terça-feira, 15 de setembro de 2009

Terry Pratchett é um gênio!!!!

"se você confiar em si mesma...
– Sim?
–...e acreditar nos seus sonhos...
– Sim?
– ...e seguir a sua estrela... [...]
– Sim?
–...ainda assim vai ser derrotada por pessoas que gastaram o tempo delas dando duro, aprendendo coisas e que não foram tão preguiçosas."

Se for para...

Pelos corredores da net, vagando aqui e ali, me deparei com esses versos... achei interessante, e como ultimamente venho fazendo desse espaço um tipo de diario virtual... então me dou ao direito de dizer que Se for para...


Se for para esquentar que seja o sol;
Se for para enganar que seja o estomago;
Se for para chorar que seja de felicidade;
Se for para roubar que seja um beijo;
Se for para mentir que seja a idade;
Se for para perder que seja o medo;
Se for para cair que seja na gargalhada;
Se for para ter guerra que seja de travesseiros;
Se for para ter fome que seja de amor;
Se for para ser feliz que seja para sempre!

Isabella Maria

Disponível em: . Acessado em 15 de setembro de 2009.

E a proposito, quando vc estiver em um lugar alto lembre-se do dessa passagem de um livro de Terry:

"-Tenho medo do chão.
- Queres dizer alturas.
(...)
- Eu sei o que quero dizer! O que nos mata é o chão!"
Terry Pratchett

terça-feira, 25 de agosto de 2009

O amor, afinal o que é isso??!?!?!

O amor é um tema que sem dúvida levanta muitos questionamentos, "o amor tem mil formas" já dizia o poeta, e se não todos ao menos muitos de nós buscam o amor, mas quantos de nós realmente encontra? Essa é uma pergunta difícil de responder...

As vezes as pessoas encontram e então o desperdiça, alguns de nós humanos sedentos por amar e ser amados desistem no processo e deixam de procurar por preguiça ou medo, uma amiga um dia desses me disse: "para amar não podemos ter medo ou preguiça", falo por mim quando digo que tenho preguiça, mas o medo é maior que a preguiça...

Mas essa coisa de amor, será... Essa coisa, sentimento, sonho, realidade que tantos procuram. Será que o objeto dessa busca humana não faz parte apenas do universo de sonho criado pela literatura romântica do século XIX???? Andando pelos descaminhos da História a gente vez ou outra se depara com esse debate, o amor, o que é o amor como um discurso e ai eu me pergunto: "Será que o amor romântico é só uma mera invenção burguesa?"

Uma invenção irrealizavel, inalcançável, irreal, como a Idade Média de Walter Scoot e o meu doce Evanhoé, sonho de infância (eu sei eu era uma criança estranha, quem já leu esse livro certamente vai pensar isso)... Evanhoé, os homens maravilhosos dos romances da Nova Cultura, o príncipe encantados dos contos infantis e dos filmes de Walt Disney, os homens do século XIX dos romances de Jane Austin, uma autora que amo, (um dia ainda posto algo decente sobre ela e os seus romances!), e até mesmo o galante vampiro em um volvo prata que aquece os corações de adolescentes e mesmo mulheres adultas criado por Stefany Meyer em sua série Crepúsculo...

Aliás, essa serie é um capitulo a parte, pq Meyer constroe um herói moderno voando baixo em um carro de luxo com todas as caracteristicas de um herói do século XIX, Edward parece ter saído de um romance do século XIX e pasme, as mulheres do século XXI adoram isso, ficam bobas e sim, querem isso para si... Assustador, não, apenas um indicio de alguma coisa, que eu decididamente não estou a fim de pensar a respeito...

As vezes o amor parece ser um tesouro a ser encontrado no fim do arco-íris, mas será que é possível mesmo encontrar esse tesouro, será que o arco-íris tem algo mais a oferecer que uma vista bonita, ele seria apenas um fenômeno óptico e o amor uma construção discursiva?

Hum... "mundo mundo vasto mundo se eu me chamasse Raimundo seria uma rima não uma solução" já dizia Drummond, o que tenho certeza é que o amor inspira canções, versos, textos discursivos, bobagens afins como essa que escrevo nesse espaço obscuro da net, pouco visitado e solitário que funciona muito mais como um diário do que como qualquer coisa... ai... ai... ai...

