segunda-feira, 26 de abril de 2010

Aprendendo a mecher no blog...

Meu Deus, pq é tão dificil mecher nessas coisas eletrônicas?!?!?! Todas as facilidades que o meio eletronico oferece a quem gosta de registrar os sabores e dissabores da vida, as vezes, me parecem pequena diante da dificuldade que as vezes tenho de manipular esses espaços eletrônicos...

Alguém há de me perguntar qual dificuldade eu vejo... mais eu vejo muitas... aiaiai...

As vezes, especialmente quando eu não consigo fazer o que quero, eu tenho vontade de apagar esse blog e pronto... mas ai eu teria que voltar a escrever em papel... e eu já me habituei a digitar... ai eu não poderia selecionar tantas imagens... então acabo não apagando e em vez disso cada dia mais pego gosto pelas postagens e afins...nos últimos quatro meses já postei mais coisas do que nos último dois anos...

Mas, ainda assim, aprendo devagar demais a mecher nesse espaço e colocar o que quero e isto me irrita profundamente... como sou lenta... 

domingo, 25 de abril de 2010

Só para comemorar!!!


Uau... Eu tenho que celebrar... soltar fogos... ri ou chorar... ou apenas colar aqui minha alegria que não cabe em mim...

Eu achei... depois de tanto tempo procurando eu achei... eu sabia que acharia um dia.... sinto vontade de cantar... Ops... melhor não... ninguém merece... mas eu tenho que comemorar mesmo...

Não eu não encontrei o amor da minha vida rsrsrs... Do geito que sou chata rsrsrs...

Eu achei algo menos amplo que o amor da minha, que um tesouro escondido na marca do pirata... eu achei apenas um livro perdido que a tempos eu procurava...

Sim, eu vou explicar... pq não quero perder essa história de vista nunca mais...

Ah algum tempo atrás, quando eu frequentava bibliotecas públicas com minhas amigas barulhentas que não me deixavam ler na biblioteca em paz... eu achei em uma estante dessas que ninguém meche há anos, perdido, abandonado, empoeirado um livrinho pequenininho bem velhinho com um titulo simples: "Eu e Você" (Toi et Moi)... eu li o livro inteiro na biblioteca mesmo... e levei para casa...



"Eu e Você" (Toi et Moi) é um livro encantador, a poesia é delicada e narra a história de um casal de "amantes" seu primeiro encontro, o cotidiano do relacionamento... a história inteira contada em poesia, de forma tão intima, emocionante, apaixonante e decididamente inesquecivel, eu devolvi esse livro com muita pena, mas não antes de copiar a maior parte dos poemas em meu diario, assim como os dados do livro, o autor e tudo o mais...


Mas, o tempo levou meu diário daquele ano sabe Deus para onde, dentre tantas outras perdas que eu sofrir quando esse diario sumiu, eu perdir o nome desse autor de maneira que demorei a encontrar esse livro novamente... Aliás, só hoje, por coincidência, novamente encontrei em uma esquina escura da net o linck que me levou de volta aquele "meu" livrinho triste e empoeirado... que eu amei e cuja memória guardei...

O autor do livro se chama Paul Géraldy, ou melhor, esse é o pseudônimo, seu nome verdadeiro é Paul Lefèvre e eu descobrir que meu autor desconhecido foi um dos grandes poetas franceses do século XX, o que não me impressiona, amado pelas mulheres, o que não é surpresa, eu gosto de coisas óbvias

Ah, vou deixar aqui a primeira poesia do livro... ela arrebatou meu coração...

