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domingo, 30 de junho de 2013

Sonhos...

Uma vez há alguns anos atrás uma das professoras mais queridas que já tive fez a minha então jovem turma de aprendizes de historiadores e historiadoras a seguinte pergunta:

"O que move a História?"

Não foram poucas as respostas que surgiram: dinheiro, poder, fama, fortuna, ambição, cobiça, guerras, política... Enfim... no final de nossas suposições ela soltou a dela: 

SONHOS


Mas Sonhos???

Mas como assim sonhos???

E explicou, algo que segundo minhas memórias soou mais ou menos assim: A História é uma ciência que se preocupa com os feitos dos homens, e mulheres no tempo e antes de qualquer coisa os nós sonhamos... Dos nossos sonhos nascem nossos desejos e dos desejos todo o resto... politica, dinheiro, poder, fama, um bem maior, esperança... tudo começa nos sonhos.

Depois de tudo ela nos presentou com uma bandeja de sonhos de padaria! E nem preciso dizer que essa foi uma aula inesquecível e vez ou outra, ou vem e sempre, eu lembro desse momento lúdico nos mais diversos contextos.

Sempre quis registrar esse ocorrido aqui, pois acredito nessa ideia de minha ex-professora com nome e alma de pássaro. No entanto, só hoje chegou o momento certo para escrever sobre esse ocorrido.

Pois hoje estou com espirito de comemoração junto a uma de minhas queridas companheiras de virtualidade que está realizando um sonho, escrevendo um capitulo único de sua história.

A Sheila do blog "Cozinha de Mulher" fez publicar o seu primeiro livro, o "Sabores de A ao Z"resultado de uma blogagem coletiva ousada na qual ela percorreu sabores de países do globo terra indo do A ao Z descobrindo pratos possíveis de serem feitos por pessoas com ou sem muita experiencia com facas, panelas e fogão. Eu estou feliz com a Sheila e tenho que divulgar essa experiencia!


Eu não poderia deixar de felicitar, divulgar e festejar junto a Sheila esse feito enquanto desejo que todo mundo sonhe mais e melhor, sonhos individuais e coletivos e que ao acordar sejamos capazes de transformar nossos sonhos em realidade!

Escrever um livro, plantar uma árvore, ter filhos, colecionar livros, doar livros, viajar para longe, pesquisar, ser mais feliz na segunda-feira... até mesmo mudar o mundo.


terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Um casamento e dois chás de fralda - Uma das madrinhas da noiva!

Eu tenho uma teoria, alimentada por excesso de filmes e livros americanos, de que uma pessoa sabe que anda estabilizada e confortável em uma vida de solteira grau 10.000 quando começa a ser demasiadamente convidada para chás de fralda e casamentos.

Pois é, depois de em menos de dois meses ser comparecido para um casamento e dois chás de fralda eu começo a me convencer que sou uma pessoa orgulhosamente estabilizada em uma vida de solteira e para chegar a perfeição só falta sair de casa e ir morar sozinha.


A parte essa reflexão de inicio de post, eu sou apaixonada por minhas amigas e por meus sobrinhos e sobrinhas então não poderia deixar de registrar aqui esses capítulos de meus vinte e poucos anos. Como eles fazem menção a uma considerável gama de acontecimentos, decidi  contar a história do casamento de Claudineia e Iran do qual eu fui madrinha.

E a proposito, antes que eu fale sobre o casamento de Clau, é bom dizer que essa não vai ser a primeira vez que ela aparece aqui. Clau é a minha amiga ninfa sobre a qual falei em maio do ano passado e também é a amiga que me proibiu de contar de como "Fui a Garanhuns, não fiz nada do que queria fazer, mas ganhei uma coca-cola grátis".

Acompanhei alguns capitulo do namoro e do noivado de Clau, então quando ela decidiu casar achou justo me convidar para ser uma das madrinhas.

Como não sou uma pessoa habituada a me arrumar para ocasiões formais, o casamento de Clau representou uma verdadeira operação de guerra para mim começando pela coisa mais obvia do mundo, alugar o vestido, passando por fazer uma viagem de 4 horas para Garanhuns, até chegar ao dia da festa no qual eu tive que acordar as sete da manhã porque era o único horário disponível na manicure.

