terça-feira, 15 de junho de 2010

Ridiculas cartas de amor...

O dia dos namorados é uma data sem significado para mim, minha língua é tão afiada que grande parte dos rapazes namoráveis que me conhece na duvida preferem ficar só na amizade e eu nunca escrevi uma carta de amor, embora deva admitir que já recebi algumas, por incrivel que isso possa parecer!!!

Sim, minha vida  afetiva é um caus, eu adoro resmungar e sim já tive meus namogados, namorados. A experiência do namoro não foi tãoooo frustrante assim, eu é que tenho um gosto abusivo para um resmungo, além de uma estética que não ajuda, embora minhas amigas digam que eu exagero na baixa alto-estima também, mas elas são minhas amigas, a opinião delas não conta rsrsr... E realmente, hoje eu estou de muito bom humor... espero que isso dure por mais algum tempo, Deus sabe que eu vou precisar de humor nos próximos dias.

Enfim, ainda não chegou na minha vida o tempo de escrever as ditas, nas palavras de Fernando Pessoa, "ridículas cartas de amor", lembro dos versos de Fernando Pessoa:

"Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas."

Mas, a parte a questão de serem "ridículas" todos queremos ter a dádiva de um dia poder escrever uma carta de amor, a dádiva de ter a quem dedicar uma carta de amor, uma carta linda, suave, emocionada, que fale de nossos sentimentos com intensidade, verdade e toda suavidade do mundo. Esse sonho acompanha homens e mulheres, senão desde que a escrita foi inventada, ao menos desde que ela passou a ser usada pelos poetas românticos no século XIX.

De toda forma, o sonho do amor romântico, meu orgulho e minha língua afiada são parte do meu karma particular, gostaria que uma coisa  não excluísse a outra, mas venho percebendo que isso é difícil... são  coisas aparentemente incompatíveis, aparentemente apenas, pq eu ainda não desisti de viver um grande amor... Ora... ora... sou uma gordinha romântica!!!

Mas, todo esse  blá... blá... blá... sobre cartas de amor, que já ficou maior do que eu esperava, foi motivado apenas por uma coisita que encontrei no blog da Vanessa, o Fio de Ariadne, vi a blogagem coletiva:



 ... pensei com meus botões: "Pq não?" Atualmente ainda não encontrei a droga da outra metade da laranja, mas sei que um dia, cedo ou tarde, encontrarei essa pessoa que vai achar todas as ironias engraçadas, o meu orgulho fofinho e vai me ajudar a realizar o sonho do amor romântico (tá, eu sei que coelho da Páscoa não existe e Papai Noel também não, mas... por hora ainda quero sonhar rsrsrs!!!), para essa pessoa perdida  entre o céu e a terra a ser encontrada em um futuro não tão distante, eu deixo a minha pequena cartinha de amor:

“É difícil achar as palavras certas para te dizer.  Eu te amo me parece adequado, mas não é suficiente. É que esperei por você muito tempo,  quase o tempo de uma vida inteira, não é culpa sua a longa espera, também não foi a pior ou mais angustiante das esperas, valeu a pena. O poeta já dizia, ‘tudo vale a pena se a alma não é pequena’, eu confio nessas palavras, são as palavras certas para os meus ouvidos. E o no mais, além de te dizer com todas as letras que você é o meu amor bonito, te digo apenas que você é a minha taça de ouro trabalhada a fogo, de todas as dádivas é a que eu quero levar para a minha terra."

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Qual a semelhança entre Aldous Huxley e Allan Poe???

 

Alguém poderá dizer que a semelhança entre um autor e outro é o fato que ambos são grandes autores cujas obras marcaram a história do ocidente e permanecem até hoje inquietando homens e mulheres das mais diversas idades. Bem, essa até pode ser uma semelhança entre um e outro, mas não é a semelhança que me chamou a atenção recentemente.

