Não foi "Sandman" o responsável por me fazer amar Gaiman, quem fez essa magica foi "Stardust", um dos livro mais relidos por mim na face da Terra. Porém, conta-se ter sido "Sandman" o responsável por fazer do inglês Neil Gaiman um autor mundialmente conhecido ao longo da década de 1990.
Em poucas linhas, pode-se dizer que "Sandman" é uma série de história em quadrinho com nada menos que 75 números publicados entre 1989 e 1996, todos roteirizados por Neil Gaiman contando com vários outros gênios para dar os contornos de desenhos, cores e letras.
Em poucas linhas, pode-se dizer que "Sandman" é uma série de história em quadrinho com nada menos que 75 números publicados entre 1989 e 1996, todos roteirizados por Neil Gaiman contando com vários outros gênios para dar os contornos de desenhos, cores e letras.
Uma lenda urbana no mundo dos quadrinhos afirma ter sido essa obra um tipo de divisão de águas na produção do gênero HQ. Gaiman e seus parceiros mostraram ao mundo que HQs podiam da conta de contar muito mais que histórias de heróis e vilões quando decidiram contar a história do Rei do Sonhar, também conhecido como: Sonho, Morpheus, Sandman, Oneiros, (Lorde) Moldador, Kai’Ckul, Senhor do Sonho, Homem da Areia, Governante do Sonhar, Devaneio, Príncipe Encantado de Todas as Histórias.
Tenho sempre a impressão de perceber nessa, e em outras obras de Gaiman, toques de Freud, Shakespeare, Allan Poe, Grimms, Alcorão, "As mil e uma noites", Tora, todo tipo de mitologia possível e imaginária (mesopotâmica, hindu, egípcia, grega, romana), dezenas de clássicos de diversas literaturas, etc. Parece que no mundo criado por Gaiman cabe tudo, ela absolve tudo o que toca e transforma em histórias para afastar, abraçar, esquecer ou enfrentar a escurida e incerteza a repeito do porvir.
Em Sandman ele forja sua mitologia, ou uma mitologia bem pós-moderna, através dela ele tece uma explicação alternativa para a realidade. Nessa explicação existe as figuras antropomórficas de sete irmãos filhos de pais desconhecidos, são os "Sete Irmãos Perpétuos" responsáveis por e gerir os aspectos mais centrais da vida, tais como Desejo, Death, Delírio (que já foi Deleite), Destruição, Desespero, Destino e Devaneio (Sonho).
Em Sandman ele forja sua mitologia, ou uma mitologia bem pós-moderna, através dela ele tece uma explicação alternativa para a realidade. Nessa explicação existe as figuras antropomórficas de sete irmãos filhos de pais desconhecidos, são os "Sete Irmãos Perpétuos" responsáveis por e gerir os aspectos mais centrais da vida, tais como Desejo, Death, Delírio (que já foi Deleite), Destruição, Desespero, Destino e Devaneio (Sonho).
Tal como pressupõe o titulo da obra, toda a história é contada na perspectiva de Sandman. Em nosso primeiro encontro ele está preso, então acompanhamos como ele se liberta e recupera seus domínios e objetos de poder. Posteriormente vamos descobrir cenas do passado dele, de sua família, amigos, episódios de sua vida e o desfecho impactante e inesperado da história.
No ultimo dia 15 de outubro finalmente concluir a leitura dos meus volumes de Sandman e estou escrevendo sobre isso, pois tenho a impressão que Devaneio me acompanhou por mais de uma vida e compartilhei muito dele nesse blog em forma de citações e texto.
Termino essa leitura com uma mistura de luto, satisfação pessoal e vazio temperado com uma enorme necessidade de escrever que essa foi uma boa caminhada. O "Mestre Moldador" é um personagem capaz de desperta amor, compaixão, raiva, empatia e antipatia. Um protagonista cheio de mistério apoiado por um enorme circulo de ótimos coadjuvantes e um coadjuvante misterioso que rouba a cena na hora certa e depois a devolve a seu dono por direito.
Foi um prazer ler Sandman, conhecer essa face do mundo de Gaiman, vibrei, chorei, sorrir e me identifiquei. Não a toa a Death, irmã mais velha de Aneiros, substitui minha foto em todos os meus perfis e denúncia meu amor pela obra.
Obrigada Gaiman, obrigada Sandman, ainda nos veremos outras vezes em outros livros, em releitura desse e talvez em sonhos.
