terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Sobre vencer problemas...


"Vencer problemas nem sempre significa eliminá-los, mas saber ser feliz apesar deles."

Tudo que não desejo esquecer eu gosto de escrever, a alguns minutos atrás eu entrei no Twitter e comecei um breve papo com a Meri Pellens a respeito de um personagem lindão de uma novela global que ficou paraplégico e despachou a namorada, amor da vida dele e derivativos e tal...

Nos começamos a expressar nossa revolta em relação a isso, afinal toda vez nas novelas é assim, a pessoa fica  paraplégica, mas só consegue ser feliz quando volta a andar, quando resolve todos os dilemas e etc e tal e no meio do papo a Meri me lançou a queima-roupa esse pensamento: "Vencer problemas nem sempre significa elimina-los, mas saber ser feliz apesar deles."

Realmente nem todo problema é passível de solução, tem coisas com as quais nós temos que aprender a conviver, a enfrentar diariamente e aprender ser feliz apesar delas.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Entardecer...

Eu sempre gostei de olhar o por do sol, desse luga onde agora fica a janela do quarto de Júnior, há pouco anos atrás esse era meu quarto com um beliche amarelo a minha esquerda, a mais tempo atrás era o quintal de casa, um quintal largo com um muro baixo no qual eu costumava subir para observar em silêncio enquanto o céu mudava de cor... De azul com nuvens branquinhas para diversos tons de vermelho e laranja para azul escuro e então a lua passava a brilhar junto com as estrelas... Vez ou outra passaros cruzam minha visão pulando nos galhos do coqueiro da casa do meu tio, ele está enorme, um dia foi um broto. Eu lembro desse dia...

Sopra um vento ameno, esvoaçando levemente meus cabelos finos... Um avião faz lentamente uma curva rumando para o aeroporto outro cruza o céu rapidamente, chego a escutar o barulho da nave rasgando o ar, ou será o som das turbinas? Não sei...

Quando era criança pensava se um dia chegaria a oportunidade de viajar num dele, ir-me embora para Pasárgada, terra onde se é amigo do Rei, para o Japão, terra dos animes, Grécia, com todos os seus deuses tão virtuosos quanto perversos... Ou sei lá para onde, desde que seja para longe daqui...

"Vamos fugir!
Deste lugar
Baby!
Vamos fugir
Tô cansado de esperar
Que você me carregue..."

Hoje apenas aprecio o momento, observo a lenta dança das nuvens, os tons do céu, as luzes da rua acendendo-se sozinhas como que por encanto e digito quase que sem pensar em nada...

Lembro de um rapaz que me contou um dia que as luzes não acendiam por encanto e sim por reações químicas e de um outro que disse ser Física, bobos... teriam me impressionado mais se dissessem que era magia mesmo e me contassem alguma história estranha em vez de descrever equações e reações terrivelmente racionais... Ou será que boba era eu vivendo sempre Mundo da Lua?

"Eu vivo sempre no mundo da lua.
Porque sou um cientista
O meu papo é futurista
É lunático
Eu vivo sempre no mundo da lua"

Voltando a realidade é impossível não pensar que todo entardecer representa menos um dia e talvez mais uma noite em claro...

Engraçado, os aviões parecem pequenas estrelas moveis... a Primeira estrela da noite está prestes a surgir no céu noturno... os pássaros urbanos se recolhem silenciosamente nos galhos das árvores, dos coqueiros, a vizinha chama seu filho para tomar banho, o vizinho chega do trabalho, o subúrbio parece cidade do interior, todo mundo conhece todo mundo...

"Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite."

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Eu também me embriaguei no Carnaval...

A minha amiga Tita colocou, também na derrotinha do face, lembrei dela hoje, to acabada!!!


Quem disse que leitura não embriaga?!?! Eu também me embriaguei no Carnaval!!!

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Quem é o Carnaval...

Galo da Madrugada
Ladeiras de Olinda
Recife Antigo: Marco Zero!


"Os desabrigados. Os famintos. Os silenciosos. Aqueles que tinham sido abandonados pelos homens e pelos deuses. O povo das névoas e da lama, cuja única força estava em algum lugar do outro lado da fraqueza, cujas crenças eram tão instáveis e caseiras quanto suas casas. E o povo da cidade — não os que moravam nas grandes casas brancas e iam aos bailes em belas carruagens, mas os outros. As histórias nunca eram sobre eles.

