Não sei se ainda tem alguém aqui, já faz uns bons dois meses que não posto nada. Mas, preciso quebrar esse jejum para deixar registrado que o hiato entre outras coisas se deve ao fato de todos os computadores da casa terem pifado ao mesmo tempo e demorei uns dias para encontrar uma uma possibilidade viável para a compra do aparelho novo.
Muita coisa aconteceu nesse tempo sem escrita, tenho a impressão de ter vivido umas três vidas inteiras e não ser mais a mesma. Claro, pretendo escrever sobre tudo isso muito em breve. No entanto, como nem toda pretensão se concretiza nessa Terra, não ouso prometer nada nem mesmo a mim, mas acredito na possibilidade desse blog voltar a respirar.
Enquanto eu não escrevia, a vida se tornou dolorosa além daquilo que eu considerava possível. Nos termos do contrato de uso desse corpo e dessa vida não lembro de ter lido algo sobre a possibilidade da convivência com uma dor tão ruim de carregar quanto essa que habita em mim. Devia ser ilegal algo assim acontecer as pessoas. Todavia não só é perfeitamente legal como corriqueiro, cada vez que conto sobre as agulhas que me perfuram o coração as pessoas me respondem contando de uma aflição próxima, igual ou, absurdo dos absurdos, infinitamente maior que a minha.
Aprendi recentemente a boiar sobre a água e confesso que ultimamente ando aplicando esse conceito a vida. Fecho os olhos, estico o corpo, respiro fundo e permaneço na superfície da água me deixando levar pelo sabor da corrente na tentativa de recobrar as forças... Agora não, mas muito em breve vou abrir os olhos encarar o azul do céu e começar a bater braços e pernas tomando novamente o curso da minha vida.
Que beleza de texto e todos devemos saber boiar nas águas da vida e saber quando é a hora de mexer os braços...Lindo! Bom te ver! bjs, chica
ResponderExcluirlinda a foto e eu adoro boiar. eu via agora o a arte do encontro com o daniel filho sendo entrevistado e ele disse que tudo passa, o sucesso, o fracasso. e disse, senta e espera, que passa. vou tentar aplicar. beijos, pedrita
ResponderExcluirLinda imagem e é assim na vida mesmo precisamos aprender boiar quando tudo está agitado e a mente e corpo cansados
ResponderExcluirTem muita gente aqui sim dona Pandora!
ResponderExcluirEscreva sim, a dor que machucou o coração pode ser transformada em bonitas recordações, homenagens.
Por aqui é a internet que insiste em não colaborar. Nosso serviço contratado vai de mal a pior.
Respiros, suspiros, respirações profundas e renovadoras em seu blog, em seu peito!
Beijo.
Oi Jaci! Dor é algo muito pessoal, cada um tem a sua e por mais parecida que seja não é igual, pois não temos o mesmo corpo e mente, definitivamente não sentimos igual.
ResponderExcluirHá momentos que não podemos realmente fazer nada a não ser boiar e deixar o corpo e mente se recuperar para mais a frente encarar as águas da vida.
Um grande abraço!
Olha, de vez em quando eu dou umas espiadas para saber se tem texto novo por aqui. Hoje foi uma delas e dei a sorte grande. Realmente, viver não é fácil. Estou sentindo isso na pele. kkkk
ResponderExcluirAcho que bóio de vez em quando. Quando estou em paz comigo mesma (o que às vezes pode durar pouco), já que a correnteza aparece muito constantemente para me tirar dessa calmaria... Gostaria de mais calmaria...
Até
Jaci! Tenho estado em um momento de "suspensão", tudo parece meio estranho e os acontecimentos passam rápido demais, não sei, achei que a vida iria sossegar na altura do campeonato, mas não foi o que aconteceu.
ResponderExcluirA gente ainda tá por aqui ;) Dois abraços, sempre.
Um desabafo que se transformou em um belo texto. Boiar é uma ótima técnica nesses casos. E desejo que sua dor seja vivida, enfrentada e superada. Um abraço afetuoso e com saudades.
ResponderExcluirSou Alberto Valença do blog Verdades de um Ser que está comemorando este mês uma década de existência e com uma promoção semelhante à do ano passado em andamento. Não é sorteio. Todos que participarem ganham.
http://verdadesdeumser.com.br
Olá, Pandora, o tempo que passou em silêncio mostra o quanto está aprendendo e em breve, observará um lindo céu azul.
ResponderExcluirBela analogia, tão melhor levar a vida assim, flutuando....
Abraços!