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Por que mesmo quando estamos desiludidos continuamos procurando um amor???

Vivo me perguntando isso, pq nunca desistimos, aliás, pq eu nunca desisto, eu acredito no amor, no amor em todas as suas formas, me recuso a não acreditar nele, me recuso a aceitar que o amor que une um homem a uma mulher pode não existir, nunca algum dia eu encontro por ai, vai saber!!!

No mais, encontrei essa poesia em um dos espaços da net que frequento, o Yahoo PR! Um espaço legal com pessoas legais, fabulosos desconhecidos que conhecemos cobertos por pseudônimos e que de repente se tornam nossos confidente, amigos íntimos, conselheiros amorosos, objectos de nosso amor, um belo dia vc se pega pensando nessas pessoas e chega a incrível conclusão de que também elas são suas amigas, uau!!!

Mundo louco, pós-moderno, virado pelo avesso, onde a pessoa que está a milhares de quilômetros de distancia está mais próximo emocionalmente que as pessoas geograficamente próxima...

Mas, a parte isso, esse poema chegou a mim e eu achei ele incrivelmente delicioso, um príncipe em busca de uma princesa, bem pq esses príncipes não me encontram ein??? hehehehehe... É um alivio encontrar alguém que ainda ache que esse mundo tem jeito!!!!!


"Por que eu vivo procurando um motivo de viver,
Se a vida às vezes parece de mim esquecer?
Procuro em todas, mas todas não são você.
Eu quero apenas viver, se não for para mim que seja pra você.
Mas às vezes você parece me ignorar, sem nem ao menos me olhar,
Me machucando pra valer.
Atrás dos meus sonhos eu vou correr.
Eu vou me achar, pra mais tarde em você me perder.
Se a vida dá presente pra cada um,
O meu, cadê?
Será que esse mundo tem jeito?
Esse mundo cheio de preconceito.
Quando estou só, preso na minha solidão,
Juntando pedaços de mim que caíam ao chão,
Juro que às vezes nem ao menos sei, quem sou.
Talvez eu seja um tolo,
Que acredita num sonho.
Na procura de te esquecer,
Eu fiz brotar a flor.
Para carregar junto ao peito,
E crer que esse mundo ainda tem jeito.
E como príncipe sonhador...
Sou um tolo que acredita, ainda, no amor."

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Fernando Pessoa... Trexo da Tabacaria...

Tabacaria
Álvaro Campos

(...)
Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?
Ser o que penso? Mas penso tanta coisa!
E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!
Gênio? Neste momento
Cem mil cérebros se concebem em sonho gênios como eu,
E a história não marcará, quem sabe?, nem um,
Nem haverá senão estrume de tantas conquistas futuras.
Não, não creio em mim.
Em todos os manicômios há doidos malucos com tantas certezas!
Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo?
Não, nem em mim...
Em quantas mansardas e não-mansardas do mundo
Não estão nesta hora gênios-para-si-mesmos sonhando?
Quantas aspirações altas e nobres e lúcidas -
Sim, verdadeiramente altas e nobres e lúcidas -,
E quem sabe se realizáveis,
Nunca verão a luz do sol real nem acharão ouvidos de gente?
O mundo é para quem nasce para o conquistar
E não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha razão.
Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez.
Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo,
Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu.
Mas sou, e talvez serei sempre, o da mansarda,
Ainda que não more nela;
Serei sempre o que não nasceu para isso;
Serei sempre só o que tinha qualidades;
Serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta ao pé de uma parede sem porta,
E cantou a cantiga do Infinito numa capoeira,
E ouviu a voz de Deus num poço tapado.
Crer em mim? Não, nem em nada.
Derrame-me a Natureza sobre a cabeça ardente
O seu sol, a sua chuva, o vento que me acha o cabelo,
E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha.
Escravos cardíacos das estrelas,
Conquistamos todo o mundo antes de nos levantar da cama;
Mas acordamos e ele é opaco,
Levantamo-nos e ele é alheio,
Saímos de casa e ele é a terra inteira,
Mais o sistema solar e a Via Láctea e o Indefinido.