O ponto em comum que recentemente achei entre esses dois reconhecidos escritores foi um "personagem" comum que ambos lançaram mão para construir uma narrativa, o CORVO!!


Sim, ambos escreveram histórias sobre corvos, O corvo de Edgar Allan Poe dispensa apresentações, o poema é tão conhecido como é macabro e gerações se curvam sobre ele em momentos de melancolia o que o difere totalmente dos corvos que Aldous Huxley nos apresenta no único livro infantil escrito por ele: Os corvos de Pearblossom.





Confesso que fiquei aturdida quando entre os livros enviados pelo MEC para a creche dei de cara com esse livro, primeiro porque, como boa leitora dos escritos de Poe (e de outros autores que lançam mão da figura do corvo também), sempre associe a figura do corvo a temas muito pouco propícios ao universo infantil e segundo porque me pareceu um tanto estranho ver o autor de Admirável Mundo Novo escrevendo para crianças. 

Mas, surpresas a parte, mergulhei na leitura dOs Corvos de Pearblossom e tenho que dizer que livro fofo.... Meu Deus, quando em minha vida eu iria pensar que um dia usaria o adjetivo "fofo" para um escrito de Huxley!?!?!?!?!? Huxley foi um dos autores que mais marcaram minha trajetória como individuo, eu nunca mais fui a mesma depois de Admirável Mundo Novo e não creio que qualquer pessoa fique indiferente a esse livro e a reflexão que ele propõe, nunca pensei que ia encontrar esse filosofo em uma linguagem acessível ao universo infantil, falando de coisas típicas desse universo com uma clareza ímpar, foi uma surpresa muito grata esse encontro.

 "O mundo está decididamente perdido Huxley escreveu um livro é fofo sim \o/!!" 

Neste livro a história contada é a de um casal de corvos que tem seus ovos constantemente roubados por uma cobra/serpente traiçoeira, quando o casal descobre que está sendo roubado procura a coruja para que ela os ajude a resolver o problema e está com sabedoria, sem lançar mão da força, consegue... bem não vou contar a história pq ai perde a graça!

"Senhor Corvo e a sabia Coruja!"


Mas o livro é um mimo, tem sabor de clássico, as ilustrações são lindas e dialogam de maneira agradável com o texto de Aldous, que é claro, objetivo e não subestima em momento algum a inteligência infantil não deixando de propor uma discussão filosófica e uma solução inteligente e muito pouco óbvia para um problema serio.

 O livro conta com ilustrações belíssimas de Beatrice Alemagna.

Ah, no mais, essa história com animais abre espaço para vários debates dentro da sala de aula, seja no contexto da educação infantil, onde a figura de animais como a coruja, o corvo e a cobra podem ser exploradas das maneiras; seja nas salas de ensino fundamental, onde a história pode ser usada para debater situações do dia-a-dia, como a traição da cobra e a solução inteligente dada pela coruja e temas como educação ambiental, reinos animais e derivativos; seja ainda em turmas de ensino fundamental 2 e médio, para introduzir debates em torno de Aldous Huxley e derivativos... enquanto falo vou pensando que aulas eu poderia da usando esse tema e minha imaginação viaja longe... É bom parar por aqui...

domingo, 13 de junho de 2010

Ri é o melhor remédio!!!

Ri é o melhor remédio, já ouvi essa frase um milhão de vezes e gosto dela... E quando a coisa que se precisa é ri, pouco coisas são tão eficientes para mim que o humor do Grupo os Melhores do Mundo, vi com os amigos a peça Hermanoteu na Terra do Godah e navegando pelo YouTube encontrei alguns vídeos... Deus me perdoe, mas o meninos são impagáveis rsrsrsrs...




sexta-feira, 11 de junho de 2010

O dia dos namorados e derivativos...

  Eu não sei o que é isso faz tempo!