As histórias não estão, de modo geral, interessadas em guardadores de porcos que permanecem sendo guardadores de porcos com pobres sapateiros humildes cujo destino é morrer um pouco mais pobres e muito mais humildes.

Essas pessoas eram as que faziam o reino mágico funcionar, que preparavam suas refeições, varriam seu chão e carregavam suas sujeiras à noite, e eram os rostos na multidão cujos desejos e sonhos, por mais complacentes que fossem, não tinham nenhuma conseqüência. Os invisíveis."
(Terry Pratchett)
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Hoje é o dia do desfile do Gala do Madrugada, maior bloco carnavalesco do mundo... O carnaval do Recife é uma festa totalmente de rua, popular, 0800, de graça, ou seja, a prefeitura gasta milhões com ela para desespero de quem acha saúde, educação, urbanidade e derivativos algo prioritário... Mas, acreditem, o Carnaval é uma força que não poderia NUNCA ser contida... Se a prefeitura fizesse diferente... Se ela não gastasse pesado com ele, ninguém sabe o que aconteceria.

Pensando nas características do Carnaval da minha cidade lembrei dessa citação de Pratchet. tirada do livro "Quando as bruxas viajam", olho para a multidão e percebo o quanto ela é adequada, o carnaval em Recife é a festa do invisíveis.


Terry Pratchett

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Saudades...

Saudade é uma palavra que só existe em português, há quem diga que a expansão portuguesa do século XVI foi tão grande e tão intensa e que os antigos navegantes portugueses sentiam tamanha dor por estarem espalhados por lugares tão diferentes e diversos que sua tristeza, seu sentimento de está fora de algo que lhes era querido fez surgir essa palavra...

Eu não sei se essa história é verdadeira... Mas faz sentido... Realmente eu não gosto de me queixar quando meus amigos do mundo concreto estão longe, não aparecem a tempos ou não ligam para o meu celular... Afinal eu faço fico distante quando preciso, não gosto de ligar com o celular e visito poucas casas... Menos ainda eu me queixo de amigos virtuais...

Quando fiz minha primeira conta em um meio virtual, avisada pelas diversas mídias sobre a fluides dos laços virtuais disse para mim que não iria me apegar a ninguém... Quando isso não funcionou estabeleci que não ia cobrar nada de ninguém... Que não ia ligar se as pessoas sumissem do mapa, se nunca mais escrevessem e-mail... Se não dessem satisfação... Ou sabe lá o que...

Disse a mim mesma que respeitaria o outro, que não gastaria tinta escrevendo sobre isso... Bem... eu não falei nada no meu pacto comigo mesma sobre possíveis desabafos em posts alheios... muitas vezes desabafei meu sentimentos em posts a fora, especialmente nos do Sr. Tio Verden!

Mas sim, eu não gosto de assumir a falta que alguns amigos virtuais me fazem, até porque alguns costumam se ausentar por necessidade e atendem quando nós chamamos, mas agora, nesse momento, nessa meia noite pesou um sentimento atros, fulminante, pesado... graças a Deus que brasileira herdei de Portugal a linguagem e posso nomear esse sentimento então só por hoje, só por agora, quebro meu pacto comigo mesma e gasto a tinta para escrever no blog em azul que é minha cor feliz... Afinal é uma felicidade poder explicitar um sentimento:

"Poxa vida que Saudade... Que saudade filha $%#&, que saudade sem graça... Que saudade chata!!!"

#ProntoDesabafei!

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

A fúria do Escorpião, a nova porta do quarto e minha estante...

Não, eu não acredito em signos, mas... Lendo alguns sites que falam sobre a fúria das escorpianas tenho que concordar que essas descrições são bem próximas da minha irmã:


"É até difícil convencer alguém de que a sua amada escorpiana tranqüila e simpática é capaz de derrubar um apartamento todo em um ataque de fúria."

