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quarta-feira, 26 de março de 2014

Papos de Menina...


Desde o ano passado graças a Mi [minha alma gêmea] tenho tido a oportunidade de me reunir com outras meninas para bate-papos literários... Até as meninas surgirem em minha vida a única pessoa com a qual eu já tinha trocado com frequências opiniões literárias era Aline! Agora eu estou no paraíso! Amo falar sobre livros e derivados.

A primeira experiencia de bate-papos, o "Podcast das Meninas dos Livros", durou exatamente um ano e nós fizemos 12 gravações. Mas eu e a Mi gostamos o suficiente da experiencia para continuar com ela. Aproveitamos o feriado de Carnaval para nos unir a Marise Ferreira e gravamos um papo de meia hora sobre a Marian Keyes.

Marian é uma irlandesa cuja escrita é extremamente divertida, com leves tons de ironia e seus romances daqui a uns 100 anos correm o risco de serem chamados de "romances de costumes". Neles a vida de vários perfis de mulheres no limiar do século XXI surgem e vivem histórias corriqueiras. Eu sou apaixonada pela Marian Keyes e seu humor debochado ao narrar coisas corriqueiras.


Enfim, se você ficaram curiosos para ouvir como foi o nosso bate papo deixo aqui o link para ele:



sábado, 2 de novembro de 2013

Meg Cabot


Reza a lenda, na verdade consta na Wikipédia mesmo, que Meg Cabot realmente se chama Meggin Patricia Cabot, nasceu na década de 1960 nos Estados Unidos e eu realmente sei muito pouco sobre ela. Mas sei o suficiente para dizer que uma das escritoras mais bem sucedidas escritoras do Ocidente, possui mais de 60 livros publicados em várias línguas, sua série de 10 livros "O Diário da Princesa" deu origem a filmes que são passados na Seção da Tarde com uma frequência digna de nota e existe uma lenda que a popular série Crepúsculo foi meio que inspirada em sua série "A mediadora".

Muitas adolescentes cresceram lendo a Meg, alguns adultos também leram seus livros e permanecem lendo até agora. Ela é uma autora impressionantemente versátil em sua escrita, parece ser o tipo de pessoa que não rejeita um desafio e coloca meninas como protagonista que nem sempre são bobas e fúteis. Ela já escreveu romances policiais, romances históricos, "Chick lit", histórias sobrenaturais e o raio que o parta.

Infelizmente eu passei toda a minha adolescente longe da Meg e seus livros fofos, queridos e famosos. Só bem recentemente fui apresentada a essa autora e sua obra pela Michele e pela Ana Seerig e o resultado desse encontro foi encantamento. Aliás, o encantamento foi tanto que decidimos fazer um PodCast só para a Meg.

A Aleska falaou sobre o livro "A garota americana",
A Michele falou sobre o romance histórico "Aprendendo a seduzir"
Eu falei- Pandora: Pode beijar a noiva.
A Ana Seerig sobre a Série "A mediadora"

Como de praxe deixo aqui os links para quem se interessar!


Download: CLIQUE AQUI

sábado, 21 de setembro de 2013

Literatura de Cordel, Conan Doyle e questões de bairrismo.


Uma das coisas mais características da cultura nordestina é a tal da literatura de cordel, ou seja, os benditos textos escritos em versos, sextilhas, impressos em papel comum, cuja capa quase sempre é uma xilogravura - figura feita na madeira - e vendidos nos mercados públicos pendurados em uma cordão. Reza a lenda que o nome cordel deriva justamente do fato deles serem vendidos pendurados em cordões.

Ainda "segundo a lenda" os cordéis podem ser considerados sobreviventes, pois surgiram no século XVI quando relatos orais passaram a ser transpostos para a o terreno da escrita. Eles existiram com nomes diferentes e características semelhantes em vários lugares da Europa - Holanda, Itália, França, Portugal e Espanha - e quando os europeus atravessaram o Atlântico vieram com eles e cá estão até hoje, firmes e fortes como uma forma de contar todo tipo de história no Nordeste do Brasil.

