terça-feira, 27 de abril de 2010
Outra coisa sobre blogs... e blogueiras....
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Sobre meu mais novo livro... Machado de Assis Afro-descendente!
Meu mais novo "bebê" é o livro de Eduardo de Assis Duarte, professor da UFMG, "Machado de Assis Afro-descendente: escritos de um caramujo", trata-se de uma reunião de textos (poemas, contos, crônicas e ficção romanesca) de Machado onde ele deixa claro sua afro-descendência.
Ah, sobre Machado de Assis, deixo aquilo que todo mundo já sabe:
Neto de escravos alforriados, nascido livre no Morro do Livramento, no Rio de Janeiro, em 1839, trabalhou, na adolescência, como balconista e operário gráfico, foi autodidacta, passou da oficina à redação se tornou funcionário público e literato. É um dos maiores escritores do mundo, mas sempre foi acusado de "aburguesamento", denegação de suas origens e omissão perante os dramas sociais de seu tempo, especialmente a escravidão, uma infâmia... pois os seus escritos, especialmente os separados pelo profº Eduardo de Assis contradizem essa tese e deixam evidente que tanto o Machado cronista, poeta e ficcionista valeu-se de sua genialidade para fazer uma poderosa crítica do regime e da sociedade que o cercava.
Aprendendo a mecher no blog...
domingo, 25 de abril de 2010
Só para comemorar!!!
Uau... Eu tenho que celebrar... soltar fogos... ri ou chorar... ou apenas colar aqui minha alegria que não cabe em mim...
Eu achei... depois de tanto tempo procurando eu achei... eu sabia que acharia um dia.... sinto vontade de cantar... Ops... melhor não... ninguém merece... mas eu tenho que comemorar mesmo...
Não eu não encontrei o amor da minha vida rsrsrs... Do geito que sou chata rsrsrs...
Eu achei algo menos amplo que o amor da minha, que um tesouro escondido na marca do pirata... eu achei apenas um livro perdido que a tempos eu procurava...
Sim, eu vou explicar... pq não quero perder essa história de vista nunca mais...
Ah algum tempo atrás, quando eu frequentava bibliotecas públicas com minhas amigas barulhentas que não me deixavam ler na biblioteca em paz... eu achei em uma estante dessas que ninguém meche há anos, perdido, abandonado, empoeirado um livrinho pequenininho bem velhinho com um titulo simples: "Eu e Você" (Toi et Moi)... eu li o livro inteiro na biblioteca mesmo... e levei para casa...
"Eu e Você" (Toi et Moi) é um livro encantador, a poesia é delicada e narra a história de um casal de "amantes" seu primeiro encontro, o cotidiano do relacionamento... a história inteira contada em poesia, de forma tão intima, emocionante, apaixonante e decididamente inesquecivel, eu devolvi esse livro com muita pena, mas não antes de copiar a maior parte dos poemas em meu diario, assim como os dados do livro, o autor e tudo o mais...
Mas, o tempo levou meu diário daquele ano sabe Deus para onde, dentre tantas outras perdas que eu sofrir quando esse diario sumiu, eu perdir o nome desse autor de maneira que demorei a encontrar esse livro novamente... Aliás, só hoje, por coincidência, novamente encontrei em uma esquina escura da net o linck que me levou de volta aquele "meu" livrinho triste e empoeirado... que eu amei e cuja memória guardei...
O autor do livro se chama Paul Géraldy, ou melhor, esse é o pseudônimo, seu nome verdadeiro é Paul Lefèvre e eu descobrir que meu autor desconhecido foi um dos grandes poetas franceses do século XX, o que não me impressiona, amado pelas mulheres, o que não é surpresa, eu gosto de coisas óbvias
Ah, vou deixar aqui a primeira poesia do livro... ela arrebatou meu coração...
Expansões
Paul Géraldy
Eu gosto, gosto de você
Compreende?
Eu tenho por você uma doidice...
Falo, falo, nem sei o que
Mas gosto, gosto de você
Você ouviu bem isso que eu disse? ...
Você ri? Eu pareço um louco?
Mas, que fazer para explicar isso direito,
Para que você sinta? ...
O que eu digo é tão oco!
Eu procuro, procuro um jeito...
Não é exato que o beijo só pode bastar.
