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domingo, 26 de abril de 2015

Receita para acalmar menino e menina MUITO peralta...

INGREDIENTES

Livros Coloridos cuja história você conheça bem.
Uma pitada de "Boa Vontade".
Doses grandes de Paciência.

MODO DE FAZER

Pegue a Boa Vontade e misture bem com a Paciência
Adicione o livro bem colorido cuja história você conheça bem,
Sente com menino ou a menina e comece a conversar,
Conte a história do seu jeito,
De o bendito livro para a criança ler,
Preste atenção quando ela estiver contado a história a você,
Fique bem quietinha quando ele/ela for ler sozinho/sozinha,
Desfrute dos minutos de paz.

Obs.: Recomenda-se repetir essa receita com frequência e se o primeiro livro não funcionar, tente outros. Insista!

Quando se tem dois anos ser peralta é quase uma regra. Mas, algumas crianças conseguem ser ativas e enlouquecedoras para além da média, são MUITO peraltas.

Para os muito peraltas o sono vem rápido, mas também passa rápido, meia hora antes de todos já estão de pé, acordam procurando novidades para esgotá-las antes dos outros...

O interesse também vem rápido e igualmente rápido se vai! Muito fácil eles desconstruírem os brinquedos feitos para durar uma vida em uns poucos minutos...

Os muito peraltas são um dilema... E pelo amor de Deus, medicar ou encontrar etiquetas psiquiátricas para eles não é uma opção muito legal néh?!?! Afinal peraltice não é doença, é saúde

Mas não sejamos hipócritas, ela trás questões de difícil resolução para pais e educadores, especialmente em escolas públicas com pouco equipamento e pessoas.

Questões do tipo:

Como envolver esses meninos em uma atividade? \o/
Como faze-los se concentrar? \o/ 
Como conseguir fazer eles não dispersarem a atenção dos outros usando força? \o/
Como impedi a desconstrução dos poucos brinquedos? \o/
Como, por fim acalmá-los por um tempinho? \o/

Para mim, a literatura tem sido uma salvação! Sempre me surpreendo com a força de uma contação de história que da certo, com um livro bem feito, com o vinculo afetivo que surge entre criança e livro.

Já rendi minha homenagem ao "Da Pequena Toupeira que Queria Saber Quem Tinha Feito Cocô na Cabeça Dela" do Werner Holzwarth. Adiciono a  lista das homenagens:

"Uma arara e sete papagaios" da Ana Maria Machado ilustrado pelo Claudius: uma história sobre a qual preciso escrever mais que duas linhas e um dia escreverei.


"A Bruxa Catuxa" da Marlene de Fátima Gonçalves: companheirão dos últimos dois anos e meio!


"Os Dez Amigos" do Ziraldo: livro lindo e engraçado, que prende por sua simplicidade e humor.


"Amigos de Casa" do Stephen Barker: colorido, interativo, as paginas abrem \o/. Todos amam livros cujas paginas abrem e tem surpresas.


sexta-feira, 3 de abril de 2015

Balanço de 7 anos e mudanças no visual

Em fevereiro esse blog completou sete anos. Talvez no fundo do meu coração, sembre tenha sabido que esse blog ia durar, mas não tenho certeza.

A minha unica certeza quando a escrita é, como já disse mil vezes, sempre fui de escrever, especialmente diários. E as possibilidades oferecidas pelo blogger para quem gosta desse gênero são fascinantes. Graças a elas, esse blog tem guardado memórias de meus barulhos e silêncios, alegrias e tristezas, sonhos e realizações, medos e coragens, promessas e fracassos.

Eu amo escrever aqui. Mesmo quando sinto a minha vontade de escrever se fragilizar, e tudo começar a parecer a mesma coisa, continuo escrevendo pois continuo sentindo uma sensação de satisfação catártica a cada texto publicado.