Expansões
Paul Géraldy

Eu gosto, gosto de você
Compreende?
Eu tenho por você uma doidice...
Falo, falo, nem sei o que
Mas gosto, gosto de você
Você ouviu bem isso que eu disse? ...
Você ri? Eu pareço um louco?
Mas, que fazer para explicar isso direito,
Para que você sinta? ...
O que eu digo é tão oco!
Eu procuro, procuro um jeito...
Não é exato que o beijo só pode bastar.
Qualquer cousa que me afoga, entre soluço e ais.
É preciso exprimir, traduzir, explicar...
Ninguém sente senão o que soube falar.
Vive-se de palavras, nada mais.
Mas é preciso que eu consiga
Essas palavras e que eu diga,
E você saiba... Mas, o que?
Se eu soubesse falar
Como um poeta que sente,
Diria eu mais do que
Quando tomo entre as mãos
Essa cabeça linda
E cem mil vezes, loucamente,
Digo e repito
E torno a repetir ainda:
Você! Você! Você! Você!

Uma história boba...





Pois é, a história contada por Sthefany Meyer é sim uma história boba, eu sei... 

Uma história de fim previsível, açucarada e os filmes, apesar de serem sucesso de bilheteria, não são bem o que de melhor já foi produzido para as telonas desde sua criação...

Mas, mesmo a Série Crepúsculo não sendo a oitava maravilha do mundo moderno ainda é uma história que eu adoro...

Os meus motivos? Bem, eu não sei! Mas estou com vontade de falar sobre algo "nada haver" só para desestressar dos meus abacaxis e decidi falar pensar e falar sobre meu afeto por essa história boba e açucarada que eu tanto gosto...

Então vamos lá, eu não sei bem pq gosto da história, talvez eu goste pq sou uma pessoa óbvia que gosta de coisas óbvias, talvez pq a Bella seja bem o tipo de adolescente que eu fui: desastrada, tropeçativa, péssima em educação física, pouco vaidosa, responsável, esforçada nos estudos e com um amor incondicional a Jane Austen \o/!!! Adorava ler Orgulho e Preconceito... Darcy... pq eu não encontro um Darcy para mim... (Mundo Cruel onde os heróis só existem nos livros...).

Mas, voltando ao Crepúsculo...



Talvez eu goste da história pq Edward é o personagem mais cristão que eu encontrei na literatura do século XXI. Eu nunca vi um personagem mais "evangélico perfeito" em toda minha vida!!Fala sério!!!  O cara nunca avança o sinal e ainda respeitou até o fim o paradigma da virgindade... 

Eu sempre me pergunto pq os pastores são tão cruéis quando falam sobre Crepúsculo nas igrejas.

Meu Deus!!! Se todos os adolescentes da minha igreja se comportassem como Edward eu seria uma tia tão mais feliz... Pensem nas possibilidades: eu não teria que dar tantas broncas... eu não teria que ser chata... exigente... eu seria uma tia infinitamente mais feliz e menos preocupada com a possibilidade daquelas crianças que mal deixaram a mamadeira engravidarem, eu poderia ser descontraída o tempo todo, poderia não ser responsável... Só de imaginar eu fico pensando: "Ai que vida legal eu teria...".

Antes de criticar a história só pq ela tem alguns vampiros e lobisomens os pastores poderiam ler o livro e perceber que Edward e Bella (Bella nem sempre) são bons exemplos e quem me dera todas as minhas alunas gostassem dos Edwards e todos os meninos quisessem ser como ele... 

Mas não!!! Elas precisam gostar dos garotos mais malandros do bairro... o que nós chamamos de "lobos" rsrsrs... Mas, Jacob é um logo bonzinho... Enfim... isso é uma postagem para desestressar, então não falemos sobre coisas estressativas.... voltemos para o lúdico da vida...


Ah, talvez eu ainda goste dessa história por pura implicância!!! 

Pq existem os modelos pré estabelecidos, tipo: meninas gostam de rosa e meninos gostam de azul e professoras de história não gostam de series de livros como Crepúsculo. Eu detesto esses modelos pré estabelecidos... Eu, sendo menina e meio óbvia, gosto de rosa, mas ainda assim nada me impede de amar o azul também...  Sendo professora gosto de Paulo Freire e sendo profissional de história gosto dos meus teóricos e dos meus livros também, mas tenho uma tendência a recusa tudo o que me parece pré estabelecido e uma atração por tudo aquilo que parece não ter sido feito para pessoas como eu... 

