sexta-feira, 23 de março de 2012

Sobre minha esquisitice!!!

Hoje escrevi no Em Quantos sobre como me sinto esquisita vez em sempre... 
Foi um post mais intimo o tipo que eu escreveria aqui e não lá, por isso deixo o link do texto gravado aqui.
E claro, se alguém por aqui se interessar pode passar lá e conferir também!

quarta-feira, 21 de março de 2012

Feliz da vida e cantando: "Doces... doces... doces..."



Sim, estou feliz da vida e cantando em ritmo de salsa: "Doce, doce, doce..." \o/ A vida é mais feliz com doce e com amigas, claroooooo!!!

Eu estou no céu e sim, aqui é azul e as nuvens são de algodão doce rsrs... É que acabei de receber um presente verdadeiramente doce e japonês!


Gente poucas coisas são tão boas quanto ser presenteada assim e nesse momento eu não consigo pensar em nada melhor que isso.


E não, não há palavras para agradecer a essa fofurice enorme que a Mi (porque sou intima) do blog Notas de Rodapé fez enviando esses deliciosos doces japoneses para minzinha.. Sim, eu digito enquanto detono!!!




Se alguém me dissesse a quatro anos atrás que o blog me proporcionaria momentos assim eu não acreditaria, mas é verdade...


As amizades que começamos a construir a partir da net são sim capazes de ultrapassar as barreiras e invadir o mundo concreto onde as pessoas são feitas de carne, sangue e amor, porque sim, só quem ama sabe o valor de uma carta escrita a mão, de uma caixa cheia de guloseimas e de palavras de apoio em momentos de crise.

Sim, Mi, muitoooo obrigada, você deixou o meu dia totalmente azul!!!



E já que não consigo caber em mim de tanta felicidade, vou lá ver meu anime que veio pelos correios enquanto me acabo em doces japoneses...


Doce... doce... doce... a vida é um doce, vida é mel...

Hotarubi no mori e

domingo, 18 de março de 2012

O velho desejo de voar...

Fim de domingo e inicio de segunda-feira, como grande parte dos meus companheiros de virtualidade sabem, é um momento pra lá de tenso para mim... Não tem jeito, me da arrepios pensar que mais uma segunda tá chegando com a aurora...

Porém eu já percebi que reclamar não ajuda, apenas agrava, então, por hoje, decidi pensar e escrever sobre algo diferente, algo agradável.

Decidi pensar em coisas positivas, ter um momento Pollyana. Nesse esforço acabei recordando um desejo antiquíssimo, anterior até mesmo ao meu velho desejo de dormir uma noite de 100 anos: o velho e bom desejo de voar!!!


Quem nunca sonhou em ganhar os céus, mergulhar nas nuvens e descobrir surpreso e sem prantos que elas são feitas de algodão doce e que os livros de geografia estão errados, pois o azul do céu é infinito?!?! Eu tenho certeza que cair pra cima não deve doer nada e se voar for coisa restrita apenas ao sonho eu me apego as palavras de um dos meus poetas prediletos e grito ao mundo que não faz mal:


"Um pouco mais de sonho para aquecer a alma,
Para alegrar os abismos do espírito.
Para dar à meia-noite as cores de uma tarde quente,
Enquanto não cessa o cortante hálito gelado do inverno.
De todo modo, vou optar por cair pra cima..."

Sim, eu confesso sem culpa nenhuma que tenho inveja dos pássaros. Afinal, são capazes de romper os limites da gravidade, ganhar o infinito, ir além e depois voltar a terra para cantar suas canções.

Sempre que vejo um pássaro em uma gaiola tenho vontade de abrir tudo e deixa-los voar. Há algo de perverso em pássaros engaiolados. Eu nunca aprendi a voar e está presa no chão já me sufoca, imagina os pássaros que nasceram com o azul por destino?!?!?!


Pássaros só tem lirismo quando rompem os limites da terra e ganham o céu voando em revoada, e já disse Salgado Maranhão:



"Os pássaros quando voam
Não deixam sequer rastro ao vento
Porque não voam com as asas
Apenas com o sentimento...
Os pássaros em revoada
Não buscam tão simplesmente
O ninho de algum lugar
Porque já estão pousados
No próprio ninho do ar."