Oh, vida cruel e sanguenolenta!!! Vou transcrever um pequeno dialogo que tive com minha amiga de trabalho e de vida:

"- Vou comprar um presente para meu marido!
- Oxe, é aniversário dele?
- Não Jaci! Amanhã é dia dos namorados!"

Jesus, você sabe que sua vida sentimental anda de mal a pior quando o dia dos namorados chega e você nem se dar conta. Aliás, você sabe quando sua vida amorosa é inexistente quando o "dia dos namorados" simplesmente não significa nada para você, logo, eu, nesse momento, estou de posse da certeza triste de que  não tenho vida amorosa a tempo demais.

Jesus, chegou mais um dia dos namorados e eu nem... nem... o que é isso??? O que acontece comigo??? Qual é meu problema??? Sempre me faço essas perguntas quando penso na indiferença que sinto em relação a essas datas e derivativos, é uma coisa que não me doí, não me fere e não me move, passa despercebido (se ninguém me lembrar, claro)!

Por mais que as vezes, especialmente nas minhas "TPMs", eu fique pensando que seria legal ter um namorado, quando a "TPM" passa volto ao normal e o que eu penso mesmo é: preciso trabalha, ler, estudar e colocar a vida para frente.

Essa mesma amiga do dialogo de hoje a tarde, Goretti, me disse outro dia: "Você só pensa em amor na TPM, quando ela passa só pensa em trabalho!". Isso pareceu uma acusação sabia??? Mas, (rsrsrs) o pior é que é verdade.... Triste verdade!!! (Ou será feliz verdade???)

Bem, a parte os momentos nos quais um companheiro realmente faz falta (o que vai além das carências afetivas de determinada época do mês), passo relativamente bem sozinha a tanto tempo que nem sei direito como seria minha vida com um companheiro e no mais meu trabalho me enche afetivamente e não me faltam declarações de amor por toda a parte.

Aliás, falando em declarações de amor, pocha vida como o ambiente de educação infantil é rico nelas!!!! Hoje a tarde fui dar uma olhadinha nos meninos do Grupo Infantil 3 que são meus "amores antigos", uma vez que cuidei da maioria deles quando eles estavam no Grupo Infantil 1 e acompanhei o máximo que pude a tragetoria deles no Grupo Infantil 2, eles estavam tão lindos todos arrumadinhos sentados na mesa esperando a hora de ir jantar que tive que dizer: "Como vocês estão lindos!!!!!" ao que eles responderam cantando:

"Tia Jaci, tia Jaci
Ouve bem, ouve bem
Jesus te ama, Jesus te ama e eu também e eu também!"

De fazer chorar, fiquei com vontade de apertar, e abraçar, e  cheirar muito todos eles naquela hora mesmooooooo, não pude pq tive que correr para ver minha atual ninhada, (linda ninhada diga-se de passagem) mas certamente vou fazer isso nos próximos dias!!!

E sim, a parte a falta de namorados, companheiros e afins, nunca vou ter como dizer que sou carente de amor ou infeliz!!!

 Eu sei o que é isso!!!

sexta-feira, 4 de junho de 2010


A moradia dos pedreiros suicidas! Do lado de cá nós vemos o lado de lá, mas desconfio que do lado de lá seja muito difícil enxergar quem está cá.

Alice no país das maravilhas...

Será que o prazer de fazer uma guirlanda de margaridas valeria o esforço de levantar e colher as flores?

"Como faço para entrar? Alice perguntou de novo, mais alto.
"Mas, afinal, você deve entrar?" Disse o Lacaio. "Esta é a  primeira pergunta."
(CARROLL: 2009, 69).

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Em Recife o Sol nasce e ilumina as pedras evoluídas!