Qualquer cousa que me afoga, entre soluço e ais.
É preciso exprimir, traduzir, explicar...
Ninguém sente senão o que soube falar.
Vive-se de palavras, nada mais.
Mas é preciso que eu consiga
Essas palavras e que eu diga,
E você saiba... Mas, o que?
Se eu soubesse falar
Como um poeta que sente,
Diria eu mais do que
Quando tomo entre as mãos
Essa cabeça linda
E cem mil vezes, loucamente,
Digo e repito
E torno a repetir ainda:
Você! Você! Você! Você!
Uma história boba...
Mas, mesmo a Série Crepúsculo não sendo a oitava maravilha do mundo moderno ainda é uma história que eu adoro...
terça-feira, 20 de abril de 2010
Igreja Matriz de São José em Recife
Recentemente, depois de perder em sucessivas formatações e reformatações de meu pc um material fotográfico que me era muito caro, descobri que posso colocar minhas fotos no blog e aqui elas estarão seguras contra vírus e derivados... Eu sei, essa solução é meio óbvia, devia ter pensado nisso desde o princípio e até poderia criar um blog fechado só para isso, mas sabe como é!?!? Sou lenta com tecnologia e suas possibilidades...
Enfim, tive a oportunidade de fotografar o interior da Matriz de São José, no bairro de São José no Recife. Uma Igreja construída durante o século XIX, tem 160 anos de idade, demorou 20 anos para ser construída e está com sua estrutura danificada, logo interditada.
Mas nem por isso quem consegue adentra em seus espaço deixa de se encantar com o clima que permeia a Igreja. Dentro de suas paredes grossas a sensação de segurança é incrível, vc se sente em paz. É como se o barulho, a agonia e os problemas da cidade não pudessem atravessar as grossas paredes, vencer as solidas portas e chegar até você! Incrível!!!
Eu não sou católica, sou evangélica desde pequenininha, não professo o credo da Igreja Católica Apostólica Romana, mas sempre que visito as Igrejas do século antigas me encanto com o brilhantismo dos artistas que construíram essas igrejas. Me dobro a obra de arte que eles construíram e me permito um minuto de silêncio para aproveitar toda a beleza que os homens são capazes de construir para trazer a luz aquilo com o que sonham ou tem pesadelos.
Eu, como protestante que sou, não sei, direito, nem mesmo os nomes dos lugares sagrados católicos dentro do espaço da igreja, por isso não vou legandar as fotos, até "q toda legenda direciona o olhar" e também não quero direcionar o olhar de ninguém.
Mas, não posso deixar diante de tudo de recortar do meu arquivo pessoal e colar aqui as fotos da Matriz de São José, tal como as adolescentes fazem com as fotos de seus ídolos tiradas das revistas.
Ah, compenso a minha falta de conhecimento sobre os templos católicos e sua arquitetura com o trecho do texto de Edileuza da Rocha (esse linck leva a imagens da parte externa da Igreja que eu não fotografei) que fala sobre a estrutura geral da Igreja:
"A entrada da nave está delimitada lateralmente por dois pequenos oratórios e tem por teto o coco, no mesmo nível da galeria. A nave recebe iluminação através dos janelões dos corredores e das galerias, somando dez janelões de cada lado. O perfil da Igreja tem rara predominância vertical e seu fronstispício é exemplar único de desenho quase austero de portada e torres. O corpo principal possui um arco no alto, ocupando quase toda a largura da portada e torres. O corpo principal possui um arco no alto, ocupando quase toda a largura da portada. O vitral existente nesse arco foi infelizmente emparedado e, em 1964, recebeu um painel cerâmico de Francisco Brennand. O retábulo levantado em 1926, de alvenaria, mármore e massa, não aparenta gosto definido. Essa edificação lembra a Igreja de Santana, em Belém do Pará, um exemplar do classicismo introduzido por Antônio Landi, em 1782". (ROCHA: 2004, 132)
sábado, 17 de abril de 2010
Você não me ensinou a té esquecer!!
