Mostrando postagens com marcador Provérbios de Clarice Lispector. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Provérbios de Clarice Lispector. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 10 de setembro de 2025

"Sou uma Pergunta" [Provérbios de Clarice Lispector 002]

Acabei de termina as crônicas de "Todas as Crônicas" de Clarice Lispector referentes ao ano de 1971 e é sempre uma mistura de satisfação diante de fechar um ciclo de leitura e saudades. Falta tão pouco para terminar... em fevereiro pareciam tantos os textos.

Assim como 1971 passou, o ano de 2025 também está passando, muitas vezes passando por cima de mim, mas passando. E hoje decidi trazer umas das crônicas que transpira candura e franqueza. Um conjunto de 101 perguntas, algumas respondíveis outras nem tanto. As perguntas me inquietaram, me fizeram pensar. Algumas foram um soco no estomago, outras me fizeram sorrir. Umas respondi automaticamente em um impulso que herdei da criança metida a sabichona que fui um dia outras me intimidaram pois como pessoa adulta entendo que certas coisas possuem camadas e mais camadas de mistério. O conjunto delas me fez amar ainda mais Clarice Lispector.

quinta-feira, 14 de agosto de 2025

"Desculpem, mas se morre" e "Mas há a vida" [Provérbios de Clarice Lispector 01]

 

Continuo lendo "Todas as Crônicas" de Clarice Lispector nas minhas manhãs de folga, virou um tipo de ritual. Acordo, faço minha higiene matinal, preparo o café da manhã, boto ele na mesa e entre um gole de café e outro vou lendo algumas crônicas dela.

quinta-feira, 17 de abril de 2025

Os Provérbios de Clarice Lispector


Tenho lido, aos poucos e sem pressa, "Todas as Crônicas" de Clarice Lispector e é um deleite para o coração. Essa Clarice quotidiana, contando detalhes do seu dia-a-dia, se abrindo texto a texto, despretensiosamente sincera, traz uma sensação de intimidade, de não ser sozinha no mundo, de ter uma fonte de pequenas alegrias.
"E que não se esqueça, nessa minha fina luta travada, que o mais difícil de se entender é a alegria. Que eu não esqueça que a subida mais escarpada, a mais à mercê dos ventos, é sorrir de alegria. E que por isso e aqui é que menos tem cabido em mim: a delicadeza infinita da alegria." (PRIMAVERA AO CORRER DA MÁQUINA, Jornal do Brasil, 23 de Setembro de 1967).