quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Algo para guardar na memória: de como eu ganhei um lindo presente!

Hoje existem blogs de todos os tipos, para todo tipo de coisa e há pessoas que escrevem blogs pelos mais diversos motivos. Eu particularmente escrevo um blog porque curto essa coisa de diário, esse blog é um tipo de diário é onde eu guardo as minhas memórias, coisas que não quero esquecer e como eu ganhei um presente lindo da Ana Seerig, essa Menina Velha maduramente fofa é uma coisa que eu tenho que guardar na memória mesmo!


Assim eu queria dizer um monte de coisas... Falar sobre como eu estou feliz, como eu estou surpresa, como eu sinto que não sou tão legal assim que mereça ser alvo de um gesto tão lindo, afectuoso e tudo o mais.

Só que tem coisas que fazem até uma das maiores tagarelas do planeta ficar sem muitas palavras!

E chegar em casa e encontrar o presente que a Ana Seerig me mandou lá de Caxias do Sul para cá foi uma dessas coisas que fazem a gente ficar tão alegre que fica muda rsrs...

Mas, eu sou uma tagarela caso critico, então enquanto escuto as músicas da selecção que a Ana fez para mim vou achando as palavras...

Primeiro tenho que dizer que a selecção de músicas que a Ana fez especialmente para minzinha foi sob medida, eu amo Narnia, Piratas do Caribe, Coração de Dragão.

Adorei saber que foram Os Incriveis que gravaram a primeira versão de "Era um garoto que como eu amava os Beatles e os Rolling Stones", um dos meus tios era/é apaixonado por essa música e eu ouvi ela a minha infância inteira.

Jovem Guarda - CD 03 - Os Incriveis - Era Um Garoto Que Como Eu Amava os Beatles e os Rolling Stones

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E Renato Borghetti é perfeito, Pata de Elefante é uma delícia de se ouvir.

Renato Borghetti - Setima Do Pontal
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E sim, o que dizer do caderno que venho até com fita azul?


Lindo... Perfeito... Melhor impossível... Me apaixonei!


Eu vou levar esse caderno para todos os lugares possíveis e imagináveis... Arquivo, sala de aula, momentos de resumo e fichamentos... a partir de já ele é minha companhia oficial nesse momento no qual reúno forças para qualificar meu projecto.

Obrigada Ana, pela música, pelo mimo, pelas palavras, por essa coisa grande, enorme... sem tamanho que chega pelo correio, pela net, pelo coração que é o afeto!

Sabe que eu não canso de olhar para meu caderno?!?! Só mais uma foto dele, pq ele é fotogenico:



E sim, atrás do cadernito ainda tem uma versão sobre o mito de Pandora:




E sim, quem me apresentou a Ana e o blog dela "Alguma coisa a mais para ti ler...", foi a Vaneza com Z, a Balzaquiana com Z, então também não posso deixar de agradecer a Vaneza que só trás  pessoas boas e coisas boas a minha vida!

Sou grata a Deus pelas vidas de vocês Vaneza com Z e Ana Seerig por nosso encontro \o/


terça-feira, 30 de agosto de 2011

Agosto

Ponte Maurício de Nassau - Agosto de 2011.

AGOSTO


A ventania varre o Recife todo. É Agosto.
Mas, não varre a miséria,
a sujeira e a indignidade.
Porém, prenuncia o calor do verão.

Nas ruas, becos e pontes, esvoaça saias,
despe o recato e reimagina vontades,
enquanto as mulheres sonham com
a vadiação…

Aos homens, suscita o bem-querer
e estimula a bebedeira do dia-a-dia.
Agosto, desgostos, vontades e vadiação…
Apocalipse das tentações?
____________

Em outros tempos Agosto era meu mês favorito justamente por causa da ventania que varre o Recife todo, foi nesse tempo de adolescência que eu encontrei esse poema em um jornal, zapeando pela net reencontrei com ele e para os últimos dias de Agosto deixo ele por aqui... Quisera eu que a ventania que varre o Recife varresse a miséria, a desolação...

domingo, 28 de agosto de 2011

Filosofia para Segunda-feira...

Néh por nada não, mas todo vez que o domingo começa a virar uma segunda-feira eu tenho vontade de postar algo assim:


"Eu, eu odeio Segunda-feira" e adoro repetir isso!


Para esse dia a única boa Filosofia é a de Ascenso Ferreira:

"Hora de comer — comer!
Hora de dormir — dormir!
Hora de vadiar — vadiar!

