segunda-feira, 18 de julho de 2011

A menina das ideias, a minha 2ª Blogagem Coletiva e a Educação.

Quando o assunto é Blogagem Coletiva eu já percebi que as opiniões divergem, uns gostam muito, outros nem tanto e uns decididamente não vão com a cara dessa proposta, os motivos são muitos as causas são várias... e todas validas... e eu respeito quem gosta e quem não gosta.

Quanto a mim, sou totalmente a favor, sou do clube dos que gostam muito.

Foi com blogagens coletivas que conheci meio mundo de gente na blogosfera, alguns passaram outros ficaram e o que ficaram sempre valem o esforço de participar da próxima e da quem vem depois da próxima... Sem contar que foi através dessa proposta que pude pensar temas inusitados, engraçados, filosóficos etc... que de outra forma talvez nem passasse pela minha cabecinha de melão.

Mas, quando o assunto é ter ideia para propor Blogagens Coletivas  não  me vem nada de útil, legal ou engraçado a cabeça e é ai que entra a Aleska do Diários de Bordo, ela é A MENINA DAS IDEIAS.

E, nem sei bem porque, nessa aventura blogosferica que vivemos todos nós, ela acabou virando minha digi parceira.

Em sintese, pela segunda vez em parceria, estamos embarcando na aventura de propor uma blogagem coletiva.

A ideia é falar sobre EDUCAÇÃO E ESCOLA ou EDUCAÇÃO ESCOLAR!

Eu e a Aleska somos estudantes de história, estamos nos preparando para enfrentar a realidade da sala de aula, seus desafios, dilemas, problemas, alegrias e possibilidades. Mas, compreendemos também que a educação escolar não é responsabilidade apenas da Escola, ela é responsabilidade de TODOS.

No Brasil, como sabemos, a escola anda mal das pernas, dos braços, do corpo todo (e não só a escola pública), a coisa não vai bem, mas eu penso que algo só vai melhorar no momento que todos nós nos importar-mos a ponto de fazer algo a respeito e, na minha pobre opinião, o primeiro passo para a mobilização é o ato de pensar a respeito.

Então, no dia 23 de Julho de 2011 (SABADO QUE VEM) eu e a Aleska convidamos vocês para falar sobre métodos de ensino, mudanças possíveis nos atuais métodos, as novas necessidades que a escolas precisa suprir para melhor atender seus alunos, o que foi bom na sua experiência escolar, o que não foi, sobre alguma experiência escolar que deu certo e você teve noticia, sobre suas lembranças escolares, sobre o que tem vivido com seus filhos de bom ou de ruim, sobre aquilo que vc acha que pode mudar e aquilo que lhe parece eterno.... Enfim, sobre EDUCAÇÃO E ESCOLA.



TODOS SONHAMOS COM UMA ESCOLA QUE SEJA PÚBLICA, GRATUITA E DE QUALIDADE, MAS ENTRE O SONHO E A REALIDADE EXISTE UM CAMINHO, QUAL SUA IDEIA SOBRE ESSE CAMINHO?

A participação pode vim:
  em forma de texto, poema, música, imagem... o que você achar que tem haver com o tema.

Se você curtir essa ideia e decidir participar dessa aventura:
 deixa um comentário aqui dizendo que topou e o endereço do teu blog que no dia 24 de Julho (DOMINGO) eu vou sortear um mimo entre os participantes.

 02 - Pra Não Dizer Que Não Falei De Flores  '68

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domingo, 17 de julho de 2011

Que Preguiça!

Pois é (quando começo com o "pois é", pode crê que lá vem leseira), hoje acordei com uma preguiça tão grande, mas tão grande... que mesmo com muita vontade de post sobre o livro que acabei de ler, o filme que acabei de vê, a confusão que acabei de me meter... Não consigo escrever... Hoje tou com preguiça ate de viver! Então, nessas horas, só Garfield me socorre!



Só que, a parte toda minha vontade de não fazer nada e dormir até depois de amanhã:
 
Tenho que dizer:


Mas que chatice! Só me resta pegar meu café e seguir com pijama e tudo:

Ah, só para constar, a preguiça também tem utilidade:

sexta-feira, 15 de julho de 2011

O que choca minha sensibilidade cristã!