Não vejo mais você faz tanto tempo
Que vontade que eu sinto
De olhar em seus olhos, ganhar seus abraços
É verdade, eu não minto
E nesse desespero em que me vejo
Já cheguei a tal ponto
De me trocar diversas vezes por você
Só pra ver se te encontro
Você bem que podia perdoar
E só mais uma vez me aceitar
Prometo agora vou fazer por onde nunca mais perdê-la
Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
E te querendo eu vou tentando te encontrar
Vou me perdendo
Buscando em outros braços seus abraços
Perdido no vazio de outros passos
Do abismo em que você se retirou
E me atirou e me deixou aqui sozinho
Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
e te querendo eu vou tentando me encontrar
E nesse desepero em que me vejo
já cheguei a tal ponto
de me trocar diversas vezes por você
só pra ver se te encontro
Você bem que podia perdoar
E só mais uma vez me aceitar
Prometo agora vou fazer por onde nunca mais perdê-la
Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
E te querendo eu vou tentando te encontrar
Vou me perdendo
Buscando em outros braços seus abraços
Perdido no vazio de outros passos
Do abismo em que você se retirou
E me atirou e me deixou aqui sozinho
Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
e te querendo eu vou tentando te encontrar
Vou me perdendo
Buscando em outros braços seus abraços
Perdido no vazio de outros passos
Do abismo em que você se retirou
E me atirou e me deixou aqui sozinho
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
E te querendo eu vou tentando me encontrar
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Acho essa música brega de doer, mas sou apaixonada por ela... gosto desse tom extremo... da questão final "Que faço eu da vida sem você?" Ela quase que me fere físicamente!!!
Minha Flor, meu bebê...
Composição: Cazuza / Dé / Bebel Gilberto
Por te querer assim
Por pedir tão pouco
E me dar por feliz
Em perder noites de sono
Só pra te ver dormir
E me fingir de burro
Pra você sobressair
Que você manda em mim
Mas não me convencem, não
Que seja tão ruim
Que prazer mais egoísta
O de cuidar de um outro ser
Mesmo se dando mais
Do que se tem pra receber
E é por isso que eu te chamo
Minha flor, meu bebê
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Esta canção de Cazuza, por exemplo, me lembra alguém. Alguém de quem eu realmente sinto muita falta nesse momento. Minha flor, meu bebê, ela conta a pequena história que vivi com essa criatura tão linda, que hora fica muito presente, hora muito ausente... Mas, é assim mesmo... Quando postei essa música pela primeira vez estava em um momento de profunda melancolia, uma saudade funda e dolorosa tomava conta de mim, hoje estou mais calma e decidir acrescentar essas palavras a postagem...
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Recife, 04 de julho de 2011.
Lá se vai um ano... Se em junho de 2010 eu já estava mais cauma o que se dirá hoje!?!?
É engraçado ler isso... Foi muito bom ter escrito!
11 - Minha Flor, Meu Bebê
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Recife, 02 de Setembro de 2011.
Toda vez que escuto essa música e volto a esse post sinto uma grande vontade de chorar... Saudades do meu bebê!
Por sugestão...
Uma disse: "Pelo amor de Deus, vc gosta das mesmas coisas que meu filho!", obviamente ela só prestou atenção nas imagens de animes, especialmente as do meu querido e amado Naruto.
A outra disse algo mais interessante, ela falou que sentiu falta de algumas imagens do Alto Treze de Maio, que oferece uma das visões mais curiosa da Cidade do Recife.
Bem, eu gostei do comentário das duas, mas o da segunda me foi mais agradável, eu adoro sugestões, então tirei algumas fotos do Alto Treze de Maio, que aqui estão:
Essa foto me lembrou a música de Nação Zumbi que diz: "O sol nasce e ilumina as pedras evoluidas que cresceram com a força de pedreiros suicidas". Por trás das pedras evoluidas nasce as favelas onde moram os pedreiros suicidas, mas se você olhar do lado dos pedreiros quem está atras são as pedras...
Essa faixa que começa depos dos prédios é o mar, nós não nos damos conta de como o mar está próximo de nossa cidade, o vento é constante em nossas vidas, como vai longe a influencia da maresia... é ótimo soltar os cabelos quando se está no topo do Alto e sentir o vento, ele é forte, há daí tb dá para ver o Estádio do Arruda, o quarto maior estádio particular do Mundo!!! Mas, em primeiro plano (eu acho) o que vemos é parte da subida que leva ao Alto!!!