O problema é que ninguém me avisou que quando uma das madrinhas da noiva se hospeda na casa na qual a noiva mora ela tem que trabalhar duro e o resultado foi que, enquanto a noiva corria para resolver os detalhes de última hora do casamento, a madrinha aqui teve que receber metade da família do noivo, ir no mercado, colocar o almoço no fogo para uma pequena tropa e lavar pratos estragando as pobres unhas que a fizeram acordar as sete hora da manhã. Se não tivesse sido cômico, divertido e gratificante teria sido trágico.

Na verdade ter ajudado a Clau fez do dia do meu dia de madrinha algo pra lá de inesquecível e fiquei até bonitinha de madrinha. Valeu muito o esforço para está na festa e conhecer a família de Clau inteira, incluindo a sobrinha dela, coisa mais fofa do mundo. Geralmente não me dou muito bem com meninas, mas há exceções.


O casamento da minha amiga ninfa foi perfeito, o vestido dela foi digno de uma ninfa. Feito pela mãos da mãe dela, fez com que aos meus olhos ela parecesse ter saído de um conto de fadas e na hora da valsa eu me sentia olhando o baile da Cinderela do lado de dentro do desenho. Minha amiga estava tão linda que só de lembrar me emociono.


A minha foto não ficou das melhores, mas o sentimento para o qual ela me leva é o melhor do mundo, foi tirada um pouco antes do momento no qual os padrinhos e madrinhas se juntaram a ela na valsa... Nunca tinha dançado nada na vida antes, meu companheiro de valsa foi um par maravilhosamente tolerante, eu só fazia ri e estava embriagada de emoção.

Eu e meu companheiro entrando na Igreja, ficou muito elegante essa imagem!
E como se não fosse suficiente, na hora de jogar o buquê eu quase peguei o danado! Pois é, para minha surpresa o danado veio em minha direção, eu olhava e não acreditava, parecia um delírio sonho...



Aliás, delírio sonho foi o que eu vivi nos 15 milésimos de segundo nos quais o buquê voou para mim e meus dedos chegaram a tocar nas flores. Juro que esses breves milésimos de segundos foram tempo suficiente para que eu me vice toda vestida de noiva correndo em uma praia deserta na direção de um cara empalitosado muito parecido com o Terry Crews (se é que não era o próprio), mas...


Quando eu estava prestes a chegar nele... Catabum... Raquel pegou o buquê e detonou com meu delírio sonho! Se eu não gostasse muito da Raquel, e ela não formasse um par muito fofo com o Rodrigo, eu teria ficado um pouco mais que emocionalmente abalada pela destruição precoce do meu delírio sonho de contento com o lindo Tery Crews! Para ninguém dizer que estou mentindo, deixo a imagem do momento do abraço entre Raquel e Clau, demonstrou bem a alegria dela, acho que foi maior do que o meu desalento...


Ah, o post vai acabando por aqui, mas se vocês pensam que a festa de casamento acabou ai estão enganados... No outro dia ainda houve espaço para mais festa no sítio no qual minha amiga cresceu com direito a um novo bolo, muito mais comilança e chororó dobrado porque se não tivesse muitas lágrimas não poderia ser uma história na qual a Clau é a protagonista e eu sou parte do elenco.


Enfim, o casamento de minha amiga ninfa foi uma das experiências mais significativas desse início de 2013, dessa faze da minha vida, depois dos 25 antes dos 30, e talvez do conjunto dos meus dias. Desejo a ela toda a sorte, felicidade, amor e o mesmo tipo de presença de espirito que fez ela escolher como detalhe do look de casamento um sapato rosa de salto impossível.

sábado, 26 de maio de 2012

Minha amiga ninfa!


Eu vi a Wikipédia essa definição para ninfas:

"Muitas vezes, ninfas compõem o aspecto de variados deuses e deusas... as ninfas seriam fadas sem asas, leves e delicadas... Ninfa deriva do grego nimphe (Νύμφε), que significa "noiva", "velado", "botão de rosa", dentre muitos outros significados. As ninfas são espíritos, habitantes dos lagos e riachos, bosques, florestas, prados e montanhas."