Termino essa leitura com uma mistura de luto, satisfação pessoal e vazio temperado com uma enorme necessidade de escrever que essa foi uma boa caminhada. O "Mestre Moldador" é um personagem capaz de desperta amor, compaixão, raiva, empatia e antipatia. Um protagonista cheio de mistério apoiado por um enorme circulo de ótimos coadjuvantes e um coadjuvante misterioso que rouba a cena na hora certa e depois a devolve a seu dono por direito.
Foi um prazer ler Sandman, conhecer essa face do mundo de Gaiman, vibrei, chorei, sorrir e me identifiquei. Não a toa a Death, irmã mais velha de Aneiros, substitui minha foto em todos os meus perfis e denúncia meu amor pela obra.
Obrigada Gaiman, obrigada Sandman, ainda nos veremos outras vezes em outros livros, em releitura desse e talvez em sonhos.
Olá, Pandora!
ResponderExcluirGosto de suas sugestões, algumas já conhecia, mas confesso que nada sei das obras de Gaiman, mas me chamou a atenção a sua observação sobre os toques que ele consegue captar, do mundo que o rodeia.
Obrigada, abraços carinhosos
Maria Teresa
Eu sou absolutamente leigo no que diz respeito à Sandman, sei linhas gerais e a importância que a série tem para os quadrinhos, mas tenho muita vontade de ler, é um daqueles títulos que vêm tão bem recomendados - e com resenhas tão carregadas de sentimentos como a sua ;) que tenho certeza de que vou gostar também.
ResponderExcluirO jeito é me decidir logo, a edição da Panini já esgotou uma ou duas vezes!
O antepenultimo parágrafo foi minha dose necessária de lágrimas para pele.
ResponderExcluirEm nota, foi recentemente que notei o quanto Shakespeare é realmente importante e primordial na mitologia Sandman.
Borges também, o labirinto de Destino é saído diretamente de um dos contos dele.
Acho que preciso de mais uma dose de Titânia ou Thessaly. Logo. Urgente.
A propósito, qual a sua conclusão? Titânia e Morpheus tiveram uma coisa ou não?
Pelo visto sou a terceira aqui que não conhece Sandman... Mas já ouvi falar! Já é alguma coisa...rs
ResponderExcluirÉ lindo ver como aprecia esses livros, como descreve, fica parecendo que a gente leu também :)
Olha só! Tenho um convitinho pra te fazer... quero te convidar para uma blogagem coletiva! Me passa seu e-mail lá no meu blog... Quero MUITO que vc participe! Vc vai gostar....tem livro no meio da história ;)
Abração da Fran,
http://nomundodafrancine.blogspot.com
Que gostoso ver você de volta! Inda mais assim, tão feliz e animada. Adorei. Gostei também do que você escreveu nesta postagem.E viva Gaiman.
ResponderExcluirSou Alberto Valença do blog Verdades de um Ser e colaborador do Meu pequeno vício. Agora criei também um blog de viagens - O seu companheiro de viagem
Verdades de um Ser
O seu companheiro de viagem
Sandman. Sempre me indicam ele quando digo que gosto de ler coisas do selo Vertigo. Eu tenho até vontade, mas me falta os poderes para conseguir comprar um único volume, que dirá todos. Dessa obra, eu conheço a versão infantil dela, Os Pequenos Pérpetuos, que saiu recentemente pela Panini em dois encadernados (A Festa de Delirium, que eu tenho e um outro do qual não me lembro o nome), que ainda não foi lido. hehehehe!
ResponderExcluirGostei da sua resenha e fiquei mais interessada ainda na obra.
Acabei de conhecer seu blog e já tô amando! Vi que o post anterior foi sobre Les Mis e esse sobre Sandman, duas coisas que amo DEMAIS! Super amei seu post, e me deu uma saudades de quando li... Gaiman é vida!
ResponderExcluirBeijos,
www.girlfromoz.com.br
Tipo, você tem um paraíso em casa... fã do Neil Gaiman como eu ♥ kkkkkkk Meu primeiro livro ~ o responsável por eu amar suas obras ~ foi o Coraline. Eu me apaixonei meeeesmo. O Sandman eu ainda não tive o prazer de ler :(
ResponderExcluirAgora, estou lendo o 1602, e eu estou AMANDO.
Oi Pan!
ResponderExcluirOlha, tem um amiga minha que leu um desses (a capa com a mão) e ela adorou. Eu quero muito conhecer. Não verdade nunca li nada do Neil Gaiman, mas o pessoal fala muito bem, a Sadman parece uma história tenebrosamente envolvente :3
Anotada a dica.
Abraços
David
http://www.olimpicoliterario.com/