terça-feira, 27 de maio de 2014

Só uma música que não sai de minha cabeça...

Pois é, fui assistir "X-Men: Dias de um Futuro Esquecido" porque X-Men fez parte de minha adolescência, eu amo o Wolverine e Hugh Jackman é simplesmente, incrivelmente, formidavelmente lindo.

Não esperava ser atingida por uma bomba de emoção.

Mas fui...

E como fui, não consigo tirar da minha cabeça a voz da Roberta Flack cantando "The First Time Ever I Saw Your Face"

 Eu devo está numa TMP dos infernos, louca ou sei lá o que, mas fiquei tão embevecida que o corpo nu Hugh Jackman me pareceu pouco menos que nada...

Aliás, ainda há uma lágrima em mim para essa canção... Não canso de ouvi-la... Não sei se vou cansar um dia...

E eu nem mesmo sou uma criatura musical, ou escuto músicas que abordam relacionamentos, romance, paixonites, fossa e derivativos [Roupa Nova/Los Hermanos nem sob tortura]...

Enfim... Devo mesmo está de TPM... Que passe logo...

sábado, 24 de maio de 2014

Romance Contemporâneo [Desafio Calendário Literário]

No Calendário Literário montado pela Lu Tazinazzo a ordem do mês de Maio é um romance contemporâneo, então lindamente chutei o pal da barraca literária e resolvi mês ler apenas autores atuais ou no minimo que entraram no foco do mercado editorial nessas primeiras décadas do século XXI e foi um dos melhores meses literários dos últimos tempos.

De entrada li os três primeiros livros da série de romances históricos "Os Bridgertons", escritos pela Julia Quinn.


Alguém pode dizer que tais textos não contam como romances contemporâneos pois as histórias se passam no século XIX, no entanto, eu vou ser chata e lembrar uma vez mais que romances históricos, independente da profundidade da pesquisa feita pelo autor, falam muito mais sobre o presente do que sobre o passado e essa regra vale muito para a Julia Quinn.

A autora de “O duque e eu”, “O visconde que me amava” e  “Um perfeito cavalheiro” sabe como construir um texto engraçado, leve, com uma fluidez perfeita e um toque de sensualidade no ponto, sem ser pornográfica. Fica claro o quanto ela é fã de Jane Austen, domina bem o gênero romance histórico e é competente para crescer como autora dentro dele Me tornei fã confessa da Julia, de seus rapazes apaixonados, de suas heroínas cheias de personalidade e sensualidade e do luminoso século XIX inventado por ela.

De saída terminei de ler a trilogia "A Seleção" da Kiera Cass e comecei a ler a trilogia "Estilhaça-me" da Tareheh Mafi, nada mais atual que séries cujo final estão saindo do forno.


Eu tenho inúmeras criticas a história da Kiera Cass, ela negligenciou a distopia e tem um discurso politico extremamente e irritantemente conservador, através do qual parece reafirmar a necessidade de hierarquias sociais. Honestamente considero danosas histórias infanto juvenis carregadas de conservadorismo, esses texto tem, mesmo que não seja a intensão das autoras e autores, um caráter pedagógico para os leitores em formação. Mas, eu precisava ir até o fim com "A Seleção" pois me identifiquei com a protagonista dividida entre dois amores com a capacidade única de falar duas vezes antes de pensar.

Na idade da America passei por uma situação semelhante, a diferença é que eu tinha três pentelhos no meu pé. Pois é, eu também acho um absurdo ter sido uma adolescente de alto-estima tão fragilizada. Brinquei muito ao longo da leitura da série dizendo que, se fosse a America, chutava os Maxon e Aspen e ia lutar com aos rebeldes. É claro que ela não fez isso, algumas pessoas preferem mesmo casar aos 17 anos em vez de ir a universidade, arrumar uma profissão, viajar, escrever um blog, ter sua própria renda mensal.