Sempre que eu vou postar no Em quantos fico pensando... pensando... pensando... como posto por lá uma vez por semana acabado tendo um tempão para pensar, mas no final das contas sempre acabo falando sobre algo corriqueiro que me aconteceu... Não tem jeito... tudo nos meus posts acabam sendo pessoal e intransferível...

Sobre o que choca minha sensibilidade lá no Em quantos...

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Blogagem coletiva: Celebrando a vida com...

No últimos tempos tenho vivido experiências bem pouco agradáveis, de repente ando me deparando com a realidade de que a vida geralmente é cercada por grandes dificuldades. Não é raro chegar na frente do gol e nos depararmos com um zagueiro malicioso capaz de quebrar nossas pernas.

Difícil lidar com as voltas estranhas que a vida dá, quando pessoas que amamos se mostram pouco dignas de nosso amor, quando as coisas ficam tensas, quando a alegria do nascimento é interrompida pela tempestade da morte e somos tomados por momentos de tensão, desespero, cansaço, peso, dor, aflição, traição.

MAS, a vida, não é SÓ ISSO... E quando a Bia do Jubiart propôs essa blogagem eu pensei, apesar dos pesares em mil e uma coisas para completar a frase. 



Celebrar a vida com meus livros, que me fazem sonhar com dias melhores ou pensar nos dias que se foram:

 

Celebrar a vida com meus doces favoritos:

"Meu maior, mais idílico e mais saboroso sonho de consumo, depois de mergulhar em uma nuvem de algodão doce e nadar diariamente em uma piscina de jujubas, é construir para mim  uma  Biblioteca de Alexandria."

Celebrar a vida com a Meire e a Fê Iase cantando no msn músicas do Roberto Carlos:

"Nunca se esqueça, nem um segundo
Que eu tenho o amor maior do mundo
Como é grande o meu amor por você[s]"
 (Roberto Carlos) 

Celebrar a vida com Fernando Pessoa, no café, no almoço e no jantar, com coroas de rosas, folhas breves e nunca basta... sempre quero mais...

"Coroai-me de rosas,
Coroai-me em verdade
De rosas —
Rosas que se apagam
Em fronte a apagar-se
Tão cedo!
Coroai-me de rosas
E de folhas breves.
E basta."
(FernandoPessoa-12-6-1914)

Celebrar a vida com Solano Trindade, porque eu sei que o amanhã virá e o poema sairá:

"Eu ia fazer um poema para você
mas me falaram das crueldades
nas colônias inglesas
e o poema não saiu
(...)
perdão amada
por não ter construído o seu poema
amanhã esse poema sairá
esperemos."
 (Solano Trindade)

Celebrar a vida com um desejo continuo sempre renovado de, na impossibilidade de pintar as ruas, estar sempre pintando os meus sapatos de azul:

"Então pintei de azul os meus sapatos
Por não poder de azul pintar as ruas
Depois vesti meus gestos insensatos
E colori as minhas mãos e as tuas"

(Carlos Pena Filhos)

Celebrar a vida com meus animes, que falam da minha infância, adolescência e juventude, que divertem, convidam ao sonho... delíciaaaaaaa:


Celebrar a vida com meu amado Luiz Gama, que me inspirar a nunca desistir do sonho de uma Abolição maior que a da Lei Aurea:

"Tenho mui poucos amigos,
Porém bons, que são antigos,
Fujo sempre à hipocrisia,
À sandice, à fidalguia;
Das manadas de Barões?
Anjo Bento, antes trovões.
Faço versos, não sou vate,
Digo muito disparate,
Mas só rendo obediência
À virtude, à inteligência:
Eis aqui o Getulino
Que no pletro anda mofino."
(Luiz Gama)

Celebrar a vida com a compreensão de que meu núcleo de escuridão tão bem desenhado pelo meu irmão não é um defeito, mas apenas parte do que sou:

"Não existiria som
Se não houvesse o silêncio
Não haveria luz
Se não fosse a escuridão
A vida é mesmo assim,
Dia e noite, não e sim..."
(Lulu Santos)
Celebrar a vida com a música que te faz sonhar, seja ela o piano romântico de Clara Schumann ou o Rock alternativo de uma banda britanica, tipo Bôa, musicalizada ou não o importante é ouvi o que gosto:

Duvet_Boa_Serial Experiments Lain

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Celebrar a vida com o mar, mesmo que eu não esteja acompanhada nessa celebração, sonho e acordo desejando viver a beira do mar, vendo o sol nascer e se por, esse é meu próximo objetivo.