Bem, mas falando em pássaros eu começo a considerar que é certo, aos seres humanos foi negado as asas. Contudo, talvez não nos tenha a Providencia negado o direito a voar.

Quem sabe haja na arte a possibilidade de vencer os limites da gravidade? Quem nunca voou com um bom livro, canção ou apreciando um quadro de Van Gogh?



Não sei... sei apenas que nesse papo de pássaros, não posso deixas de citar um "pássaro gente coisa linda", ou seja, o César Passarinho, cantor gaúcho querido que a Seerig me apresentou, escuto sua voz agora, ele canta as coisas que quer pra si, e só para jogar o desanimo de segunda longe eu me junto a ele:

"Eu quero ser gente igual aos avós
Eu quero ser gente igual aos meus pais
Eu quero ser homem sem máguas no peito
Eu quero respeito e direitos iguais
Eu quero este pampa semeando bondade
Eu quero sonhar com homens irmãos
Eu quero meu filho sem ódio nem guerra
Eu quero esta terra ao alcance das mãos
Que sejam mais justos os homens de agora
Que cantem cantigas, antigas e puras
Relembrem figuras sem nada temer
Procurem um mundo de paz na planura
E encontrem na luta, na força e na raça
Um novo caminho no alvorecer"

E ponderando sobre o velho desejo de voar ouvindo, ouvindo  a voz do gaúcho soando baixinho pelo meu quarto, já um tanto quanto sonolenta, decido tatuar pássaros na alma enquanto começo a pensar no dia de amanhã com seu Sol, nuvens brancas e todo azul do céu...Vou dormir.

Quem sabe ao acordar eu não me descubra possuidora de asas?!?!

quinta-feira, 15 de março de 2012

Todo menino é um Rei...


Outro dia em meio aos comerciais de televisão eu escutei a música cujo e a letra me fez pensar: "Todo Menino É Um Rei" na voz de Roberto Ribeiro, me peguei pensando dos meus pimpolhos da creche, do meus sobrinhos, de Vinícios, sobrinho de Aline.

Eu brinco que Vinícios é um amor conquistado, lembro que quando ele era menor ele fechava os olhinhos quando me via e se encolhia... Outro dia estive na casa da avó dele e ele olhou assim para mim, mediu a distancia e pulou certeiro em meu colo.

Coisa linda esse pequeno! É mesmo um Rei! Realmente olhando para as lembranças vivas de nosso  último encontro só posso confirmar a idéias: "Todo menino é um Rei!" e Vinícios tem uma corte grande viu, Aline só falta morrer; a Mãe dele então nem se fala, filho único; para completar tem a Avó e o Avô corujas \o/ e mais uma tia consanguínea e o esposo dela e claro por ultimo eu que adotei e fui adotada por ele,  nesse caso acho que a adoção foi mutua \o/


É claro que eu gosto das meninas, elas conversam com você, tão atentas a tudo o que se passa, inteligentes, fofas, lindas desde sempre... Mas confesso que meu fraco, e minha paixão são mesmo os meninos com sua energia sem fim, alegria, força, a forma como eles pulam em cima de você e ficam confortáveis no seu colo. Eles não deveriam crescer... Se eu pudesse mandaria a todos para a "Terra do Nunca..."!


Mas, lamentavelmente não há "Terra do Nunca", também desconfio que eles não querem isso, os meninos tem pressa em crescer, sempre desejam ser homens rápido, logo, correndo... Lembro de um pequeno de meus dias de creche que no auge dos seus três anos olhou seriamente para mim e disse: "Sou homem Tia!" eu lembro também que agarrei ele com meu jeito nem um pouco delicado, cheirei bastante, fiz cocegas, fiz ele ri, ri com ele... Mas nunca conseguir tirar da cabeça dele a ideia de que ele já era um HOMEM. Uma pena!

É certo que todos os meninos viram homens, da mesma forma que as meninas viram mulheres, é o destino deles, é o correto e para isso que lhes educamos, mas não precisava ser rápido néh?! Até porque uma vez homem sempre homem, não se dá para fazer o relógio girar ao contrário. Porém, de muitas formas, penso serem verdadeiras as palavras do Roberto Ribeiro:

"... menino sonha demais
Menino sonha com coisas
Que a gente cresce e não vê jamais.."