Eu tenho fama de ser péssima conselheira sentimental, mas ainda assim me sinto tentada a deixar aqui três avisos para a America, e qualquer menina de 17 anos a beira de se comprometer pela vida toda com um homem:
Primeiro: O príncipe pode ser o tipo de pessoa que não lida bem com rejeição e capaz de uma crueldade impressionante;
Segundo: O carinha intoxicantemente bonito, pode se revelar uma pessoa assustadoramente sem senso de limites;
Terceiro: Aquele cara que te jurou amor eterno 5 vezes [eu contei] pode 10 anos depois oscilar entre te olhar com ódio mortal e fingir que não te conhece [ainda não acredito que ele não superou essa história, a namorada dele é muitoooo mais alta, magra e bonita que eu, só não tem tanto busto, não se pode ter tudo.].
Muito mais promissora foi a experiencia de ler "Estilhaça-me" da "Tareheh Mafi". A história desse livro se passa em um futuro no qual os recursos da Terra estão quase totalmente esgotados e há uma ditadura opressora reinando no mundo. Nesse contexto pós-apocalíptico emerge a figura de Juliet, uma moça cuja vida não foi nada fácil até o momento e começa a história presa em manicômio. Ela é aparentemente uma criatura perigosa superpoderosa, capaz de criar uma grande devastação salvar o mundo.

Tareheh Mafi, tem um senso critico penetrante, é envolvente, carismática, possui um lirismo capaz de me fazer vibrar a cada paragrafo. Em um primeiro encontro, simplesmente amei a Juliet, apesar dela ser meio maluquinha, não tenho palavras para o Adan, o seu par romântico nesse primeiro livro.

Ah, se com a America eu me identifiquei de primeira com a Juliet eu fui identificada. No meio da leitura do volume um comentei com uma das minhas estagiarias sobre o "fogo da muléstias dos cachorros" da protagonista, ela ficou curiosa e me pediu para ler o livro. Agora ela tem considerado ser a Juliet parecida comigo e ainda ler trechos do livro para comprovar. Ainda não decidi se essa comparação é boa ou ruim.

E essa foi a minha participação no "Desafio Calendário Literário", do blog "Aceita um leite".


sábado, 17 de maio de 2014

Notas escritas em uma noite de sexta...

É uma noite de sexta qualquer e de repente sinto-me como em um enlevo... Não a toa me refugiei no quarto do meu irmão, abri a janela, escuto os sons da ruas e aprecio o momento degustando damasco seco.  Até mesmo meu cabelo com seu gritante excesso de comprimento está solto.

Nem mesmo lembro quando foi a ultima vez que soltei meu cabelo, talvez em outra vida. Estou feliz e felicidade não rima com rima com cabelo preso.

Se um gênio da lâmpada me aparecesse agora, eu pediria apenas uma garrafa de chá gelado sabor pêssego e bastaria isso para o momento ser perfeito.

Me vendo assim, relaxada, escrevendo esses desvarios e leseiras a toa, não se diria que ontem quase cheguei ao pânico. A greve dos PMs teve o dom de libertar o pior dentro de tantas pessoas que em um minuto o mundo pareceu ultrapassar o limite do meramente inseguro...

Quando o pânico ultrapassou o limite do imaginável eu estava na escola na qual trabalho pela manhã e vi pais e mães chegarem um após outro, desesperados e alarmados, para levarem seus filhos e filhas para casa.

Quase liguei para o meu pai ou para algum de meus tios. Não o fiz. Não sou criança. Simplesmente me obriguei a pegar minhas coisas e ir para meu próximo destino: a creche. Chegando lá tratei de convidar os responsáveis pelas crianças para pega-las mais cedo... No final da tarde, enquanto providenciava o jantar das crianças cujos pais são costumeiros retardatários, invejei a sorte delas... Talvez não seja de todo ruim ser responsabilidade de alguém vez ou outra, ter alguém para providenciar jantar e segurança.