Essa é a definição corriqueira, nós também encontramos uma definição semelhante nos manuais de história e derivativos, mas eu confesso que minha definição de ninfa passa pela minha definição de Claudineia. Pessoa querida, fofa, amiga para qualquer hora, inclusive para as horas de angústias existenciais e dramas mexicanos, minha especialidade néh amiga?!?!


Bem, hoje é o dia de minha amiga ninfa, Claudineia completar mais uma primavera e eu não quis e nem posso deixar de registrar aqui meus votos a ela!

"Amiga, que todos os seus sonhos se realizem, que haja paz em sua casa, que você possa ser feliz, e que mesmo em dias de tempestade você consiga enxergar A luz, que nossa amizade ultrapasse os portões da eternidade."


"Amiga, Deus te revelou a mim
Leva o meu coração contigo
Guarda o meu coração amigo"

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Para quem preenche os silêncios...

No começo do ano passado eu me graduei em História, minha maior expectativa durante o curso era me tornar uma professora de História, mas a vida as vezes vai por caminhos diferentes dos que a gente sonha ou espera de maneira que eu acabei me tornando uma pesquisadora em vez de professora.

Passei a dividi meu tempo entre a Educação Infantil e os arquivos da cidade, passei pelo Arquivo Público Jordão Emerenciano, pelas Igrejas Matriz (Boa Vista, Santo Antônio, São José), pela Cúria Metropolitana, pelo Instituto Histórico Geográfico.


Diferente da sala de aula o trabalho no arquivo é baseado em você com você mesma, solitário, calmo, você quase não sente o movimento dos ponteiros do relógio marcando as horas, minutos e segundos em que você larga tudo e mergulha no nascimento, vida e morte de outros.

Eu não me preparei psicologicamente para o arquivo, para a multidão fascinante de gente morta que volta a vida diante de você, fala, puxa você para a imensidão do passado e repentinamente emudece, silencia, não te diz mais nada, te sufoca e ameaça com o peso das impossibilidades fazendo lembrar até que ponto uma ausência pode ser atrevida.

Vista da Boa Vista, a partir do arquivo da Igreja.
Foi nessa solidão povoada, nesse barulho silêncioso que eu aprendi a amar a música de uma certa inglesa meio destrambelhada que na época era noticia mais pelos escândalos do que pela música. Enquanto eu procurava pelos vestígios dos mortos Emy preencheu com sua voz os silêncios.

Amy Whinehouse-Valerie

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Não sou bem o tipo que tem ídolos, não faço o tipo FÃÃÃÃÃÃ.... Mas, tinha apreço por ela, torcia para que ela conseguisse se equilibrar, para que viessem outras músicas... Torcia pela felicidade dela, para que ela não se tornasse tão cedo mais uma entre a multidão de pessoas que viram um nome no jornal, um registro em um livro empoeirado ou nas páginas virtuais da net.

Bem, a morte dela já não é notícia, o jornal já se cansou de falar curiosidades e blá... blá... blá... Mas, enquanto eu começo a voltar a rotina dos arquivos ela vem comigo e novamente sua voz ecoa nesse silêncio e me acompanha quebrando a modorra que cerca esse trabalho.

Pensando nisso eu senti vontade de escrever essa pequena anotação, tão fora de tempo. Não sei se estarei sempre pesquisando de agora em diante, quanto tempo durará essa rotina, se vingarei por fim como Historiadora, se vou conquistar um lugar ao sol nesse universo tão conturbado da produção em História, mas sei que sempre que ouvir Emy vou lembrar desse inicio de século XXI, dos meus 20 anos, do trabalho no arquivo e de como nem mesmo o tempo, esse fabuloso ladrão, consegue apagar determinadas memórias.

Vista do céu do lugar onde estou na Boa Vista...
E também eu preciso dizer meu último obrigada a essa fabulosa maluquinha que povoou nosso mundo, se daqui a 100 anos houver alguém fuçando na História de nosso tempo e essa pessoa repentinamente esbarrar nela, ou  ela esbarrar nessa pessoa (há quem diga que o documento nos encontra e não o contrario) espero que esse fuçador/historiador tenha sensibilidade para entender essa moça, sua música e seu presente, nosso presente.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Dia de festa, saudades e formas de eternidade!