Como boa nordestina, tenho minha coleção de cordéis abordando desde "As ignorâncias de Seu Lunga" até a "Revolução Francesa", o "Mito da Caverna" entre outros. Considero esse tipo de narrativa um mega-plus-ultra sobrevivente. Houve um tempo no qual as pessoas ditas eruditas pensavam que existia uma cultura popular inferior a cultura erudita e constantemente em crise e correndo o perigo de sumir. O cordel é uma prova de que a cultura popular não é inferior e é mega resistente, ele sobreviveu a passagem dos europeus pelo Atlântico, a rígida política de censura as letras característica da administração colonial portuguesa, a industrialização e ao raio que o parta.

Pois é, mas levando em conta o titulo do texto, vocês podem me perguntar: "O que raios isso tem  haver com o autor de Sherlock Holmes?".


Bem, não é segredo para as pessoas com as quais compartilho experiencias de leitura o meu desagrado para com os romances policiais e derivativos. Então, no ultimo sábado quando estava na Livraria Cultura na companhia da Michele e da Aleska me deparei com uma edição mega especial do livro "Um estudo em vermelho"  no qual Conan Doyle apresentou ao mundo lá pelas voltas de 1887 o seu brilhante Sherlock Holmes. Eu, com toda a minha chatice, olhei para o livro e ignorando tudo o que há de especial nele disparei:


"Hum... Romance policial tem uma formula tão batida!".

E a Dona Prefeita Michele respondeu com um golpe mortal:


"Então Dona Jaci o cordel é um sobrevivente e o romance policial uma formula batida... Quanto bairrismo!!!"

Juro que não me aguentei!!! Na hora eu ri, lembrando agora to rindo novamente! Realmente eu sou uma criatura muito bairrista e como tal, parcial em minhas analises! #ProntoConfessei #MeJulguem Não a toa, depois dessa pisa verbal da Michele peguei a edição do "Um estudo em vermelho" e resolvi trazer para a minha estante. Não tinha como não comprar, apenas a visão dele já me leva a recordar a situação e repensar minha visão de mundo. E sim, apesar de não acreditar em signos, sou geminiana demais para resistir a uma possibilidade de repensar qualquer coisa.

E falando em bairrismo, impossível não citar o último podcast das Meninas dos Livros, o tema foi "Personagens com os quais nos identificamos", eu escolhi falar da Elizabeth Bennet do livro "Orgulho e Preconceito"; mas também falamos sobre a Lou Calabrese personagem do “Ela foi até o fim” da Meg Cabot; da Daenerys Targaryen do “As Crônicas do gelo e fogo” e do Floriano Cambará personagem do livro “O Arquipélago” de  Érico Veríssimo. Nesse cast eu não resistir a tentação de alfinetar o bairrismo gaúcho e tal alfinetada rendeu um debate quase sem fim no face. No final das contas, entre mortos e feridos salvaram-se todos e eu aproveito o ensejo para deixar o link do cast por aqui caso alguém queira ouvir a nossa tagarelação.



quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Questões de amor e ódio!

Hoje as "Meninas dos Livros" se reuniram para gravar mais um podcast e depois de tudo a prefeita Mi - Michele Lima para os não íntimos - postou a seguinte foto no facebook para representar alguns dos momentos de afeto, carinho e atenção entre eu e a Ana.


Olhando assim tenho a impressão que está virando rotina nossos desentendimentos literários... Ou talvez se desentender seja nossa forma de nos entendermos... De toda forma essa foto me lembrou que o nosso cast de Agosto saiu faz um tempo e eu ainda não cumpri a demanda de posta-lo aqui para fins de divulgação e registro.

Em Agosto decidimos falar sobre livros cuja leitura foi capaz de nos despertar sentimentos de amor e ódio.