"Pode ser manhosa mas parecer carente e fragilizada, por isso não se deixe enganar. Não existe fúria igual à da mulher Escorpião. Quando perde o controle das emoções fica como um vulcão. Ela não é do tipo de mulher que conhece limites quando provocada. Adora parecer uma princesa de contos de fada, uma deusa maravilhosa e ultra-feminina, e fazer com que ela abandone esse papel pode ser muito arriscado!"

Bem, essa é minha irmã, um doce, mas quando se irrita, sai de baixo, acho que até meu pai evita enfrentar Rafaela quando ela tem seus piripaques.

Rafa detesta barulho quando ela quer dormir, e nos últimos seis meses ela passou a dormir mais cedo do que de costume e o barulho da televisão virou um incomodo na vida dela, meu pai adora novelas... Rafa detesta barulho de novela, resultado, momentos de fúria furiosaaaaaaa, ela chega a chorar... É uma danação terrível, resultado [2], meu pai e meu irmão decidiram colocar, enfim uma porta no nosso quarto e assim se livrar da fúria furiosa dela!

Mas, Rafaela se incomoda, meu pai coloca a porta e a bagunça sobra para quem? Sim para minha pobre estante de livros... Para colocar a porta meu lindo e amado pai colocou todos os meus livros abaixo sem respeito nenhum... Se fossem as coisas de Rafaela eu duvido que alguém ousasse fazer essa obra de arte:



E o melhor é que todo mundo me deixou sozinha para arrumar os livros, tudo bem que a ordem e a forma de colocar na estante é uma coisa que só eu sei, que também não aprecio certos tipos de ajuda nesses momentos... Mas, essa arrumação, misturada a poeira da porta, me rendeu uma bela crise alérgica e uma coleção de relembranças e não resisto a tentação de registrar algumas notas sobre elas no bloguito.

Percebi que minha curiosidade pela Psicanalise aumentou sensivelmente nos últimos anos, eu praticamente passei a colecionar os livros da "Série Psicanalise Passo a Passo" da Zahar. O meu preferido é o "Para que serve a psicanalise" da profª. Denise Mourano, o livro funciona como uma aula sobre o assunto, durante a leitura eu me sentia sentada em uma sala de aula vendo e ouvindo ela falar sobre as obras barrocas,  os sonhos, experiências de consultório e por ai vai. Fiquei imaginando o espetáculo que deve ser a aula dela. O meu preterido é Édipo, escrita muito técnica para um livro destinado a leigos.


Foleando meu exempla de "O morro dos ventos uivantes" relembrei uma experiência que tive durante a leitura que jazia esquecida nos mares da memória.


Eu li esse livro nas minhas andanças pelo Recife, em ônibus, filas e intervalos no trabalho, enquanto as crianças dormiam... Lembro que eu já estava nas páginas finais do livro lendo ele na fila do ônibus e a história começou a me pesar, antes de começar a chorar em público (sim eu choro lendo... duas coisas que eu não economizo: lágrimas e declaração de amor #SouMelosa mas estilei nesse dia) eu saí da fila e sentei em um banco para organizar os pensamentos. Foi quando um senhor se aproximou a mim e começou a conversar, no final me deixou um versículo da Bíblia, eu escrevi no livro para não esquecer o momento.


"... alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração..."
(Romanos: 12. 12)

Reencontrei minha antiga edição das "Um aventura em Narnia: o Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa", a tradução de Paulo Mendes Campos, se não me engano, foi a primeira para o português brasileiro.


E no final constatei que até arrumando livros eu gosto de ironia! Não resisti e coloquei um livro de teologia, presente de Natal de um ex-namorado "Fundamentos Inabaláveis", no qual se defende os valores e pensamentos cristãos como preceitos cientificamente comprovados; junto com o livro "Belas Maldições" de Terry Pratchett e Neil Gaiman, onde os autores fazem quase uma sátira com as profecias do livro de Apocalipse a respeito do fim do mundo.

Os livros são opostos, mas se aproximam, ambos foram leituras que eu achei que seriam saborosas, porém se revelaram extremamente incomodas, quase indigestas...


Ah, juntei Emily Bronte, Machado de Assis,  Alexandre Dumas e Poe, quatro grandes mestres do século XIX, fico imaginando que época incrível foi aquela capaz de fazer nascer esses gênios.


