sábado, 1 de novembro de 2025
"Todas as Crônicas" de Clarice Lispector
quarta-feira, 10 de setembro de 2025
"Sou uma Pergunta" [Provérbios de Clarice Lispector 002]
Acabei de termina as crônicas de "Todas as Crônicas" de Clarice Lispector referentes ao ano de 1971 e é sempre uma mistura de satisfação diante de fechar um ciclo de leitura e saudades. Falta tão pouco para terminar... em fevereiro pareciam tantos os textos.
Assim como 1971 passou, o ano de 2025 também está passando, muitas vezes passando por cima de mim, mas passando. E hoje decidi trazer umas das crônicas que transpira candura e franqueza. Um conjunto de 101 perguntas, algumas respondíveis outras nem tanto. As perguntas me inquietaram, me fizeram pensar. Algumas foram um soco no estomago, outras me fizeram sorrir. Umas respondi automaticamente em um impulso que herdei da criança metida a sabichona que fui um dia outras me intimidaram pois como pessoa adulta entendo que certas coisas possuem camadas e mais camadas de mistério. O conjunto delas me fez amar ainda mais Clarice Lispector.
quinta-feira, 14 de agosto de 2025
"Desculpem, mas se morre" e "Mas há a vida" [Provérbios de Clarice Lispector 01]
Continuo lendo "Todas as Crônicas" de Clarice Lispector nas minhas manhãs de folga, virou um tipo de ritual. Acordo, faço minha higiene matinal, preparo o café da manhã, boto ele na mesa e entre um gole de café e outro vou lendo algumas crônicas dela.
quinta-feira, 17 de abril de 2025
Os Provérbios de Clarice Lispector
"E que não se esqueça, nessa minha fina luta travada, que o mais difícil de se entender é a alegria. Que eu não esqueça que a subida mais escarpada, a mais à mercê dos ventos, é sorrir de alegria. E que por isso e aqui é que menos tem cabido em mim: a delicadeza infinita da alegria." (PRIMAVERA AO CORRER DA MÁQUINA, Jornal do Brasil, 23 de Setembro de 1967).
segunda-feira, 20 de janeiro de 2025
Eu existo [Citação 018]
"Não há homem ou mulher que por acaso não se tenha olhado ao espelho e se surpreendido consigo próprio. Por uma fração de segundo a gente se vê como a um objeto a ser olhado. A isto se chamaria talvez de narcisismo, mas eu chamaria de: alegria de ser. Alegria de encontrar na figura exterior os ecoas da figura interna: ah, então é verdade que eu não me imaginei, eu existo." [A SURPRESA, Jornal do Brasil, 19 de Agosto de 1967)


