Eu tenho uma teoria, alimentada por excesso de filmes e livros americanos, de que uma pessoa sabe que anda estabilizada e confortável em uma vida de solteira grau 10.000 quando começa a ser demasiadamente convidada para chás de fralda e casamentos.
Pois é, depois de em menos de dois meses ser comparecido para um casamento e dois chás de fralda eu começo a me convencer que sou uma pessoa orgulhosamente estabilizada em uma vida de solteira e para chegar a perfeição só falta sair de casa e ir morar sozinha.
A parte essa reflexão de inicio de post, eu sou apaixonada por minhas amigas e por meus sobrinhos e sobrinhas então não poderia deixar de registrar aqui esses capítulos de meus vinte e poucos anos. Como eles fazem menção a uma considerável gama de acontecimentos, decidi contar a história do casamento de Claudineia e Iran do qual eu fui madrinha.
Acompanhei alguns capitulo do namoro e do noivado de Clau, então quando ela decidiu casar achou justo me convidar para ser uma das madrinhas.
Como não sou uma pessoa habituada a me arrumar para ocasiões formais, o casamento de Clau representou uma verdadeira operação de guerra para mim começando pela coisa mais obvia do mundo, alugar o vestido, passando por fazer uma viagem de 4 horas para Garanhuns, até chegar ao dia da festa no qual eu tive que acordar as sete da manhã porque era o único horário disponível na manicure.
O problema é que ninguém me avisou que quando uma das madrinhas da noiva se hospeda na casa na qual a noiva mora ela tem que trabalhar duro e o resultado foi que, enquanto a noiva corria para resolver os detalhes de última hora do casamento, a madrinha aqui teve que receber metade da família do noivo, ir no mercado, colocar o almoço no fogo para uma pequena tropa e lavar pratos estragando as pobres unhas que a fizeram acordar as sete hora da manhã. Se não tivesse sido cômico, divertido e gratificante teria sido trágico.
Na verdade ter ajudado a Clau fez do dia do meu dia de madrinha algo pra lá de inesquecível e fiquei até bonitinha de madrinha. Valeu muito o esforço para está na festa e conhecer a família de Clau inteira, incluindo a sobrinha dela, coisa mais fofa do mundo. Geralmente não me dou muito bem com meninas, mas há exceções.
O casamento da minha amiga ninfa foi perfeito, o vestido dela foi digno de uma ninfa. Feito pela mãos da mãe dela, fez com que aos meus olhos ela parecesse ter saído de um conto de fadas e na hora da valsa eu me sentia olhando o baile da Cinderela do lado de dentro do desenho. Minha amiga estava tão linda que só de lembrar me emociono.
A minha foto não ficou das melhores, mas o sentimento para o qual ela me leva é o melhor do mundo, foi tirada um pouco antes do momento no qual os padrinhos e madrinhas se juntaram a ela na valsa... Nunca tinha dançado nada na vida antes, meu companheiro de valsa foi um par maravilhosamente tolerante, eu só fazia ri e estava embriagada de emoção.
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Eu e meu companheiro entrando na Igreja, ficou muito elegante essa imagem! |
E como se não fosse suficiente, na hora de jogar o buquê eu quase peguei o danado! Pois é, para minha surpresa o danado veio em minha direção, eu olhava e não acreditava, parecia um
delírio sonho...
Aliás, delírio sonho foi o que eu vivi nos 15 milésimos de segundo nos quais o buquê voou para mim e meus dedos chegaram a tocar nas flores. Juro que esses breves milésimos de segundos foram tempo suficiente para que eu me vice toda vestida de noiva correndo em uma praia deserta na direção de um cara empalitosado muito parecido com o Terry Crews (se é que não era o próprio), mas...
Quando eu estava prestes a chegar nele...
Catabum... Raquel pegou o buquê e detonou com meu
delírio sonho! Se eu não gostasse muito da Raquel, e ela não formasse um par muito fofo com o Rodrigo, eu teria ficado um pouco mais que emocionalmente abalada pela destruição precoce do meu
delírio sonho de contento com o lindo Tery Crews! Para ninguém dizer que estou mentindo, deixo a imagem do momento do abraço entre Raquel e Clau, demonstrou bem a alegria dela, acho que foi maior do que o meu desalento...
Ah, o post vai acabando por aqui, mas se vocês pensam que a festa de casamento acabou ai estão enganados... No outro dia ainda houve espaço para mais festa no sítio no qual minha amiga cresceu com direito a um novo bolo, muito mais comilança e chororó dobrado porque se não tivesse muitas lágrimas não poderia ser uma história na qual a Clau é a protagonista e eu sou parte do elenco.
Enfim, o casamento de minha amiga ninfa foi uma das experiências mais significativas desse início de 2013, dessa faze da minha vida, depois dos 25 antes dos 30, e talvez do conjunto dos meus dias. Desejo a ela toda a sorte, felicidade, amor e o mesmo tipo de presença de espirito que fez ela escolher como detalhe do look de casamento um sapato rosa de salto impossível.