A Bia do Jubiart está comemorando o primeiro aniversário de seu blog e a festa dela inclui essa blogagem coletiva, como eu realmente gosto de participar de blogagens coletivas cáh estou eu e vamos lá, falar um pouco sobre a "Amozônia e seus povos", no caso optei por falar um pouco da história da Amazônia, pq sim, eu não resisto a tentação de falar de História.
E para começar vou logo dizendo que esse é um tema um tanto quanto difícil de se falar, afinal a Amazônia, como tantas outras coisas referentes a América, a Ásia e a África foram envoltas pelos Europeus ao longo dos século por um manto de exotismo que muita vezes cega nossa visão para a realidade.
Um historiador francês (que também é um fofo super educado) Serge Gruzinski, escreveu uma vez que "o exotismo não é apenas um fornecedor de clichês. Na melhor das hipóteses é a maneira pela qual o Ocidente costuma, por toda parte, imprimir sua marca.". É ainda Gruzinski que me alertou em seus textos que a Amazônia é um tipo de reservatório que alimenta a muito tempo a nossa sede de exotismo e de pureza cultural, segundo o francês, e eu concordo com ele:
Um historiador francês (que também é um fofo super educado) Serge Gruzinski, escreveu uma vez que "o exotismo não é apenas um fornecedor de clichês. Na melhor das hipóteses é a maneira pela qual o Ocidente costuma, por toda parte, imprimir sua marca.". É ainda Gruzinski que me alertou em seus textos que a Amazônia é um tipo de reservatório que alimenta a muito tempo a nossa sede de exotismo e de pureza cultural, segundo o francês, e eu concordo com ele:
"Tudo conspira para isso. Na foz do Amazonas, as bodas da Terra e do Oceano confundem nossos pontos de referencia e tornam o terreno quase impenetrável... No interior o mar de vegetação que sobrevoamos horas a fio lembra inevitavelmente a virgindade de uma natureza ainda preservada da civilização e de suas poluições... a Amazônia parece oferecer a muralha de suas florestas gigantescas e de seus rios intermináveis a uma humanidade durante muito tempo isolada do resto do continente, e que, imaginávamos, só há pouco tempo teria sido entregue a cobiça dos brancos."
(GRUZINSKI, Serge. O pensamento Mestiço. pág. 29)
A Amazônia excita a imaginação de filósofos, estudiosos e derivativos desde o Renascimento. Espanhóis, portugueses, franceses, ingleses e italianos, os primeiros exploradores ocidentais dessa imensidão sem fim, voltavam-se para ela em busca de eldorados e jardins de Hespérides, um tipo de paraíso perdido onde os bons selvagens conservam sua pureza.
E nessa brincadeira a gente acaba de esquecer que desde a época do descobrimento que a Amazônia cedo conheceu os mercadores europeus que incluíram na vivência dos "índios" desde facões franceses até fuzis holandeses, desde o Renascimento esse povo descia o Amazonas a partir de Belém desbravando a grande floresta e promovendo mestiçagens culturais a torto e a direito. Durante o século XVIII o Marquês de Pombal com sua politica esclarecida organizou a militarização desse espaço, com construções militares e urbanização que levou Belém a receber arquitetos, desenhistas, cientistas, missionários e funcionários encarregados de estudar a população nativa.
A História da Amazônia e seus povos é longa e se reflete no presente em Belém por exemplo, ainda nas palavras do francês baixinho, popularmente conhecido como Gruzinski:
"Belém, a capital da Amazônia ocidental, é uma mistura de cidade colonial construida no século XVIII por um arquiteto italiano, de Paris da belle époque e de modernidade caótica cercada de favelas. Os palacetes neoclássicos do bolonhês Landi, as casas em ruínas do inicio do século XX, os prédios de classe média e os bairros de tábuas curvadas sobre esgotos ao ar livre compõem um conjunto tão inclassificável quanto heterogêneo."
(GRUZINSKI, Serge. O pensamento Mestiço. pág. 25)
Bem, muito do que escrevi aqui aprendi lendo Gruzinski e pouco tempo depois de ler o livro dele tive a oportunidade de conhecer Belém junto com um grupo de amigos meus, foi uma experiência óptima. Belém é tudo isso que Gruzinski falou e talvez ainda seja muito mais, a baixo vou colocar algumas das fotos que tirei enquanto estava por lá e sim, lembrando que não sou fotografa e minha câmera digital não é bem a oitava maravilha do mundo tecnológico, mas ainda assim são fotos que amo e guardo com todo o prazer de quem visitou e fotografou um lugar pelo qual já havia se apaixonado antes mesmo de conhecer pessoalmente.
A Igreja do Círio de Nazaré, foi um dos lugares mais marcantes de Belém, ela é impressionante:
Verdadeiramente grandiosa em suas estruturas:
O interior é cheio de imagens de mulheres que marcaram as histórias bíblicas, vale um post só para ela, um dia ele virá:
Belém também é o lugar onde nasceu a Assembleia de Deus, no inicio do século XX, estamos comemorando nosso centenário, e tudo começou em Belém:
Vista do Mercado do Ver o Peso:
O rio Guamá, domina a paisagem
A Igreja do Círio de Nazaré, foi um dos lugares mais marcantes de Belém, ela é impressionante:
Verdadeiramente grandiosa em suas estruturas:
O interior é cheio de imagens de mulheres que marcaram as histórias bíblicas, vale um post só para ela, um dia ele virá:
Belém também é o lugar onde nasceu a Assembleia de Deus, no inicio do século XX, estamos comemorando nosso centenário, e tudo começou em Belém:
Vista do Mercado do Ver o Peso:
O rio Guamá, domina a paisagem
Na margem direita do rio Guamá fica a Universidade Federal do Pará, tomar o café da manhã as margens desse rio não tem preço:
O rio Guamá é navegável, impressionante não?