Hoje foi um dia bastante festivo em minha igreja, o conjunto musical foi inaugurado, minha irmã faz parte dele e eu fui convocada a comparecer. Até ai nada de anormal, igrejas tem um calendário festivo grande, grande demais para o meu gosto, diga-se de passagem! O anormal foi que eu decidi me arrumar para a festa de forma normal para o padrão da minha igreja e de forma anormal para o meu padrão!

Incrível como as pessoas olharam pra mim hoje, muitas ficaram sem fala até. As adolescentes, naturalmente mais francas, quase deixaram o queixo cair e fizeram um auê daqueles rsrs...Foi muito engraçado, será que as meninas realmente pensam que nunca subi em um salto agulha na vida e que não tenho nem ao menos um vestido de noite decente no guarda-roupa? Fala sério!!!

A festa foi boa, constatar a reação das pessoas em relação a mim vestida em traje de noite também, mas no final enquanto eu conversava com mainha sobre a nossa igreja local, suas festas, seus problemas e soluções de repente sentimos o peso de uma ausência, a noite teve uma virada em seu sentido.

Ouvi em algum lugar que a morte é uma ladra, verdade, ela nos rouba definitivamente o que temos de mais caro e com o tempo, cada vez mais, começamos a perceber o quão caro é o bem que a morte nos rouba.

Agora estou saudosa de um dos meus amigos que a morte roubou cedo demais de todos nós, ele faz falta na hora da festa, mas faz mais, imensamente mais, falta no dia-a-dia, no cotidiano da escola dominical, nos culto de meio de semana, na rotina de cuidar das crianças, de fazer as coisas acontecer. Faz falta sobretudo na hora de conversar, filosofia, história, sociologia, alegrias, dificuldades, solidão e medo, com quantas pessoas ao longo da vida conseguimos juntar todos esses temas em um conversa???

Nesses momentos de falta é preciso se agarrar a algo que amenize a dor da separação, que ao menos por um pouco de tempo traga nosso ente querido de volta, nesse momento eu me apeguei  a alguns textos de meu amigo que foram publicados no Diário de Pernambuco.

Eu lembro quando eles foram publicados, do orgulho que sentimos, todos nós, a gente fez festa, eu disse a ele que aquela certamente era uma forma de garantir um pedaço de eternidade, já que os jornais vão para os arquivos públicos onde mesmo daqui a 100, 200 anos poderão ser lidos, se bem conservados, e com o recurso da net então, nem se fala!

Hoje, lanço mão dessa forma de eternidade que meu amigo conquistou para si, e compartilho um dos textos que foram publicados no Diário de Pernambuco, como ainda estou festejando o aniversário da cidade deixo aqui "O Recife(anos 50) e a pensão de Dona Bombom", atenua minha saudade ler as palavras e sim, posto pq a virtualidade era tema frequente de nossos papos, acho que Felis ficaria até satisfeito de saber que postei algo dele aqui, talvez até tivesse um blog também a essa altura do campeonato. Quem sabe?

O RECIFE (ANOS 50) E A PENSÃO DE DONA BOMBOM

Em meados do ano passado, fui presenteado por uma amiga jornalista com o livro do escritor pernambucano, Cícero Belmar: " Rosseline amou a pensão de Dona Bombom ". Logo, o título nos remete a uma interrogação: Quem foi dona Bombom? E Rosseline? De início, um exímio prefácio de Amim Stepple, jornalista e cineasta. Depois, somos presenteados com uma bela narrativa que nos remete a um Recife, até então, desconhecido: o Recife dos anos 50.
 
A obra retrata a história da vinda do cineasta italiano Rosseline, um dos maiores cineastas contemporâneos, considerado "um dos papas do neo-realismo italiano", um homem que viria ao Brasil, especialmente ao Recife, para filmar "Geografia da Fome" do sociólogo Josué de Castro.
 