Enquanto escrevia essas linhas o relógio me contou da passagem da sexta para o sábado, meu irmão me expulsou do quarto dele e eu me abriguei na sala na qual gozo da companhia do gato e da cachorra irritante e tudo isso parece está bem longe... Mesmo não estando...

Claro que não está. Violência e medo nunca estão longe, não nesse mundo ou nessa vida. Nem por isso coisas boas deixam de ocorrer...

Ontem uma companheira de virtualidade me convidou para participar de um projeto adorável dela. Hoje pela manhã tive um sonho maravilhoso com uma amiga minha, estávamos na Grécia. Uma notificação do celular me avisou que o pequeno presente enviado a um amigo chegou, parece que ele gostou. Descobri que perdi alguns quilos e as saias que não mais cabiam em mim voltaram a entrar e, pelo prazer da incoerência, resolvi fazer pizza para comemorar. Enquanto o cheiro do queijo com orégano se alastrava pela casa, ouvi meu irmão ler um conto de Allan Poe.

Há qualquer coisa de reconfortante em ouvir meu irmão lendo em voz alta. Aliás, não só lendo, mas modelando. Na quarta-feira, ele voltou depois de um longo tempo a moldar o velho monte de massa de abandonado por meses.

A arte de meu irmão não é de uma beleza clássica, nem sempre, quase nunca, ele retrata coisas doces, mas me passou pelo corpo todo uma sensação agradável ao ver um dos trabalhos dele finalizado... Na sexta havia outro e hoje a tarde me peguei levantando a cabeça por cima do livro que lia e vendo ele moldar... Há algo certo numa cena na qual eu apareço lendo qualquer coisa enquanto ele molda... Vez ou outra falamos alguma coisa um com o outro enquanto cada um faz o que gosta de fazer...

A vida segue... e eu poderia ficar aqui muito tempo mais...

Poderia contar como foi finalmente tomar meu primeiro porre... De como fiquei bêbada de wiski e simplesmente amei a sensação da embriaguez...
Poderia falar das desventuras e venturas do ensino de história, de como ganhei um rato de borracha, um desenho da Sailor Moon e uma bolada que doeu fisicamente, mas sobretudo moralmente, no meio da aula de geografia.
Poderia contar como não me imagino não trabalhando como educadora infantil, das minhas estagiarias ótimas e do andamento das contações de história.
Ou ainda de minhas ultimas leituras, dos planos para o futuro, dos sonhos, do amor platônico que, graças a Deus ou não, morre a cada dia...

Poderia escrever muito mais... se... somente se... eu não tivesse que ir trabalhar amanhã....

Ninguém deveria ser obrigado a trabalha no sábado pela manhã, todavia não me sinto tão infeliz com essa possibilidade. Estou em paz, ainda que momentaneamente...

Acho que vou guardar alguns desses damascos para amanhã, deixar todas as reticências exatamente onde estão e, como o gênio da lâmpada não apareceu até a presente hora, vou dormir sem meu chá gelado mesmo, amanhã talvez eu mesma me dê essa dádiva...

Aos que chegaram até aqui nesses devaneios, deixo minha gratidão e cumprimentos...
Até nosso próximo encontro amigos!

domingo, 11 de maio de 2014

Lagoa do Ouro, Bar Argentino e Rafael [Desafio 12 Lugares #04]

Lagoa do Ouro é uma cidadezinha do Agreste Pernambucano, fica há umas boas horas de distancia de Recife, não tem nenhuma grande atração turística e eu jamais teria ido parar lá se não fosse a interferência da minha querida amiga Clau.

Só para constar, os convites de Clau são os mais irrecusáveis e imprevisíveis do mundo. Apesar dos planos dela serem meticulosos, mil e uma coisas inusitadas tendem acontecer e as coisas nunca saem como previstas. Não é a toa, independente da distancia e do tempo planejados para a viagem, ela SEMPRE leva roupa suficiente para passar uma vida no lugar.

Dessa vez nossa aventura rumo a uma simples alegre visita ao pai dela em Lagoa do Ouro virou um café da manhã na casa da irmã dela, com direito a palestra sobre como se produz achocolatado de caixinha; um almoço na casa da mãe do marido da irmã dela, no qual eu fui convidada para o casamento do irmão do marido da irmã da Clau ; um jantar com direito a ternas emoções com o pai dela; culminando com um fim de noite em um bar argentino em pleno Agreste pernambucano. Como podem ver, meu amor por Clau não é gratuito, ela me mete nas aventuras mais deliciosas do mundo.

Visitar cidade do interior de pernambuco é uma delicia e um tormento. Invariavelmente eu sou muito bem recebida nesses lugares no qual tudo fecha na sexta-feira santa, a internet não funciona, se anunciam mortes em carros de som e as pessoas se conhecem pelo nome e árvore genealógica.

As pessoas de Lagoa do Ouro são de uma simplicidade acolhedora, me abraçaram literalmente e contaram algumas de suas histórias. Mesmo agora, ainda me pego pensando em algumas das palavras que ouvi por lá.

"A pessoa tendo saúde e paz é rico."
"A gente tem por obrigação tratar todo mundo bem, mas não de querer bem a todo mundo. Nem todo mundo merece 'mão no ombro'."
Aliás, eu estou até o presente momento apaixonada pelo pai de minha amiga, um ser humano de uma especie em extinção, capaz de sair um pouco antes do cair da noite só para providenciar bananas para o meu jantar em plena "Sexta-feira Santa". Nem meu pai faz isso!

Essas pessoas que vivem de arar a terra e faze-la produzir a seu tempo são impressionantes, mesmo com a dureza da vida não perderam a ternura. Elas não merecem suportar o jugo ao qual estão expostas. Não merecem conviver o coronelismo com pessoas "cujas terras vão até onde a vista alcança". A situação de negação de direitos alarmante, a ausência do poder público é revoltante. O vento de desigualdade que sopra  no Agreste de Pernambuco ao longo do Planalto da Borborema é de enregelar os ossos.










E só para impressionar, não tão distante assim de Lagoa do Ouro existe a cidade de Garanhuns. Uma cidade do interior nada usual, bem urbanizada, arborizada, lojas de grife aos borbulhões, bares e restaurantes chiques de doer.  A velha dicotomia brasileira também habita o agreste pernambucano. Foi em Garanhuns que conheci um restaurante Argentino, descobri que batom vermelho chama bastante atenção e colhi as provas finais que mordida de amor não doí.


Eu amei o "Chicruta"! O ambiente é agradável, as pessoas são educadas e disponíveis, a comida não é ruim... tudo colabora para bons momentos, exceto talvez o preço, mas bem isso é Garanhuns e o que se pode fazer?!?

Quanto as provas documentais que mordida de amor não dói, olhem e avaliem por si só:


 



Meu obrigada ao Iran, autor dos registros documentais valiosos, um dos melhores maridos de amigas do mundo!


E eu sei que o post já está imenso, escreve-lo foi uma maratona que me consumiu algum tempo, mas não posso deixar termina-lo sem dizer algo sobre sonhos.

Citando Neil Gaiman, creio que "sonhos são esquisitos, idiotas e me apavoram"; detalhes escondidos sobre o futuro, presente, passado e nós mesmo podem ser revelados em sonhos; e as almas das pessoas vez ou outra se cruzam nos sonhos. Quando a gente dorme a gente sabe, quando acorda esquece! Levando isso em conta, acontecimentos como meu encontro com o Rafael soam como se um sonho tivesse cruzado com a realidade. E isso justifica toda a correria, o quase não ter dado tempo, minha pessoa está usando o melhor "look mundo cão", a mordida e os apertos que ele levou de mim, e a foto na qual sorrimos bobamente ter saído embaçada e desfocada.


Ah, o Rafael me deu um livro daqueles que parecem ter sido sonhados e não escritos:


Rafa, que estranho texto o Destino escreveu para nosso encontro ein?!?!
Você é muitoooooo mais chato pessoalmente.
Certamente é por isso que eu te amo, seu pentelho!!!
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Esse post faz parte do desafio "12 Lugares" proposto pelo blog "Aceita um leite?"

sexta-feira, 2 de maio de 2014

O Épico Jogos Vorazes [Desafio Calendário Literário]

Vai ser fácil para quem me segue no twitter lembrar o quando me preocupei com a escolha do livro épico para ler em Abril. Para mim não estava claro quais livros se encaixam nesse perfil, nunca tinha refletido sobre o conceito de épico antes. Então, como é de minha natureza, para encontra o conceito travei de mim para comigo uma guerra até chegar a uma decisão razoável sobre o que eu chamaria de épico.

Para começo de história, na minha opinião, para ser épico não basta ao livro abordar um daqueles recortes do passado de um personagem ou civilização sobre o qual existem muitas lendas e poucos documentos; ter magia ou personagens como dragões, anões e elfos; se passar em uma terra localizada em algum outro ponto duvidoso do multiverso; ou ter personagens com nomes impronunciáveis à língua nua.

Cheguei a conclusão que épico é um livro cujo texto, independente do recorte temporal abordado, é capaz de exigir certo comprometimento afetivo. Deve ser escrito por um autor capaz de olhar para a realidade [no passado ou no presente] e explorar seus pontos incômodos com competência e arte, questionando os limites do ser humano. Precisa ter drama, dor, vitórias, derrotas e sangue, pois"ninguém quer saber o gosto do sangue, mas o vermelho ainda é a cor que incita a fome". Por fim, o épico tem que deixar o leito com uma bela ressaca literária.

Me julguem, mas o livro épico de abril foi "Jogos Vorazes" da Suzanne Collins.

Sim, o livro é classificado até mesmo em sua ficha catalográfica como "Literatura Infanto-juvenil" de cinco formas diferente. Mas, eu discordo totalmente dessa classificação.
"1. Sobreviventes - Literatura Infanto-juvenil
2. Programa de Televisão - Literatura Infanto-juvenil
3. Relações Humanas - Literatura Infanto-juvenil
4. Ficção Cientifica - [caso alguém ainda não tenha entendido] Literatura Infanto-juvenil
5. Ficção [alguém advinha o que vem depois] Infanto-juvenil americana."
Certamente a Suzanne Collins construiu um texto com linguagem simples e definitivamente seus personagens são adolescentes, porém a forma como ela aborda questões de sobrevivência, as relações humanas e a influencia da mídia na sociedade do espetáculo em uma trama de ficção cientifica eleva o texto dela a qualquer coisa que exige comprometimento, atenção, envolvimento afetivo e deixa uma ressaca literária de matar em qualquer inocente. O livro é épico da introdução a conclusão!


"Jogos Vorazes" é uma trilogia cuja ação se passa em qualquer lugar do nosso futuro, após alguns desastres naturais e guerra o mundo está divido em 12 distritos e é governado pela Capital de forma ditatorial. Os "jogos vorazes" é um acontecimento anual, um jogo no qual cada um dos 12 distritos oferece um casal de adolescente para competi dentro de uma arena até que só reste um vivo.

Nesse contexto emerge a figura de Katniss Everdeen que vai disputar a 74ª Edição dos Jogos Vorazes de uma forma jamais vista. Katniss é uma caçadora, uma sobrevivente, a morte prematura do seu pai deixou sua mãe arrasada e paralisada, para proteger e garantir a sua sobrevivência e a de sua irmã Primm ela teve pular da adolescência para a faze adulta em tempo recorde. É uma personagem tão real que da medo, conheço várias meninas como ela, me apeguei a ela, torço por ela... Ela coloca no bolso qualquer rei ou rainha de tempos remotos, cavaleiros de távolas redondas ou quadradas, elfos, duendes ou até mesmo hobbits.


Esse post faz parte do Desafio Calendário Literário proposto pelo blog "Aceita um leite?".