Pensei tantas formas de celebração que chego aqui saturada de possibilidades, sonhos e esperanças.

Celebre-mos a vida com tudo o que ela tem de pior e de melhor e que nessa celebração haja mais sorrisos que lágrimas.
Parabéns Bia, que sua vida seja repleta de celebrações sempre!

domingo, 10 de julho de 2011

Entre eu e Van Gogh

Durante os meus anos de ensino Fundamental e Médio eu estudei em uma escola um tanto quanto desorganizada, não havia muitas aulas, muita disciplina ou muitos recursos, os professores displicente em sua maioria e os alunos e alunas "meio selvagens", mas apesar de tudo isso a escola tinha uma biblioteca.

Essa biblioteca era minha toca, eu era uma rata de biblioteca e circulava melhor por aquele espaço que a própria bibliotecária o que seria óptimo se os alunos também não tivessem essa opinião e preferissem minha orientação a da bibliotecária, aliás não era raro acontecer da própria bibliotecaria me perguntar se tinha este ou aquele livro na biblioteca.(#exploração do trabalho infantil)

Muitos de meus melhores momentos na escola foram vividos nessa biblioteca, eu lembro dela como um lugar fora do mundo, uma ilha de sol, frescor e paz, minhas tardes sempre eram boas naquela lugar tão mágico, foi lá  que me encontrei pela primeira vez com Van Gogh. Acho que foi amor a primeira vista.

Se você me perguntar porque eu me apaixonei por Van Gogh eu não vou ter uma resposta definida, eu não entendo de arte, morria de preguiça de ler os textos enormes que os livros tinham explicando a vida e a obra dos autores, acho que só li o que falava sobre Da Vinci e não foi livre e espontânea vontade, uma professora da manhã teve a (in)feliz ideia de passar um trabalho sobre ele, ela inventou a moda e eu é que tive que parar de ler minhas coisas para ajudar os trocentos alunos dela na pesquisa, eles eram maioria ou eu ajudava ou não ia ter paz... aff!!!(#não foi divertido).

Foi só um dia desses que em meio a uma das minhas idas a livraria acabei encontrando com a  biografia de Van Gogh, não resistir e acabei trazendo para casa o exemplar.


Cada página tem sido uma descoberta, o amor que ele tinha pelo irmão, Theo, a alto-mutilação, a melancolia, a internação em um hospital psiquiatrico, a família protestante, o fato dele ter nascido nove meses depois de um de seus irmãos ter morrido (eu tenho algo em comum com Van Gogh lol) e todos os quadros que ninguém quis e hoje valem milhões.

Lendo sobre Van Gogh fico lembrando das minhas tardes na biblioteca, quase sinto a luz daquela sala, escuto o sons dos meninos endiabrados brincando com a bola, é como se a qualquer momento alguém fosse me interromper a leitura para perguntar onde estão as enciclopedias Barsa, os livros de Biologia ou a Coleção Vaga Lume...

Ah, como disse David Haziot, apesar do núcleo de noite das suas pinturas,

"... a obra de Van Gogh nem sempre é triste ou trágica. Ela respira as vezes uma incomparavel felicidade de existir."
(David Haziot)

Os comedores de batatas (1885)
“Terraço do café”, (1888).
A noite estrelada, 1889.
A Vinha Encarnada, 1888.
Doze girassóis numa jarra (1889).
Ponte Langlois em Arles, (Arles, Maio 1888).
Colheita em La Crau com Montmajour ao fundo, (Arles, junho 1888)
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P.S.: Depois que eu escrevi essa postagem fiquei pensando que escrevi muito, tive que ficar um tempão esperando o blog carregar essas imagens e no fundo eu só queria dizer que estou com saudades dessa época em que eu ficava na biblioteca da escola, em paz, vendo os quadros de Van Gogh nos livros enormes de História da Arte... Que eu sinto saudades desse tempo de estudo sem compromisso... De ler apenas por prazer.... Das interrupções das crianças menores e maiores (olhando assim de longe como tod@s parecemos não mais que crianças, eu já me sentia tão adulta rsrs)... Acho que sinto falta até da professora de artes que me fez passar um longo mês me dedicando a Da Vinci e seus alunos... Saudades... Saudades... Saudades... Eu era feliz e não sabia!