Fazendo um balaço, nos últimos 7 anos por escolha me graduei em História, por necessidade me tornei Educadora Infantil. Pesquisei um período de tempo no passado e escrevi uma dissertação de mestrado. Não conseguir me tornar professora universitária, me tornei professora de História. Me deprimi bastante, perdi pessoas tão amadas, encontrei pessoas para amar e as amo. Me desapaixonei, não voltei a me apaixonar por uma pessoa minimamente possível ou acessível. Viajei... Emagreci e engordei e emagreci e engordei... Estive doente e fiquei saudável novamente. Deixei de ser uma professora da Escola Dominical, mas ainda ajudo de forma indireta as crianças de certa igreja. Me espalhei blogosfera a fora, com a descrição medrosa que me é particular, mas me espalhei. Cometi milhares de erros de grafia, acentuação e pontuação. Fui prolixa até não mais poder e deixei tudo registrado em mais de seis centenas de postagens!

E se escrever foi bom, saber que há pessoas lendo meus escritos tem sido maravilhoso! Assim como ler o que outras pessoas escrevem e construir entre escrita e leitura vínculos afetivos, parcerias, reflexões e amadurecimento.

A quem passa por aqui, muito obrigada por todas as vezes que vocês me deram atenção, ouviram/leram minhas histórias e falaram comigo... Me emociona cada comentário!

Uma vez mais: Obrigada pela gentileza da companhia.

Por fim em comemoração ao número 7, o blog ficou visualmente diferente! O meu amigo Alexandre Melo, do blog Do Que Eu Leio, gentilmente se propôs a não só me convencer a mudar o visual do blog como a projetar as mudanças. Eu ainda estou encantada com tudo o que ele fez, me pego contemplando o espaço absurdada... Ficou lindo, limpo e ainda parece comigo!

Estou nas nuvens com esse presente \o/ Não poderia ser diferente \o/  Alegria... Alegria... Alegria... 3 vezes para a enfase não se perder \o/

Obrigada Ale, por ser meu amigo, companheiro de virtualidade e por se importar com esse aspecto tão frágil, delicado e intimo da minha vida chamado blog... Obrigada mesmo! Essas coisas não tem preço!
_________________________

P.S.: O presentinho que a Silvana Haddad do "Meus Devaneios Escritos" me enviou:


terça-feira, 24 de março de 2015

É hora de deixar os livros voarem por novas paisagens...


Tem muita gente que torce o nariz para essa ideia... Já vi posts radicalmente contra e precisei respirar fundo para passar adiante sem passar um texto que a pessoa simplesmente ignoraria.

Mas quem pratica uma vez o bookcrossing sabe o quanto a pratica é construtiva.

Talvez deixar um livro em um banco do ônibus, praça ou mesa de um restaurante não mude o mudo, mas muda a mim e eu aposto na ideia.

Um livro na minha estante é só um livro na minha estante, um livro na mão de uma pessoa é um mundo se abrindo para ela!

Caso você não goste da ideia de deixar um livro seu em um lugar público, mas ache a ideia da doação legal, existe uma infinidade de opções, da uma olhadinha lá no LUZ DE LUMA, YES PARTY!  e se inspire!

sábado, 7 de março de 2015

De quando conheci minha amiga paratleta e tive um vislumbre de uma competição paralímpica!

Não é novidade o caráter inusitado dos encontros tornados possíveis pela internet, mas eu não canso de observar absurdada o quanto essa característica do espaço me possibilitou encontros com os quais jamais sonhei, como por exemplo esse com a Erica Ferro, minha amiga paratleta.

No final de fevereiro, a Erica esteve aqui em Recife competindo na "Etapa Norte/Nordeste do Circuito Caixa Loterias de Atletismo, Halterofilismo e Natação". Obviamente que quando uma amiga de longa data com a qual você já trocou uma "coleção de álbuns de figurinhas" vem a sua cidade você não pode deixar de ir vê-la e eu fui.


Encontrei a Erica, suas medalhas preciosas, seu afeto, seu abraço e seu delicioso gosto de sol com uma pitada de água clorada que lhe cai muito bem! E como se não fosse suficiente conhecer pessoalmente minha amiga atleta, ainda tive um vislumbre do que é uma competição paralímpica.

