terça-feira, 3 de julho de 2012

Meu romantismo combina com chapéus!


Quando a Irene falou da blogagem sobre chapéus eu tive a ideia na hora de falar sobre o romantismo que os chapéus me inspiram, mas cometi o erro de não transformar a ideia em ação e perdi o dia da postagem. No entanto, mesmo passada a data eu ainda quero falar disso.

Em dez entre dez dos meus sonhos românticos quando o príncipe encantado aparece eu estou com a minha melhor cara de heroína de romance da Jane Austen com um lindo chapéu não tem jeito. Tanto que um dia desses em uma loja de conveniência uma amiga minha flagrou em um clique um desses momentos voadores.


Saca o sorriso bobo de quem ta se sentindo a Elizabeth Bennet! Pois é, a pessoa ler uma penca de romances açucarados e fica assim boba só porque colocou um chapéu rosa na cabeça!!!

Enfim, para não ficar só com minha cara de boba sonhadora mostro algumas das personagens de Jane Austen, todas com seus chapéis mostrando que meus devaneios não são tão infundados assim!


Elizabeth Bennet, de Orgulho e Preconceito!


Emma, que é mimada de doer, mas é a mais fofa das heroínas.


Anne Eliot, a minha preferida atualmente.


As irmãs Marianne e Elinor Dashwood


As irmãs Bennet no filme Orgulho e Preconceito.

Bem, esse post deveria ser parte da "Blogagem Coletiva: O Mundo dos Chapéus" proposta pela Mamyrene em comemoração aos seus três anos.

domingo, 1 de julho de 2012

Com o pé em casa!!!

Antes de começar esse post tenho que agradecer aos meus companheiros de virtualidade pela força que sempre me dão nesse processo de produção e escrita da dissertação a pós não seria a mesma sem o apoio... Sempre que compartilho uma angústia aqui recebo apoio de vocês e isso é muito bom!

Há momentos nos quais temos a faca e o queijo nas mãos, mas ainda assim nos falta um apoio para fazer o serviço ai precisamos de amigos para da aquele empurrão básico, aqui entre os mares da virtualidade eu vez em sempre encontro esse apoio básico. #Obrigada

Sim, voltando ao trabalho, a apresentação foi ótima, eu fiquei um pouco nervosa, como de praxe, mas tudo correu muito bem. As professoras que coordenavam as apresentações eram da Universidade Federal da Paraíba. Elas elogiaram meu trabalho e um grupo de alunas da UFPA que pesquisa o mesmo tema veio ver minha apresentação e nós conseguimos trocar idéias. Como é bom encontrar pessoas com as quais a gente compartilha interesses néh?!?!

Mas, o ponto alto da minha ida ao Piauí foi decididamente o encontro com a Vaneza com Z, depois de cumpri meus compromissos acadêmicos cheguei na pousada pulando, arrastei minha mala e fui embora para Parnaíba ser recebida pelo seguinte cartaz:


A parte o fato dela ter dito posteriormente que eu sou mais baixinha do que ela esperava e eu ter ouvido por trás dessa frase um "e também mais gorda!" o encontro foi ótimo.

Desvirtualizar uma amizade é uma experiência intrigante, em questão de minutos você compartimenta em um corpo quilômetros de conversas, sonhos conjuntos, compreensão mutua construída longe da concretude da vida cotidiana e próxima ao coração.

É muito bom encontrar alguém com quem você compartilha sonhos e pesadelos por tanto tempo e compartilhar com essa pessoa além da cumplicidades das confidencias trocadas por e-mail e blogs o calor de um abraço, a alegria dos sorrisos, a dor das lágrimas, a expectativa da chegada, a angústia da despedida e a promessa de um reencontro.

E sim, eu estou falando da Vaneza e não do Wolverine com o qual apareço na foto! Mas gente ele néh lindoooo!?!?!? Pessoalmente é mais eu juro!!! Deu vontade de trazer comigo na mala, mas a Vaneza não ia achar essa ideia legal, afinal ela também tem um vinculo afetivo com esse lindo!!!

Enfim, conhecer o Piauí foi ótimo! E essa Pandora voltou com para casa com a mala super cheia!

Cheia de livros, adquiridos na universidade abordando aspectos de meu interesse sobre o Piauí:


Cheia de versos sonoros que escuto agora através dos cds do Validuaté. Mesmo a Vaneza sabendo que não sou bem um animal musicalizado, assim que entrei em sua casa ela me deu esses dois cds:


Cheia de risos, como os que nasceram quando vi esse cartaz:


Gente só uma pessoa com TOC mesmo para corrigir pessoalmente o cartaz dos outros! Sim essa crase foi posta ai pela Balzaquiana com Z e eu tive que fotografar! #AnaPodeRir


Mas, talvez o que mais ocupou espaço na minha mala tenha sido os sonhos que essa Pandora compartilhou com aquela Balzaquiana enquanto caminhavam olhando o sol se por em uma praia localizada bem a esquerda do Paraíso.


"Já é tempo de sair do lugar
Já é tempo da tristeza acabar
Já é tempo de sair do lugar
Já é tempo da alegria girar
Pra ver se fica bem"

terça-feira, 26 de junho de 2012

Com o pé na estrada!!!

Eu confesso, uma das coisas que mais gosto na vida é colocar o pé na estrada. Não sei bem porque mais sempre que deixo Recife rumo a algum lugar sinto misturada a tristeza e preocupação da despedida uma sensação de satisfação enorme.

Confesso que até pensei em fazer o trajeto Recife - Teresina de avião, mas calculando melhor desisti e optei, para desespero do meu pai que morre de medo dos perigos do Sertão noturno, pelo ônibus.

É que no ônibus eu tenho o prazer de me sentir avançando rumo a meu destino e a cada passo enquanto fito a caatinga me entrego mais e mais a meus pensamentos, sonhos, frustrações, medos e pesares.

Pode parecer estranho, mas eu sinto que precisava dessas 14 horas que a viajem do ônibus me ofereceu. Mesmo quando cheguei ontem em Teresina, totalmente dolorida, contemplando esse céu vertiginosamente azul e sentindo esse calor de mil sols percebi que essa escolha foi a melhor que eu poderia ter feito.

Hoje, passei a manhã assistindo dois outros historiadores falando de suas pesquisas. Um falou sobre uma comunidade hippies na Bahia e o outro de como os operários do bairro do Horto Florestal enquanto construíam a malha ferroviária de Belo Horizonte construíram também uma cultura Cultura Ferroviária.

Curtir muito a proposta de casar história e antropologia para falar da comunidade Hippie, assim como morri de inveja da serenidade com a qual o pesquisador mineiro falou de seu objeto de estudo, suas fontes, seus referenciais teóricos, seus resultados no caminho da pesquisa.

Depois de tudo quando comentei isso com a paulistana que em 24 horas se tornou minha amiga de infância ouvi ela dizer: "Esse é o jeito dos mineiros, já os nordestinos são afobados." #EuRi Sou afobada, somos afobados, a analise dela foi perfeita!

Amanhã é minha vez de apresentar meu objeto de pesquisa, minhas fontes, meus resultados, cruzemos os dedos para que tudo corra bem que minha afobação natural de lugar a alguma serenidade.

E sim, depois de tudo, seja qual for o resultado pego minha mala e dona Vaneza com Z que me aguarde em risos ou em prantos espero seu abraço amigo viu!
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P.S.: Tentei postar algumas imagens do meu trajeto, da cidade, mas não consegui, a net aqui tá péssima... Na volta quem sabe em casa, com a net menos ruim e consiga!!!

domingo, 24 de junho de 2012

Data Marcada - Blogagem Coletiva: Corpo de Mulher


Como escrevi no post anterior, a Aleska me convidou para participar da Blogagem Coletiva: Corpo de Mulher, mas não tinha fechado a data, como algumas pessoas se interessaram, agora que ela fechou a data, vai ser dia 21 de Julho, resolvi fazer novo post com os detalhes explicativos dela! Pois quem gostar da ideia pode se preparar adequadamente sem surpresas!



Chamada para blogagem coletiva no dia 21 de julho


"Esse ano, quero chamar vocês de novo para falar sobre o corpo da mulher. Não é novidade para ninguém que a maioria das mulheres se sente gorda, mesmo que na realidade não seja. Essa falta de uma imagem real sobre si mesma mostra o quão pouco a pessoa se ama, e isso é preocupante.


Há vários fatores externos também que contribuem para isso. O fato das roupas estarem com formas cada vez menores (forçando o tamanho 42 a virar 44, e o 44 em 46) é uma grande pressão em cima de nós, já que a roupa é algo essencial para a mulher se expressar.Há quem diga que isso é um boicote dos estilistas gays para enfeiarem as mulheres, mas eu acho que por trás disso está um indústria que faz de tudo para comermos cada vez mais gordura e irmos para uma academia nos matar para entrar num manequim 38 (que é o antigo 36) e terminar acabando com nosso amor-próprio em meio a tanta instabilidade (comer o que gosto até explodir ou parar de comer?).

Por que não se investe no bem estar das pessoas, incentivando-as a comer moderadamente e fazer as coisas num ritmo mais leve? Porque se não for num ritmo acelerado, o Capitalismo não funciona. Entretanto, está em nossas mãos modificar esse sistema. Diga não, faça diferente e chame suas amigas(os), filhas, irmãs para esta blogagem e ajudemos umas as outras a melhorar nossa qualidade de vida! Uma pessoa gritando sozinha não aguenta e é pisoteada, mas uma passeata chama atenção, então façamos dessa blogagem, uma passeata virtual! Vamos nos ajudar muito!

Pretendo fazer essa blogagem no dia 21 de julho. As postagens são livres, vocês podem fazer da forma que quiserem, mas não fujam do tema Corpo de mulher."

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Corpo de mulher...

Quando eu abrir esse post minha intensão era colar aqui o texto que a Aleska escreveu no seu Diário de Bordo, no qual ela propõe uma blogagem coletiva, mas embora eu realmente vá falar sobre essa proposta dela só pensar nessa proposta me trouxe a memória uma situação que vivi a uns dois anos atrás que se relaciona justamente com meu corpo de mulher.

Há cerca de dois anos atrás Midian resolveu casar e me convidou para ser a madrinha e como madrinha eu tinha que pensar em vestido, cabelo, sapato e derivativos, afinal, casamento na Igreja requer uma produção e tanto...

No dia da primeira prova do meu vestido de madrinha lembro que entre as peças disponíveis havia um vestido rabo de peixe verde idêntico a esse vermelho ao lado, eu resolvi prova-lo por insistência da moça que estava nos ajudando.

O surpreendente foi o susto de me olhar no espelho com aquele vestido, me estranhei em meu próprio corpo, minhas próprias formas... Voltando a postagem que fiz nesse dia pude relembrar meu estranhamento em relação a minha imagem e achar isso muito louco.

É louca a relação que a mulher ocidental tem com seu corpo, é louco os efeitos que essa relação causa a nós mesmas e talvez seja urgente a necessidade de pararmos para pensar a respeito disso.

Para mim, pessoa que se relaciona de maneira paranoica com meu próprio corpo, o convite da Aleska é muito conveniente estando desde já aceito.

Quem se interessar pelo tema, achar conveniente pensar a respeito e expressar suas impressões em seu blog sinta-se convidado a clicar no link abaixo e ir lá no blog dela, conferir a ideia e entrar na turma.

Todos e todas serão bem vindos!!!