Até hoje não sei direito o que é isso, mas adoro essa imagem:
Forte do Presépio, foi construído em 1616, hoje é um museu:
Oi Pandora, voltei com saudades.
ResponderExcluirLindo post. Parabéns à Bia pelo niver do blog.
E não podia deixar de deixar aqui, meus Parabéns a você e nós todas nós pelo Dia da Mulher que para mim é todo dia.
Bjs no coração!
Nilce
Olá, querida Pandora
ResponderExcluirQue bela postagem sobre o Norte do nosso querido Brasil e o blog homenageado deve ter ficado feliz com o seu post pois está muito elaborado...
Estou oferecendo um Retiro Espiritual em meu Blog... é tempo de reflexão!!!
Seja muito feliz e abençoada!!!
Bjs de confete e serpentina de paz.
Oi Bella Pandora!!!
ResponderExcluirAmei as fotos, matei um pouco de saudade da terrinha sagrada...
este autor é novo p/ mim, vou pesquisar sobre Gruzinski, gostei da leitura do contexto amazônico na sua visão...
A foto que vc não sabe a localização é fácil: ao longe vc vê as torres do mercado de ferro do Vêr-O- Peso atravessando a praça do relógio (se vê ainda os trilhos dos trens, ou bondinho), a imagem fica entre o forte do Presépio e o porto da embarcação de peixe do Mercado.
Bella, grata pela rica participação com história, recordações e imagens.
Beijos e ternuras.
Lindo post Pand, uma verdadeira aula! Bjo!
ResponderExcluirOi Pandora, adorei o texto e principalmente a oportunidade de conhecer mais um pedaço desse nosso belo e singular país. Parabéns ao blog aniversariante. Que venham vários aniversários. Bjos.
ResponderExcluirPromoroso o seu texto, Pandora. E as imagens deram um complemento ainda mais adorável. Aproveito para deixar-lhe um abraço espcial pelo dia de hoje. Paz e bem.
ResponderExcluirQue show de imagens.
ResponderExcluirOlá Pandora,adorei teu blg,essas fotos são lindas.
ResponderExcluirseguindo teu blog,segue ai tbm.
http://hiphopactivistface.blogspot.com/
bjs
Boa noite, Pandora
ResponderExcluirCheguei até aqui a convite da Elaine Gasparetto, que teceu vários elogios ao seu blog.
Gostei muito dos seus textos, você escreve muitíssimo bem, tive um prazer muito grande em ler todos os posts.
Beijo
Adoro Belém também. Da vez que eu fui passei só 3 dias e quis comer todas as comidas típicas... conclusão... quase morri de infecção intestinal.
ResponderExcluirBeijoZzz
Amiga Pandora que beleza de explanação. Quantos detalhes e riquezas.
ResponderExcluirContas de uma forma únicca. Sinto o amor que tens pela história.
Belíssima participação e como foi bom compartilhar nesta coletiva apesar de ter me atrasado.
Estou te devendo as fotos e pode deixar que em breve te mando.
Beijos
Tenho muita curiosidade em conhecer o Norte e o Nordeste do país, agora Belém está na minha lista!
ResponderExcluirBeijo
Adri
que post lindo, Pandora! lindo mesmo, pela mensagem, pelo texto e por estas imagens tão bonitas!
ResponderExcluirquero muito ser rico um dia rs, pra poder conhecer todo o Brasil. tenho mto carinho pela região norte, eu um dia estarei por ai vendo tudo isso de perto, vou sim!
aqui no Japão tenho mtos amigos de Belém, eles me contam tanta coisa bacana dai. peguei mto carinho por Belém.
bom dia
Oi minha linda! Obrigado pela presença lá no blog...tava meio ocupado e por isso estive sumido da blogosfera...
ResponderExcluirMas agora tentarei estar presente tanto no meu quanto nos outros blogs de que gosto tanto...
bjoxxxxxxxxx no coração!
Uau!!! Pandora é muita cultura!!! Gostei muito do post, principalmente pq não sei (ou melhor não sabia) nada sobre a Amazônia!
ResponderExcluirParabéns mais uma vez Pandora!!!
Aii que lindas imagens..
ResponderExcluirEste é o meu pará ..
Foi onde nasci, hoje moro no
estado de goiás mas sou natural de lá..
adorei...
Obg querida por tuas palavras..
um grande beijo..
Olá Pandora
ResponderExcluirNão tem como não se maravilhar com tanta beleza...bem que eu queria tomar um belo café da mnhã as margens do rio...rodeada de
amigas!!!
parabéns pelo lindo post.
Se quiser trocar ideias...meu email é:
nelaragao@hotmail.com
Beijo grande no seu coração,
Nel