A Aleska - nossa bibliotecária - falou de  "O discurso do método e as meditações metafísicas" de Descartes;
A Ana Seerig ficou com "O mundo segundo Garp" do John Irving;
A Michele Lima - prefeita - falou sobre "Os Sete" de André Vianco; e
Eu atinei de levar para o podcast um antigo debate entre eu e a Ana e falei sobre "O morro dos Ventos Uivantes da maluca querida Emily Bronte. 

O podcast das Meninas dos Livros constitui atualmente um dos meus maiores prazeres, falar de livros com pessoas tão passionais, inteligentes, afetivas e calorosas como as meninas é um prazer.

E você? Tem amigas com as quais costumam discordar e brigar por motivos tolos sem correr o risco de perder a amizade? Gostam de falar de livro? Possuem um livro que não conseguem decidi se amam ou odeiam? Já ouviram algum de nossos podcasts? Tem alguma dica de leitura para a gente? Tem algo que gostaria de nos ouvir falando?

Para baixar o cast basta clicar no LINK ou ouvir aqui mesmo:


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Só para constar, o sorteio dos livros continua valendo é só ir lá no post e dizer que quer participar: "Sobre o desafeto a literatura nos tempos do Império - Parte 2"



quarta-feira, 15 de maio de 2013

As Meninas dos livros e os Autores Brasileiros


Esse mês as meninas dos livros decidiram falar sobre autores brasileiros, cada um escolheu um e mergulhamos na aventura de falar... falar e falar sobre literatura.

A Bibliotecária - Menina das Ideias -, Aleska Lemos, falou sobre José de Alencar;
Eu - me recuso a me autodenominar Miss Simpatia - Machado de Assis;
A Prefeita, Mi (Michele Lima para os não-íntimos), falou sobre Paulo Coelho; e
A Xerife, Ana Seerig, falou sobre Fernando Sabino.

Como sou uma cidadã correta, sigo as indicações da querida prefeita Mi (Michele Lima para os não íntimos - adoro escrever isso #SouBesta) e divulgo aqui e quem quiser pode ir lá no nosso blog e conferir a ideia!

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Despedida da Trilogia do Mago Negro, Podcast sobre Quadrinhos.

Oláááááá! Tem alguém por ai?!?!


Sei que já faz um tempinho que não posto e acho que essa não é necessariamente uma postagem de verdade, me desculpem... Esse post vai ficar mais para convite/aviso/registro que post de verdade.

E vamos a eles:

1 - Despedida da Trilogia do Mago Negro: Hoje o Luciano está me recebendo pela quarta vez lá no seu blog, o .Livro, estou falando sobre o volume 3 da Trilogia do Mago Negro, o livro "O Lorde Supremo" da Trudi Canavan.

Como ler essa trilogia foi uma experiência significativa precisei registrar aqui e interrompo minha pausa para convidar a quem quer que ainda esteja por aqui para conferir.

"O Lorde Supremo, Vol. 3 da Trilogia do Mago Negro"


2 - O podcast sobre Quadrinhos: A Mi (Michele Lima para os não intimos), prefeita querida do PodCast das Meninas dos Livros me pediu para avisar aqui sobre o novo cast, nele falamos a respeito de algumas de nossas histórias em quadrinhos favoritas (Hana Yori Dango, Turma da Mônica, Yu Yu Hakusho e Aya de Yopougon). Dessa vez eu não arenguei (briguei) com ninguém (#Milagre) e eu convido todos a ouvirem nosso papo literário e compartilharem conosco suas opiniões, criticas e sugestões.





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E já que estou aqui, vou aproveitar para adicionar ao post alguns fanarts dos meus personagens favoritos da Trilogia do Mago Negro, acrescidos por comentários. Levei mais de seis meses lendo essa história... E como se diz em português não-formal "a gente se apega".

Sonea, protagonista da série com seu visual fim de série, no começo ela é uma adolescente magricela que se veste de menino para evitar o assedio dos homens enquanto faz entregas na cidade. O que ocorre para transforma a menina magricela nessa mulher segura só lendo para saber.