No ano de 1958, Rosseline foi recebido no Aeroporto do Galeão - RJ, por Josué de Castro e por Pascoal Carlos Magno. Hospedou-se no Copacabana Palace. Semana depois, desembarcou no Aeroporto dos Guararapes, acompanhados pelo pintor Di Cavalcanti e por Josué de Castro. Em terra recifense, foi recebido pelo médico Jamenson Ferreira e pelo prefeito da cidade Pelópidas Silveira. Rosseline ficou hospedado no Hotel Boa Viagem. Num "tur" pela Veneza Brasileira, ficou encantado com as belezas naturais, pois durante o dia, Recife mostrava suas belezas naturais e turísticas, à noite, descortinava sua vida noturna, o bairro do Rio Branco era só vida e prazer, não dormia. O "Chanterclair" com sua belíssima arquitetura esbanjava charme e glamour aos mais aristocratas. Os menos favorecidos freqüentavam as centenas de pensões e bares aos redores, era a famosa "Zona". O Porto do Recife viveu dias de glórias. Os marinheiros americanos traziam produtos importados e trocavam por drogas e sexo. Era o Recife das lindas mulheres e dos mafiosos cafetões.
 
Durante sua estada na cidade, Rosseline foi convidado pelo Merchant Aloísio Magalhães e outro intelectual para conhecer a vida noturna . Dentre os pontos turísticos, a pensão / bar de Dona Bombom, uma senhora setentona, localizada na Rua do Rangel, próximo ao Mercado de São José. Por ser mais afastado, reunia rapazes de família e intelectuais ( Aloisio Magalhães, o professor aposentado Zenildo Cavalcante e o arquiteto Austro Camargo ) entre outros. Dona Bombom era uma mulher respeitada naquele meio, possuía as mulheres mais bonitas e formosas. Eram consideradas suas filhas. E um dos seus objetivos era arranjar casamento e marido para elas. Destacaram-se: Bianca e Bibiana, duas irmãs, conhecidas no meio como irmãs "Passarinhos". Rosseline, em sua visita à pensão, encantou-se por uma delas.
 
Rosseline visitou também o sociólogo Gilberto Freire, escritor do famoso "Casa Grande e Senzala" em seu sobrado em Poço da Panela em Casa Forte. Lá, o patriarca fez questão de receber a ilustre comitiva em seu belo jardim, cercado por mangueiras e pitangueiras. Uma recepção impecável, regada a bolo de rolo e licor de pitanga. Iguarias pertencentes à culinária da família Freyriana, eternizada em seu livro "Casa Grande e Senzala"."Rosseline amou a pensão de Dona Bombom", é uma obra belíssima , uma verdadeira retrospectiva sobre o Recife dos anos 50 e sua cultura, um livro para ser lido e relido à sombra de uma mangueira, degustando um saboroso bolo de rolo, tomando um delicioso licor de pitanga.

José Felismino
Professor e educador
Texto disponível em link

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Sabado: um dia para se emocionar!

Não! Chega!  Realmente, realmente hoje eu não sei por onde começar a "falar" o que preciso falar! Tou confusa.... Acontece que esse Sábado foi muito diferente, foi decididamente um dia diferente e cheio de coisas emocionantes em muito graus, tanto que eu não sei por onde começar, bem, talvez uma boa idéia seja começar pelo começo.

Então vamos lá, primeiro o que venho primeiro:

Pois é, eu tenho dois irmãos mais novos hominhos, um é devidamente consanguíneo, um aperreador da estrela, filho da minha mãe e do meu pai e um é adotado \o/. Trata-se de Renato, um amigo do meu irmão que foi chegando, foi chegando até que virou parte da família, tanto que quando chega aqui já vai entrando, se quiser água vai lá e pega, se não tem copo limpo ele lava o copo, se eu tiver de toalha saindo do banho não tou nem ai... Gostamos muito de Renato e acho que o gostar é mutuo. Mas, desde que ele começou a namorar com uma certa menina lá em Fortaleza (eu ouvir alguém dizer uma vez que cunhada não é família é karma: totalmente verdade) ele se distanciou fisicamente um pouco daqui de casa, porque agora tem dois empregos para poder juntar dinheiro e ir passar as férias com ela.

Ontem, ele apareceu aqui e foi aquela festa, aquele reencontro e eis que ele joga a idéia de ir para um rodízio de comida japonesa. Aí eu fiz charme e drama, não quis ir... não quis ir... não quis ir... não ia... Foi nesse ponto da história que Renato deu a tacada final e abriu a carteira e mostrou uma coisa que foi assim, muito inesperada. Bem ao lado da foto da mãe dele, da namorada e da avó tinha uma foto minha. Pegou pesado!!! Resultado, lá fui eu, Renato, Júnior e a namorada de Júnior ao japonês comer sushi, foi uma noite óptima, muito agradável.