Espero que para os meus meninos não hajam muitos sonhos desfeitos, que eles cresçam e sejam felizes, espero e oro para que cresçam lindos e fortes, que se tornem Homens de direito e de fato.

Mas por favor tempo seja lento!!! Que eles cresçam bem devagarinhoooo, que eles pulem em cima de mim por muito tempo; que eu possa ir muitas vezes a praia com Aline e Vinícios, que Eick caiba nos meus braços, que Arthur continue gostando de braço e colo e Ramon se sinta a vontade para se jogar na minha cama... E mesmo quando eles crescerem, continuem gostando dos meus meus abraços e cheiros... Isso não é pedir demais, ou é?!?!

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P.S.: Eu escrevi esse post e deixei ele na gaveta, mas recentemente a Ana Seerig, essa menina velha querida, me enviou o link de uma coletânea de música do lindo Cesar Passarinho, entre as música estava a lindíssima "Não Há Pandorgas No Céu". Essa canção me fez ter vontade de tirar esse post da gaveta, gostaria de encontrar um vídeo, infelizmente não achei, mas deixo um dos versos que condizem com o que eu penso que ocorre quando meninos crescem fora de tempo:

"... Se quebra a vida em pedaços
As horas correm vazias
Sem travessuras e abraços"

segunda-feira, 12 de março de 2012

Blogagem Coletiva: O que você faz de bom?



Quando a Bia do Jubiart me convidou a participar dessa blogagem coletiva, eu, uma amante dessa prática bloguistica, comecei a pensar... E pense em uma proposta que me deu trabalho... Eu me vi pensando nisso no ônibus, no banho... Olhando o por do sol, em meio a leituras acadêmicas e diante dessa pagina em branco.

O que eu faço de bom?

Se a Bia me tivesse feito essa pergunta há um ano atrás eu seria capaz de responder na lata, eu diria algo como:


"Eu não sou uma educadora assim excepcional, fantástica, mas eu me esforço para ser uma boa educadora para as crianças e para as adolescentes e isso é o que faço de bom!"

Acontece que há mais de ano eu precisei dar um tempo na Escola Dominical e estou de licença na creche me dedicando ao mestrado.

Então graças a Bia e sua pergunta capciosa eu descobrir que sem meu trabalho prático eu fiquei sem ter como me afirmar como pessoa que faz algo de bom para o  mundo e acabei me perguntando até que ponto essa falta de certeza em torno do meu atual momento profissional tem me afetado no momento da escrita acadêmica tornando ela um tormento.

Graças a Bia eu me vi questionando meu atual estado de mestranda e o que estou fazendo agora. Me perguntei se tudo isso é só por vaidade profissional, para poder assinar mestre nos meus trabalhos acadêmicos, se é para ganhar alguns reais a mais ou para dar a honrada biblioteca do Departamento de Educação mais um calhamaço para se encher de poeira ao longo dos anos.

No final, cavei em minhas memórias e meditando a noite, junto a minha cama e Deus, lembrei que em relação ao mestrado, comecei esse curso por um pouco de vaidade profissional, sim, pensando que o salário poderia ser melhor, sim. Mas não foi isso primordialmente.

O primordial, o que me deu energia, foi pensar que, após ele, eu seria uma profissional melhor, mais qualificada. Foi a certeza de que uma professora de História tem que ter a experiência de ter realizado uma pesquisa e a convicção de que conhecer a História da Educação no Brasil faria toda a diferença na minha prática pedagógica o motor responsável por mim impulsionar adiante.

Logo, me preparar para exercer minha profissão bem é o que faço de bom hoje!

A partir desse pensamento eu consigo reencontrar o foco para seguir na pesquisa e na escrita da dissertação, acho que fiquei devendo uma a Bia!!!

Mas, agora, terminando esse texto e, mesmo que respirando um pouco mais aliviada por ter reencontrado meu objetivo primordial quase esquecido, começo a pensar que se afirmar apenas a partir da vida profissional pode não ser uma coisa muito boa.

As pessoas são mais que suas profissões... E parece que minha saga com a pergunta da Bia em vez de terminar com essa postagem está apenas começando, ainda vou remoer muito essa questão...