Imagem daqui

Dannyl e Tayend, por sua inteligencia, perspicácia e tenacidade, o Tayend se tornou um dos meus amores literários, é um personagem muito digno, bem resolvido, corajoso e cativante. Não a toa o casal é frequente e muito bem representado nos fanarts.

"Palavras são mais afiadas que espadas, elas só não destroem a mobília"
(Tayend, In: CANAVAN, Trudi. A Aprendiz. p. 377)





Akkarin, Lorde Supremo do Clã dos Magos: se ele é vilão ou não só lendo até o volume final para saber.


Imagem daqui

Rothen e Dorrien: não privilegiei muito ambos nas resenhas, mas foram marcantes também. Rothen é o melhor professor que um aluno poderia ter e Dorrien é um profissional e tanto, se todo médico fosse como ele as pessoas sofreriam menos.

Imagem daqui

Cery e Savara: na verdade queria uma imagem só do Cery, mas na falta dela vai ele com a Savara mesmo, ela não é um personagem dos menos cativantes, vou dar um credito. Mas ambos estão muito infantilizados nessa imagem, Savara é uma mulher feita, sexy, segura, poderosa e o Cery também é mais seguro.

Imagem daqui
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No mais, se demorar mais um mês para aparecer atualizações aqui... continuem não estranhando...

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Quando alguém me deu razão ou a surpresa da concordância.

Pois é, quando eu começo um post com "pois é" pode esperar leseira da braba, quem me conhece sabe, eu sou uma criatura implicante, birrenta, briguenta, encrenqueira, em sintese: um arengueira profissional. #MeJulguem

O fato é que vez ou outra eu brigo até comigo e discordo até das minhas opiniões. Quando qualquer coisa começa a virar consenso demais em minha consciência e uma certeza começa a cristalizar demais, minha tendencia é colocar ela em cheque. Minha unica certeza é Jesus, o resto é duvida e eu não sou um tipo que consegue manter as duvidas só para mim então aí já viu...

As meninas (Aleska, Ana, Michele) dizem que eu sou a "Miss Simpatia" de nosso grupo só que já chegamos ao 4º cast e eu discuto tanto com as meninas que começo a pensar que estou mais para Miss Arenga...

Aliás, eu não sei como consigo construir tantos laços de amizade ou como minha família consegue gostar da minha companhia e sentir saudades quando fico fora... Deve ser o costume...

A pessoa, depois que pega o costume, gosta até de gente arengueira.* Portanto, o surpreendente não a capacidade de ter amigos ou familiares próximos e sim quando acontece a concordância.

Gente isso é raro!!!
Uma concordância é algo raro, precioso e mais valioso que ouro!!!

Um "A Jaci tem razão quando diz..." não acontece todo dia. Aliás, acontece muito... muito... mais muito mesmo... raramente. Logo quando acontece merece todo um conjunto de celebrações de minha parte e até um post.

Então, ontem saiu o podcast número 4 das Meninas dos Livros, o tema foi os quatro primeiros livros da série Harry Potter, rolou uma discussão honesta, divertida e acalorada entre mim e as meninas que, para não variar, não concordaram comigo.

Porém, a Mamis do blog "Filial de Marte" , a primeira pessoa que comentou o podcast, ponderando tudo achou que eu tinha razão e disse as palavras mágicas: "A Jaci tem razão quando diz..." e eu fiquei tão metida que resolvi registrar esse momento único.

Deixo o link para a postagem do blog porque o texto da Aleska ficou muito bom: "4° Podcast: Série Harry Potter parte 1".

O link para o comentário da Mamis, para o caso de alguém querer conferir e ver que estou falando a mais pura verdade: Comentário da Mamis.

E o podcast em si, caso alguém queira ouvir e da a razão a outra pessoa que não seja eu só por birra...