Para mim, atletas/paratetas sempre tiveram uma aura de mito. Minhas memórias mais antigas relacionadas a esportes vem de está assistindo competições de atletismo junto com meu pai e contemplar aqueles homens e mulheres incríveis correndo, ultrapassando obstáculos, voando com a ajuda de uma rava, saltando.

Meu pai nunca foi, e não é, um homem silencioso, mas diante desse espetáculo ele se calava, e mesmo hoje se cala. mas eu nunca tinha ido vê pessoalmente as competições acontecendo ou a figura dos atletas circulando nos ambientes nos quais a competição acontece. É um encontro impressionante e difícil de descrever sem parecer uma pessoa boba!

No país do futebol, praticar qualquer esporte que não envolva um gramado limitado por um retângulo com traves na extremidade em si já é uma rebeldia. Levar esse esporte a sério a ponto de competir em caráter regional então nem se fala. Há algum tempo, nos descaminhos da internet, encontrei uma imagem na qual se lia: "Te quiero porque tu boca sabe gritar REBELDIA" (~Mario Bendetti). Quando eu assistia os rapazes e as moças espalhados em várias atividades no  Centro Esportivo Santos Dumont do só pensava nela!


E os paratletas ainda desconstroem com suas atuações a ideia torpe de que possuir uma deficiência física ou cognitiva é sinônimos de incapacidade ou de impossibilidade.


Sempre desconfiei que existia mais de uma forma de atravessar uma piscina... Sempre desconfiei que existe mais de uma forma de nadar... Mas nunca tinha visto tantas formas juntas! É bonito de se vê e de repente a gente compreende porque os "Jogos Olímpicos" sobreviveram ao fim da crença em Zeus e no Olimpo. Espirito de vencer seus próprios limites e o prazer de contemplar as pessoas fazendo isso é impagável.


Através da convivência há muito descobri que o Brasil se destaca nos Jogo Paralímpicos, o maior evento esportivo mundial envolvendo pessoas com deficiência. O site do Comitê Paralímpico Brasileiro é muito organizado, tem até um espaço dedicado a conta a história do movimento paralímpico no Brasil e no mundo para quem se interessar pelo tema.


Ah, claro que levei um cartaz para a Erica! Porque fui torcer!


Claro que ela assinou com um autografo!


Claro que ela ganhou um monte de medalhas!


E ficou chateada por perder um ouro por conta de "dezesseis centésimos".


Ah, cá está meu lindo autografo:





terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Pequenos prazeres do inicio do ano letivo de 2015!

A tônica do trabalho docente é a mistura das dificuldades com pequenas alegrias. Nos aborrecemos com o sistema aqui, nos encantamos com o desempenho de alguns alunos ali... Temos imensas dificuldades ali, descobrimos formas de contornar aqui... Nos vemos em um tipo de "Floresta do Alheamento" e de repente no algo do desespero encontramos uma trilha para nos levar a qualquer lugar onde há abrigo. Essa mistura de opostos e necessidade constante de superar desafios torna a profissão exaustiva, mas prazerosa também.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Voltei São Paulo, foi a saudade que me trouxe pelo braço...

No Carnaval de Recife costumasse cantar a todo pulmão um frevo chamado "voltei, Recife/ Foi a saudade que me trouxe pelo braço". Em janeiro de 2015 eu parafraseio o poeta para dizer que voltei a São Paulo. Me chamem de louca, mas estava com uma grande saudades da cidade e das pessoas dela, especialmente a Michele.

Em fins de 2013 fui pela primeira vez a São Paulo para conhecer pessoalmente a Michele Lima e a Aleska Lemos, amigas de longa data, parceiras em projetos bloguísticos. A experiencia foi ótima eu fiquei doida para voltar o mais rápido possível e agora em Janeiro voltei a megalópole geminiana querida.