No fim, descobri que preciso de uma nova estante, é livro demais para espaço de menos, eu preciso comprar uma nova estante... Mas... de repente me ocorreu um pensamento...

... Será que se eu tiver um piripaque, tipo fúria do escorpião de Rafaela, painho compra uma estante nova para mim???

domingo, 12 de fevereiro de 2012

As sem-razões do amor...


As sem-razões do amor
Drummond

Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.

Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.

Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.
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Quando o assunto é amor esse poema de Drummond é o que melhor expressa todos os meus pensamentos e sonhos a respeito desse sentimento... Em relação as nossas pessoas, animais e objetos queridos nós até podemos elencar milhares de motivos pelos quais nos ligamos a eles, mas no fundo e na superfície, na minha pobre opinião, a verdade é que não há um motivo certo para que amemos certas pessoas e coisas...


Amamos porque amamos, é gratuito, é algo que transcende, que vai além de nossas forças e resoluções é Karma, é benção, é proteção, é risco... Amor é tudo e é nada... é a força que nos liga uns aos outros nos torna verdadeiramente amigos, pais e filhos, irmãos, amantes... companheiros...

Bem, falar de amor é algo fácil, mas também pode ser difícil... Pode ser aleatório ou por um motivo certeiro... Hoje estou falando de minhas opiniões sobre o amor graças a Aleska, que promoveu a Blogagem Coletiva "O amor salva"!


Te amo Aleskita, minha Menina das Ideias, o mundo é um lugar melhor quando você tem suas ideias nega!


quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Dormir...

"Se eu fosse a Bela Adormecida, espetaria novamente o dedo na roca de fiar e dormiria por mais cem anos."

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Encontrei essa frase no blog @gabrielamrc achei tão adequada, esse é meu constante estado de espirito... É até difícil levantar da cama...


quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

A Vilã

Por esses dias estive, entre outras coisas, lendo o celebre livro "Os três mosqueteiros", presente da Menina Velha mais fofa do mundo Ana Seerig que além de me presentear me acompanhou durante a leitura comentando me ouvindo no meu passo a passo, foi um prazer, já tinha esquecido o quanto é bom comentar um livro com alguém que o leu antes... Saudades de quando eu e Aline liamos juntas...


Depois da leitura, é justo que siga-se uma postagem a respeito, mas vou contar uma coisa a vocês, nesse livro não foi os lindos mosqueteiros Porthos, Athos, Aramis ou o fofíssimo D'artagnan que ganharam minha admiração e atenção, quem ganhou minha atenção realmente foi A vilã: Milady, cujos talentos para fazer o mal deixavam até o Cardeal, seu cúmplice e protetor, arrepiado. Aliás, ao receber a notícia de sua derrocada, ele até premia o responsável, sente alívio.


Sinceramente, o cinema ainda não fez justiça a essa vilã, ela não é essa pessoa que você olha e sabe que é má na hora!


Ela tem ar de inocente, cândida, angelical, olhando as imagens da última adaptação para o cinema vi que entre todas as atrises a que mais se encaixa no perfil de Milady seria a que fez Constança, a amante de D'atangnan, pura candura, loira, alva como a ideia ocidental de anjo.


Parece que os produtores dos filmes não se dão ao trabalho de ler os livros, Milady é o tipo que deixa de lado a Madrasta Má da Branca de Neve, que peca como vilã por mostrar sua verdadeira face de cara, só um bobo poderia engoli essa mulher como boazinha, a gente olha de cara e sabe quem ela é. Ela não é tão boa em dissimulação, Milady é, ela engana até o Athos, o mais inteligente e perspicaz dos mosqueteiros, destrói seus sonhos, sua inocência, lança ele em tão profunda amargura que o mosqueteiro só consegue afogar suas magoas em vinho! Acho que Milady convenceria até o Espelho Mágico de sua beleza no auge dos 25 anos.