E não acabou, chegando em casa, tranquilona, lá fui eu dá uma olhada básica nos blogs, na verdade eu gosto de certas rotinas e há alguns meses que faz parte da rotina dos sábados dá uma olhadinha no blog da Elaine Gaspareto, pq todo sábado ela indica aos seus leitores um blog diferente e sempre gosto das indicações dela.

Ai tomei um susto, eu sou muito mole prá essas coisas e ouvi uma pessoa cuja opinião eu respeito tanto falando tão bem de mim, emocionou lá no fundo, naquele lugar onde as lágrimas de felicidade brotam e os sorrisos de alegria são produzidos. Foi  uma leitura assim linda \o/.

Estou entalada de alegria até agora, fui dormir nas nuvens, encanta... encantada... encantada...


Admirável mundo novo que possui gente assim como a Elaine que está tão longe geograficamente, mas consegue está tão perto dos seus leitores e é tão generosa em suas atitudes que a gente só pode dizer:


quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Uma lembrança e um aniversário!


Eu lembro do dia em que essa foto foi tirada, eu tinha quase oito anos e Rafa está de olhos esbugalhados porque todos estamos gritando feito loucos de alegria e tudo o mais... Ela tinha acabado de levantar a cabeça pela primeira vez... Caracá... esses bracinhos fizeram força para levantar essa cabeça e esses olhos nos perguntam "qualé o que vcs tem ein? Que agunia é essa?"

Não é nada! É que minha irmã caçula sempre assim, impressionantemente, faz coisas quando a gente menos espera!

Da primeira vez que ela levantou a cabeça para dizer a gente que era mocinha e podia fazer isso até hoje lá se foram 18 anos... e eu lembro de quando ela era uma bebezinha perfeitamente calma, silenciosa, branquela, careca, difícil de adoecer e de chorar... ela cresceu um pouco e as vezes eu não entendo isso... enfim... troquei todas as minhas bonecas por ela e não me conformo que tenha crescido tão rápido rsrsrsrs...

Enfim, só queria dizer: Feliz Aniversário Rafa... Muitos anos de Vida! Sinto saudades de quando vc era assim pequenininha...


quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Mudanças no visual do blog, aniversários e promoções...

Pois é, eu inventei de brincar de testar mudanças e acabei mudando todo o blog, quase tive um troço quando percebi que não poderia retornar ao modelo antigo... Pensei em pular de um pé de coentro, pensei em me afogar em um copo d'água ou em me enforcar com uma linha de costura, porém, no entanto, todavia terminei ficando do jeito que estou  e o blog mudou de cara... Detesto mudanças bruscas de estetica... E tenho que comentar isso, pq tenho esperança de mudar quanto a essa aversão a mudanças... rsrsrsr... A frase ficou estranha, mas é por ai mesmo...

No mais, quero divulgar duas promoções por essas bandas e isso não é só pelo divino gosto de ter direito a mais um número no sorteio da Elaine ou para fazer uma coisa que a Di me sugeriu... mas sim pq vou aproveitar para falar desses dois espaços virtuais que são especiais para mim.

Primeiro a Elaine, o Casinha de Taipa está fazendo 1 aninho, huhu... e a Elaine fez promoção... e é super fácil de participar, para saber como Clique aqui e veja!!!

E já que estou falando da promoção vou aproveitar e vou falar da Elaine e do blog dela. A questão é que essa caixa é mais antiga que a caixa da Elaine, esse blog vai fazer dois anos, mas durante o primeiro ano do blog ele só teve uma postagem, é que eu escrevia e não publicava, ficava tudo na caixa como forma de rascunho... só comecei a publica realmente por aqui a partir do segundo ano do blog, mas só peguei impulso para levar a experiência de ser blogueira ao observar como a Elaine levava a experiência de ser blogueira a frente... a medida que eu via os caminhos do Casinha de Taipa fui aprendendo a dar caminho a minha Caixa, o que tem sido uma ótima experiência, narrar minhas histórias e registrar meus caminhos é algo que tem peso em minha vida... a festa da Elaine é minha festa!!!