Se eu não estivesse tão feliz por ouvir alguém dizendo "Jaci tem razão quando diz..." eu mesma discordaria de mim em algum ponto shaushaus....
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*Talvez o correto seja: "As pessoas, depois que se acostumam,  passam a gostar até de gente arengueira." Mas, achei melhor escrever daquele jeito.

Para ouvir aqui:




terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Depois do Natal, antes do Ano Novo!

As vezes eu acho que o melhor das festas de fim de ano é poder acordar depois do meio dia sem culpa... Enfim... dia 24 passou e agora parece que começa a ser gerado aquele sentimento de necessidade de retrospectiva e eu acordei com vontade de escrever como a algum tempo eu não sentia.

Porém, o blog completa cinco anos em Janeiro então vou deixar os balanços para essa época e para não desperdiça a vontade de escrever por hora vou me deter apenas em pequenos registros de alguns marcos e marcas de fins de 2012 que não quero ver perdidas no tumulto dos posts a serem escritos.

Primeiro gostaria de destacar a formatura do meu irmão caçula... Nós ainda vivemos em guerras rotineiras por pouca coisa, quase nada ou quase tudo... Mas agora ele é uma irmão mais novo devidamente formado em História. Tem uma profissão, um emprego publico e o plano secreto para 2013 é alcançar um cargo publico federal. #SorteParaEle

Ah, nas festas de formatura meu atritoso, irritante, chato irmão ganhou um vinho e me deu... Não esperava essa atitude da parte dele... Vinho de formatura é mais doce que outros vinhos, tem a doçura das vitórias conquistadas e esse presente me soou como um tímido reconhecimento por qualquer coisa... e eu sigo APAIXONADA por meu irmão!

Mas nem só de vitórias foram as experiencias de fim de 2012 e é bom lembrar de não esquecer de quem se foi. Nesse ano perdemos Voinho mais cedo, bem mais cedo, do que esperávamos  Meu avô, Pedro Clemente, era um homem sólido, firme, de personalidade forte e vigor impressionante. Foi duro ver ele definhar ao longo cinco meses até virar praticamente um bebê super desenvolvido, mas ainda com a mente clara... Creio que agora ele está nos braços do Senhor, com toda sua firmeza física restabelecida para combinar com a mente lúcida... Mas fica  a saudade... tendendo a ser eterna....

Para completar as frustrações de 2012, minha dissertação ainda não está completamente escrita e meu prazo está a cada dia, hora, minuto, segundo mais curto e nem no dia de Natal me permito esquecer dela. Mas acho que o pior já passou, os primeiros capítulos já foram escritos, o texto caminha para a sua conclusão e pela primeira vez eu acredito que posso termina-lo. Acreditem, eu sou tão insegura de minhas habilidades com a escrita que essa constatação já é um grande avanço.

A parte isso, aos 45 do segundo tempo chega as minhas mãos um fabuloso calhamaço sobre a Abolição da escravidão. Quando minha orientadora me mostrou quase que eu caia para trás diante das quase 700 páginas de um livro que aborda a história da escravidão e do antiescravismo no mundo, pensei: "Meu Deus! Isso deve ser uma sopa de pedra!".

Mas, para a minha alegria, o nobre Seymour Drescher escreve tão bem e tão legal quando o George R. R. Martin e o livro é melhor do que os primeiros três volumes das "As Crônicas do Gelo e Fogo". E eu não posso deixar de ressaltar o quanto sou feliz por poder ter sido ao longo de 2012 uma pesquisadora, mesmo quando me sinto "procurando agulhas em palheiros".

