Ponte Maurício de Nassau - Agosto de 2011. |
AGOSTO
A ventania varre o Recife todo. É Agosto.
Mas, não varre a miséria,
a sujeira e a indignidade.
Porém, prenuncia o calor do verão.
Nas ruas, becos e pontes, esvoaça saias,
despe o recato e reimagina vontades,
enquanto as mulheres sonham com
a vadiação…
Aos homens, suscita o bem-querer
e estimula a bebedeira do dia-a-dia.
Agosto, desgostos, vontades e vadiação…
Apocalipse das tentações?
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Em outros tempos Agosto era meu mês favorito justamente por causa da ventania que varre o Recife todo, foi nesse tempo de adolescência que eu encontrei esse poema em um jornal, zapeando pela net reencontrei com ele e para os últimos dias de Agosto deixo ele por aqui... Quisera eu que a ventania que varre o Recife varresse a miséria, a desolação...
Que legal este poema...
ResponderExcluirNão conhecia...
Verdade! Pena que a ventania mais bagunça do que resolve algo.
ResponderExcluirBeijocas
Legal vc ter postado esse poema, eu já o conhecia , só que não lembrava das palavras nele contidas.
ResponderExcluirBeijos,ótima terça-feira a vc
Sabe que eu nunca gostei de agosto?
ResponderExcluirNão sei se é porque me lembro do: Agosto = mês do desgosto, da infância, mas é um mês que venta muito, que faz frio, que chove.
Mas o poema é muito bonito.
bjs
Gosto tanto de Recife que, mesmo que o vento não cumpra a sua função, continuo achando-o lindo!
ResponderExcluirBj
Adri
Bom dia!!!!!!!! Que cantinho gostoso e aconchegante!!!!
ResponderExcluirVou passar a ser frequentadora... posso?
Olha só - eu amo o mes de agosto: é o mes quem que a minha princesa nasceu e, é o mes em que aqui no sul, anuncia que a primavera está próxima, que é bom curtir os últimos dias frios sob um cobertor!
Sou indiferente ao mês de agosto. Não sou chegado em vento.
ResponderExcluirAbraços, Pandora!