Hora de trabalhar?

— Pernas pro ar que ninguém é de ferro!"


sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Você também é inimigo(a) da tristeza?

Em Dezembro de 2009 eu já era uma Pandora da net, mas o meu espaço preferido era o Yahoo Perguntas e Respostas e essa foi uma pergunta que respondi, a resposta deve ter agradado ao meu colega de virtualidade, mas também me agradou e eu transformei em uma postagem...

Um ano e pouco depois eu trago de volta essa postagem e o espirito que me levou a escreve-la, porque essa coisa de ficar down é chato e eu quero mesmo é "Ser Feliz" mesmo em dias dificeis!


"Hoje eu sou uma fervorosa inimiga da tristeza, enquanto o sol brilha e aquece a todos nós, enquanto o vento sopra, eu me recuso a ficar triste por qualquer motivo.
Acordo ergo os braços e paro no ponto mais alto que tenho acesso, deixo o sol queimar um pouco meu rosto, abro os olhos e me permito apreciar a luminosidade do dia aceitando que o vento coloque meu cabelo em desordem e tente inutilmente erguer minha saia, faço isso literalmente e guardo a lembrança pelo dia inteiro, conservando a felicidade desse momento...

Tristeza alguma vai me alcançar, ao menos por hoje."


E sim, se digo que vou ser feliz, eu vou, afinal sigo o exemplo de Naruto:

"Nunca volto atrás com minhas palavras. Esse é meu jeito ninja de ser.".
 (Naruto) 

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Eu ando tão Down...

Ultimamente eu tenho tido dificuldades para levantar da cama... ando comendo doces demais e comida de menos.. reflectindo sobre coisas levianas... enjoada com a vida é pouco... É a popular TPM no seu topo ou sei lá o que...

Como não tenho o habito de beber só me resta Cazuza...

Cazuza-Down Em Mim
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 "Eu não sei o que o meu corpo abriga
Nestas noites quentes de verão
E nem me importa que mil raios partam
Qualquer sentido vago de razão
Eu ando tão down..."
(Cazuza)

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Duas ambições eternamente insatisfeitas!

Pois é (ou seja, senta que lá vem leseira, quando eu começo o post com "pois é" podes crê que a Leseira vai ser braba), existem duas coisas que eu queria pode fazer e me pouparia uma penca de lágrimas salgadas.

A primeira é voltar no tempo:



Já pensou fazer os ponteiros do relógio voltarem e não dizer aquela palavra, passar directo por aquele corredor, dizer não em vez de sim, não comer aquela quantidade enorme de doces, não ir naquele lugar horroroso, não enviar aquele e-mail, não clicar naquele botão, não deixar aquilo acontecer? Pois é... Eu vivo pensando nessas ideias...


Há quem diga que não se arrepende de nada do que fez, eu me arrependo muito de ter feito um monte de coisas. Sei que a palavra, o tapa, até mesmo o amor e o ódio que se dá ou não, não voltam atrás, mas ia ser legal ter oportunidade de voltar no tempo e mudar algumas coisas.
A segunda coisa que eu ambiciono e que acho que também seria legal é arrumar uma formula Química para esquecer coisas e pessoas.

 

Da mesma forma que há quem diga que se arrepende do que não fez e não do que fez, há quem diga que as más, assim como as boas experiências, são o que nos forma, logo ambas tem seu valor, mas tem uma boa meia dúzia de coisas eu bem que gostaria de esquecer.


Não só umas boas meia dúzias de coisas, como uma boa meia dúzias de pessoas não iam fazer falta no tabuleiro das lembranças, eu abria mão bonito delas em prol de um pouco mais de paz de espírito.

Na falta de uma coisa e outra fico fico com essa formula ai em baixo, quer dizer, só com o café, por a neosaldina eu não arrisco (prefiro paracetamol). 


E de restou, vou dando tempo ao tempo, que reza a lenda que a memória é selectiva, que nela só fica aquilo que interessa. Será? 

Depois desse post doidão de inicio de madrugada começo a pensar que café demais faz mal ao juízo... Mas, não resisto e posto ele assim mesmo... meio doidão... afinal quem precisa de cachaça quando tem café na veia?!?! rsrrsr

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Para quem preenche os silêncios...

No começo do ano passado eu me graduei em História, minha maior expectativa durante o curso era me tornar uma professora de História, mas a vida as vezes vai por caminhos diferentes dos que a gente sonha ou espera de maneira que eu acabei me tornando uma pesquisadora em vez de professora.