Parabéns Elaine!!!!


Outro blog em festa é o blog da Di, o Mãe Bipolar e filha Jacaré, a Di eu conheço apenas virtualmente e a relativamente pouco tempo, mas acompanhar o blog dela tem sido uma experiência e tanto para mim, é que ela se conduz com a Rebeca de uma forma parecida com a que minha mãe se conduz comigo e com meus irmãos, então a medida que eu acompanho a experiência dela com a maternidade é como se eu encontrasse com minha própria mãe, mas nova e vivendo essas experiências... Muita e muitas vezes o que a Di vive com Rebeca eu já ouvir mainha dizendo que viveu comigo ou mesmo a vi vivendo com Rafael ou Rafaela, e acho que tenho dito a ela que reencontro minha mãe, suas neuras, presentimentos e derivativos nela.

É uma experiência viajada ler seu blog Di, acompanhar o passo-a-passo dos episódios que rondam a sua relação com sua filha é massa, as vezes digo que te vendo chego a conclusão de que mãe é tudo igual, na verdade não é... cada mãe é uma, mas todas as mães tem pontos em comum... muitos pontos que as vezes, aos olhos das filhas fazem com que elas pareçam iguais.

E se a Di teve que dribla mil dificuldades e medos para ser mãe não foi diferente com mainha, mas essa não é uma história que eu goste de contar... Para que a Di possa entender, basta dizer que eu sempre  questionei de mim para mim mesma até que ponto foi bom para mainha ter uma filha naquele momento especifico, o quanto eu roubei inúmeras possibilidade dela e se não seria melhor ela ter dado outro rumo a vida dela que não a maternidade, se ela não deveria ter sanado a tristeza dela por outros caminhos. Quando leio as palavras da Di entendo que talvez eu esteja pensando um monte enorme de besteiras.

Parabéns a você também Di!!!

Para saber como participar da promoção do Mãe Bipolar e Filha Jacaré basta clicar aqui!!!


Valeu meninas... Parabéns e que possamos continuar nos encontrando por esses caminhos e descaminhos...

domingo, 12 de setembro de 2010

O que me faz feliz!

Bem, eu tenho um fraco por Blogagens Coletivas e também tenho um fraco por convites... então a Sandra do blog Curiosa resolveu me convidar para celebrar como ela o aniversário do blog participando de uma blogagem coletiva, e bem... eu não resistir néh???? Não posso me fazer de rogada e cá vou eu em mais uma aventura!



Bem... a ideia é falar sobre O QUE ME FAZ FELIZ!

Então digo logo, ser convidada a participar de uma festa me faz muito feliz... participar ainda mais... me faz feliz acordar e sentir o sol no meu rosto, subir a escadaria e ver o mar e o horizonte sentindo a brisa que chega até aqui... me faz feliz chegar no trabalho e ser recebida por abraços e beijos dos meus bebés, me faz feliz as minhas alunas aguniadas (aguniadas com u mesmo, que é para da ênfase) me abraçando, me beijando e me chamando de tia Jaci e depois se arrependendo e dizendo só Jaci... Me faz feliz ter amigos próximos e distantes, mas amigos, me faz feliz olhar meus irmãos (os de perto e de longe) e saber que posso confiar neles em tempos de sol e de chuva, me faz feliz encontrar nas paginas amarelas dos livros centenários as histórias das pessoas que viveram e morreram nessa cidade, me faz feliz receber dinheiro no fim do mês, me faz feliz ter um nome limpo, me faz feliz poder abrir minha Bíblia e ter fé em algo, me faz feliz ter um Deus a quem pedir, agradecer e conversar...

E Sandra, me faz muitoooo, mas muito feliz mesmoooo, te desejar felicidades e participar da sua festa!!!!

Que venha muitoossssssss, mas muitossssssss mesmo, aniversários para o Curiosa e todos os seus blogs, e não esqueça de me convidar para todas as festas...

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Ao Amigo Distante


"E ao te ver tão longe
Dói mais que muito
Um pedaço grande do coração tirou
E levou pra longe...
Eu ainda te amo demais
Te amo
Amigo"