Por exemplo, quando eu estudava existia na biblioteca da escola (como até hoje existem) uma coleção de livros paradidáticos, eu detestava todos eles... sempre achava que eles eram feitos para retardados... e odiava sobre todas as coisas versões adaptadas dos clássicos...

Só pq eu era adolescente não significava que eu tinha que ler algo adaptado, preferia ler os clássicos na na íntegra (mesmo que tivesse que me agarrar com o dicionário e reler dez vezes o mesmo parágrafo rsrsrs...)! Eu sei eu sou chata!!!

Hoje, que já passei da faze dos paradidáticos eu os leio e ainda digo "é uma releitura interessante do clássico!" só por deboche... embora eu ainda ache que a maioria dos livros paradidáticos parecem ter sido feitos para retardados e que pouquíssimas adaptações dos clássicos prestam, na verdade até hoje a única adaptação que eu gostei foi a que Rubem Braga fez de Cyrano de Bergerac, ficou realmente linda!

Eu sei, eu sou chata e abusada, quem sou eu no jogo do bicho para sair falando mal das obras dos outros, eu uma leitora de Sabrinas.... Biancas e Júlias... Eu sei que não sou ninguém, mas quem tem boca fala o que quer... e escuta o que não quer também... e eu tanto falo o que quero como escuto o que não quero...

Mas... voltando a Crepúsculo



Enfim, eu sou apaixonada por essa história boba de amor entre um vampiro e uma menina desastrada que tem um cheiro bom... essa história que no final das contas mostra com algum sucesso que mesmo que nossa juventude pós-moderna esteja tão empenhada em se mostrar rebelde, destrambelhada e cheia de novos paradigmas, ela ainda anseia pelos valores tradicionais... No fundo acho que essa história boba e seu fim igualmente bobo e lindo e de tanto sucesso no mundo ocidental mostra que a gente adoraria ver a tradição, o casamento, a família e o amor romântico vencerem e que todos pudesse-mos ser "felizes para sempre"!

Aiaiai... eu sei... sou uma gordinha romântica!!!

terça-feira, 20 de abril de 2010

Igreja Matriz de São José em Recife

Como já comentei por aqui, não sou uma grande fotografa, tá bom, eu não sou fotografa para poder ser classificada como boa ou ruim... Mas, gosto de fotografar coisas que considero significativas.

Recentemente, depois de perder em sucessivas formatações e reformatações de meu pc um material fotográfico que me era muito caro, descobri que posso colocar minhas fotos no blog e aqui elas estarão seguras contra vírus e derivados... Eu sei, essa solução é meio óbvia, devia ter pensado nisso desde o princípio e até poderia criar um blog fechado só para isso, mas sabe como é!?!? Sou lenta com tecnologia e suas possibilidades...

Enfim, tive a oportunidade de fotografar o interior da Matriz de São José, no bairro de São José no Recife. Uma Igreja construída durante o século XIX, tem 160 anos de idade, demorou 20 anos para ser construída e está com sua estrutura danificada, logo interditada.

Mas nem por isso quem consegue adentra em seus espaço deixa de se encantar com o clima que permeia a Igreja. Dentro de suas paredes grossas a sensação de segurança é incrível, vc se sente em paz. É como se o barulho, a agonia e os problemas da cidade não pudessem atravessar as grossas paredes, vencer as solidas portas e chegar até você! Incrível!!!

Eu não sou católica, sou evangélica desde pequenininha, não professo o credo da Igreja Católica Apostólica Romana, mas sempre que visito as Igrejas do século antigas me encanto com o brilhantismo dos artistas que construíram essas igrejas. Me dobro a obra de arte que eles construíram e me permito um minuto de silêncio para aproveitar toda a beleza que os homens são capazes de construir para trazer a luz aquilo com o que sonham ou tem pesadelos.

Eu, como protestante que sou, não sei, direito, nem mesmo os nomes dos lugares sagrados católicos dentro do espaço da igreja, por isso não vou legandar as fotos, até "q toda legenda direciona o olhar" e também não quero direcionar o olhar de ninguém.