Empty Spaces - What Shall We Do Now? - The Wall - Pink Floyd



O que devemos usar para preencher os espaços vazios?
Onde ondas de fome urram?
Devemos atravessar o mar de rostos?
Em busca de mais e mais aplausos?
Devemos comprar uma nova guitarra?
Devemos dirigir um carro mais potente?
Devemos trabalhar a noite toda?
Devemos entrar em brigas?
Deixar as luzes acesas?
Jogar bombas?
Fazer viagens para o Oriente?
Contrair doenças?
Enterrar ossos?
Destruir lares?
Mandar flores por telefone?
Tomar um drinque?
Ir a psicólogos?
Deixar de comer carne?
Dormir pouco?
Tratar as pessoas como animais?
Treinar cães?
Fazer corrida de ratos?
Encher o sótão com dinheiro?
Enterrar tesouros?
Acumular tempo livre?
Mas nunca relaxar de forma alguma
Com nossas costas viradas pro muro

terça-feira, 1 de junho de 2010

Ponderando sobre maturidade...

Por ocasião do meu 24 aniversário, algumas das minhas pessoas preferidas no mundo acabaram desafiando o mito que é meu celular e ligaram para mim, por incrível que pareça, e quem costuma me ligar sabe que é incrível mesmo, eu atendi a maior parte das chamadas, não atendi todas pq preciso manter meu mito néh ?!?!?(na verdade não atendi pq não ouvir o celular tocando e pq no inicio do dia ele estava descarregado).

Pois é, até aqui, meu celular tem sido um mito. Existe, mas não funciona e segundo Suzana, se ele ao menos tocar quem ligou já pode ficar feliz, normalmente ele nem chega a tocar pq está perdido e descarregado e embora as pessoas gostem de me esculhambar, pense comigo "como eu vou achar um celular que está descarregado?". O geito é esperar que alguém ache em algum lugar, que pode variar desde a minha bolsa velha do primeiro evento de estudante que participei ao armário da cozinha passando pela sapateira do meu quarto, e assim é essa lenda das comunicações.

Ah, escrevo sobre meu celular e sua lenda pq vai que daqui a cinco anos eu me torne uma pessoa aficcionada por celular, que não pode viver sem ele?!?! Quero salvar a memória de que um dia fui uma pessoa suficientemente chata para ter um celular que não funciona e que tinha amigas e amigos suficientemente chatos e implicantes para continuar ligando para mim rsrsrs....

Mas, enfim, não é sobre o celular que eu quero falar... "foco mulher, não fique tagarelando sobre bobagens!"

A questão foi uma das ligações que recebi e atendi o que ela me fez pensar.... é que a maior parte das minhas amigas está noiva, casada ou para noivar e até com filhos ao colo, até minha irmã mais nova tem um namorado e no domingo uma das meninas me conduziu pelos seguintes caminhos do pensar:

"Pocha vida ainda ontem nós eramos tão adolescentes começando o Ensino Médio, terminando o ensino médio, lutando para entrar na facul, comendo o biscoito mais barato do mercado, pedindo R$1,00 a painho e hoje, sem ter nem pra que já chegamos a casa dos 20 nos 24, eu não me vejo como uma pessoa de mais de 20 anos, parece que foi ontem que eu pensava que minha mãe aos 32 anos era velha e uma pessoa de 24 anos era alguém extremamente adulta, pocha eu não sou tão adulta assim... Pocha, nós já estamos virando donas de casa, esposas, mães....

EPAAAAAAAAA PERA Ai.....

Nós não, que eu nem namorado tenho e filhos só se for o dos outros e quanto a ter uma vida adulta, bem, ainda preciso negociar muitas coisas com meu rabugento, truculento e chato pai, afinal moro na casa dele e devo "dois ou três favores" a ele, sem contar minha mãe que também não deixa a coisa correr tão solta... Enfim, ao concluir 24 anos ter uma vida adulta para mim não significa casar e ter filhos, não tenho na minha manga previsões nem para uma coisa e nem para outra.