E falando em livros e histórias, agora eu faço parte de mais um blog o "Meninas dos Livros", casa do podcast que atende pelo mesmo nome. Todos os nossos casts estarão lá e quem gosta de ouvir pessoas falando sobre livro, e brigando nos intervalos, pode da uma olhada por lá. E sim, o nosso novo podcast sobre literatura infanto-juvenil também já está no ar Meninas dos Livros: Literatura Infanto-Juvenil.:

Ainda sobre livros, não quero esquecer de mencionar a chegada do volume 2 da Trilogia do Mago Negro e como Trude Canavan continua a ser uma querida em "A Aprendiz". Tanto quando "O clã dos magos", esse livro já está mexendo com meus sentimentos... É incrível como eu gosto cada vez mais da Sonea, personagem principal da trama, do Rothen, professor da Sonea, e da história construída por essa australiana danada. E mais uma vez agradeço ao Luciano do .Livro pela oportunidade de ler a história de grátis.

Ah, e olhando a foto que tirei do livro na estante, acabei pensando que a Bailarina, o primeiro bibelô que ganhei na vida, acabou se dando bem com o Mago Negro, pensei em comprar para ela um Soldadinho de Chumbo, mas olhando assim me pergunto se o Mago não ficaria com ciúmes... E sim, é claro que meus bibelôs de estante tem personalidade e quando não estamos olhando vivem suas histórias. Todo mundo que teve infância ou assistiu Toy Story sabe disso!

E por fim... Após esse longo post, se eu não voltar em edição extraordinária daqui para o dia 31 já deixo a todos e todas os meus votos de Feliz Ano Novo!!! Que em 2013 possamos continuar a nos encontrar sempre e sempre. Eu adoro esse blog, adoro comentar nos outros blogs... Tem sido muito especial tudo isso!


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P.S.: Deixo o Podcast aqui também!!!



domingo, 11 de novembro de 2012

Imaterialidade, materialidade e o Podcast!

A virtualidade impõe umas formas de relacionamento bem particulares, tudo aqui é regido pela lei da imaterialidade. Alguns de meus companheiros e companheiras mais próxim@s são pessoas com as quais eu poderia cruzar mil e uma vezes e não seria capaz de reconhecer meia vez quer dirá uma. Eles e elas são pessoas, existem, são reais, me despertam uma afeição verdadeira, mas são totalmente imateriais em minha imaginação.

São como fumaça ou nuvens... Tem mil e uma formas e nenhuma ao mesmo tempo... Eu nunca os vi, ouvir ou sentir a presença deles de alguma outra forma que não as contidas nas letas.

De certa forma dialogar com essa imaterialidade das relações me faz bem. Ela me ajuda a lida com minha curiosidade e domestica-la mais e melhor...

Porém, além da imaterialidade das relações, é interessante ver como ao longo dos dias, meses, anos... algumas das pessoas imateriais da internet vão ganhando densidade, forma, peso e de repente se tornam bem materiais. Chegam a ser até palpáveis... Cartas... livros... pequenos mimos... mensagens pelo celular... algumas horas de conversa através daquela operadora cheia de fronteiras, mas que serve, mal, mas serve, para te deixar falar de perto com quem está de longe.

Algumas amigas da virtualidade, além de conhecer o blog, passei a conhecer a letra e depois da letra a voz e nessas brincadeira de conferir materialidade ao imaterial a Mi (Michele Lima para os não íntimos) puxou o fio da ideia de fazer um Podcast.

Detalhe: eu não sabia direito nem o que é um podcast... Tive que ir na Wikipédia e segundo ela:

"Podcast é o nome dado ao arquivo de áudio digital, frequentemente em formato MP3..."

A Michele juntou a Ana Seerig, a Aleska e a mim e nós gravamos um podcast falando sobre filmes e livros, ou melhor, livros que vivaram filmes.

Bem, eu gostei da experiencia. Ouvi a voz das meninas e conversar com elas ao vivo foi ótimo, eu gostaria muito que essa experiencia se repetisse e não poderia deixar de registrar aqui esse acontecimento.

Deixo o link para quem quiser conferir a nossa fala...

E sim, estamos totalmente abertas a ideias, criticas, sugestões, mas lembrem-se é a nossa primeira experiencia, então quem se aventurar a ouvir perdoe as falhas, os erros, áudio baixo, nervosismos, ecos e derivativos. Creio que com o tempo melhora.