quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Lua Adversa

Hoje é meu dia de escrever no Em Quantos... e eu planejei mil coisas para escrever, mas chegando em casa encontrei com Cecília Meireles e havemos de admitir, as vezes, uma poesia fala mais que mil postagens.

Postagem de hoje no Em quantos...

terça-feira, 25 de outubro de 2011

"Sonhos são esquisitos, idiotas e me apavoram" - Parte 2

Eu já devo ter falado sobre isso aqui, certamente já falei em blogs de amigos, com toda certeza quem me conhece já me ouviu falar isso tantas vezes que já enjoou... Mas é verdade, eu penso isso sobre sonhos eles são geralmente esquisito, idiotas e meio apavorantes... Há claro, os que dizem ser toda noite de sono uma noite de sonhos, simplesmente as vezes não lembramos do que sonhamos, eu não sei ao certo como isso funciona, qualquer dia desses tomo vergonha e começo a estudar um pouco sobre sonhos.


Enquanto o estudo não vem, considero certo o fato de que sonhos bons são ruins porque acabam e você volta a realidade muito frustada, os sonhos ruins, são péssimos porque te colocam lado a lado com o que te machuca e os incompreensíveis são pavorosos porque bem, são incompreensíveis.

E eu estou escrevendo esse post porque essa noite tive um sonho onde um dos meus colegas de virtualidade apareceu de uma forma curiosa e eu não estou afim de guardar o sonho para mim, não estou a fim de contar para meus amigos feitos de carne e sangue e nem estou afim de escrever e-mail para quem quer que seja hoje, então vou colocar aqui no blog mesmo que é meu território livre rsrs e sem mais delongas vou a descrição do sonho esquisito:

"Eu estava aqui na minha cama, no meu quarto, estudando, sentada entre meus actuais livros de estudo quando minha irmã chegou da federal (lugar onde ambas estudamos) me contando que encontrou com um amigo meu que perguntou por mim ao que eu respondi perguntando quem seria esse amigo e ela me respondeu. Só que no sonho eu simplesmente não conseguia lembrar de quem ela estava falando, associar o nome a pessoa, então simplesmente, disse:  "Oxe Rafa, não lembro dele, como ele é?". Só que em vez de responder minha pergunta minha irmã se transformou totalmente, ficou histérica (daquele jeito que faz até Painho fazer o que ela quer)e começou a me acusar:  "Como você pode esquecer dessa pessoa?"; "Você não poderia ter esquecido!" e blá... blá... blá... E eu fui ficando desesperada... desesperada e nada de lembrar... nada de lembrar... Até que acordei, assustada, suada (o ventilador estava desligado rsrsr) e sem lembrar da pessoa em questão... Demorei 15 segundos para associar o nome a pessoa e percebe que se tratava de uma pessoa da virtualidade."

Táh que o sonho é o terreno do barroco, onde vida e morte se encontram, onde sombras e luz se misturam, o sagrado e profano ficam lado a lado em duelos de forças ou posturas de equilibrio, onde os corpos adquirem contornos estranhos nos dialogos entre luz e sombra de maneira que é até natural sonhar que o ser humano com o qual convivo mais concretamente (minha irmã) se encontre com algum companheir@ de virtualidade, com o qual convivo de forma totalmente abstrata.


Também não é de se estranhar que em sonho não haja uma pessoa com quem associar o nome, afinal para muitos companheir@s de virtualidade o nome, o rosto, a vida que se constroe no mundo onde as pessoas são feitas de carne e sangue é um tabu, o que na minha opinião não é ruim, gosto dessa forma liquida de se relacionar, mas realmente não curto sonhos.

Enfim, gravo aqui o sonho porque ele veio da virtualidade e a ela volta para que se feche o circulo e experiência não se repita.

sábado, 22 de outubro de 2011

Sobre Esperança...


"Enganoso presente de Pandora, a esperança então neutraliza o objeto de interesse, tornando impossível refletir sobre ele. Em vez disso, leva as pessoas a agirem segundo considerações de outro tipo, tais como deuses, justiça ... todas elas... presumivelmente menos poderosa que a natureza humana, e em especial numa crise."
(SAHLINS, Marshall. História e Cultura: apologia a Tucídides. pg. 118)
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Se eu pensasse que a vida segue uma lógica racional, se eu acreditasse em uma Natureza Humana,  se eu não fosse uma romântica incorrigível... talvez eu concordasse com essa idéia.

