quinta-feira, 9 de junho de 2011

Educação em tempos pós-modernos: isso deprime!







By Quino.
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Ia postar outra coisa, mas cheguei em casa e ao abrir meu e-mail dei com essa gracinha, já é a terceira vez que um amigo meu me envia essa reflexão... Bem, é um sinal dos céus... Compartilho com vocês essa angústia, cada vez mais me vejo em um mundo de valores muito malucos.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Um convite surpreendente.


Domingo passado eu recebi um convite surpreendente e não, não foi para uma festa de casamento, um chá de bebê ou uma festa de aniversário.

O convite que recebi foi para integrar a equipe do "Em Quantos" e sim, confesso, tremi... Afinal as pessoas que integram esse espaço não são de brincadeira não violão.

Lá escreve a Sônia Cristina que conta a História de Santhiago e contando essa história nos ensina como se pode viver a vida mesmo quando essa nos prega grandes peças.

Também tem a Beth Lilás, a Mãe Gaia.

O Cacá, do Uaí, Mundo? O blog do Cacá, um escritor certeiro, cujo livro eu ganhei lá na Elaine! \o/

A Silvia Cristina, do Meu lado contido, blogueira que além de escrever muito bem obrigada, ainda saca tudo dessa tecnologia que faz o blog funcionar.

O poeta Moacir Eduão, uma pessoa singular, que se permite não ter perfil, ele diz apenas que:

"A única coisa que desloca o meu rosto é uma imagem poética.
Meu perfil, portanto, é tudo que eu fito.
E nada que eu fito me conhece, ou me faz alvo."

A Giuliara Martinelli a dizer "o indizivel ao se chocar com os limites da linguagem.".

E agora também eu me junto a essa equipe que é o "Em Quantos", lembrando que:

"Em quantos rima com cantos, contos, talentos e encantos...
Assim nasce este blog, da união de alguns sonhadores, dispostos a dividir sonhos, idéias, arte, amor, sentimentos e sobretudo a vida na mais pura essência, na sua forma simples porém verdadeira de ser."

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Engraçado, nos últimos dias eu ando precisando dá um tempo na actividade diária de blogar, não por tristeza ou melancolia, que se eu fosse deixar de fazer algo por esse motivo eu ia está perdida (mais do que já sou usualmente), mas por falta de tempo mesmo... Ai a Sônia vem e me faz um convite desse... rsrsrs...

Ironia da vida... Sou um caso perdido... 1000 a Zero para a blogosfera \o/ Perdi \o/

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Quando não fugi para Pasárgada...

Acho que vez ou outra todo mundo tem vontade de sumir, ser engolido pela terra, deixar tudo por fazer... evaporar... e não é apenas uma questão de querer fugir de uma situação, as vezes eu quero mesmo fugir de mim... o que também não me parece algo muito incomum.


São momentos em que tudo o que eu queria era poder fugir para algum lugar onde houvesse mais paz externa de maneira que a paz interna tivesse alguma chance de aflorar... Talvez algum paraíso perdido, um Edén, algo tipo a Tir na nóg dos irlandeses, onde não há velhice, nem dor, nem doenças, uma Jerusalém, em cujas ruas "se ouve o som da harpa de Davi" ou mesmo a boa e velha Pasárgada, afinal já dizia Manuel Bandeira:

"Vou-me embora pra Pasárgada
Em Pasárgada tem tudo
É outra civilização"

MAS, no meio das confusões que me fazem querer desaparecer dei de cara com um sujeitinho diferente de tantas coisas que eu já vi; Entre a multidão de livros, artigos e textos a ler eu encontrei com Ovídio Martins, um poeta cabo-verdiano arretado que lutou pela independência de Cabo Verde e faz qualquer um vibrar com versos algumas vezes até agressivos de tão diretos. Ovídio Martins me sacudiu quando encontrei com ele nas linhas e curvas da história que a literatura desenha, de maneira que faço coro com ele, me agarrarei as pedras e ervas e não vou a lugar nenhum, nem mesmo para Pasárgada.

Anti-evasão
Ovídio Martins

Pedirei
Suplicarei
Chorarei
Não vou para Pasárgada
Atirar-me-ei ao chão
E prenderei nas mãos convulsas
Ervas e pedras de sangue
Não vou para Pasárgada
Gritarei
Berrarei
Matarei
Não vou para Pasárgada

 
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Mais sobre Ovidio Martins:

sábado, 28 de maio de 2011

Eu queria ter nascido gato!



 

"Nós, gatos, já nascemos pobres
Porém, já nascemos livre"
(Enriquez/Bardotti/Chico Buarque)



"Em tempos antigos os gatos eram adorados como deuses;
eles não se esqueceram disso." 
 (Terry Pratchett)