Porém, o que mais surpreende em tudo isso é que a pessoa que me conduziu pelos caminhos da reflexão em vermelho era há quatro anos atrás uma das feministas mais truculentas que eu já conheci, briguenta, runhenta, pregando aos quatro vento que a mulher deveria se emancipar, buscar ter uma vida mais independente de pai, marido e filhos, que as nossas possibilidades iam além da maternidade e do matrimônio e que deveríamos romper fronteiras ideológicas em busca de um mundo diferente deste que nos é apresentado.... A pessoa que eu conheci tinha um projeto de vida tão diferente do habitual matrimônio/maternidade que me assustou.

Se sinônimo de maturidade e vida adulta for um casamento e um filho ou filha então eu descobrir pq painho da a peste e não me inclui entre as pessoas que ele considera adultas, esse projeto está atualmente tão distante de mim quanto o sol da lua. Hoje vida adulta para mim significa ter uma profissão, um emprego e independência financeira, não significa matrimônio e maternidade, para minha amiga também era assim, mas ela mudou e eu nem vi.

E agora, enquanto me ocupo noite adentro de minha carreira profissional aumentando consideravelmente minhas olheiras e meu cansaço eu me pergunto se no final das contas minha amiga em suas reflexões não esteja certa, se no frigir do ovos meu projeto de vida é que está meio trocado, que talvez eu devesse sair mais e ler menos, madrugar menos, cuidar dessas drogas dessas olheiras, fletar mais, levar a vida menos a sério, curtir, sei lá, me ligar emocionalmente a alguém do sexo oposto, planejar uma família, investir em casamente e filhos... o discurso de "ser uma mulher independente" é algo fácil se falar, mas eu sei que é difícil de se executar e que a solidão angustia muito...

Aiaiaiai.... Quantos ais na minha cabeça!!! Quantas dúvidas, mas quer saber, na dúvida eu vou seguindo com os meus projetos, vou aumentando minhas olheiras, vou lendo meus livros... vou vivendo minha vida adulta a meu modo, pouco a pouco (pouco mesmo) sinto que meu pai vai entendendo que marido e filhos é algo que ele não pode me acontecer ou não e vai aceitando (aos poucos e com muita briga) minha independencia e liberdade e eu tenho descoberto uma forma de "ser mulher" sem "ser mãe e esposa", isso me deixa feliz e  triste também. Estranho néh...

Me pergunto como eu serei aos 34 anos... será que ainda serei uma mulher que vara a noite se dedicando a sua vida profissional ou vararei a noite trocando fraudas??? Será que esse blog ainda vai existir para que eu possa ler essa postagem e pensar na jovem mulher que eu fui??? Como serão as coisas???

Bem, não sei... ninguém sabe ao certo... mas vou vivendo o meu momento atual e vendo onde isso vai dar...

Bem mais que as forças...


Bem mais que tudo
Poul Baloche/Lenny Blanc

Bem mais que as forças
Poder e reis
Que a natureza e tudo que se fez
Bem mais que tudo, criado por tuas mãos
Deus tu és o início, meio e fim
Bem mais que os mares
Bem mais que o sol
E as maravilhas que o mundo conheceu
E as riquezas, tesouros desta Terra
Incomparável és pra mim
Por amor, sua vida entregou
Meu senhor, humilhado foi
Como a flor machucada no jardim
Morreu por mim, pensou em mim
Me amou
Bem mais que as forças
Poder e reis
Que a natureza e tudo que se fez
Bem mais que tudo, criado por tuas mãos
Deus tu és o início, meio e fim
Bem mais que os mares
Bem mais que o sol
E as maravilhas que o mundo conheceu
E as riquezas, tesouros desta Terra
Incomparável és pra mim
Por amor, sua vida entregou
Meu senhor, humilhado foi
Como a flor machucada no jardim
Morreu por mim, pensou em mim
Me amou
Por amor, sua vida entregou
Meu senhor, humilhado foi
Como a flor machucada no jardim
Morreu por mim, pensou em mim
Me amou
Como a flor machucada no jardim
Morreu por mim, pensou em mim
Me amou...