Tenho deixado de registrar muitos episódios do meu dia-a-dia no blog, mas não consigo deixar de registrar esse. Para começar registro um ponto para o transporte publico em Recife agora existe uma passarela reforçada ligando a "Estação Aeroporto" do metro ao "Aeroporto Internacional dos Guararapes". Essa passarela facilitou a minha vida, barateou e facilitou meu transporte do extremo Norte ao Sul da cidade em segurança e sem transtornos. Sonho com um Brasil no qual o transporte publico funcione bem, não poderia deixar de registrar! Então o post vai ser extenso, mas vai ter mais fotos tá gente!



Voltando as andanças em São Paulo, a nossa primeira parada foi na exposição lindíssima "O Mundo Segundo Mafalda", a mostra de arte comemora os 50 anos da querida personagem de Quino.


A exposição foi montado de maneira a nos fazer sentir como se estivéssemos dentro dos quadrinhos do Quino, para isso foram recriados os ambientes no qual as histórias da Mafalda aconteciam.







Torna fácil aprofundar nosso conhecimento no momento histórico do qual ela emergiu.




A mostra também nos faz pensar o quão pouco a America Latina avançou em relação a alguns problemas sociais e me envolveu em nostalgia em relação a minha infância.






Ainda no dia da exposição da Mafalda eu conheci pessoalmente o Eiti, que foi conosco rua acima e rua abaixo por São Paulo e é tão querido que da vontade de apertar... #SouFelícia


Nessa brincadeira de rua a cima e rua a baixo... fomos para na "Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos" no Largo do Paissandu!


A igreja data do inicio do século XX, é muito bem frequentada e abriga a devoção dos mais diversos santos possíveis e imaginários. Nunca vi um espaço religioso tão geminiano e capaz de abraçar tantas devoções de uma vez só, lá santos negros e brancos, assim como pessoas negras e brancas, encontram espaço e tranquilidade para pensar nos problemas da vida e na busca da eternidade.





Santa Bakhita
Além do encontro com algumas das devoções das pessoas de São Paulo eu também tive a oportunidade de me encontrar com algumas das pessoas de São Paulo que me são imensamente queridas. Acabei tendo o prazer de conhecer pessoalmente a Lu Tazinazzo do "Aceita um leite?".

Sim, eu tive vontade de morder a Lu. Ela é fofaaaa!!!

Agora vejam só, São Paulo é uma cidade geminiana, eu, a Lu e a Michele somos geminianas... Claro que o Universo não deixaria nosso encontro passar em branco kkk... A Lu profetizou que ia-mos abrir um buraco na Paulista, mas o ocorrido foi mais simples... Apenas, enquanto nós conversávamos, houve um protesto por conta do aumento da passagem de ônibus e nós ficamos presas, mas tudo bem, nós estávamos na Livraria Cultura. Lu, espero que da próxima vez nós possamos ficar mais tempo juntas e explorar um pouco mais a cidade, quanto mais conheço mais sinto que há a conhecer.

Além disso ainda houve uma tarde na qual eu, a Michele, o Eiti e o Morimoto trocamos o cinema por um bom papo... e no dia seguinte ainda fomos almoçar no karaokê japonês com legenda em japonês (não cantei nenhuma música kkk), mas descobri que estou muito melhor no manuseio do hachi e não morreria de fome no Japão.



E claro não poderia faltar a andança pelo centro...








Eu não canso de São Paulo, quanto mais conheço,  mais desejo conhecer... Mal volto e já estou planejando quando voltar... E as vezes, não sempre e nem constantemente, só as vezes, me pego pensando e projetando caminhos através dos quais eu possa me ver morando definitivamente nesse lugar... Mesmo com o caos urbano, problemas de abastecimento de água e energia elétrica e oxigênio... Mas sei lá, a diversidade encanta e o barulho neurótico da vida fascina, mesmo quando acontece sobre o concreto!

Ah, Mi, muito obrigada pela acolhida, por compartilhar comigo as venturas e desventuras da vida. Acho que não suportaria sem pessoas como você, obrigada pelo companheirismo... Agradeço a Deus por você e por nossos encontros virtuais e reais por tudo o que você compartilha comigo.