Também deixa para trás a celebre Lady Macbeth de Shakespeare, responsável por instigar a ambição de Macbeth, por leva-lo a trair seu Rei, a matar, a ser traiçoeiro, capaz de transforma um pequeno fogo de ganancia em um incêndio voraz capar de destruir uma cidade inteira. Lady Macbeth poderia ser a  personificação do Demônio Cristão, uma mulher de maldade incrível, capaz de dizer coisas assim:

"Já amamentei, e sei como é bom amar a criança que me suga o leite. E, no entanto, eu teria lhe arrancado das gengivas desdentadas o meu mamilo e, estando aquela criancinha ainda a sorrir para mim, teria lhe rachado a cabeça tivesse eu jurado faze-lo, como tu juraste fazer o que queres fazer."
(Shakespeare, Macbeth, p. 34-35)


Mas, até mesmo essa mulher terrível fraqueja e em sonhos entrega seus segredos sangrentos, Milady não perde a pose nunca! Uma perfeita psicopata, homicida, inteligente, observadora, analisa tudo e todos que estão a sua volta, sempre mil passos adiante de seus perseguidores. Quem está em seu caminho sucumbe diante de sua capacidade vingativa, deixa um rastro de sangue por onde passa, aí dos que entram em seu caminho, na pior das adversidades ela friamente analisa, pensa, pondera e nas palavras de Dumas-Pai:

"E Milady deitou-se e adormeceu com um sorriso nos lábios; quem quer que a visse dormindo diria que era uma menina sonhando com a coroa de flores que poria na cabeça na próxima festa."
(Dumas, Os três mosqueteiros, p. 413)

Capaz de fazer pecar qualquer santo, de enganar até mesmo o mais astuto, de levar a morte o mais experiente, uma pessoa assustadora, sem limites! Se ela fosse a madrasta ou a vilã das histórias Disney as princesas nunca iam sobreviver para tirar uma onda dessas por exemplo:


Porque, apesar de ser derrotada no final, como acontece com toda vilã, quase todas as vinganças que ela planejou foram realizadas de um jeito ou de outro. Para ser vencida todos os seus inimigos tiveram que juntar foças e não pense que ficaram felizes depois do fim, não ficaram não violão, porque não conseguiram evitar grande parte de seus crimes... Seus corações ficaram destroçados no final das contas!

Ela é a mãe de todas as nossas odiadas vilãs da teledramaturgia, olhando para as vilãs de fins do século XX e de início do XXI vejo que muitas delas reúnem com maior e menor sucesso características dela, não sou o tipo "noveleira", na verdade estou sendo iniciada agora nessa arte pelo meu nobre pai que se descobriu um fã de novelas.

Sobre as poucas novelas que vi, posso dizer que:

Tereza Christina, não chega nem perto dela, Milady não da piti e antes de se separar do marido ela teria envenenado ele, sem deixar pistas, como aliás fez com seu segundo marido herdando dele uma fortuna!


Uma que chegou perto foi Paola Bracho, confesso que nunca fui muito fã de vilãs, mas essa era má, dissimulada, só pensava em si e tal como Milady tinha sete mil vidas!


Raquel de Mulheres de Areia não era tão dissimulada assim, todo mundo saca quem ela é, menos o otário do Marcos!


Uma que também chega perto é a Clara de Passíone, não acompanhei essa novela, mas eu lembro que na época em que a novela passava a Dama de Cinzas comentou em seu blog Confissões Ácidas (juro que tentei achar o post) sobre ela, fingida, coitadinha, chorava, emocionava, todo mundo queria colocar no colo,   dava uma de frágil menina não tem ninguém, e no final dava o bote, era uma cobra! Sinceramente, Mariane tem toda a pinta de Milady, devia interpreta-la em alguma adaptação!


Enfim, avacalhei o sistema e em vez de tratar dos heróis tratei da vilã, mas para não ficar em divida com os que por algum acaso quiserem saber um pouco mais sobre esse livro, deixo os links de duas excelentes postagens sobre o livro:

A da Ana. no "Alguma coisa a mais para ti ler..." : Os três mosqueteiros

E da  Jussara do "Palavras Vagabundas" : Capa, espada, Paris

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

A passagem aumentou, mas...

Todo Tempo!
Semana terminando, mês começando... e eu aqui fazendo as contas de começo de mês e pensando, desde que estou de licença do meu trabalho passei a ter uma nova despesa: "as passagens de ônibus", como vou quase todos os dias ao arquivo continuo a ser uma assídua cliente da Grande Recife, só que dessa vez, mesmo que pela metade a passagem sai do meu nobre bolsinho de bolsista Capes.

