A Caixa
Jaci Rocha
Na caixa misteriosa
Há antídoto e veneno
Por detrás do laço a lhe enfeitar
é só questão de dosar
adaptar o paladar...
O mundo agora
Habitado de contradições
Ruge e arranha verdades
Que não por maldade,
Pandora libertou...
Deuses e humanos
Duelam agora com o mal
Que lhes habitava
Mas que, por conveniência
Guardavam escondidos na caixa....
A caixa que Pandora libertou....
A dama criada no jogo
das habilidades celestes
misto de presente e contradição!
E quem nunca foi ambíguo
E abriu sua própria maldição
Que corte-lhe a mão...#
P.S.: A minha xará Jaci Rocha escreveu e publicou esse poema no seu blog "... a lua não dorme...", quando eu li não pude deixar de me identifica muito especialmente, pois sou uma pessoa "bizarramente contraditória". Para completar a Jaci ainda dedicou o texto "Pra quem sabe viver com sua própria contradição. E pra quem sabe fazer disso, instrumento.".
Enfim, obrigada Jaci por me permitir publicar esse texto aqui, ele é mesmo a cara desse blog. Boa semana para todos e todas.
Lindo poema e bela dedicatória!! Muito legal isso e se encontrar numa poesia! beijos, chica
ResponderExcluirSimplesmente, perfeito esse poema!!! É poesia pura e nos atinge em cheio!! Amei!
ResponderExcluirBjus
Confesso uma coisa.... poemas assim, misteriosos, tenho que ler várias vezes e ainda fico pensando... pensando... pensando.... acho que sou lerda pra essas coisas, rsrsrsrs
ResponderExcluirComo disse a Chica, é muito bom ler algo e se identificar. A fica fica quase em êxtase de saber que alguém praticamente leu nossa alma.
Beijos
Oi, Pandora!!
ResponderExcluirPois não é que já estava pensando que o poema era seu: Jaci Rocha Clemente! :D Bem... parece feito sob encomenda!!
Beijus,
Pandora, adoro as contradições também.
ResponderExcluirO poema, logo de primeira, achei que fosse seu.
Adorei.
Xeros
Obrigada pelas palavras e pela companhia, xará. É uma alegria compartilhar, por meio dos nossos blogs, da nossa vida e poesia. :)
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