse choro é vontade de mamar!
Olha a mão na mamadeira, que charme! rs
A mamadeira é dele e ninguém tasca!
Olhem pro corpito e chorem!

Milagre da Vida - Cristina Mel

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sábado, 6 de agosto de 2011

Pandora...

Por esses dias a Cris do Cris Style® , cruzou com uma imagem de Pandora e lembrou de mim, achei isso tão fofo que não resisti a tentação de abrir uma postagem para essa imagem.

Pensei em escrever algo a respeito dessa história, afinal gosto desse mito. Quando o escolhi para me nomear nessa aventura da virtualidade lembreo que queria um nome diferente do meu, então procurei em minhas memórias por algo clássico, na busca pensei que se era para ser um nome clássico tinha que ser grego e se era para ser grego só podia ser PANDORA e assim foi, me juntei a multidão de pandoras que habitam a net e cáh estou sabe Deus até quando.

Só que, pensando em escrever algo sobre Pandora lembrei das palavras do Dilso lá do CRONUTOPIA no post onde nos conhecemos, acho que elas são mais que perfeitas para esse momento e essa imagem.



"A palavra PAN, em grego, significa tudo/todos/todas...; e DORA, também em grego, significa dons. O resultado dessa equação seria AQUELA QUE POSSUI TODOS OS DONS. A história encontra-se na obra do dramaturgo helênico Ésquilo em seu "Prometeu Acorrentado" (mas não vou contá-la aqui...) O importante é que o irmão desse deus acorrentado, Epimeteu (EPI, que quer dizer depois; e METIS, que pensa, ou seja o QUE PENSA DEPOIS) recebeu um presente dos deuses olimpianos... Conceberam uma mulher cuja essência recebeu um dom de cada um deles, sendo que Hermes/Mercúrio lhe doara algo próximo a curiosidade, daí a explicação de ela ter aberto a caixa que recebeu seu nome, pois foi criada e trazida junto com ela ao mundo dos homens. Isso foi um martírio tanto para Prometeu (PRO, que quer dizer ANTES; METIS, que pensa= O QUE PENSA ANTES) e para seu irmão Epimeteu, que ingenuamente recebera e se apaixonara pelo estratégico presente dos deuses."
_______________ 
P.S. [1]: Valeu Cris \o/ Obrigada pela lembrança!
P.S. [2]: Dilso, espero que vc não se incomode de eu ter usado seu comentário no post \o/
P.S. [3]: E sim, eu adoraria parecer com essa Pandora, sou tão sem sál nem pimenta... Aaaahhhh.... Todos os dons já é demais, mas bem que queria ter alguns dos dons da Pandora, especialmente os  ofertados por Afrodite.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Livros: um amor para vida inteira!


"Livros são os mais silenciosos e constantes amigos; os mais acessíveis e sábios conselheiros; e os mais pacientes professores."


"Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história."

Não sei se essas frases pertencem mesmo a esses homens, mas gostei delas, fazem todo sentido...

Não sei o que seria de mim sem meus livros, eles são meus amores, sem sombra de dúvida.

E sim, o computador é "O cara".

O Google parece ser cada dia mais a porta maravilhosa de onde todos os saberes podem sair.

A net é um mundo incrível onde pessoas, sonhos e desejos se  encontram, se controem e reconstroem em passes de mágica que em vez de plin fazem clic... 

MAS, redescobrindo a magia de Gaiman com Coraline; vibrando com Vagabond; reflectindo com Walter Benjamin; descobrindo Moçambique com Mia Couto; revivendo as verdadeiras novelas mexicanas escritas antes mesmo de existi México pelo dramático Shakespeare; me revoltando com a fome e a miséria do mundo com o socialista Solano Trindade ou relendo pela milionésima vez as Aventuras de Simbad constato que o livro é sempre O LIVRO e para ele não há substituto possível.


Uma vez Fernando Pessoa escreveu
:

"Ele morrerá e eu morrerei.
Ele deixará a tabuleta, eu deixarei os versos.
A certa altura morrerá a tabuleta também, os versos também.
Depois de certa altura morrerá a rua onde esteve a tabuleta,
E a língua em que foram escritos os versos.
Morrerá depois o planeta girante em que tudo isto se deu.
Em outros satélites de outros sistemas qualquer coisa como gente
Continuará fazendo coisas como versos e vivendo por baixo de coisas como tabuletas..."

Eu não sei, porém suspeito que esses versos ainda serão escritos em livros e ainda haverá quem se sente abaixo de tabuletas e os leia para alimentar seus sonhos, consolar suas feridas ou celebrar suas alegrias.

Quase esqueci de deixar o meu desejo de Bom Fim de Semana! 
Ah, espero que a imagem saia com glitter pq ele foi uma das coisas que mais me fez ri nessa semana rsrs... kkk... :-)


quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Se essa rua fosse minha...


Luciana Melo_Rappin'Hood - Se essa rua (Meu Tio Matou Um Cara)

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"Se essa rua fosse minha eu mandava eu mandava muito bem
Se a cidade fosse toda uma eu mandava...
Se essa rua fosse sua fosse sua (que que tem) eu
mandava era nada mal
Se a cidade fosse toda nossa só Carnaval
Se a essa rua fosse nossa, nossa!
Que parada irada se a cidade fosse amada por todo
mundo e cada (por todo mundo e cada)
Se essa rua fosse minha eu mandava eu mandava muito bem"






"... se a lua fosse minha mina se a lua fosse minha
eu te pegava (te pegava) com garra ...
com gana, com raiva, ete amava mina 
te amava
e a gente junta tudo 
e transformava a cidade em tudo aquilo que não é
E a gente junta tudo transformava
A cidade em tudo aquilo que não é
Organizada, com mais respeito e prazer
Prazer e respeito, o povo tem direito
Por isso eu rimo pro meu primo, segurando uma HK
apenas um menino
Rimo o policial que não se deixa comprar
Rimo o garoto que ninguém viu matar
Rimo pro trabalhador, rimo pro assassino
Rimo pra ti, pra mim e pro meu amor
Que ainda não vê saída, que não vê entrada
Rimo minha, rima dura e desesperada
Rimo pra tudo mina, rimo pra nada
Rimo pra tudo mina, rimo pra nada..."



Foto daqui

Palavra cantada-Músicas Infantis - Se essa rua fosse minha

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"Se essa rua, se essa rua fosse minha
Eu mandava, eu mandava ladrilhar
Com pedrinhas, com pedrinhas de brilhante
Só pra ver, só pra ver meu bem passar.


Nessa rua, nessa rua tem um bosque
Que se chama, que se chama solidão
Dentro dele, dentro dele mora um anjo
Que roubou, que roubou meu coração.


Se eu roubei, se eu roubei teu coração
Tu roubaste, tu roubaste o meu também
Se eu roubei, se eu roubei teu coração
Foi porque, só porque te quero bem."