É incrível como aumenta o preço da passagem, mas a qualidade do transporte público em Recife continua a mesma porcaria, se deslocar de sua casa para o trabalho é uma verdadeira saga, se o arquivo for no centro se prepare para o aperto... Sete hora da madruga (a manhã só começa as 9 rsrs.. ) e o ônibus já tá pior do que uma lata de sardinha, aliás, outro dia fui dizer isso e o senhor que estava ao lado olhou pra mim bem de "cima pra baixo" e disse "na lata de sardinha tem mais espaço". #RiMuito


E se subir e seguir viagem é uma aventura, descer não fica pra trás, porque em um ônibus lotado você não desse você é vomitado para fora, aperta aqui, espreme ali... Joga, empurra, escorrega, acutuvela, machuca o ombro que doí e pluf! A pessoa é jogada fora do ônibus, só falta cair no chão de joelhos respirando desesperadamente o sagrado ar poluído da urbe \o/  #Exagerada


E esse espreme, sufoca, empurra é quando você precisa ir no centro de Recife... Quando a minha direção é outra eu faço integração e aí coisa muda, porque ai eu vou pegar o ônibus no terminal então ele sempre está vazio e eu posso sentar na minha cadeira de sempre... O  único problema é que o terminal do meu ônibus é temperamental e bipolar, ou seja, todo dia ele está em um lugar diferente, um dia o ônibus desce no outro dia não, ele fica lá em cima e quando ele não desce advinha quem tem que subir?!?!?! o/ Pois é... eu e mais mil (táh exagerei, não chega a mil rsrsrs...; ), mas é bastante gente...

Mas bem, se o lugarzinho de sempre é garantido no ônibus 1, no ônibus 2 nem pensar... O ônibus 2 é sinônimo de guerra!!!


Na hora que a porta abre todo mundo vai pra cima é o maior tumulto. Lembro que quando comecei a pegar ônibus a multidão me assustava eu morria de medo, chegava a passar 4 ônibus antes de diminuir o volume de pessoas e enfim eu embarcar... Depois de um tempo isso me cansou, o espirito da brutalidade entrou em mim e sim, hoje eu sou uma mulher diferente!


Eu não sou do time que corre assim que a porta abre, eu sou do time que respira fundo, olha a multidão em cima da porta e encara! Larguei o medo da multidão em algum lugar e não encontro mais, parei de fazer o tipo assustada, agora eu vou fundo conquistar o meu lugar, quase sempre espremida próxima a porta no meio das pessoas mais gaiatas do ônibus que fazem muita piada com a situação! #PiorQueDiverter


Ah, e não vamos esquecer o passa tempo da viagem, porque não basta subir ladeira no sol, enfrentar uma multidão para entrar no ônibus, levar cutuvelada, ter seu braço machucado, ser amassada e espremida mais que uma sardinha em lada, você ainda precisa ouvir a seguinte canção:


"Eu quero ouvir o grito só das novinhas que transa
eu... eu...
será que tem novinha aí que quer fazer amor?
eu... eu...
quando o bonde chega as novinhas dizem o quê?
quero desandar, quero desandar
hoje ninguem é de ninguem e a orgia vai rolar
a bilheteria estorou aqui ta cheio de novinha
de blush e de franjinha e de blusa decotadinha
ta tudo pegando fogo abana a checa das novinhas...
tem novinha aí que papai ainda balança
chupetinha na boca dar a maior manha
as novinhas de hoje não querem nem saber
as filhinhas de papai tão botando pra...
quando chega no brega toma wisky e red bull
desce até o chão e rebola o bum bum
chega de madruga e pula a janela
o pai dela ta dormindo... levou um boa noite cinderela"

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Viajar pela leitura...



Viajar pela leitura

Viajar pela leitura
sem rumo, sem intenção.
Só para viver a aventura
que é ter um livro nas mãos.
É uma pena que só saiba disso
quem gosta de ler.
Experimente!
Assim sem compromisso,
você vai me entender.
Mergulhe de cabeça
na imaginação!

E dessas viagens surgem as populares resenhas com as quais continuo me espalhando pelos blogs, to lá na Saleta:


# Resenha do livro "Coraline" de Neil Gaiman #