Como não, faço como Sahlins e cito a idéia apenas para dizer que não gosto dela e continuo achando que a Esperança não é um presente enganoso é apenas aquilo que dia após dia nos faz levantar da cama e seguir vida a diante uma vez que seguramente não sabemos que surpresas nos trará o dia.

Como diria o lendário Rei Davi:

"Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite."
(Salmo: 19, 02)

Sonho Impossível - Maria Bethânia

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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Memórias Fotográficas

Uma peculiaridade em relação a forma de guardar memórias caracteristica dessa primeira década do século XXI é que durante esses dez anos nós deixamos de guardar memórias em álbuns fotográficos a serem arquivados em caixas de sapato. Nós aprendemos a guarda nossas memórias em  redes sociais e em CDs e DVDs arquivados em seus respectivos pinos.


Por esses dias andei revirando meus pinos... Achei tantas coisas nesses arquivos que não pensei que pudesse haver tantas.

Entre os trabalhos de faculdade, os filmes baixados, animes e mais animes, aliás, falando em animes, eu acabei achando o DVD onde está grande parte dos meus episódios queridos de Inuyasha, um dos meus animes preferidos, senão o preferido... Aliás, revendo os episódios eu começo a constatar que sim, cada vez mais, me identifico com Kagome Higurashi.


Achei todos grande parte dos meus trabalhos na universidade, arquivados por período, é, modéstia a parte, eu fui uma graduanda digitalmente organizada, achei fotos e mais fotos de viagens escolares... lugares que visitei como Palmares em Alagoas.


Lugares próximos como a visão panorâmica do Recife que tinha quando trabalhava na Creche:


Uma foto que Rafaela tirou e eu adorei, olha meu cabelo como tava grande, uma raridade eu usar ele solto assim, mesmo em casa e ainda por cima lendo... Quero meu cabelo de voltaaaa...


E sim, entre as muitas imagens que eu reencontrei nesse fuçar em velhos DVDs eu acabei encontrando imagens da integrante mais nova da minha família, a saber: Pirrita, conhecida popularmente como Pi ou Cachorra Chata. Sim, ela é chata mesmo, late, detesta multidão ( +de 5 pessoas), não gosta de chambrego com criança, é desconfiada até a alma, desconfia de estranhos e blá... blá... blá...

Pirrita é uma legitima vira-lata que meu pai resgatou da rua, ele viu ela sendo maltratada por um bando de meninos mal educados e sádicos. Adoentada, machucada, abandonada e os pirralhos maltratando ainda mais e achando divertido... Fico me perguntando que tipo de seres humanos esses meninos vão ser... Meu pai se revoltou, se comoveu e trouxe ela para casa com carrapato e tudo. Os carrapatos se foram, ela roeu sandálias, sofás, roupas de Rafaela, engordou uns quilinhos, ficou super chata, cheia de direitos e cresceu.

Eu não sou muito fã de cachorro, prefiro gatos, mas tirei umas fotos dela no dia em que ela chegou aqui durante seu primeiro banho, só para guardar de recordação, olhando assim, até que a Cachorra Chata é bonitinha.



terça-feira, 11 de outubro de 2011

Saudades....

Dia das crianças chegando... Reflexões sobre o tempo e eu lembrando das coisas boas da educação infantil... Aaaaahhh...

Outro dia sonhei que estava na creche colocando as crianças para dormir, foi um sonho tão bom eu estava ninando as crianças e chega dava para sentir aquela pele deliciosa, aquela paz, o silêncio... Acordei na mesma posição que costumava ficar e me bateu um peso tão grande no coração... Odeio sonhar...

Sei que Educação Infantil tem lá suas mazelas, são tantos problemas que eu poderia escrever um livro com eles, dois, três... Mas, nesse momento só lembro as coisas boas... Os bebês gostosos, os amigos, os sonhos de futuro melhor que nós geramos enquanto cuidamos desses filhos que não nasceram de nosso ventre mais também são nossos.