Mas, não posso deixar diante de tudo de recortar do meu arquivo pessoal e colar aqui as fotos da Matriz de São José, tal como as adolescentes fazem com as fotos de seus ídolos tiradas das revistas.

Ah, compenso a minha falta de conhecimento sobre os templos católicos e sua arquitetura com o trecho do texto de Edileuza da Rocha (esse linck leva a imagens da parte externa da Igreja que eu não fotografei) que fala sobre a estrutura geral da Igreja:

"A entrada da nave está delimitada lateralmente por dois pequenos oratórios e tem por teto o coco, no mesmo nível da galeria. A nave recebe iluminação através dos janelões dos corredores e das galerias, somando dez janelões de cada lado. O perfil da Igreja tem rara predominância vertical e seu fronstispício é exemplar único de desenho quase austero de portada e torres. O corpo principal possui um arco no alto, ocupando quase toda a largura da portada e torres. O corpo principal possui um arco no alto, ocupando quase toda a largura da portada. O vitral existente nesse arco foi infelizmente emparedado e, em 1964, recebeu um painel cerâmico de Francisco Brennand. O retábulo levantado em 1926, de alvenaria, mármore e massa, não aparenta gosto definido. Essa edificação lembra a Igreja de Santana, em Belém do Pará, um exemplar do classicismo introduzido por Antônio Landi, em 1782". (ROCHA: 2004, 132)


Nossa Senhora da Conceição: uma representação da passagem do livro de Apocalipse que diz: "Depois apareceu no céu um grande sinal: Uma mulher vestida de sol, e a lua debaixo de seus pés, e uma coroa de doze estrelas sobre sua cabeça; e, estando grávida, clamava com as dores do parto e sofria os tormentos para dar à luz".
  

São José de Botas com o cajado lírio em uma das mãos:  o cajado lírio, é símbolo da vitória sobre os demais pretendentes à mão de Maria e as botas representam sua fuga com a família para o Égito, a fim de escapar da matança ordenada por Herodes.

 

São João Evangelista é representado com uma águia ao lado, como símbolo da elevada espiritualidade que transmite com seus textos.


São Paulo, com a espada, em defesa da fé.

 

São Pedro com as Chaves do céu!

 
Altar da Igreja. 

sábado, 17 de abril de 2010

Você não me ensinou a té esquecer!!

Não vejo mais você faz tanto tempo
Que vontade que eu sinto
De olhar em seus olhos, ganhar seus abraços
É verdade, eu não minto

E nesse desespero em que me vejo
Já cheguei a tal ponto
De me trocar diversas vezes por você
Só pra ver se te encontro

Você bem que podia perdoar
E só mais uma vez me aceitar
Prometo agora vou fazer por onde nunca mais perdê-la

Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
E te querendo eu vou tentando te encontrar
Vou me perdendo
Buscando em outros braços seus abraços
Perdido no vazio de outros passos
Do abismo em que você se retirou
E me atirou e me deixou aqui sozinho

Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
e te querendo eu vou tentando me encontrar

E nesse desepero em que me vejo
já cheguei a tal ponto
de me trocar diversas vezes por você
só pra ver se te encontro

Você bem que podia perdoar
E só mais uma vez me aceitar
Prometo agora vou fazer por onde nunca mais perdê-la

Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
E te querendo eu vou tentando te encontrar
Vou me perdendo
Buscando em outros braços seus abraços
Perdido no vazio de outros passos
Do abismo em que você se retirou
E me atirou e me deixou aqui sozinho

Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
e te querendo eu vou tentando te encontrar
Vou me perdendo
Buscando em outros braços seus abraços
Perdido no vazio de outros passos
Do abismo em que você se retirou
E me atirou e me deixou aqui sozinho

Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
E te querendo eu vou tentando me encontrar

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Acho essa música brega de doer, mas sou apaixonada por ela... gosto desse tom extremo... da questão final "Que faço eu da vida sem você?" Ela quase que me fere físicamente!!!