Passei a dividi meu tempo entre a Educação Infantil e os arquivos da cidade, passei pelo Arquivo Público Jordão Emerenciano, pelas Igrejas Matriz (Boa Vista, Santo Antônio, São José), pela Cúria Metropolitana, pelo Instituto Histórico Geográfico.


Diferente da sala de aula o trabalho no arquivo é baseado em você com você mesma, solitário, calmo, você quase não sente o movimento dos ponteiros do relógio marcando as horas, minutos e segundos em que você larga tudo e mergulha no nascimento, vida e morte de outros.

Eu não me preparei psicologicamente para o arquivo, para a multidão fascinante de gente morta que volta a vida diante de você, fala, puxa você para a imensidão do passado e repentinamente emudece, silencia, não te diz mais nada, te sufoca e ameaça com o peso das impossibilidades fazendo lembrar até que ponto uma ausência pode ser atrevida.

Vista da Boa Vista, a partir do arquivo da Igreja.
Foi nessa solidão povoada, nesse barulho silêncioso que eu aprendi a amar a música de uma certa inglesa meio destrambelhada que na época era noticia mais pelos escândalos do que pela música. Enquanto eu procurava pelos vestígios dos mortos Emy preencheu com sua voz os silêncios.

Amy Whinehouse-Valerie

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Não sou bem o tipo que tem ídolos, não faço o tipo FÃÃÃÃÃÃ.... Mas, tinha apreço por ela, torcia para que ela conseguisse se equilibrar, para que viessem outras músicas... Torcia pela felicidade dela, para que ela não se tornasse tão cedo mais uma entre a multidão de pessoas que viram um nome no jornal, um registro em um livro empoeirado ou nas páginas virtuais da net.

Bem, a morte dela já não é notícia, o jornal já se cansou de falar curiosidades e blá... blá... blá... Mas, enquanto eu começo a voltar a rotina dos arquivos ela vem comigo e novamente sua voz ecoa nesse silêncio e me acompanha quebrando a modorra que cerca esse trabalho.

Pensando nisso eu senti vontade de escrever essa pequena anotação, tão fora de tempo. Não sei se estarei sempre pesquisando de agora em diante, quanto tempo durará essa rotina, se vingarei por fim como Historiadora, se vou conquistar um lugar ao sol nesse universo tão conturbado da produção em História, mas sei que sempre que ouvir Emy vou lembrar desse inicio de século XXI, dos meus 20 anos, do trabalho no arquivo e de como nem mesmo o tempo, esse fabuloso ladrão, consegue apagar determinadas memórias.

Vista do céu do lugar onde estou na Boa Vista...
E também eu preciso dizer meu último obrigada a essa fabulosa maluquinha que povoou nosso mundo, se daqui a 100 anos houver alguém fuçando na História de nosso tempo e essa pessoa repentinamente esbarrar nela, ou  ela esbarrar nessa pessoa (há quem diga que o documento nos encontra e não o contrario) espero que esse fuçador/historiador tenha sensibilidade para entender essa moça, sua música e seu presente, nosso presente.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Desassossegos...


 "A solidão desola-me;
a companhia oprime-me.
A presença de outra pessoa descaminha-me os pensamentos;
sonho a sua presença com uma distracção especial,
que toda a minha atenção analítica não consegue definir."

Fernando Pessoa
Livro do desassossego


Clara Schumann-conc piano 2

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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Sobre os ciganos...

Na minha época de graduação o "O lado negro do colonialismo" foi um dos temas debatidos em sala de aula, através, aliás, de um livro com o mesmo nome de onde saíram os artigos base para um dos trabalhos mais marcantes de minha vida de estudante.

O tema deste trabalho foi a Índia e a execução dele envolveu uma pirotecnia tão grande que, entre outras coisas, eu acabei conhecendo uma cigana e pegando uma roupa dela emprestada para fazer a apresentação vestida de cigana, afinal a história da Índia se cruza com a história dos ciganos de muitas formas.

Olha eu vestida de cigana, com cabelo solto e tudo (raramente solto o cabelo) em um daqueles clics surpresa, eu tirando os anéis e Jaqueline me abraçando, amo essa foto:


E eu lembrei desse episódio de minha vida escolar porque agorinha, (02:26 da madruga) acabei de abrir a página do Em quantos e ver o post da Sônia, lendo as linhas dela lembrei dessa ocasião e não resisto a tentação de roubar um pouco da beleza cigana para a minha caixa!

Para saber mais: